CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
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CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
RITUAL DE PASSAGEM DE KHAMASEEN E LUKE
Era verão no Brasil. O sol brilhava com força, ainda que na região montanhosa de Pedra Lisa o calor sempre fosse temperado por um agradável vento fresco.
Os membros da seita Fonte Fria se agitavam, finalizando os últimos preparativos para a importante assembléia que se realizaria de noite. Era um momento de júbilo para todos. Depois de muitos anos, finalmente estavam ascendo jovens garous ao posto de cliath. E, até onde se sabia, estes filhotes tinham sido os únicos sobreviventes de um tumultuado ritual de passagem em uma das regiões mais inóspitas do mundo.
Os novos cliaths, Khamaseen e Luke, estavam sentados no gramado em frente à casa sede, estirados ao sol da manhã. Dali podiam ver a fonte artificial que adornava a entrada do caern, cujas águas jorravam borbulhantes e mornas, um sinal de que o totem estava contente. Proximo à fonte, Aurora "Pula-e-Não-Cai" coordenava as pontes de lua que abriam-se, trazendo os convidados para a assembléia. Anton Uivo do Vento recebia-os pessoalmente.
Sentada na grama ao lado de Luke e Kham estavam os convidados de honra, Katerine e Ahmed. Os quatro conversavam tranquilamente.
(livre para interações)
Todos sentiam um grande bem-estar. Fonte Fria era um caern de Fertilidade, ali tudo florescia. As plantas cresciam em profusão e uma miríade de borboletas e outros insetos dispersava-se pelo ar, atraindo passarinhos de todas as cores. Ao longe se ouviam as vozes de cabritos, cordeiros, bezerros e outros filhotes que poderiam crescer tranquilos, tendo seu ciclo de vida respeitado. Seus balidos misturavam-se ao barulho de água corrente.
De todos os lados emanava uma sensação de alegria, renovação e, sobretudo, sensualidade. A fruta que Katerine comia era carnuda, doce e suculenta; Khamaseen sentia o sol e a brisa alternando-se sobre sua pelagem como carícias e os cheiros dos animais da granja o extasiavam, ainda que só lhe estivesse permitida a caça na mata; Luke enterrava seus pés descalços na grama fresca e macia, sentindo a seu redor a paz e harmonia que todo filho de Gaia almeja.
O único que se sentia um pouco incômodo era Ahmed. O impuro acreditava que sua presença não era adequada ao caern de fertilidade, ainda que a seita e o totem o aceitassem de muito bom grado.
Um brilho azulado chamou a atenção dos quatro. Proximo à fonte, a ponte de lua abriu-se como uma fenda na realidade, deixando passar uma jovem.
- Shaíra:
Próximo a ela, Anton abriu um sorriso:
- Shaíra, que alegria recebê-la! Seja muito bem-vida ao caern. Ali estão nossos novos cliaths, Luke e Khamaseen, e nossa convidada Katerine. —indicou o grupo próximo à casa sede —Ahmed você já conhece. Junte-se a eles e fique à vontade.
Uma nova ponte se insinuava. Anton e Aurora, a guardiã do portão, voltaram suas atenções para ela. Shaíra foi até onde estavam os garous.
Shaíra viu um rapaz alto, uma jovem e um lobo sentados na grama em frente à casa sede. A seu lado estava Ahmed, fazendo um gesto para que ela se aproximasse. Ahmed estava usando uma larga túnica branca e tinha um keffiyeh vermelho na cabeça. Quando acenou, algo agitou-se debaixo de sua túnica no lado direito do corpo, como se ele tivesse um cachorro escondido sob a roupa e este estirasse suas patas.
- Katerine e Luke:
(livre para interações)
Outra ponte de lua se abriu e surgiram Alex e Lorcan.
Anton e Lorcan deram-se um longo abraço. Então Lorcan pôs a mão no ombro de Alex e apresentou-o ao ancião.
— Este é o filhote: Alexander Willians. É um verdadeiro prodígio; a tribo deposita muitas esperanças nele. Querem que aprenda tudo, o quanto antes, melhor. Obrigado por recebê-lo, Anton.
— Qualquer amigo seu é nosso amigo também, Lorcan — disse Anton — Seja bem-vindo, Alexander —acrescentou o ancião, apertando a bochecha direita de Alex. Um gesto muito insólito, mas Alex já havia sido avisado por Lorcan de que os líderes daquele caern agiam de modo paternal com os jovens. — E pode ficar tranquilo, Lorcan, que tomamos todas as providências para que a assembléia seja segura para o filhote.
Lorcan sorriu com gratidão. Em seguida foi para junto do grupo reunido em frente à casa sede. Ali, abraçou Ahmed e Shaíra e apresentou-se aos demais.
— Olá. Sou Lorcan Gealach, adren, philodox fianna.
- Lorcan e Alex:
Em seguida esperou que Alex se apresentasse ao grupo.
(livre para interação)
Enquanto os garous se apresentavam, Lorcan observava os vultos dos cambitos sob a túnica de Ahmed com cara da aprovação.
— Seria ofensivo cortá-los para vir ao caern. Aqui não há justificativa para ocultar minha deformidade de impuro.— murmurou Ahmed em resposta, com ar constrangido e olhando para Shaíra com o rabo do olho. A jovem intiuiu que ele temia sua reação.
Lorcan sorriu, balançando a cabeça afirmativamente.
Pouco depois uma nova oval azulada indicava a chegada de outro garou. Volg passou pela fenda de luz e surgiu no caern.
— Volg! Que bom vê-lo novamente! — Anton abraçou-o de um modo carinhoso — Que crescido, você está! Anda, junte-se aos demais. Há gente de sua idade ali. — Anton indicou o gramado em frente à casa sede, onde um grupo de garous estava reunido. Havia vários jovens que ele não conhecia mas reconheceu Ahmed, Lorcan e Shaíra.
Volg foi apresentar-se aos demais.
- Volg:
(livre para interações)
Minutos depois a ponte de lua se abriu novamente.
— Virgínia! — saudou Anton com alegria — Que bom que deu tempo de você chegar! Seja bem-vinda. Ali estão os novos cliaths e os convidados. Alguns você conhece, outros não. Apresente-se a eles, por favor, que eu já me reunirei com vocês.
Virgínia viu um grupo de lobisomens espalhado pelo gramado em frente à casa sede. Entre eles havia um lobo. Khamaseen também reconheceu Virgínia como lupina. Havia também vários conhecidos da missão no Cazaquistão: Ahmed, Lorcan, Volg e Shaíra. Virgínia caminhou para comprimentá-los.
(livre para interação)
Anton já estava indo conversar com o grupo de convidados quando uma nova ponte de lua se abriu. Por ela saiu um jovem de aparência oriental.
— E você? — Anton coçou a cabeça e ficou esperando que o recém-chegado se apresentasse.
- Off:
- - este primeiro post é para vocês se apresentarem e socializarem entre si. Podem conversar, fazer brincadeiras e postar à vontade.
- Alexyus e Klauss: como as fichas de vocês ainda estão incompletas, assumi que Alex ainda é um filhote e deixei o mais em aberto possível a chegada do Yasha.
- Kuro, coloquei o Kham em lupino para faciltar o reconhecimento pela Virgínia mas ele pode mudar automáticamente para a forma que você quiser.
- Nem todos falam português ou inglês. Para facilitar, assumo que vocês foram se ajudando, traduzindo os idiomas uns para os outros.
- Kuro e Luke, preciso saber os nomes garous que escolheram para vocês. Me informem, por favor. Gostaria que me mandassem fotos para por nas fichas (desculpa, Luke, eu sei que você tinha mandado mas eu mudei de computador e não estou achando . Outra coisa, você já estão livres para formarem matilha, se quiserem.
Lua- Mensagens : 931
Data de inscrição : 06/07/2016
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Shaíra chegava no Caern de Fonte Fria, a jovem estava animada devido ao evento que se daria... novos garous deixariam de ser meros filhotes e seriam Cliaths, assim como ela. Shaíra vestia uma Jelabiah verde repleto de padrões beges, longas bijuterias que imitavam ouro e pedras preciosas completavam seu 'look' festivo.
Shaíra se aproximava dos garous e acenava para eles e os cumprimentava com um simples e sorridente 'Salam', ela notava o gesto de Ahmed e se aproximava dele
-- Salam à todos! Fique muito feliz por vocês, eu me chamo Shaíra Menefer, também conhecida como Passos sobre Areia.
Sejam bem vindos à Fonte Fria, Ragabash dos Peregrinos Silenciosos, sou uma cliath como vocês.
Shaira sorria para os jovens lobos e após eles se apresentarem ela ficava sentada ao lado de Ahmed e lhe falava baixinho. - Quanto tempo não é, Ahmed... -- Jovens Cliath... estou ansiosa por suas histórias...
-- Wa Alykom As-salam Lorcan, olhem só... quem é essa fofura que veio com você? Shaira se aproximava do pequeno Alex e bagunçava seus cabelos de forma carinhosa. -- Olá pequeno, eu me chamo Shaira Passos sobre Areia... prazer.
não há motivo algum para se sentir mal...
Quando Volg se aproximava, Shaira era umas das primeiras a cumprimentá-lo. -- As-salam alaykom Volg, quanto tempo... vejo que cresceu bastante. Não se é sua primeira vez aqui em Fonte Fria, aposto que irá adorar o lugar.
Virgínia era umas das últimas a chegar, a jovem ragabash logo acenava para ela animadamente -- Virgínia! Ai que saudades!... As-salam alaykom minha amiga, quanto tempo...
Shaira olhava para o último convidado à chegar, um completo estranho... -- Parece que temos muitos rostos novo hoje...
--- Anton!!! As-salam alaykom! Quanto tempo, sentia falta de Fonte Fria. Shaíra notava que Ahmed estava lá também, ela sorria para os garous ali presentes mas o foco de seu olhar era Ahmed.Próximo a ela, Anton abriu um sorriso:
- Shaíra, que alegria recebê-la! Seja muito bem-vida ao caern. Ali estão nossos novos cliaths, Luke e Khamaseen, e nossa convidada Katerine. —indicou o grupo próximo à casa sede —Ahmed você já conhece. Junte-se a eles e fique à vontade.
Uma nova ponte se insinuava. Anton e Aurora, a guardiã do portão, voltaram suas atenções para ela. Shaíra foi até onde estavam os garous. Shaíra viu um rapaz alto, uma jovem e um lobo sentados na grama em frente à casa sede. A seu lado estava Ahmed, fazendo um gesto para que ela se aproximasse. Ahmed estava usando uma larga túnica branca e tinha um keffiyeh vermelho na cabeça. Quando acenou, algo agitou-se debaixo de sua túnica no lado direito do corpo, como se ele tivesse um cachorro escondido sob a roupa e este estirasse suas patas.
Shaíra se aproximava dos garous e acenava para eles e os cumprimentava com um simples e sorridente 'Salam', ela notava o gesto de Ahmed e se aproximava dele
-- Salam à todos! Fique muito feliz por vocês, eu me chamo Shaíra Menefer, também conhecida como Passos sobre Areia.
Sejam bem vindos à Fonte Fria, Ragabash dos Peregrinos Silenciosos, sou uma cliath como vocês.
Shaira sorria para os jovens lobos e após eles se apresentarem ela ficava sentada ao lado de Ahmed e lhe falava baixinho. - Quanto tempo não é, Ahmed... -- Jovens Cliath... estou ansiosa por suas histórias...
-- Wa Alykom As-salam Lorcan, olhem só... quem é essa fofura que veio com você? Shaira se aproximava do pequeno Alex e bagunçava seus cabelos de forma carinhosa. -- Olá pequeno, eu me chamo Shaira Passos sobre Areia... prazer.
Shaira apenas sorria, demostrando não se importar nem um pouco. Está corretíssimo Ahmed,— Seria ofensivo cortá-los para vir ao caern. Aqui não há justificativa para ocultar minha deformidade de impuro.— murmurou Ahmed em resposta, com ar constrangido e olhando para Shaíra com o rabo do olho. A jovem intiuiu que ele temia sua reação.
não há motivo algum para se sentir mal...
Quando Volg se aproximava, Shaira era umas das primeiras a cumprimentá-lo. -- As-salam alaykom Volg, quanto tempo... vejo que cresceu bastante. Não se é sua primeira vez aqui em Fonte Fria, aposto que irá adorar o lugar.
Virgínia era umas das últimas a chegar, a jovem ragabash logo acenava para ela animadamente -- Virgínia! Ai que saudades!... As-salam alaykom minha amiga, quanto tempo...
Shaira olhava para o último convidado à chegar, um completo estranho... -- Parece que temos muitos rostos novo hoje...
Cetza- Mensagens : 210
Data de inscrição : 25/03/2017
Idade : 39
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Fazia apenas algumas semanas que Alex passara pela Primeira Mudança. Ele ainda não era considerado um garou adulto, um verdadeiro fianna, mas todos pareciam ansiosos para ensiná-lo. E o jovem galliard estava sempre ansioso em ouvir histórias e aprender tudo que podia. Quando Lorcan, um fianna que conhecia seu avô, ofereceu-se para levá-lo até um caern da fertilidade no Brasil para assistir a cerimônia de passagem de alguns cliaths, o jovem Willians prontamente aceitou.
Depois de passar por algumas pontes da Lua, eles finalmente chegaram ao seu destino. A primeira coisa que Alexander viu foi a mulher negra que vigiava os portais, e cumprimentou-a educadamente, abrindo seu melhor sorriso e falando naquela língua nova que acabara de aprender instintivamente, a língua garou.
Em seguida, um ancião veio e abraçou Lorcan durante tanto tempo que Alex começou a se sentir constrangido. Mas quando menos esperava, Lorcan colocou a mão em seu ombro e apresentou-o a Anton, que o jovem Willians já sabia ser o ancião local.
Alex não esperava ser apresentado assim, e fez o possível para demonstrar alguma humildade antes toda aquela expectativa que Lorcan estava criando.
Alex sentiu o apertão em sua bochecha e tentou manter alguma dignidade enquanto reespondia:
- Obrigado, senhor Anton! Espero me comportar de acordo...
Enquanto isso, Lorcan já estava abordando o resto dos garous presentes. Ele foi até uma moça vestida em algum tipo de traje árabe e um homem que tinha cotocos de chifres, mas Alex era educado demais para mencioná-los.
Alex riu com o cafuné no cabelo e se apresentou em sua voz musicada:
- Me chamo Alexander Willians, mas todos me chamam de Alex Will. Eu nasci na Irlanda, mas moro agora no Canadá. Meu avô era um garou, antes de morrer de velhice... Mudei pela primeira vez há bem pouco tempo. É uma honra conhecer vocês!
Ele já estava se sentindo em casa, à vontade o suficiente para falar de seu avô. Aqueles garous eram bem amigáveis, nada dos monstros que ele achou que encontraria. Curioso, ele ficou observando os garous que chegavam, o garoto loiro e a moça-loba que mais parecia uma grande cachorra fofa.
Depois de passar por algumas pontes da Lua, eles finalmente chegaram ao seu destino. A primeira coisa que Alexander viu foi a mulher negra que vigiava os portais, e cumprimentou-a educadamente, abrindo seu melhor sorriso e falando naquela língua nova que acabara de aprender instintivamente, a língua garou.
Em seguida, um ancião veio e abraçou Lorcan durante tanto tempo que Alex começou a se sentir constrangido. Mas quando menos esperava, Lorcan colocou a mão em seu ombro e apresentou-o a Anton, que o jovem Willians já sabia ser o ancião local.
— Este é o filhote: Alexander Willians. É um verdadeiro prodígio; a tribo deposita muitas esperanças nele. Querem que aprenda tudo, o quanto antes, melhor. Obrigado por recebê-lo, Anton.
Alex não esperava ser apresentado assim, e fez o possível para demonstrar alguma humildade antes toda aquela expectativa que Lorcan estava criando.
— Qualquer amigo seu é nosso amigo também, Lorcan — disse Anton — Seja bem-vindo, Alexander —acrescentou o ancião, apertando a bochecha direita de Alex. Um gesto muito insólito, mas Alex já havia sido avisado por Lorcan de que os líderes daquele caern agiam de modo paternal com os jovens. — E pode ficar tranquilo, Lorcan, que tomamos todas as providências para que a assembléia seja segura para o filhote.
Alex sentiu o apertão em sua bochecha e tentou manter alguma dignidade enquanto reespondia:
- Obrigado, senhor Anton! Espero me comportar de acordo...
Enquanto isso, Lorcan já estava abordando o resto dos garous presentes. Ele foi até uma moça vestida em algum tipo de traje árabe e um homem que tinha cotocos de chifres, mas Alex era educado demais para mencioná-los.
— Olá. Sou Lorcan Gealach, adren, philodox fianna.
-- Wa Alykom As-salam Lorcan, olhem só... quem é essa fofura que veio com você? Shaira se aproximava do pequeno Alex e bagunçava seus cabelos de forma carinhosa. -- Olá pequeno, eu me chamo Shaira Passos sobre Areia... prazer.
Alex riu com o cafuné no cabelo e se apresentou em sua voz musicada:
- Me chamo Alexander Willians, mas todos me chamam de Alex Will. Eu nasci na Irlanda, mas moro agora no Canadá. Meu avô era um garou, antes de morrer de velhice... Mudei pela primeira vez há bem pouco tempo. É uma honra conhecer vocês!
Ele já estava se sentindo em casa, à vontade o suficiente para falar de seu avô. Aqueles garous eram bem amigáveis, nada dos monstros que ele achou que encontraria. Curioso, ele ficou observando os garous que chegavam, o garoto loiro e a moça-loba que mais parecia uma grande cachorra fofa.
Alexyus- Mensagens : 890
Data de inscrição : 05/07/2016
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Só corrigindo para os demais não se confundirem: o Ahmed não tem cotocos de chifre, ele tem dois membros extras, atrofiados, cujos vultos aparecem por debaixo da túnica.
Khamaseen está em lupino. Deixei à escolha da Nataly a forma em que a Virgíia está, ainda que Kham tenha reconhecido que ela é lupina de qualquer maneira.
Khamaseen está em lupino. Deixei à escolha da Nataly a forma em que a Virgíia está, ainda que Kham tenha reconhecido que ela é lupina de qualquer maneira.
Lua- Mensagens : 931
Data de inscrição : 06/07/2016
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Era um momento de paz tão agradável que embora Khamaseen quisesse fazer alguma piada para Katerine preferiu ficar em silêncio e desligar seus pensamentos. Era um momento de plenitude, embora não estivessem conversando era como se não precisasse, até que abiu-se a primeira ponte de lua.Khamaseen sentia o sol e a brisa alternando-se sobre sua pelagem como carícias e os cheiros dos animais da granja o extasiavam, ainda que só lhe estivesse permitida a caça na mata
-- Salam pra você também! Eu também sou tudo isso ai que você ta falando, menos a parte do "Peregrinos Silenciosos", sou Senhor das Sombras. Ah, e o nome também,Shaíra se aproximava dos garous e acenava para eles e os cumprimentava com um simples e sorridente 'Salam', ela notava o gesto de Ahmed e se aproximava dele
-- Salam à todos! Fique muito feliz por vocês, eu me chamo Shaíra Menefer, também conhecida como Passos sobre Areia.
Sejam bem vindos à Fonte Fria, Ragabash dos Peregrinos Silenciosos, sou uma cliath como vocês.
o meu é Khamaseen
O silêncio já tinha sido quebrado, mas a aparência e o sorriso de Shaíra pareciam deixar o ambiente ainda mais agradável.
--Oi pra vocês dois -- Kham responde em tom amigável e em seguida olha para Alex -- Ei, você me lembra alguém... um jovem que ficou perdido comigo em um deserto gelado, ele era sorridente e sabia muito bem como usar as palavras, mas muito impulsivo. A ultima vez que o vi ele estava comendo carne envenenada hehe. Sou Khamaseen, prazer em te conhecer!Lorcan e Alex se apresentam
Em seguida cumprimenta Volg e recebe Virgínia com alegria.
-- Virgínia! Se soubesse que você viria teria penteado o cabelo -- Diz enquanto se aproxima sentindo seu cheiro e acariciando seu pelo com seu focinho e cabeça -- Que bom que veio!
Kurosatsunomori- Mensagens : 344
Data de inscrição : 28/03/2017
Idade : 31
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
A sensação de felicidade e satisfação de Luke era notória! Já não havia aquela aparência turrona de sempre, sua linguagem corporável estava completamente relaxada e amigável, enquanto sentia toda aquela energia boa ao seu redor, com ventos que o refrescavam quando tocavam a parte superior de seu corpo descamisado, e quando enterrava seus pés descalços na grama fresca, sentia como se estivesse sendo confortado pela própria Gaia, tudo ali era muito bom e trazia uma harmonia sem igual.
-- Katerine, não tivemos a oportunidade de conversar antes, mas quero lhe dizer que reconheço sua coragem e empenho em tentar nos salvar durante o ritual, disse Luke enquanto a olhava nos olhos.
Luke percebia Ahmed, um tanto quanto tenso, mas o via com bons olhos.
-- Obrigado Shaíra, me chamo Luke! Ahroun dos Filhos de Gaia, ao dispor.
Shaíra parecia uma boa pessoa.
-- Olha só! Achei um cara tão charmoso quanto eu por aqui! Haha.
-- Olá, Alex! Tenho certeza que você será um grande garou. Me chame de Luke
Em seguida Luke cumprimenta Vlog e Virgínia de forma afetuosa, como de praxe entre filhos de gaia. E brinca com seu amigo Kham:
-- Finalmente tudo aquilo teve fim, aquele frio não era lugar pra mim rs. Kham, agora como cliaths já podemos formar nossa própria matilha, lembro que sonhávamos com isso quando filhotes.Sentada na grama ao lado de Luke e Kham estavam os convidados de honra, Katerine e Ahmed. Os quatro conversavam tranquilamente.
-- Katerine, não tivemos a oportunidade de conversar antes, mas quero lhe dizer que reconheço sua coragem e empenho em tentar nos salvar durante o ritual, disse Luke enquanto a olhava nos olhos.
Luke percebia Ahmed, um tanto quanto tenso, mas o via com bons olhos.
Shaíra se aproximava dos garous e acenava para eles e os cumprimentava com um simples e sorridente 'Salam', ela notava o gesto de Ahmed e se aproximava dele
-- Salam à todos! Fique muito feliz por vocês, eu me chamo Shaíra Menefer, também conhecida como Passos sobre Areia.
Sejam bem vindos à Fonte Fria, Ragabash dos Peregrinos Silenciosos, sou uma cliath como vocês.
-- Obrigado Shaíra, me chamo Luke! Ahroun dos Filhos de Gaia, ao dispor.
Shaíra parecia uma boa pessoa.
-- Prazer Luke! Ahroun, filho de gaia.Lorcan sorriu com gratidão. Em seguida foi para junto do grupo reunido em frente à casa sede. Ali, abraçou Ahmed e Shaíra e apresentou-se aos demais.
— Olá. Sou Lorcan Gealach, adren, philodox fianna.
Após as brincadeiras com o garoto, que trazia certa graça em sua jovialidade, o recebeu com atenção, sorrindo e brincando:- Me chamo Alexander Willians, mas todos me chamam de Alex Will. Eu nasci na Irlanda, mas moro agora no Canadá. Meu avô era um garou, antes de morrer de velhice... Mudei pela primeira vez há bem pouco tempo. É uma honra conhecer vocês!
-- Olha só! Achei um cara tão charmoso quanto eu por aqui! Haha.
-- Olá, Alex! Tenho certeza que você será um grande garou. Me chame de Luke
Em seguida Luke cumprimenta Vlog e Virgínia de forma afetuosa, como de praxe entre filhos de gaia. E brinca com seu amigo Kham:
-- Calma totó, controle-se rs-- Virgínia! Se soubesse que você viria teria penteado o cabelo -- Diz enquanto se aproxima sentindo seu cheiro e acariciando seu pelo com seu focinho e cabeça -- Que bom que veio!
Luke Duran- Mensagens : 152
Data de inscrição : 26/03/2017
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Minutos depois a ponte de lua se abriu novamente.
— Virgínia! — saudou Anton com alegria — Que bom que deu tempo de você chegar! Seja bem-vinda. Ali estão os novos cliaths e os convidados. Alguns você conhece, outros não. Apresente-se a eles, por favor, que eu já me reunirei com vocês.
Virgínia viu um grupo de lobisomens espalhado pelo gramado em frente à casa sede. Entre eles havia um lobo. Khamaseen também reconheceu Virgínia como lupina. Havia também vários conhecidos da missão no Cazaquistão: Ahmed, Lorcan, Volg e Shaíra. Virgínia caminhou para comprimentá-los.
Virgínia veio na forma lupina, porque era mais fácil se concentrar assim. Ela respondeu para Anton com um ar de desculpas:
- Eu me perdi um pouco nos atalhos, mas ainda bem que deu tempo...
Ela deu uma lambida na mão do ancião e foi ver os outros garous do lugar.
"Tem bastante gente. Conheço alguns da missão na Ásia. E muitos garous novos também..."
Virgínia era umas das últimas a chegar, a jovem ragabash logo acenava para ela animadamente -- Virgínia! Ai que saudades!... As-salam alaykom minha amiga, quanto tempo...
Virgínia mudou cuidadosamente para sua forma hominídea enquanto Shaíra a cumprimentava. Ainda usava seu vestido branco e simples decotado, e caminhava descalça.
- Oi, Shaíra! Não nos vemos desde a missão na Ásia, você parece bem. E você também, Ahmed!Lorca, esse é seu filhote? Muito simpático! Qual o seu nome, filhote?
Em seguida cumprimenta Volg e recebe Virgínia com alegria.
-- Virgínia! Se soubesse que você viria teria penteado o cabelo -- Diz enquanto se aproxima sentindo seu cheiro e acariciando seu pelo com seu focinho e cabeça -- Que bom que veio!
Em seguida Luke cumprimenta Vlog e Virgínia de forma afetuosa, como de praxe entre filhos de gaia. E brinca com seu amigo Kham:
-- Calma totó, controle-se rs
Virgínia não reconhecia os novatos, mas um deles era filho de Gaia e o outro era lupino, então gostou deles logo de saída. Apresentou-se formalmente, sem se incomodar com Kham esfregando o focinho nos cabelos dela:
- Sou Aurora da Esperança, lupina theurge dos Filhos de Gaia, cliath, da seita do Grande Urso Pardo. É um prazer estar com vocês!
Natalie- Mensagens : 131
Data de inscrição : 31/03/2017
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Katerine sentia-se privilegiada. Havia algum tempo que não participava de algum ritual de passagem. Mas agora, alem disso, era uma convidada de honra. Comia uma deliciosa fruta, enquanto aguardava, e via as pontes da lua se abrindo, e os convidados se aproximando. Pensava em ficar no caern por mais algum tempo, antes de voltar para sua casa na Alemanha. Certamente traria boa historias para seus superiores e colegas de seita. Historias essas que ficariam marcadas para o coração da Uktena. Descobrir um território da Wyrm, e lutar em suas portas, é um feito que pode até ser comum para alguns garous, mas era algo novo, e excitante para Kat.
Finalmente, depois de tanto tempo, estava frente a frente com os lobisomens que lutou para tentar localizar. Mesmo ela não tendo encontrado eles, o fato de estarem vivos, já era satisfatório. Olhava discretamente para os rapazes com um sorriso meigo. Mas por estar em um território completamente novo, com pessoas novas, estava um pouco mais na sua. Até que Luke quebra o gelo.
Luke escreveu:-- Finalmente tudo aquilo teve fim, aquele frio não era lugar pra mim rs. Kham, agora como cliaths já podemos formar nossa própria matilha, lembro que sonhávamos com isso quando filhotes.
Katerine escuta atentamente esse pequeno trecho da conversa. Era uma theurge, e sabia que poderia ajudar os dois lobisomens a conseguir sua meta. Por isso ela responde num tom amigável:
-Vocês precisam de um totem para formar uma matilha, já tem algum em mente? Bem...Imagino que precisarão de ajuda para se guiar na umbra, Ir atras de um totem não é uma tarefa simples. Se precisarem de uma theurge, eu posso ajudar vocês. - Katerine diz em um tom suave e amigável, mas firme, querendo demonstrar confiança.
Luke escreveu:-- Katerine, não tivemos a oportunidade de conversar antes, mas quero lhe dizer que reconheço sua coragem e empenho em tentar nos salvar durante o ritual, disse Luke enquanto a olhava nos olhos.
Mantendo o contato visual com luke, Katerine sorri de forma meiga e alegre. Ela fica muito satisfeita em ouvir este comentário (ao ponto de ser difícil disfarçar).
-Muito obrigado Luke. De fato, não foi fácil lutar as portas de um buraco do inferno. Fiquei muito preocupada se vocês estariam vivos. Estava poupando energias para curar vocês, se necessário – Katerine faz uma pequena pausa.
- Mas enfim, eu também reconheço a bravura, e a resiliência de vocês. É notável. Meus sinceros e profundos parabéns. –Katerine tenta manter uma postura formal, mas estava contagiada pela sensação de alegria do ambiente - Por isso, você não faz ideia do quanto é uma honra... – Ela faz uma pausa com a boca, bota um dedo no queixo como quem acabou de pensar em algo melhor – Honra não. Mais que isso. É um Enorme privilegio, estar ser a convidada de honra para o ritual de passagem de Filhotes tão proeminentes. Você realmente não faz ideia da honra que é estar aqui. – A essa altura do campeonato, é impossível não notar o tom de alegria, e a forma entusiasmada com que Katerine falava. - Estava muito curiosa, e ansiosa para conhecer vocês cara a cara.
- Feição de Katerine:
Percebendo que havia se esquecido de algo, Kat imediatamente toma uma postura diferente e diz:
-Bem...Que falta de educação a minha. Desculpe, fiquei um pouco animada. Não fomos formalmente apresentados não é? Eu sou Katerine Regan Rosenstock, Desabrochar-do-inverno. Theurge dos Uktena. Fruto da união entre duas famílias de raça pura Uktena e Fianna. Carrego sangue de ambas as tribos na veia. Então, mesmo sendo uma Uktena, tenho um imenso carinho pelos Fianna. Tanto quanto aos Filhos de Gaia. Cresci na Alemanha e fui educada ao lado dessas tribos, por isso tenho um carinho fraternal, e gratidão a elas. Eles dizem que eu sou o símbolo vivo de uma aliança entre as famílias, que sou a forja de uma amizade entre Uktenas e Fianna. Longa história, mas acho que você não quer saber sobre isso. E relaxa, não sou que nem certos lobisomens arrogantes de raça pura. Tento manter a humildade e respeito nesse sentido. – Katerine fala mantendo um sorriso respeitoso, e um tom suave, tentando não se mostrar superior meramente pela raça pura, ou qualquer coisa do gênero. –
— Olá. Sou Lorcan Gealach, adren, philodox fianna.
Katerine, percebendo que um Adren Fianna se aproxima, achou que poderia ser educado falar para um superior em Gaélico (vulgo, irlandês). Por isso toma folego, e formalmente diz:
-Prazer, Sou Katerine Regan Rosenstock. Cliath, Theurge Uktena. Feliz de estar na presença dos Fianna.
Não sabendo se Alex, claramente mais novo, já havia estudado o Gaelico. E portanto, disse em inglês, com seu sotaque irlandês com nuances do sotaque alemão:
-Prazer Alex. Como está? – Apesar de Katerine querer falar mais, ela não sabia o que falar para o garoto. Por isso preferiu se limitar as estas palavras -
Katerine sempre cumprimenta todos os convidados de forma amigável e respeitosa. Mas mantem sua atenção ao ambiente como um todo, e nos novos Cliath, ao seu lado
- Katerine por dentro, a respeito do que rolou:
https://media.giphy.com/media/8UF0EXzsc0Ckg/giphy.gif
Era pra ser um Gif, mas n consigo fazer aparecer a animaçãozinha.
_________________
"Se o inverno é uma força devastadora, eu sou a delicada rosa que traz seu desabrochar"
Katerine Regan Rosenstock. Desabrochar-do-Inverno
Katerine Regan Rosenstock. Desabrochar-do-Inverno
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Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Virgínia escreveu:- Oi, Shaíra! Não nos vemos desde a missão na Ásia, você parece bem. E você também, Ahmed!Lorcan, esse é seu filhote?
— Ãhhh? Ah! Não, não! Não é meu filhote — disse Lorcan todo atrapalhado — É filho de uns conhecidos meus. Eu sou solteiro...
Ahmed até virou de costas para rir do apuro do velho fianna. Foi sua primeira manifestação de alegria desde que tinha chegado ao caern.
***
Lua escreveu:Anton já estava indo conversar com o grupo de convidados quando uma nova ponte de lua se abriu. Por ela saiu um jovem de aparência oriental.
— E você? — Anton coçou a cabeça e ficou esperando que o recém-chegado se apresentasse.
Passou uns segundos sem Yasha dissesse nada, então Julián chegou correndo, rápido como só os peregrinos silenciosos são capazes.
— Esse é o Yasha — apresentou-o — Yasha "Stardust", ahroun dos Portadores da Luz Interior. Não tive tempo de te avisar, Ton.
Anton fechou a cara.
— Depois conversamos — grunhiu.
— AUUUUUUULLLLLLLL
Um belo e harmonioso uivo soou.
— É a Convocação — disse Julián — Vamos todos.
***
Shaíra, Alex, Khamaseen, Luke, Volg, Virgínia, Katerine e o recém-chegado Yasha seguiram os anciões em direção ao caminho que levava à área de assembléias. O sol começava a se por, tingindo o céu e as copas das árvores de um belo tom dourado. A brisa se esfriava pouco a pouco mas a água do canal que alimentava a fonte artificial mantinha-se morna devido a ação do totem, de modo que um leve vapor começava a elevar-se das águas, dando um toque de magia ao cenário.
Julián se havia mantido próximo a Yasha em uma atitude levemente protetora.
(Klauss, livre para interação com o ancião, se você desejar)
Conforme o grupo caminhava, os garous da seita foram juntando-se a eles, até formarem uma pequena procissão.
Khamaseen e Luke viram um par de adolescentes loiros se aproximarem. Eram Dmitri e Nádia.
Dmitri chegou bem perto de Khamaseen, inclinando-se um pouco para ficar a altura de sua orelha e sussurrou baixinho: — Kham, essa é a noite perfeita para encontrarmos a horta de ervas "medicinais" do Julián — disse as últimas palavras praticamente apenas movendo os lábios, sem som. — A assembléia vai carregar o caern de gnose e os velhos estarão distraídos. Você e o Luke vêm com a gente, não?
— Tenho outros planos para esse bonitão — disse Nádia, arrastando Luke com suavidade, de um modo que ele teria que ser rude para evitar.
Depois da resposta de Khamaseen, Dmitri foi até onde estavam Volg e Alex.
— Olá. Sou Dmitri "Trama-Lendas" Krasnovolk, cliath, galliard dos presas de prata— apresentou-se — Que bom ver gente da minha idade aqui.
Depois de uns instantes acrescentou em voz baixa:
— Sabe... depois do festim, minha matilha vai se reunir para buscar umas plantas de poder e meditar — cravou os olhos azuis nos dois, com um sorriso adorável — Vai ser beem divertido, eu garanto. Querem ir com a gente?
Shaíra, Katerine e Virgínia caminhavam juntas, conversando como boas moças quando uma garota ruiva e de corpo atlético abordou-as. Reconheceram Rebecca "Mão Sangrenta" Lockhart. Virgínia e Shaíra já a conheciam de vista, de um Ritual da Longa Vigília de que haviam participado naquele caern. Katerine ouvira falar da ahroun fianna da seita mas ainda não a conhecia pessoalmente.
(interação se quiserem)
Rebecca terminava de apresentar-se a Katerine quando viram Luke sendo trazido "à força", de brincadeira, por Nádia.
— Aqui está o grandalhão — disse Nádia. Ela e Rebecca trocaram olhares cúmplices e riram.
— É que... — começou a explicar Rebecca com seu sotaque irlandês — ... nós queríamos reunir um pessoal para sair depois da corrida do festim. Sabem como é... meditar, contemplar, reunir-se com o totem, tudo isso é incrível mas, para variar, a gente pensou em ir a um bar de parentes que abriu na cidade e bebar, dançar, quem sabe até deixar uma feliz recordação na vida de um parente ou humano.... Sem velhos, nem pirralhos, só gente da nossa idade.
— Não é só isso — disse Nádia incisivamente — Eu também quero um pretexto para tirar minha irmã, Amanda, daqui, assim que acabe o festim. Desde que o Ahmed chegou, ela não tira os olhos dele.
Ahmed caminhava alguns metros à frente, conversando despreocupadamente com Lorcan. Amanda vinha não muito distante, calada e entregue a seus pensamentos. Um olhar mais atento, porém, revelava que a jovem albina ajustava seus passos para não afastar-se dos dois garous e, vez por outra, olhava furtivamente para Ahmed.
—Ela é impura, nunca sai do caern. — prosseguiu Nádia —Ahmed é o primeiro métis adulto que ela conhece e eu tenho medo que faça alguma besteira esta noite. Amanda parece adulta porque os métis envelhecem mais rápido, mas é só uma criança. E o Ahmed tem fama de mulherengo. Não é que eu ache que ele vai desrespeitar a Seita, nem nada, mas vocês sabem como a gente fica depois de uma assembléia neste caern. Melhor queimar a energia de outro jeito, longe das tentações.
— Queremos sair de bando. Assim é mais fácil convencer Amanda e resolver o problema sem ofender ninguém — disse Rebecca — Shaíra e Virgínia, se vocês não quiserem ou não puderem beber, a gente pensa em outra coisa, mas gostaríamos que viessem com a gente. Prometo que vamos manter a coisa em um nível familiar.
— Katerine? Luke? Vocês vem com a gente? — disse Nádia.
— Mesmo com Luke, é muita mulher. — disse Rebecca pensativa — Falta pelo menos mais um homem, para o Luke ter com quem conversar, ha ha.
— E o japonês? — sussurrou Nádia para Rebecca em português, indicando o portador da luz interior com o queixo.
Todos olharam para Yasha, que caminhava alguns metros à frente.
Yasha sentiu suas orelhas esquentarem. Teve a impressão de ouvir sussurrarem a palavra "japonês" atrás dele. Até aquele momento não havia falado em português, portanto ninguém sabia que ele era capaz de entender o idioma. Prestou atenção nas vozes femininas cochicando às suas costas.
— Ele é bem gato — disse uma das garotas.
— Convidamos ele também? — disse a outra.
— Nááá... Portador da Luz interior? Não deve se misturar. Vai querer ficar meditando, contemplando as estrelas...
(livre para interação)
Calaram-se porque Julián, que a essa altura ia à frente da "procissão" de garous, se deteve, deu meia volta e veio em direção a eles. Pensaram que era devido ao comentário sobre Yasha mas a razão era outra.
— Virgínia — disse o ancião aproximando-se da theurge — Corra a meu lado durante o festim. Gostaria de mostrar-lhe algo antes que amanheça.
Deteve-se um segundo e olhou para o grupo. Nádia bufava de vontade de rir, mostrando toda a imaturidade de seus dezessete anos. O ancião apenas balançou a cabeça e suspirou.
— Se tiverem outros planos não tem problema — disse ele a Virgínia — Deixamos para amanhã de tarde.
O caminho começou a cerrar-se de árvores e brumas. Passaram pela frente da casa de Laura e a anciã uniu-se ao grupo. O curso de água que bordeava o trajeto, contra-correnteza, foi se alargando até unir-se ao rio de que era afluente. Neste local os dois braços de água formavam falsa ilha fluvial, transformada em santuário do caern. Katerine e Virgínia sentiam a presença de espíritos de plantas, animais e elementos.
Continuaram subindo, sempre paralelos ao rio que descia em sentido contrário ao caminho. Neste ponto o rio era mais caudaloso, pois ainda não se havia bifurcado, emitindo um afluente. O vapor que subia de suas águas cálidas era mais denso e infiltrava-se nos espaços entre os troncos grossos das velhas árvores, dando ao lugar uma aparência de bosque encantado.
De súbito, abriu-se uma clareira. Haviam chegado à área de assembléias.
No local já estavam alguns garous, entre eles a Mestre do Ritual.
As conversas deveriam cessar. Era hora de acomodarem-se. A assembléia mais importante das vidas de Kham e Luke iria começar.
- Off:
- A galera mais jovem de Fonte Fria quer mais ação depois do festim!
Vocês são livres para aceitar os convites, recusá-los ou fazer outros planos.
Para ficar mais claro, recapitulo as decisões de cada um deve tomar:
Shaíra e Katerine: sair ou não em grupo depois do festim?
Luke: sair em grupo depois do festim ou acompanhar Dmitri na busca pelas plantas "medicinais"?
Virgínia: depois do festim, sair com o grupo ou acompanhar Julián?
Alex, Khamaseen e Volg: procurar as plantas "medicinais" com Dmitri ou não?
Yasha: revelar que ouviu a conversa e sair com o grupo depois do festim ou fazer de conta que não ouviu nada e ficar tranquilo?
Lua- Mensagens : 931
Data de inscrição : 06/07/2016
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Ouvindo o uivo de chamado, Luke prontamente se levanta para seguir os anciões, ansioso para saber como seria passar pelo ritual. Estava exalando energia, e tudo no que pensava após o ritual era em se divertir, estava pronto para brincar, e dar boas risadas com qualquer um que demonstrasse a mesma intenção.
Sua postura fora de combates e missões era outra, não estava afim de um papo sério, só queria dizer algumas besteiras sem se preocupar.
Mas antes que precisasse se esquivar da proposta, foi salvo pelo gongo, ou melhor... Nádia:
-- Vamos Nádia, mas cuide bem de mim, ok?! Brincou dando uma piscadinha
-- Hmm, excelente ideia! Toda conquista é digna de uma comemoração decente!
Após ouvir tudo que Nádia e Rebecca tinham a dizer, concorda em levar Amanda junto.
-- É justo, vamos leva-la! E todos nos divertiremos.
Luke observa enquanto falavam sobre Yasha:
-- Por mim tudo bem, o Xing-Ling parece bacana! Me lembra a postura de um Ahroun, fui com a cara dele.
-- Vamos ver por quanto tempo ele mantém aqueles olhos "abertos" enquanto bebemos! Haha
Luke teve a intenção de chama-lo até que Julián deu meia-volta e chamou sua atenção, descontinuando sua ação:
Durante a subida Luke admirava a paisagem encantadora, sentia-se maravilhado e confiante, até que chega ao local.
Sua postura fora de combates e missões era outra, não estava afim de um papo sério, só queria dizer algumas besteiras sem se preocupar.
Mal sabia Dmitri, que não era a "tranquilidade" de ervas "medicinais" que divertiam o agitado filho de Gaia, a adrenalina e atividades mais agitadas era o que despertavam seu interesse.Dmitri chegou bem perto de Khamaseen, inclinando-se um pouco para ficar a altura de sua orelha e sussurrou baixinho: — Kham, essa é a noite perfeita para encontrarmos a horta de ervas "medicinais" do Julián — disse as últimas palavras praticamente apenas movendo os lábios, sem som. — A assembléia vai carregar o caern de gnose e os velhos estarão distraídos. Você e o Luke vêm com a gente, não?
Mas antes que precisasse se esquivar da proposta, foi salvo pelo gongo, ou melhor... Nádia:
-- Pois é senhores, parece que Gaia tem outros planos para mim , disse ele, com um sorriso de canto de boca que não escondia o quanto tinha se agradado com a situação.
— Tenho outros planos para esse bonitão — disse Nádia, arrastando Luke com suavidade, de um modo que ele teria que ser rude para evitar.
-- Vamos Nádia, mas cuide bem de mim, ok?! Brincou dando uma piscadinha
-- Garotas, é melhor eu não lhes dizer o que estou pensando nesse exato momento, não me olhem assim rs.— Aqui está o grandalhão — disse Nádia. Ela e Rebecca trocaram olhares cúmplices e riram.
Luke deu risada durante a explicação e balançou a cabeça em sinal de concordância. (Riu principalmente por notar que as intenções não eram bem as que ele havia interpretado de começo, por enquanto).É que... — começou a explicar Rebecca com seu sotaque irlandês — ... nós queríamos reunir um pessoal para sair depois da corrida do festim. Sabem como é... meditar, contemplar, reunir-se com o totem, tudo isso é incrível mas, para variar, a gente pensou em ir a um bar de parentes que abriu na cidade e bebar, dançar, quem sabe até deixar uma feliz recordação na vida de um parente ou humano.... Sem velhos, nem pirralhos, só gente da nossa idade.
-- Hmm, excelente ideia! Toda conquista é digna de uma comemoração decente!
Após ouvir tudo que Nádia e Rebecca tinham a dizer, concorda em levar Amanda junto.
-- É justo, vamos leva-la! E todos nos divertiremos.
-- Só se prometerem não se aproveitarem de mim, eu fico irresistível quando bebo! *disse esboçando um sorriso debochado em uma brincadeira espontânea*.— Katerine? Luke? Vocês vem com a gente? — disse Nádia.
-- Ué, eu pensei que vocês também soubessem conversar, mas não tem problema, vamos chamar mais alguém! Para o caso de vocês começaram a conversar sobre maquiagem.
— Mesmo com Luke, é muita mulher. — disse Rebecca pensativa — Falta pelo menos mais um homem, para o Luke ter com quem conversar, ha ha.
Luke observa enquanto falavam sobre Yasha:
E dá sua opinião:— Ele é bem gato — disse uma das garotas.
— Convidamos ele também? — disse a outra.
— Nááá... Portador da Luz interior? Não deve se misturar. Vai querer ficar meditando, contemplando as estrelas...
-- Por mim tudo bem, o Xing-Ling parece bacana! Me lembra a postura de um Ahroun, fui com a cara dele.
-- Vamos ver por quanto tempo ele mantém aqueles olhos "abertos" enquanto bebemos! Haha
Luke teve a intenção de chama-lo até que Julián deu meia-volta e chamou sua atenção, descontinuando sua ação:
Calaram-se porque Julián, que a essa altura ia à frente da "procissão" de garous, se deteve, deu meia volta e veio em direção a eles. Pensaram que era devido ao comentário sobre Yasha mas a razão era outra.
Durante a subida Luke admirava a paisagem encantadora, sentia-se maravilhado e confiante, até que chega ao local.
*Acomodou-se devidamente e esperou com anseios de felicidade até que a assembléia começasse*As conversas deveriam cessar. Era hora de acomodarem-se. A assembléia mais importante das vidas de Kham e Luke iria começar.
Luke Duran- Mensagens : 152
Data de inscrição : 26/03/2017
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
"Um portador da luz interior por aqui... hum.. isso é bem raro..."— Esse é o Yasha — apresentou-o — Yasha "Stardust", ahroun dos Portadores da Luz Interior. Não tive tempo de te avisar, Ton.
Shaíra ficava apenas de olho no Portador da Luz, a presença dele atiçava sua curiosidade sobre aquela tribo um tanto remota.
-- Parece que chegou a hora! Quero ver esses ex-filhotes brilharem! Shaira dava um sorriso tímido enquanto seguia Julián, ela tentava se aproximar de Ahmed, mas ele andava alguns passos à frente com Lorcan. A jovem que acompanhava Katerine e Virgínia não tirava os olhos do impuro que até não tiveram um tempo só deles.Um belo e harmonioso uivo soou.
— É a Convocação — disse Julián — Vamos todos.
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Shaíra era despertada de seus pesamentos, ela olhava a jovem que se aproximava e fazia um sinal com a mão para recebê-la.Shaíra, Katerine e Virgínia caminhavam juntas, conversando como boas moças quando uma garota ruiva e de corpo atlético abordou-as. Reconheceram Rebecca "Mão Sangrenta" Lockhart. Virgínia e Shaíra já a conheciam de vista, de um Ritual da Longa Vigília de que haviam participado naquele caern.
Rebecca? Quanto tempo, olhem parecem que os ex-filhotes estão bem animados... Shaira apontava para Nádia que trazia Luke à força.
-- Nem precisa dizer... 'Grandão' hihihi *— Aqui está o grandalhão — disse Nádia. Ela e Rebecca trocaram olhares cúmplices e riram.
Shaira não tinha a mente poluída mas era adulta suficiente para entender o significado daqueles olhares entre si.
-- Claro Luke! Pode contar comigo, só não poderei beber bebida alcoólica... então serei a motorista da rodada.
—Ela é impura, nunca sai do caern. — prosseguiu Nádia —Ahmed é o primeiro métis adulto que ela conhece e eu tenho medo que faça alguma besteira esta noite. Amanda parece adulta porque os métis envelhecem mais rápido, mas é só uma criança. E o Ahmed tem fama de mulherengo. Não é que eu ache que ele vai desrespeitar a Seita, nem nada, mas vocês sabem como a gente fica depois de uma assembléia neste caern. Melhor queimar a energia de outro jeito, longe das tentações.
"Ahmed é mulherengo?? Como assim?Que história é essa?"
-- Acho que ela está apenas curiosa... só isso. A vida de um metis não é fácil... talvez ela apenas está atrás de alguém com quem possa dividir o peso... só isso. E.. não devia falar do Ahmed desse jeito Nádia...
— Mesmo com Luke, é muita mulher. — disse Rebecca pensativa — Falta pelo menos mais um homem, para o Luke ter com quem conversar, ha ha.
-- Não vão convidar o Ahmed?... Só por casa da Amanda? Eu fico de olho nele... já que não beberei. O que acham?
— Nááá... Portador da Luz interior? Não deve se misturar. Vai querer ficar meditando, contemplando as estrelas..
-- Acho uma ótima ideia! Apesar do quê isso o ajudará a se enturmar...
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Quando chegavam no local do ritual, Shaira ficava impressionada com a beleza do lugar, que mais parecia um sonho mágico. Ela tentava se sentar o mais próxima possível de Ahmed, ela queria falar com ele... especialmente sobre a questão dele ser um mulherengo...
Cetza- Mensagens : 210
Data de inscrição : 25/03/2017
Idade : 39
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Lua escreveu:
Anton já estava indo conversar com o grupo de convidados quando uma nova ponte de lua se abriu. Por ela saiu um jovem de aparência oriental.
— E você? — Anton coçou a cabeça e ficou esperando que o recém-chegado se apresentasse.
Passou uns segundos sem Yasha dissesse nada, então Julián chegou correndo, rápido como só os peregrinos silenciosos são capazes.
— Esse é o Yasha — apresentou-o — Yasha "Stardust", ahroun dos Portadores da Luz Interior. Não tive tempo de te avisar, Ton.
*Yasha junta as mãos e faz uma breve reverencia em direção aos anciãos e olha a todos rapidamente, em seguida olha a tudo ao redor, as diferenças com seu país de origem eram enormes, respira fundo sentindo o frescor do ar puro do interior do Brasil, olha para as estrelas tentando reconhecer algumas das constelações visíveis e segue ao lado de Julian ainda em silencio queria ver como seria a recepção dos demais.*
- Spoiler:
Julián se havia mantido próximo a Yasha em uma atitude levemente protetora.
*Falo em portugues cheio de sotaque.*
-- O senhor ja me aguardava Sobre-las_nubens-rya?
— E o japonês? — sussurrou Nádia para Rebecca em português, indicando o portador da luz interior com o queixo.
Todos olharam para Yasha, que caminhava alguns metros à frente.
Yasha sentiu suas orelhas esquentarem. Teve a impressão de ouvir sussurrarem a palavra "japonês" atrás dele. Até aquele momento não havia falado em português, portanto ninguém sabia que ele era capaz de entender o idioma. Prestou atenção nas vozes femininas cochicando às suas costas.
— Ele é bem gato — disse uma das garotas.
— Convidamos ele também? — disse a outra.
— Nááá... Portador da Luz interior? Não deve se misturar. Vai querer ficar meditando, contemplando as estrelas...
*Olho para trás e encaro as meninas.*
-- Se forem me convidar com certeza aceitarei, é minha primeira vez fora do Japão e vou gostar de conhece-los melhor.
-- Por mim tudo bem, o Xing-Ling parece bacana! Me lembra a postura de um Ahroun, fui com a cara dele.
-- Vamos ver por quanto tempo ele mantém aqueles olhos "abertos" enquanto bebemos! Haha
*Escuta o comentário mas prefere ignorar. Era um convidado, por enquanto.*
Klauss K.- Mensagens : 969
Data de inscrição : 11/07/2016
Idade : 44
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Volg chegava ao caern Fonte fria para o evento que iria acontecer.Um ritual de passagem de 2 novos garous, estava animado por conhecer novos garous e rever os amigos que conheceu no cazaquistão.
Volg foi comprimentando a todos :Anton, Shaira, Virginia, todos o com abraço por revelos.
E tambem comprimentou Khamaseen e Luke, porque eles eram o motivo de estarem todos la.
Foram andando um tempo e veio um garou conversar com o Volg.
Ola sou Volg punhos do trovão.
Ahh Porque não ?Vamos la
Volg foi comprimentando a todos :Anton, Shaira, Virginia, todos o com abraço por revelos.
E tambem comprimentou Khamaseen e Luke, porque eles eram o motivo de estarem todos la.
Foram andando um tempo e veio um garou conversar com o Volg.
— Olá. Sou Dmitri "Trama-Lendas" Krasnovolk, cliath, galliard dos presas de prata— apresentou-se — Que bom ver gente da minha idade aqui.
Depois de uns instantes acrescentou em voz baixa:
— Sabe... depois do festim, minha matilha vai se reunir para buscar umas plantas de poder e meditar — cravou os olhos azuis nos dois, com um sorriso adorável — Vai ser beem divertido, eu garanto. Querem ir com a gente?.
Ola sou Volg punhos do trovão.
Ahh Porque não ?Vamos la
miltonviziak- Mensagens : 44
Data de inscrição : 03/04/2017
Idade : 34
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
-Vocês precisam de um totem para formar uma matilha, já tem algum em mente? Bem...Imagino que precisarão de ajuda para se guiar na umbra, Ir atras de um totem não é uma tarefa simples. Se precisarem de uma theurge, eu posso ajudar vocês. - Katerine diz em um tom suave e amigável, mas firme, querendo demonstrar confiança.
"Bacana... tenho que lembrar de falar com ela no final dessa celebração. Fiquei tão focado em aprender sobre os humanos para poder me entrosar que acabei não experienciando a umbra"
--Ei Katerine, isso me interessa muito.
"uma prestatividade que impressiona....."
--Que tal uma bebida enquanto conversamos?
Dmitri chegou bem perto de Khamaseen, inclinando-se um pouco para ficar a altura de sua orelha e sussurrou baixinho: — Kham, essa é a noite perfeita para encontrarmos a horta de ervas "medicinais" do Julián — disse as últimas palavras praticamente apenas movendo os lábios, sem som. — A assembléia vai carregar o caern de gnose e os velhos estarão distraídos. Você e o Luke vêm com a gente, não?
Khamaseen percebeu nesse momento que era o único que estava em forma lupina, embora fosse sua forma preferida reconhecia que teria algumas dificuldades sociais em mante-la, gostava de olhar nos olhos.
--HAHAHAHAHA-- Kham dá uma risada espontânea enquanto pula na direção de Dimitri acertando com a cabeça em seu peito com a mesma força que daria um soquinho no ombro.
- Spoiler:
*Khamaseen muda para a forma humana enquanto termina de rir*
- Forma homnidea:
--Você é maluco cara, é por isso que eu gosto de você.-- Khamaseen recusa o convite de Dimitri se Katerine aceitou seu convite para beber.
Em seguida esperou pacientemente o início da assembléia.
Kurosatsunomori- Mensagens : 344
Data de inscrição : 28/03/2017
Idade : 31
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
--Ei Katerine, isso me interessa muito.
"uma prestatividade que impressiona....."
--Que tal uma bebida enquanto conversamos?
Katerine o olha com um olhar de prontidão. E responde Khan calmamente:
-Podemos falar melhor disso ao final do ritual, ou em algum outro momento. Sinta-se a vontade para me chamar.
-Claro. Parece divertido.— Katerine? Luke? Vocês vem com a gente? — disse Nádia
Nadia e Shaira escreveu:—Ela é impura, nunca sai do caern. — prosseguiu Nádia —Ahmed é o primeiro métis adulto que ela conhece e eu tenho medo que faça alguma besteira esta noite. Amanda parece adulta porque os métis envelhecem mais rápido, mas é só uma criança. E o Ahmed tem fama de mulherengo. Não é que eu ache que ele vai desrespeitar a Seita, nem nada, mas vocês sabem como a gente fica depois de uma assembleia neste caern. Melhor queimar a energia de outro jeito, longe das tentações.
-- Acho que ela está apenas curiosa... só isso. A vida de um metis não é fácil... talvez ela apenas está atrás de alguém com quem possa dividir o peso... só isso. E.. Não devia falar do Ahmed desse jeito Nádia...
— Mesmo com Luke, é muita mulher. — disse Rebecca pensativa — Falta pelo menos mais um homem, para o Luke ter com quem conversar, ha ha.
-- Não vão convidar o Ahmed?... Só por casa da Amanda? Eu fico de olho nele... já que não beberei. O que acham?
Luke escreveu:-- Ué, eu pensei que vocês também soubessem conversar, mas não tem problema, vamos chamar mais alguém! Para o caso de vocês começaram a conversar sobre maquiagem. clown
-Ah, mas sabe como é neh luke...As vezes as meninas gostam de falar coisas que você não deveria ouvir. Kkk – Diz Katerine olhando para as outras meninas enquanto solta uma risadinha
A Uktena observa a conversa e começa a ficar um pouco inquieta, mas pensativa. Katerine responde prontamente, se incomodando um pouco com o comentário de nadia e falando logo em seguida de shaira. Ela responde rápido, tentando esconder sua indignação e acaba se esquecendo de cuidar com seu sotaque alemão, que acaba ficando um pouco arrastado:
-É. Concordo com Shaira. Se você fosse a única hominídea no meio de uma seita de lupinos, não iria querer conversar com ele? Eu sou uma uktena, sei como a curiosidade pode ser algo que incomoda no nosso interior. Mas qual o problema deles se aproximarem? Talvez eles sejam os únicos que podem se entender de verdade, afinal, eles passam pela mesma dor. Querer manter eles longe apenas por serem impuros, não sei se é algo certo.
Katerine faz uma pequena pausa enquanto pensa.
-Alem do mais, a litania nos impede de acasalar com outros justamente para que não nasçam Lobisomens com deformidades. Mas fora o fato deles serem estéreis, o que garante que vão “acasalar” como diz a litania. Então aqui, não há problema ao meu ver. Mas se você quer evitar os dois juntos por que não quer que alguém como Ahmed não seja amigo de sua irmã, ai irei respeitar. Mas eu to junto com a Shaira nessa. Podemos manter um olho nos dois. Ahmed não está se sentindo bem neste ritual por ser um impuro, ele disse isso antes. Convidar ele seria uma forma dele se sentir melhor. – Katerine vai falando abaixando a cabeça e o tom, de forma triste enquanto se lembra do buraco do inferno – Se não fosse aquele impuro, eu talvez não estaria aqui agora. Devo essa a ele, ainda não pude agradece-lo...
Agora, voltando a cabeça no lugar, Katerine percebe que pode ter sido grosseira, ou ter se exaltado. E fala num tom mais envergonhada:
-Talvez tenha sido rude agora...não quis ofender, caso tenha ofendido, Nadia. Apenas sei la. Desculpe.[/color]
___________________________________________________________________________
Antes de todos irem para a area de rituais, Katerine cutuca Khan e Luke. Deixando as outras pessoas irem mais a frente. Ela fala num tom calmo, sincero e sereno.
-Hey. Antes de irem. Parabens aos dois, certo? Eu não sei o que vocês enfrentaram, mas se estão aqui, é por que merecem. Se precisarem de qualquer coisa que seja, me procurem. Eu vivo em uma seita no norte da alemanha, se quiserem me visitar. Mas acho que um numero de telefone pode ser mais util não é? rsrs. Vocês são legais. Serio. Não tenho duvidas que serão uma unida matilha. Parabens matilha do inverno kkk. Matilha semi-oficial que aguentou o inverno isolados. Isso bom, pois o inverno não perdoa. Acreditem, eu sei do que estou falando. Sou o Desabrochar-do-Inverno. - Katerine solta uma risadinha enquanto olha diretamente para Khan e Luke - Bem, vocês tem que ir, me chamem quando precisarem de algo. Aproveitem o ritual de passagem, ele sempre é magico e único.
Quando chega o momento do ritual, Katerine observa aquele belo bosque, mas envez de contemplar sua beleza fisica, fecha os olhos, e começa a sentir sua beleza espiritual. O local era vivo e com alguma concentração, era quase impossivel sentir toda aquela energia. Um leve arrepio passa pelo corpo de Katerine. Estava parada ignorando completamente a existencia de outros seres fisicos deste plano bruto, pesado, e muitas vezes, sem vida. Ela respira fundo, e solta uma pequena risada de alegria.
"nossa. Estou amando esse lugar. Espero que minha seita entenda se eu acabar demorando um pouco"
Quando o ritual começar, Buscara se sentar proximo a Ahmed e Shaira. Talvez por ter simpatizado mais com eles. Queria poder conversar com Shaira depois.
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"Se o inverno é uma força devastadora, eu sou a delicada rosa que traz seu desabrochar"
Katerine Regan Rosenstock. Desabrochar-do-Inverno
Katerine Regan Rosenstock. Desabrochar-do-Inverno
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Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Alex estava se entrosando com os novos garous.
"O tal lupino Camasem tem um humor estranho, meio negro, mas talvez os lupinos sejam assim. O Luke é bem legal, gostei dele. A moça falou comigo!"
Alex respondeu se controlando para não gaguejar:
- Estou ótimo, srta. Katerine! Muito melhor agora com mais uma fianna! Quer dizer, eu ainda não sou fianna, não até o rito de passagem, mas é legal conhecer você...outra fianna, eu quis dizer!
"Perfeito, Alex! Você deve ter impressionado tanto ela que ela deve pensar que você é um esquisitão...!... Mas todos aqui são esquisitos..."
Mas então deu a hora da convocação e o jovem Will respirou aliviado. Havia outros garous também, e um garoto loiro chegou para ele e o outro loiro:
Alex deu de ombros, sorrindo:
- Por que não? Parece divertido mesmo!
Nem ocorreu ao jovem Willians perguntar o que Lorcan diria daquilo, ele era tranquilo demais pra se preocupar com esses detalhes.
"O tal lupino Camasem tem um humor estranho, meio negro, mas talvez os lupinos sejam assim. O Luke é bem legal, gostei dele. A moça falou comigo!"
Katerine escreveu:-Prazer Alex. Como está?
Alex respondeu se controlando para não gaguejar:
- Estou ótimo, srta. Katerine! Muito melhor agora com mais uma fianna! Quer dizer, eu ainda não sou fianna, não até o rito de passagem, mas é legal conhecer você...outra fianna, eu quis dizer!
"Perfeito, Alex! Você deve ter impressionado tanto ela que ela deve pensar que você é um esquisitão...!... Mas todos aqui são esquisitos..."
Mas então deu a hora da convocação e o jovem Will respirou aliviado. Havia outros garous também, e um garoto loiro chegou para ele e o outro loiro:
Depois da resposta de Khamaseen, Dmitri foi até onde estavam Volg e Alex.
— Olá. Sou Dmitri "Trama-Lendas" Krasnovolk, cliath, galliard dos presas de prata— apresentou-se — Que bom ver gente da minha idade aqui.
Depois de uns instantes acrescentou em voz baixa:
— Sabe... depois do festim, minha matilha vai se reunir para buscar umas plantas de poder e meditar — cravou os olhos azuis nos dois, com um sorriso adorável — Vai ser beem divertido, eu garanto. Querem ir com a gente?
Alex deu de ombros, sorrindo:
- Por que não? Parece divertido mesmo!
Nem ocorreu ao jovem Willians perguntar o que Lorcan diria daquilo, ele era tranquilo demais pra se preocupar com esses detalhes.
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Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
A clareira estava iluminada por tochas e pela luz dourada do pôr do sol, que passava entre os troncos das árvores. Ainda se ouvia o som do rio no interior da mata e a proximidade com o centro do caern inundava o cenário de espiritualidade.
Uma mulher adiantou-se, apresentando-se:
— Sejam bem-vindos. Para os que ainda não me conhecem, sou Íria "Confidente da Terra", a Mestre do Ritual.
Os garous foram se sentando sobre o chão da clareira, coberto por uma leve vegetação rasteira, e formando um grande círculo. Os líderes se acomodaram na parte mais plana do terreno, voltados ao centro do caern. O vigia e demais garous de postos altos se instalaram próximos a eles.
Íria indicou a LUKE e KHAMASEEN que se sentassem na parte do círculo diametralmente oposta à dos líderes. Era uma posição de destaque naquele contexto, já que eles eram a razão principal daquela assembléia.
Do lado esquerdo de LUKE estava sentada Nádia e do lado direito de KHAM, sentou-se Dmitri, soltando todo o peso do corpo. Estava bravo com Nádia e Amanda, sua matilha, por preferirem o barzinho à busca das ervas de poder.
— Hey, Ná!!! — disse ele, inclinando o corpo para que ela o ouvisse, apesar de estarem separados por KHAM e LUKE — Vamos ver quem tem a melhor história para contar amanhã!!!! KHAM, VOLG, ALEX e eu, ou vocês nesse seu barzinho mijado, hahahha.
— Ãããimmmm. Crianças!— respondeu Nádia com uma careta depreciativa — Vocês vão é dormir cedo. E de couro quente! — Nádia deu tapas no próprio traseiro para sugerir o que os anciões fariam com eles se descobrissem seus planos.
Nádia, então, abraçou LUKE, que estava à sua direita, e Amanda, à sua esquerda. Amanda entendeu a brincadeira e abraçou Mão Sangrenta, que, por sua vez, abraçou SHAÍRA. Ao lado de Shaíra estava Ahmed e, do outro lado de Ahmed, KATERINE. Os demais já estavam se amontoando, como se fossem fazer uma selfie do pessoal que ia ao bar. Nádia fazia sinal para que SHAÍRA e KATERINE se tocassem também mas, entre elas, estava Ahmed, que não sabia da história do bar e parecia estar muito constrangido com a situação. Ele procurava afastar-se ao máximo de SHAÍRA, talvez por medo de que suas deformidades a tocassem.
YASHA também ia para o bar, mas estava longe, em outra parte do círculo, sentado entre Estêvão e VIRGÍNIA. Julián havia dito a YASHA que sua seita tinha lhe avisado de sua chegada mas não estendeu o assunto. Talvez para não incomodar mais o outro ancião, Anton. De todo modo, YASHA sentiu que poderia falar sobre o tema com Julián em outra oportunidade. *
— Bar é para quem pode, seus menó!!!!! — gritou Nádia, provocando Dmitri, ALEX e VOLG.
— Amanhã veremos quem são as crianças! — respondeu Dmitri, confiante — E o você também é menor para os humanos. E o KHAM é adulto e vai com a gente! **
— RAH-RRRRAAM! — um pigarreio de Íria pôs fim à bagunça da Convocação.
Era hora de uivar.
****
Íria informou que os rituais preparatórios haviam sido exitosos, evitando que os uivos pudessem ser ouvidos foras das divisas.
Aurora "Pula e não Cai" levantou-se, entrou no círculo e, com alegria e doçura, emitiu um uivo suave e harmonioso, que mais parecia um cantar.
Em Fonte Fria os garous eram estimulados a uivar junto com a Mestre, assim que todos se uniram. Amanda passou à sua forma racial, crinos, e Ahmed, depois de hesitar uns segundos, imitou-a.
A voz de Ahmed agregou potência à sinfonia de uivos. Alguns hominídeos também passaram à forma guerreira. Outros, capazes de transformações parciais, fizeram crescer seus focihos, deixando ainda mais forte o coral de vozes.
O Uivo de Abertura era uma mistura perfeita de arte e selvageria, possível apenas para criaturas duais como os garous. Gerava um clima de êxtase e harmonia espiritual que preparava para a fase seguinte, a chegada do totem.
(livre para interpretarem seus uivos e sensações, se desejarem)
Quando os uivos cessaram, Aurora voltou a seu lugar e sentou-se.
Foi a vez de Íria adentrar ao círculo. Trazia nos braços um grande recipiente de barro decorado. Pousou-o no chão, bem no centro do círculo, e então foi possível ver que ele estava cheio de água, na qual se agitavam filhotes de peixes e sementes das mais diversas. Íria invocou o totem:
— Força das águas doces e correntes dos rios que arrastam o passado e fertilizam a terra para que o novo nasça, amada Mãe, Iobinrin, aceita nossa oferenda e abençoa-nos com tua presença.
Todos abaixaram suas cabeças, em um expectante silêncio. Só o crepitar das tochas, o som do vento nas folhas e o murmúrio do rio no interior da mata eram ouvidos.
De repente o barulho das águas aumentou, como se alguma coisa grande se agitasse dentro delas. Em seguida foi a vez das folhas roçarem umas nas outras, cada vez mais perto, até que uma presença emergiu do meio da folhagem.
Era uma jovem mestiça, de traços negros, olhos amendoados e cabelos divididos em pequenas tranças. Caminhava completamente nua e seus passos etéreos pareciam ignorar as pequenas pedras e gravetos do solo. Tinhas as formas perfeitas, combinando curvas que lembravam a sinuosidade harmoniosa dos rios e músculos fortes como as correntezas. A pele era de um belo tom amarronzado e sua perfeição aveludada só era interrompida por pequenas conchas, pedriscos, fragmentos de ramos e outros pequenos elementos naturais que os rios costumam levar e que pareciam fazer parte de sua tez.
Abaixou-se, mergulhou a mão na água da vasilha e começou a brincar com os peixinhos, que beliscavam seus dedos com rapidez e delicadeza, como se a estivessem beijando. O totem elevou o rosto e sorriu, havia aceitado a oferenda.
— Abençoa-nos, Iobinrin. Permite que as gerações continuem passando como a correnteza de um rio eterno. Que o riso de nossos filhotes siga brotando cristalino com as águas da Fonte e que novos garous se somem à luta para proteger nossa Mãe Suprema, Gaia.
O totem abriu seus braços em um movimento tão gracioso quanto o de uma baliarina. Girou sobre seu próprio corpo muito lentamente, olhando cada um dos presentes nos olhos. Seu olhar inundava as almas de amor e espiritualidade, fazendo emergir a gnose que doariam na forma de ondas de alegria e prazer sensual. Era como sentir na pele o toque da pessoa amada. As fêmeas que ja haviam amamentado lembravam-se da sensação de doação, relaxamente e prazer físico. Os machos sentiam uma satisfação parecida à de aquecer uma parceira ou um filho com o calor do próprio corpo. Os mais jovens como o despertar de uma sensualidade muito doce e limpa, parecida ao primeiro amor.
Quando acabou era como se tudo brilhasse e estivesse fresco, como ao fim de uma chuva. O ar era mais fino, o cheiro das folhas mais perceptível, o vento, acariciante, as estrelas e lua crescente, mais próximas. As tochas avermelhavam a noite e crepitavam como um reconfortante lareira. Sobre as línguas havia um gosto tão bom como o beijo do ser amado.
Iobinrin tomou a vasilha nos braços e ergueu-a até a cabeça, equilibrando-a como uma mulher africana faria e apoiando-a delicadamente com uma das mãos, em um movimento que era mais de beleza do que de necessidade. Parecia uma pintura. Com a mesma graça de antes caminhou até perder-se de novo na folhagem. O farfalhar da vegetação foi ficando cada vez mais distante até que se ouviu seu mergulho nas águas.
O totem havia partido. Entre os garous foram ouvidos alguns suspiros, masculinos e femininos. O caern estava abastecido de gnose por um mês mais e os corações, felizes. Muitos sabiam que aquela fase da assembléia se chamava Céu Interno mas era em ocasiões como esta que entendiam o quanto em Fonte Fria o nome era apropriado.
Íria esperou uns momentos. Era preciso que todos voltassem à Terra para continuar a assembléia.
(livre para descreverem suas sensações)
Uma mulher adiantou-se, apresentando-se:
— Sejam bem-vindos. Para os que ainda não me conhecem, sou Íria "Confidente da Terra", a Mestre do Ritual.
- Mestre do Ritual:
Os garous foram se sentando sobre o chão da clareira, coberto por uma leve vegetação rasteira, e formando um grande círculo. Os líderes se acomodaram na parte mais plana do terreno, voltados ao centro do caern. O vigia e demais garous de postos altos se instalaram próximos a eles.
Íria indicou a LUKE e KHAMASEEN que se sentassem na parte do círculo diametralmente oposta à dos líderes. Era uma posição de destaque naquele contexto, já que eles eram a razão principal daquela assembléia.
Luke escreveu:*Acomodou-se devidamente e esperou com anseios de felicidade até que a assembléia começasse*
Kham escreveu:Em seguida esperou pacientemente o início da assembléia.
Do lado esquerdo de LUKE estava sentada Nádia e do lado direito de KHAM, sentou-se Dmitri, soltando todo o peso do corpo. Estava bravo com Nádia e Amanda, sua matilha, por preferirem o barzinho à busca das ervas de poder.
— Hey, Ná!!! — disse ele, inclinando o corpo para que ela o ouvisse, apesar de estarem separados por KHAM e LUKE — Vamos ver quem tem a melhor história para contar amanhã!!!! KHAM, VOLG, ALEX e eu, ou vocês nesse seu barzinho mijado, hahahha.
— Ãããimmmm. Crianças!— respondeu Nádia com uma careta depreciativa — Vocês vão é dormir cedo. E de couro quente! — Nádia deu tapas no próprio traseiro para sugerir o que os anciões fariam com eles se descobrissem seus planos.
Nádia, então, abraçou LUKE, que estava à sua direita, e Amanda, à sua esquerda. Amanda entendeu a brincadeira e abraçou Mão Sangrenta, que, por sua vez, abraçou SHAÍRA. Ao lado de Shaíra estava Ahmed e, do outro lado de Ahmed, KATERINE. Os demais já estavam se amontoando, como se fossem fazer uma selfie do pessoal que ia ao bar. Nádia fazia sinal para que SHAÍRA e KATERINE se tocassem também mas, entre elas, estava Ahmed, que não sabia da história do bar e parecia estar muito constrangido com a situação. Ele procurava afastar-se ao máximo de SHAÍRA, talvez por medo de que suas deformidades a tocassem.
YASHA também ia para o bar, mas estava longe, em outra parte do círculo, sentado entre Estêvão e VIRGÍNIA. Julián havia dito a YASHA que sua seita tinha lhe avisado de sua chegada mas não estendeu o assunto. Talvez para não incomodar mais o outro ancião, Anton. De todo modo, YASHA sentiu que poderia falar sobre o tema com Julián em outra oportunidade. *
— Bar é para quem pode, seus menó!!!!! — gritou Nádia, provocando Dmitri, ALEX e VOLG.
— Amanhã veremos quem são as crianças! — respondeu Dmitri, confiante — E o você também é menor para os humanos. E o KHAM é adulto e vai com a gente! **
— RAH-RRRRAAM! — um pigarreio de Íria pôs fim à bagunça da Convocação.
Era hora de uivar.
****
Íria informou que os rituais preparatórios haviam sido exitosos, evitando que os uivos pudessem ser ouvidos foras das divisas.
Aurora "Pula e não Cai" levantou-se, entrou no círculo e, com alegria e doçura, emitiu um uivo suave e harmonioso, que mais parecia um cantar.
- Mestre do Uivo:
Em Fonte Fria os garous eram estimulados a uivar junto com a Mestre, assim que todos se uniram. Amanda passou à sua forma racial, crinos, e Ahmed, depois de hesitar uns segundos, imitou-a.
- Ahmed:
A voz de Ahmed agregou potência à sinfonia de uivos. Alguns hominídeos também passaram à forma guerreira. Outros, capazes de transformações parciais, fizeram crescer seus focihos, deixando ainda mais forte o coral de vozes.
O Uivo de Abertura era uma mistura perfeita de arte e selvageria, possível apenas para criaturas duais como os garous. Gerava um clima de êxtase e harmonia espiritual que preparava para a fase seguinte, a chegada do totem.
(livre para interpretarem seus uivos e sensações, se desejarem)
Quando os uivos cessaram, Aurora voltou a seu lugar e sentou-se.
Foi a vez de Íria adentrar ao círculo. Trazia nos braços um grande recipiente de barro decorado. Pousou-o no chão, bem no centro do círculo, e então foi possível ver que ele estava cheio de água, na qual se agitavam filhotes de peixes e sementes das mais diversas. Íria invocou o totem:
— Força das águas doces e correntes dos rios que arrastam o passado e fertilizam a terra para que o novo nasça, amada Mãe, Iobinrin, aceita nossa oferenda e abençoa-nos com tua presença.
Todos abaixaram suas cabeças, em um expectante silêncio. Só o crepitar das tochas, o som do vento nas folhas e o murmúrio do rio no interior da mata eram ouvidos.
De repente o barulho das águas aumentou, como se alguma coisa grande se agitasse dentro delas. Em seguida foi a vez das folhas roçarem umas nas outras, cada vez mais perto, até que uma presença emergiu do meio da folhagem.
Era uma jovem mestiça, de traços negros, olhos amendoados e cabelos divididos em pequenas tranças. Caminhava completamente nua e seus passos etéreos pareciam ignorar as pequenas pedras e gravetos do solo. Tinhas as formas perfeitas, combinando curvas que lembravam a sinuosidade harmoniosa dos rios e músculos fortes como as correntezas. A pele era de um belo tom amarronzado e sua perfeição aveludada só era interrompida por pequenas conchas, pedriscos, fragmentos de ramos e outros pequenos elementos naturais que os rios costumam levar e que pareciam fazer parte de sua tez.
Abaixou-se, mergulhou a mão na água da vasilha e começou a brincar com os peixinhos, que beliscavam seus dedos com rapidez e delicadeza, como se a estivessem beijando. O totem elevou o rosto e sorriu, havia aceitado a oferenda.
— Abençoa-nos, Iobinrin. Permite que as gerações continuem passando como a correnteza de um rio eterno. Que o riso de nossos filhotes siga brotando cristalino com as águas da Fonte e que novos garous se somem à luta para proteger nossa Mãe Suprema, Gaia.
O totem abriu seus braços em um movimento tão gracioso quanto o de uma baliarina. Girou sobre seu próprio corpo muito lentamente, olhando cada um dos presentes nos olhos. Seu olhar inundava as almas de amor e espiritualidade, fazendo emergir a gnose que doariam na forma de ondas de alegria e prazer sensual. Era como sentir na pele o toque da pessoa amada. As fêmeas que ja haviam amamentado lembravam-se da sensação de doação, relaxamente e prazer físico. Os machos sentiam uma satisfação parecida à de aquecer uma parceira ou um filho com o calor do próprio corpo. Os mais jovens como o despertar de uma sensualidade muito doce e limpa, parecida ao primeiro amor.
Quando acabou era como se tudo brilhasse e estivesse fresco, como ao fim de uma chuva. O ar era mais fino, o cheiro das folhas mais perceptível, o vento, acariciante, as estrelas e lua crescente, mais próximas. As tochas avermelhavam a noite e crepitavam como um reconfortante lareira. Sobre as línguas havia um gosto tão bom como o beijo do ser amado.
Iobinrin tomou a vasilha nos braços e ergueu-a até a cabeça, equilibrando-a como uma mulher africana faria e apoiando-a delicadamente com uma das mãos, em um movimento que era mais de beleza do que de necessidade. Parecia uma pintura. Com a mesma graça de antes caminhou até perder-se de novo na folhagem. O farfalhar da vegetação foi ficando cada vez mais distante até que se ouviu seu mergulho nas águas.
O totem havia partido. Entre os garous foram ouvidos alguns suspiros, masculinos e femininos. O caern estava abastecido de gnose por um mês mais e os corações, felizes. Muitos sabiam que aquela fase da assembléia se chamava Céu Interno mas era em ocasiões como esta que entendiam o quanto em Fonte Fria o nome era apropriado.
Íria esperou uns momentos. Era preciso que todos voltassem à Terra para continuar a assembléia.
(livre para descreverem suas sensações)
- Off:
- * Klauss, estou deixando vago de propósito para facilitar a coerência com o prólogo, mais tarde.
** Kuro, pelo que o Crios respondeu, a Kate deixou para conversar com o Kham em outro momento. Vou criar a oportunidade depois, beleza?
Última edição por Lua em Sex Set 22, 2017 10:31 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : Correção de erros de ortografia.)
Lua- Mensagens : 931
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Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Alex percebeu que Dimitri estava numa disputa com as garotas de sua matilha para ver quem se divertia mais. Mas ele mesmo já estava se divertindo só de ver aquela competição deles. O ruivo cuca-fresca não se abalava com isso, continuava tranquilo observando tudo.
Apesar dos comentários de Nádia, Alexander estava acostumado a ser tratado como criança pela mãe e as irmãs mais velhas. Apesar do fogo que queimava em sua alma, o conflito não era da sua natureza, ele só entrava em confrontos como último recurso. Ali, ele achou que sua intervenção não fosse necessária.
Como era sua primeira assembleia, Alex ficou atento a tudo, notando cada detalhe, da posição das pessoas, de suas maneiras, e do cerimonial todo. Quando a Pula-e-não-cai começou a uivar, e os outros foram se juntando a ela, o jovem Willians tentou mudar e forma e unir-se a eles. Seu ouvido apurado captava cada nota de cada uivador, percebendo a harmonia entre elas e usando seu próprio uivo como um equalizador para ligar as notas numa melodia que ele pensava já ter compreendido assim que ouviu seu início.
A hora de uivar acabou e ele estava animado com aquilo, parecia a coisa mais lírica que um bando de lobisomens poderia fazer. Mas então começou uma nova fase da cerimônia, e a moça bonita e ruiva chamada Íria começou a fazer gestos enigmáticos, que só ficaram claros para Alex quando a mulher espiritual surgiu. Ele sabia que ela era um espírito, a que ele chamava de Iobinrin. Alex sempre achara que seu elemento fosse o fogo indomável, mas naquele ambiente de águas calmas, percebeu que o fogo também podia ser brando e tranquilo como uma acolhedora fogueira.
A mulher-espírito se foi, e tudo começou a parecer menos místico, pouco a pouco. Alex piscou e olhou em volta para cada um dos presentes, registrando suas expressões, até se fixar na mestra do ritual novamente, Íria.
Apesar dos comentários de Nádia, Alexander estava acostumado a ser tratado como criança pela mãe e as irmãs mais velhas. Apesar do fogo que queimava em sua alma, o conflito não era da sua natureza, ele só entrava em confrontos como último recurso. Ali, ele achou que sua intervenção não fosse necessária.
Como era sua primeira assembleia, Alex ficou atento a tudo, notando cada detalhe, da posição das pessoas, de suas maneiras, e do cerimonial todo. Quando a Pula-e-não-cai começou a uivar, e os outros foram se juntando a ela, o jovem Willians tentou mudar e forma e unir-se a eles. Seu ouvido apurado captava cada nota de cada uivador, percebendo a harmonia entre elas e usando seu próprio uivo como um equalizador para ligar as notas numa melodia que ele pensava já ter compreendido assim que ouviu seu início.
A hora de uivar acabou e ele estava animado com aquilo, parecia a coisa mais lírica que um bando de lobisomens poderia fazer. Mas então começou uma nova fase da cerimônia, e a moça bonita e ruiva chamada Íria começou a fazer gestos enigmáticos, que só ficaram claros para Alex quando a mulher espiritual surgiu. Ele sabia que ela era um espírito, a que ele chamava de Iobinrin. Alex sempre achara que seu elemento fosse o fogo indomável, mas naquele ambiente de águas calmas, percebeu que o fogo também podia ser brando e tranquilo como uma acolhedora fogueira.
A mulher-espírito se foi, e tudo começou a parecer menos místico, pouco a pouco. Alex piscou e olhou em volta para cada um dos presentes, registrando suas expressões, até se fixar na mestra do ritual novamente, Íria.
Alexyus- Mensagens : 890
Data de inscrição : 05/07/2016
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
- Spoiler:
- A clareira estava iluminada por tochas e pela luz dourada do pôr do sol, que passava entre os troncos das árvores. Ainda se ouvia o som do rio no interior da mata e a proximidade com o centro do caern inundava o cenário de espiritualidade.
Uma mulher adiantou-se, apresentando-se:
— Sejam bem-vindos. Para os que ainda não me conhecem, sou Íria "Confidente da Terra", a Mestre do Ritual.
Shaira sentia-se completamente me paz naquele Caern, as boas sensações que ele emanava para todos ali. Fazia algum tempo que ela já estivera lá e sentir novamente as boas energias daquele lugar era fantástico. A luz alaranjada daquele pôr-do-sol iluminava à todos, Shaira se lembrava do deserto onde vivera. Seu coração se enchia de paz e de tranquilidade quando ela via a mestra do ritual se apresentar, a jovem apenas sorria levemente e acenava com a cabeça.
- Spoiler:
- Os garous foram se sentando sobre o chão da clareira, coberto por uma leve vegetação rasteira, e formando um grande círculo. Do lado esquerdo de LUKE estava sentada Nádia e do lado direito de KHAM, sentou-se Dmitri, soltando todo o peso do corpo. Nádia, então, abraçou LUKE, que estava à sua direita, e Amanda, à sua esquerda. Amanda entendeu a brincadeira e abraçou Mão Sangrenta, que, por sua vez, abraçou SHAÍRA. Ao lado de Shaíra estava Ahmed e, do outro lado de Ahmed, KATERINE. Os demais já estavam se amontoando, como se fossem fazer uma selfie do pessoal que ia ao bar. Nádia fazia sinal para que SHAÍRA e KATERINE se tocassem também mas, entre elas, estava Ahmed, que não sabia da história do bar e parecia estar muito constrangido com a situação. Ele procurava afastar-se ao máximo de SHAÍRA, talvez por medo de que suas deformidades a tocassem.
Shaira se sentava no gramado, gostava de estar em contato com a natureza de forma bem mais direta. Ahmed sentava ao lado dela e ao notar todos se abraçando de forma bem humorada, a jovem decidia fazer o mesmo. Shaira agarrava Ahmed e o abraçava fortemente, quando notava que ele Ahmed tentava se afastar. Shaira olhava sem entender.
-- Ahmed? O que foi?
A atitude de Ahmed de afasta-la a magoava bastante, Shaira sentia como se facas perfurassem seu coração. A frieza com que Ahmed lhe tratava era diferente do calor que ela tinha por ela após tanto tempo sem se verem. A tristeza a abraçava fortemente, ela acreditava que Ahmed ficaria do seu lado em todos os momentos mas agora ele a evitava. As palavras de Nádia ressoavam em sua mente com um peso insuportável, naquele momento a sensação de culpa e medo a abatiam. Shaira queria sair dali, mas Mão-Sangrenta a abraçava... o contraste entre a tristeza que se abatia sobre Shaira e a alegria daquele momento eram evidentes, Shaira tentava pensar nos dois filhotes pois aquele era o momento deles e ela não queria estragar isso.
(off: Se desejar aplicar o Harano pode Lua, sem piedade XD)
--- Hora de Uivar ---
- Spoiler:
- — RAH-RRRRAAM! — um pigarreio de Íria pôs fim à bagunça da Convocação.
Era hora de uivar.
Aurora "Pula e não Cai" levantou-se, entrou no círculo e, com alegria e doçura, emitiu um uivo suave e harmonioso, que mais parecia um cantar.
Em Fonte Fria os garous eram estimulados a uivar junto com a Mestre, assim que todos se uniram. Amanda passou à sua forma racial, crinos, e Ahmed, depois de hesitar uns segundos, imitou-a.
A voz de Ahmed agregou potência à sinfonia de uivos. Alguns hominídeos também passaram à forma guerreira. Outros, capazes de transformações parciais, fizeram crescer seus focihos, deixando ainda mais forte o coral de vozes.
Shaira tremia com a chegada do uivo, pois ela não queria azê-lo... não se sentia bem o suficiente para uivar ao lado de seus irmãos lobos. Ela assumia forma Glabro, por ser mais fácil naquele momento e uivava, um uivo baixo e triste, como se fosse um ganido se comparado com os potentes e animados uivos de seus irmãos. Shaira via Ahmed uivando forte e confiante enquanto ela se afundava na tristeza de seu engano, ela abaixava a cabeça entristecida enquanto apenas observava os outros e notava o quanto estavam felizes... Em sua mente só havia espaço para confusão e tristeza, que parecia lhe rasgar a carne.
- Spoiler:
- O totem abriu seus braços em um movimento tão gracioso quanto o de uma baliarina. Girou sobre seu próprio corpo muito lentamente, olhando cada um dos presentes nos olhos. Seu olhar inundava as almas de amor e espiritualidade, fazendo emergir a gnose que doariam na forma de ondas de alegria e prazer sensual. Era como sentir na pele o toque da pessoa amada. As fêmeas que ja haviam amamentado lembravam-se da sensação de doação, relaxamento e prazer físico. Os machos sentiam uma satisfação parecida à de aquecer uma parceira ou um filho com o calor do próprio corpo. Os mais jovens como o despertar de uma sensualidade muito doce e limpa, parecida ao primeiro amor.
A aparição do Totem, o grande momento de da noite que deveria encher qualquer garou de alegria e júbilo, mas para Shaira a presença do totem manifesto era como um farol longínquo para um navegante perdido... lhe enchia de esperança e alegria.. por mais que estivesse longe demais para lhe ajudar. Quando o totem a olhava diretamente, ela sentia uma corrente frio percorrer sua pele como se fosse um choque, aquele olhar lhe fazia lembrar de momentos especiais que naquela hora a fazia se sentir pior, ela olhava para Ahmed talvez imaginando o que ele sentia... A sensação quente fazia contraponto à frieza com que ele agia com ela. Olhar para o totem foi como uma tortura sem fim.
Cetza- Mensagens : 210
Data de inscrição : 25/03/2017
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Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
[b— Sejam bem-vindos. Para os que ainda não me conhecem, sou Íria "Confidente da Terra", a Mestre do Ritual.
[/b]
*Novamente repete a saudação.*
- Spoiler:
— Hey, Ná!!! — disse ele, inclinando o corpo para que ela o ouvisse, apesar de estarem separados por KHAM e LUKE — Vamos ver quem tem a melhor história para contar amanhã!!!! KHAM, VOLG, ALEX e eu, ou vocês nesse seu barzinho mijado, hahahha.
— Ãããimmmm. Crianças!— respondeu Nádia com uma careta depreciativa — Vocês vão é dormir cedo. E de couro quente! — Nádia deu tapas no próprio traseiro para sugerir o que os anciões fariam com eles se descobrissem seus planos.
*Não conseguia se conter com as provocações e brincadeiras e ria não era comum esse tipo de coisa acontecer no caern dos portadores da luz onde cresceu.*
YASHA também ia para o bar, mas estava longe, em outra parte do círculo, sentado entre Estêvão e VIRGÍNIA. Julián havia dito a YASHA que sua seita tinha lhe avisado de sua chegada mas não estendeu o assunto. Talvez para não incomodar mais o outro ancião, Anton. De todo modo, YASHA sentiu que poderia falar sobre o tema com Julián em outra oportunidade. *
*Apenas assentiu positivamente com a cabeça para o ancião, pois sabia que mais tarde o mesmo iria procura-lo até mesmo tentar mais informações sobre a profecia de seu nascimento, afinal de contas se o lider era um peregrino silencioso as informações que Yasha carregava certamente o interessavam. e sentasse entre os theurges.*
Íria informou que os rituais preparatórios haviam sido exitosos, evitando que os uivos pudessem ser ouvidos foras das divisas.
Aurora "Pula e não Cai" levantou-se, entrou no círculo e, com alegria e doçura, emitiu um uivo suave e harmonioso, que mais parecia um cantar.
Em Fonte Fria os garous eram estimulados a uivar junto com a Mestre, assim que todos se uniram. Amanda passou à sua forma racial, crinos, e Ahmed, depois de hesitar uns segundos, imitou-a.
A voz de Ahmed agregou potência à sinfonia de uivos. Alguns hominídeos também passaram à forma guerreira. Outros, capazes de transformações parciais, fizeram crescer seus focihos, deixando ainda mais forte o coral de vozes.
O Uivo de Abertura era uma mistura perfeita de arte e selvageria, possível apenas para criaturas duais como os garous. Gerava um clima de êxtase e harmonia espiritual que preparava para a fase seguinte, a chegada do totem.
*Yasha simplesmente deixasse assumir sua forma lupina as transformações para ele sempre foi algo natural como respirar e une seu uivo ao coro de uivos.*
- Spoiler:
- Foi a vez de Íria adentrar ao círculo. Trazia nos braços um grande recipiente de barro decorado. Pousou-o no chão, bem no centro do círculo, e então foi possível ver que ele estava cheio de água, na qual se agitavam filhotes de peixes e sementes das mais diversas. Íria invocou o totem:
— Força das águas doces e correntes dos rios que arrastam o passado e fertilizam a terra para que o novo nasça, amada Mãe, Iobinrin, aceita nossa oferenda e abençoa-nos com tua presença.
Todos abaixaram suas cabeças, em um expectante silêncio. Só o crepitar das tochas, o som do vento nas folhas e o murmúrio do rio no interior da mata eram ouvidos.
De repente o barulho das águas aumentou, como se alguma coisa grande se agitasse dentro delas. Em seguida foi a vez das folhas roçarem umas nas outras, cada vez mais perto, até que uma presença emergiu do meio da folhagem.
Era uma jovem mestiça, de traços negros, olhos amendoados e cabelos divididos em pequenas tranças. Caminhava completamente nua e seus passos etéreos pareciam ignorar as pequenas pedras e gravetos do solo. Tinhas as formas perfeitas, combinando curvas que lembravam a sinuosidade harmoniosa dos rios e músculos fortes como as correntezas. A pele era de um belo tom amarronzado e sua perfeição aveludada só era interrompida por pequenas conchas, pedriscos, fragmentos de ramos e outros pequenos elementos naturais que os rios costumam levar e que pareciam fazer parte de sua tez.
Abaixou-se, mergulhou a mão na água da vasilha e começou a brincar com os peixinhos, que beliscavam seus dedos com rapidez e delicadeza, como se a estivessem beijando. O totem elevou o rosto e sorriu, havia aceitado a oferenda.
— Abençoa-nos, Iobinrin. Permite que as gerações continuem passando como a correnteza de um rio eterno. Que o riso de nossos filhotes siga brotando cristalino com as águas da Fonte e que novos garous se somem à luta para proteger nossa Mãe Suprema, Gaia.
O totem abriu seus braços em um movimento tão gracioso quanto o de uma baliarina. Girou sobre seu próprio corpo muito lentamente, olhando cada um dos presentes nos olhos. Seu olhar inundava as almas de amor e espiritualidade, fazendo emergir a gnose que doariam na forma de ondas de alegria e prazer sensual. Era como sentir na pele o toque da pessoa amada. As fêmeas que ja haviam amamentado lembravam-se da sensação de doação, relaxamente e prazer físico. Os machos sentiam uma satisfação parecida à de aquecer uma parceira ou um filho com o calor do próprio corpo. Os mais jovens como o despertar de uma sensualidade muito doce e limpa, parecida ao primeiro amor.
Quando acabou era como se tudo brilhasse e estivesse fresco, como ao fim de uma chuva. O ar era mais fino, o cheiro das folhas mais perceptível, o vento, acariciante, as estrelas e lua crescente, mais próximas. As tochas avermelhavam a noite e crepitavam como um reconfortante lareira. Sobre as línguas havia um gosto tão bom como o beijo do ser amado.
Iobinrin tomou a vasilha nos braços e ergueu-a até a cabeça, equilibrando-a como uma mulher africana faria e apoiando-a delicadamente com uma das mãos, em um movimento que era mais de beleza do que de necessidade. Parecia uma pintura. Com a mesma graça de antes caminhou até perder-se de novo na folhagem. O farfalhar da vegetação foi ficando cada vez mais distante até que se ouviu seu mergulho nas águas.
O totem havia partido. Entre os garous foram ouvidos alguns suspiros, masculinos e femininos. O caern estava abastecido de gnose por um mês mais e os corações, felizes. Muitos sabiam que aquela fase da assembléia se chamava Céu Interno mas era em ocasiões como esta que entendiam o quanto em Fonte Fria o nome era apropriado.
*Sensações ou melhor emoções nunca antes experimentadas invadem o corpo de Yasha chegando próximo de sentir atração sexual pelas fêmeas de sua idade com toda a discrição possivel se mantém sentado na forma lupina até que seu corpo volte a relaxar, para em seguida voltar a sua forma humana e sentar novamente entre os theurges.*
Klauss K.- Mensagens : 969
Data de inscrição : 11/07/2016
Idade : 44
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
— Hey, Ná!!! — disse ele, inclinando o corpo para que ela o ouvisse, apesar de estarem separados por KHAM e LUKE — Vamos ver quem tem a melhor história para contar amanhã!!!! KHAM, VOLG, ALEX e eu, ou vocês nesse seu barzinho mijado, hahahha.
— Ãããimmmm. Crianças!— respondeu Nádia com uma careta depreciativa — Vocês vão é dormir cedo. E de couro quente! — Nádia deu tapas no próprio traseiro para sugerir o que os anciões fariam com eles se descobrissem seus planos.
— Bar é para quem pode, seus menó!!!!! — gritou Nádia, provocando Dmitri, ALEX e VOLG.
— Amanhã veremos quem são as crianças! — respondeu Dmitri, confiante — E o você também é menor para os humanos. E o KHAM é adulto e vai com a gente! **
Khamaseen se divertia enquanto ouvia as provocações. Adorava brincadeiras desse tipo.
*olhou para Nádia com um sorriso de deboche*
--Ei pequena, vão deixar você entrar no bar sem RG? UHEUEHUEHUEH
e em seguida sussurra pra Dimitri:*
--Ei... sobre algo ela tem razão... Estão fazendo essa celebração por minha causa, não quero parecer ingrato, não vou com vocês.
Era hora de uivar.
*Khamaseen uivou com vontade enquanto tentava assumir a forma crinos para um uivo mais poderoso*
O totem havia partido. Entre os garous foram ouvidos alguns suspiros, masculinos e femininos. O caern estava abastecido de gnose por um mês mais e os corações, felizes. Muitos sabiam que aquela fase da assembléia se chamava Céu Interno mas era em ocasiões como esta que entendiam o quanto em Fonte Fria o nome era apropriado.
Foi emocionante, por um momento teve a sensação de que rolaria algumas lágrimas.
Kurosatsunomori- Mensagens : 344
Data de inscrição : 28/03/2017
Idade : 31
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
— Virgínia — disse o ancião aproximando-se da theurge — Corra a meu lado durante o festim. Gostaria de mostrar-lhe algo antes que amanheça.
Deteve-se um segundo e olhou para o grupo. Nádia bufava de vontade de rir, mostrando toda a imaturidade de seus dezessete anos. O ancião apenas balançou a cabeça e suspirou.
— Se tiverem outros planos não tem problema — disse ele a Virgínia — Deixamos para amanhã de tarde.
Virgínia não estava achando graça nenhuma daqueles filhotes fazendo bagunça, então agradeceu a Gaia por poder ficar perto do ancião e falar de algo sério de verdade.
Durante a assembleia, ela ficou concentrada e muito focada em tudo que ocorria, recarregando seu lado místico naquele caern paradísico. Silenciosamente, orou a Gaia para que aqueles filhotes não morresem tão cedo e vivessem tempo suficiente para começarem a levar as coisas a sério.
Depois da assembleia, ela ficou perto do ancião em sua forma lupina, esperando que ele resolvesse seus assuntos para falar com ela.
Natalie- Mensagens : 131
Data de inscrição : 31/03/2017
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Quando todos se normalizaram, Íria fez um gesto com a cabeça para uma mulher corpulenta, que ocupava um lugar entre ela e Aurora, e foi se sentar.
A mulher levantou-se. Era Agnella, outra fúria negra.
Garous como Shaíra e Virgínia, que haviam estado no caern para o Ritual da Longa Vigília, recordavam-se de Agnella obesa e inchada pela última gravidez. Agora ela estava em sua melhor forma. A seita precisava de mães, mas também de guerreiras.
As fofocas diziam que ela e Íria não se davam bem, pois a theurge era uma fúria negra ortodoxa, que não aceitava o fato de Agnella conservar consigo os três filhos homens que tivera com Felipe, o parente mais importante da seita. O equilíbrio entre as duas era dado por Monalisa "Casa de Vespa", a terceira fúria negra da seita, uma ragabash pouco afeita às tradições e com bastante influência sobre Julián e o vigia, Kamau.
Os garous mais experientes sabiam que aquela parte da assembléia se chamava Quebra do Osso. Comumente era a hora de fazer desafios, resolver desavenças, trocar informações e planejar o futuro próximo da seita. No entanto, aquela era uma assembléia festiva, com convidados de fora, e não se esperava a costumeira lavação de roupa suja das assembléias ordinárias.
— Hoje é uma noite de júbilo — começou Agnella, depois de cumprimentar os presentes — Sob a benção de Luna, recebemos no seio da Nação Garou a dois novos cliaths, Khamaseen e Luke Duran.
Os olhos todos se voltaram aos dois garous. Dentre os que os observavam, destacavam dois rostos desconhecidos pelos os frequentadores do caern.
O primeiro era um velho sem camisa, que se deitou no chão tão logo o uivo de abertura terminou. Mascava um raminho de mato e olhava fixamente para KHAM, como avaliando-o.
O outro era um cabeludo amistoso, que sorriu para LUKE quando os olhares de ambos se encontraram.
— Por favor, venham ao centro do círculo — pediu Agnella a Luke e Kham.
Quando posicionaram-se, Agnella fez um gesto leve com a cabeça e Julián Sobre las Nubes, o líder da seita, levantou-se, fazendo um gesto para que VIRGÍNIA o acompanhara.
— Agora vamos recebê-los como adultos de nossas raças — sussurrou para Virgínia.
Julian aproximou-se de LUKE e disse:
— Luke Duran, nossa raça hominídea, assignada antes do seu nascimento, hoje te confirma como um legítimo guerreiro garou. Que você saiba usar as bençãos de nossa raça, a capacidade de planejamento, o raciocínio abstrato, a cultura e o contato com a sociedade humana, para a salvação de Gaia e o bem de nossos irmãos lupinos e métis.
Julián, então, abraçou calorosamente LUKE. Um abraço, um gesto tão corriqueiro que poucos recordam que é tipicamente humano, primata.
Em seguida Julián olhou para VÍRGÍNIA, indicando que recebesse KHAM como um adulto entre os lupinos. Se fosse hominída, VIRGÍNIA precisaria de tempo para pensar em algumas palavras, mas ela era um lobo e os lupinos só necessitam de seus instintos e corações para dar e receber boas-vindas.
Julían e Virgínia se sentaram. Agnella indicou que LUKE e KHAM permanecessem onde estavam.
Outra dupla de lobisomens levantou-se.
Kamau "Sombra da Morte", o Vigia da Seita, foi até LUKE.
— Seja bem-vindo entre os adultos ahrouns, Luke Duran. "Nós somos guerreiros entre lutadores, oficiais entre soldados, os heróis do campo de batalha". De você esperamos nada menos que proteger Gaia com garras, glória, dentes e sangue — Kamau fez surgir uma garra de crinos em seu próprio dedo, sem nenhuma dificuldade. Em seguida espetou o dedo da outra mão e depositou uma grossa gota de sangue na testa de Luke. Sorriu com altivez e afastou-se. Luke sabia que o Vigia do caern estava muito satisfeito com ele e com sua capacidade de luta.
Ao mesmo tempo, Mona "Casa de Vespa" se aproximava de KHAM.
Monalisa era hominídia e, nessa forma caminhou até Kham. Ninguém viu o momento em que ela se transformou, muito menos o costumeiro esticar de patas e crescer de pelos característicos da mudança. Mona apenas surgiu já perfeita na forma lupina diante de Kham. Algum truque ragabash. Em seguida, ela aproximou a cabeça da dele até os dois ficaram com as testas unidas. Afastando-se um pouco, a loba deu uma suave lambida na testa de Kham, cuidando de deixar uma gota de saliva brilhando sobre ela. Sob a luz das tochas, a saliva resplandecia tanto quanto o sangue na testa de Luke.
Finalmente, foi a vez dos dois convidados desconhecidos se aproximarem.
O cabeludo que tinha sorrido para LUKE se apresentou:
— Olá, Luke Duran, meu nome é Índigo "Ária à Luna", galliard dos Filhos de Gaia. Venho para saudar e cantar a chegada de mais um defensor de Gaia. Não é fácil ser um ahroun em nossa tribo mas já me disseram que você equilibra muito bem grandes quantidades de fúria com força de vontade. Rogo à nossa Mãe Gaia que essa harmonia esteja presente em toda sua vida de guerreiro e que você não se esqueça de que muitas vezes o verdadeiro heroísmo está na compaixão. Que a violência seja apenas uma ferramenta usada quando necessário e nunca um fim em si mesmo. Que sua vida seja longa o bastante para moldá-lo como um sábio guerreiro. Bem-vindo à idade adulta, Luke Duran! Bem-vindo à tribo dos Filhos de Gaia.
Enquanto Índigo falava, o velho de olhar penetrante levantou-se e foi até KHAM. Estava sem camisa e usava um chapéu de vaqueiro. Tomou uns momentos observando com certo cinismo o filho de Gaia discursar, então cuspiu o matinho que mastigava e falou para Kham:
— Não seja burro. Não foda tudo. É o que a tribo espera de você. De resto, as próprias situações vão lhe ensinar como agir. — piscou um olho e Khamaseen sentiu por instinto que, dentro do que um senhor das sombras pode confiar em outro, aquele velhote sarcástico era alguém com quem poderia contar. — Bem-vindo aos Senhores das Sombras. - acrescentou.
O velho já se afastava sem dar maiores informações quando Agnella falou para Kham:
— Esse é Braço de Aranha, ancião philodox. Tem laços sanguineos com a seita.
Uma vez que os cliaths haviam sido reconhecidos pelos garous, Agnella se sentou e a mestre do ritual, Iria, levantou-se para finalizar o Ritual de Passagem.
Iria foi até eles com uma pequena tigela nas mãos. Mergulhou o dedo em uma substância azul, como tinta, e desenhou um pictograma na testa de cada um deles.
— A partir desse momento a Nação Garou reconhece como lobisomens maduros a Luke "Fúria de Gaia" Duran e Khamaseen "Fúria da Tempestade"!!!
Uivos, palmas e gritos de alegria soaram. Kham e Luke eram oficialmente cliaths!
A mulher levantou-se. Era Agnella, outra fúria negra.
- Caçadora da Verdade:
Garous como Shaíra e Virgínia, que haviam estado no caern para o Ritual da Longa Vigília, recordavam-se de Agnella obesa e inchada pela última gravidez. Agora ela estava em sua melhor forma. A seita precisava de mães, mas também de guerreiras.
As fofocas diziam que ela e Íria não se davam bem, pois a theurge era uma fúria negra ortodoxa, que não aceitava o fato de Agnella conservar consigo os três filhos homens que tivera com Felipe, o parente mais importante da seita. O equilíbrio entre as duas era dado por Monalisa "Casa de Vespa", a terceira fúria negra da seita, uma ragabash pouco afeita às tradições e com bastante influência sobre Julián e o vigia, Kamau.
Os garous mais experientes sabiam que aquela parte da assembléia se chamava Quebra do Osso. Comumente era a hora de fazer desafios, resolver desavenças, trocar informações e planejar o futuro próximo da seita. No entanto, aquela era uma assembléia festiva, com convidados de fora, e não se esperava a costumeira lavação de roupa suja das assembléias ordinárias.
— Hoje é uma noite de júbilo — começou Agnella, depois de cumprimentar os presentes — Sob a benção de Luna, recebemos no seio da Nação Garou a dois novos cliaths, Khamaseen e Luke Duran.
Os olhos todos se voltaram aos dois garous. Dentre os que os observavam, destacavam dois rostos desconhecidos pelos os frequentadores do caern.
O primeiro era um velho sem camisa, que se deitou no chão tão logo o uivo de abertura terminou. Mascava um raminho de mato e olhava fixamente para KHAM, como avaliando-o.
- Spoiler:
O outro era um cabeludo amistoso, que sorriu para LUKE quando os olhares de ambos se encontraram.
- Spoiler:
— Por favor, venham ao centro do círculo — pediu Agnella a Luke e Kham.
Quando posicionaram-se, Agnella fez um gesto leve com a cabeça e Julián Sobre las Nubes, o líder da seita, levantou-se, fazendo um gesto para que VIRGÍNIA o acompanhara.
— Agora vamos recebê-los como adultos de nossas raças — sussurrou para Virgínia.
- LÍDER:
Julian aproximou-se de LUKE e disse:
— Luke Duran, nossa raça hominídea, assignada antes do seu nascimento, hoje te confirma como um legítimo guerreiro garou. Que você saiba usar as bençãos de nossa raça, a capacidade de planejamento, o raciocínio abstrato, a cultura e o contato com a sociedade humana, para a salvação de Gaia e o bem de nossos irmãos lupinos e métis.
Julián, então, abraçou calorosamente LUKE. Um abraço, um gesto tão corriqueiro que poucos recordam que é tipicamente humano, primata.
Em seguida Julián olhou para VÍRGÍNIA, indicando que recebesse KHAM como um adulto entre os lupinos. Se fosse hominída, VIRGÍNIA precisaria de tempo para pensar em algumas palavras, mas ela era um lobo e os lupinos só necessitam de seus instintos e corações para dar e receber boas-vindas.
Julían e Virgínia se sentaram. Agnella indicou que LUKE e KHAM permanecessem onde estavam.
Outra dupla de lobisomens levantou-se.
Kamau "Sombra da Morte", o Vigia da Seita, foi até LUKE.
- Vigia:
— Seja bem-vindo entre os adultos ahrouns, Luke Duran. "Nós somos guerreiros entre lutadores, oficiais entre soldados, os heróis do campo de batalha". De você esperamos nada menos que proteger Gaia com garras, glória, dentes e sangue — Kamau fez surgir uma garra de crinos em seu próprio dedo, sem nenhuma dificuldade. Em seguida espetou o dedo da outra mão e depositou uma grossa gota de sangue na testa de Luke. Sorriu com altivez e afastou-se. Luke sabia que o Vigia do caern estava muito satisfeito com ele e com sua capacidade de luta.
Ao mesmo tempo, Mona "Casa de Vespa" se aproximava de KHAM.
- Spoiler:
Monalisa era hominídia e, nessa forma caminhou até Kham. Ninguém viu o momento em que ela se transformou, muito menos o costumeiro esticar de patas e crescer de pelos característicos da mudança. Mona apenas surgiu já perfeita na forma lupina diante de Kham. Algum truque ragabash. Em seguida, ela aproximou a cabeça da dele até os dois ficaram com as testas unidas. Afastando-se um pouco, a loba deu uma suave lambida na testa de Kham, cuidando de deixar uma gota de saliva brilhando sobre ela. Sob a luz das tochas, a saliva resplandecia tanto quanto o sangue na testa de Luke.
Finalmente, foi a vez dos dois convidados desconhecidos se aproximarem.
O cabeludo que tinha sorrido para LUKE se apresentou:
— Olá, Luke Duran, meu nome é Índigo "Ária à Luna", galliard dos Filhos de Gaia. Venho para saudar e cantar a chegada de mais um defensor de Gaia. Não é fácil ser um ahroun em nossa tribo mas já me disseram que você equilibra muito bem grandes quantidades de fúria com força de vontade. Rogo à nossa Mãe Gaia que essa harmonia esteja presente em toda sua vida de guerreiro e que você não se esqueça de que muitas vezes o verdadeiro heroísmo está na compaixão. Que a violência seja apenas uma ferramenta usada quando necessário e nunca um fim em si mesmo. Que sua vida seja longa o bastante para moldá-lo como um sábio guerreiro. Bem-vindo à idade adulta, Luke Duran! Bem-vindo à tribo dos Filhos de Gaia.
Enquanto Índigo falava, o velho de olhar penetrante levantou-se e foi até KHAM. Estava sem camisa e usava um chapéu de vaqueiro. Tomou uns momentos observando com certo cinismo o filho de Gaia discursar, então cuspiu o matinho que mastigava e falou para Kham:
— Não seja burro. Não foda tudo. É o que a tribo espera de você. De resto, as próprias situações vão lhe ensinar como agir. — piscou um olho e Khamaseen sentiu por instinto que, dentro do que um senhor das sombras pode confiar em outro, aquele velhote sarcástico era alguém com quem poderia contar. — Bem-vindo aos Senhores das Sombras. - acrescentou.
O velho já se afastava sem dar maiores informações quando Agnella falou para Kham:
— Esse é Braço de Aranha, ancião philodox. Tem laços sanguineos com a seita.
Uma vez que os cliaths haviam sido reconhecidos pelos garous, Agnella se sentou e a mestre do ritual, Iria, levantou-se para finalizar o Ritual de Passagem.
Iria foi até eles com uma pequena tigela nas mãos. Mergulhou o dedo em uma substância azul, como tinta, e desenhou um pictograma na testa de cada um deles.
— A partir desse momento a Nação Garou reconhece como lobisomens maduros a Luke "Fúria de Gaia" Duran e Khamaseen "Fúria da Tempestade"!!!
Uivos, palmas e gritos de alegria soaram. Kham e Luke eram oficialmente cliaths!
Lua- Mensagens : 931
Data de inscrição : 06/07/2016
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Shaira estava triste com o ocorrido na cerimônia, ela limpava uma lágrima que escorria pelo rosto e forçava um sorriso para os novos garous... era o momento deles e ela não iria estragar o dia deles devido aos seus problemas. Ela olhava o ritual de passagem daqueles jovens e se emocionava ao ver como eles eram recebidos pelos mais antigos, ao fim Shaira dava o seu melhor para ele... por eles.. ela uivava com alegria e força.
Cetza- Mensagens : 210
Data de inscrição : 25/03/2017
Idade : 39
Re: CELEBRAÇÃO DE RITUAL DE PASSAGEM (Zonas da Cidade)
Estar no centro das atenções causava uma sensação boa de nervosismo.Os olhos todos se voltaram aos dois garous. Dentre os que os observavam, destacavam dois rostos desconhecidos pelos os frequentadores do caern.
Kham não se importou com o olhar do velho, também tinha mania de avaliar os outros. Sua maneira súbita de se aproximar e cheirar as pessoas poderia causar tanto desconforto quanto aquela encarada, mas pouco se importava, fazia parte de sua identidade lupina. Apenas esperou algum comando de Agnella.O primeiro era um velho sem camisa, que se deitou no chão tão logo o uivo de abertura terminou. Mascava um raminho de mato e olhava fixamente para KHAM, como avaliando-o.
“que cara legal haha e com certeza inteligente, tenho certeza que o Luke vai esquecer tudo o que aquele Índigo falou pra ele até o final do dia, já o conselho desse velho é algo para toda a vida. ”— Não seja burro. Não foda tudo. É o que a tribo espera de você. De resto, as próprias situações vão lhe ensinar como agir. — piscou um olho e Khamaseen sentiu por instinto que, dentro do que um senhor das sombras pode confiar em outro, aquele velhote sarcástico era alguém com quem poderia contar. — Bem-vindo aos Senhores das Sombras. - acrescentou.
O velho já se afastava sem dar maiores informações quando Agnella falou para Kham:
— Esse é Braço de Aranha, ancião philodox. Tem laços sanguineos com a seita.
Kham olha para o velho com um sorriso sagaz.
Kham faz uma pose vitoriosa e agradece a todos enquanto recebe as palmas.— A partir desse momento a Nação Garou reconhece como lobisomens maduros a Luke "Fúria de Gaia" Duran e Khamaseen "Fúria da Tempestade"!!!
Uivos, palmas e gritos de alegria soaram. Kham e Luke eram oficialmente cliaths!
Kurosatsunomori- Mensagens : 344
Data de inscrição : 28/03/2017
Idade : 31
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