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NOITE dos VAMPIROS

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NOITE dos VAMPIROS - Página 2 Empty Re: NOITE dos VAMPIROS

Mensagem por Freya Sex Jan 19, 2018 7:42 pm

Estava ansiosa e pensativa, talvez até um pouco... hm... Bem, acho que a imagem dos Fianna bêbados comemorando algo quase descreve a minha animação em estar falando com alguém que lembrava vagamente ter um carinho especial e uma boa afinidade. Quando respondeu a mensagem, o celular vibrou e tocou a musiquinha extraída de um anime qualquer.

Katherine escreveu:Olha só que coincidência do destino. Estou no faro dos desaparecidos também. Mas então, sei tanto quanto você, querida. Mas seguinte, estou indo agora para a Universidade de São Paulo ver se eu descubro algo enquanto a minha futura matilha, já foi para o clube. Temos duas possibilidades de ação. A primeira seria você vir comigo, onde a vantagem seria duas pessoas de raça pura pedindo por informações. Porém, você vai demorar um pouco, mas eu esperaria você. A segunda possibilidade, é você ir dar apoio a minha matilha....quer dizer, futura matilha. Talvez eles entrem na umbra, e você os apoia por terra.

Eu poderia auxiliar minha prima diretamente ou auxiliar os outros membros da futura matilha. O cenho franziu-se um pouco enquanto pensava e toquei meus lábios com o indicador direito enquanto refletia acerca daquela situação. Os garotos certamente precisariam de apoio caso entrassem na Umbra e, bem, eu tenho cheiro de Parente. No entanto, mesmo não sendo uma negação social, eu não conhecia os outros membros daquela futura matilha, estaria em um ambiente com vampiros e, se eles entrassem na Umbra, eu teria que me virar sozinha caso me atacassem.

No entanto, caso acompanhasse Katherine havia mais chances de eu ser útil. Por que? Bem, vejamos. Para começar, iria reconhecer a dama. Em seguida, não era um ambiente tipicamente hostil - ou não deveria ser - e, bem, se havia entendido, a ruiva em busca de informações com garous e, talvez, espíritos. Além de ter uma Raça Pura, eu havia aprendido alguma coisa sobre os escolhidos de Gaia e estava consciente de minha facilidade de interagir com os guerreiros da Grande Mãe e seus Parentes.

Depois, não haveria a chance de dentes longos e estranhos se fincando em meu pescoço ou quaisquer coisas sinistras que aquelas cria profanas da Wyrm faziam. Eu agradeci por ter nascido com Gnose, pois não teria risco de virar uma daquelas coisas sanguinárias...

Com a decisão tomada, enviei uma mensagem em resposta.

Myrella escreveu:Creio ser mais útil com você. Eu acho que minhas habilidades seriam melhor usadas se lidando com garous e parentes para descobrir algo. Além do mais, quanto mais rápido descobrirmos coisas, mais rápido nós duas poderemos nos unir aos outros e menos chances de confiarmos em dados errados, pois poderemos comparar nossas descobertas.
Estou indo para ai imediatamente.

Após enviar a mensagem, sai de dentro do hotel enquanto guardava o telefone na bolsa. Parecia ser comum taxistas pararem em frente a hotéis para pegar passageiros, então era possível que já tivesse algum naquele ambiente. Caso não existisse, solicitaria um Uber ou um táxi na recepção para me levar a Universidade.
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Mensagem por Crios Sáb Jan 20, 2018 6:11 pm

Creio ser mais útil com você. Eu acho que minhas habilidades seriam melhor usadas se lidando com garous e parentes para descobrir algo. Além do mais, quanto mais rápido descobrirmos coisas, mais rápido nós duas poderemos nos unir aos outros e menos chances de confiarmos em dados errados, pois poderemos comparar nossas descobertas.
Estou indo para ai imediatamente.

Katerine concordava lentamente com a cabeça enquanto lia a mensagem. Protamente respondia:

Certo querida. Concordo com você. Precisamos nos manter unidas agora. Luke e Khan são fortes. Eles se viram melhor sem mim do que eu sem eles. Estou no seu aguardo. Venha rápido, temos pouco tempo. Por isso, já vou me adiantando por aqui. Procurando os outros Garou pela umbra. Quando você chegar, partimos para as partes sociais propriamente dita. Certamente duas raça pura da elite fazem mais pressão do que uma. Vou ficar de olho no celular. Assim que chegar, te informo onde estou, e falamos com eles. Não podemos perder tempo.

Após escrever. Katerine continuava sua busca ativamente, ensaiando mentalmente o que iria dizer. Como planejado, iria entrar na umbra procurar algum espirito ou garou la dentro para pedir ajuda. Uma vez que sabia muito pouco sobre o local, ou os lobisomens que componham a seita. Deveria ter se preparado melhor e estudado a historia do caern, mas infelizmente, não tinha tempo para isso neste momento

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Mensagem por Freya Sáb Jan 20, 2018 9:25 pm

Conseguir um meio de chegara faculdade não foi difícil - na realidade, achei estupidamente fácil. Não havia conversado com o motorista, apenas informara o lugar ao qual desejava ir com palavras em um português muito mal pronunciado e que mais parecia um inglês falado errado do que qualquer outra coisa. Mas, fazer o que? Não sabia mais do que meia duzia de palavras em português ("obrigada", "por favor", "com licença" e coisas similares). Estava preocupada com o curso que tudo aquilo iria tomar e estava relendo várias vezes as palavras de Katherine, como se o significado fosse claro e ao mesmo tempo impossível de se ver...

Katherine escreveu:Certo querida. Concordo com você. Precisamos nos manter unidas agora. Luke e Khan são fortes. Eles se viram melhor sem mim do que eu sem eles. Estou no seu aguardo. Venha rápido, temos pouco tempo. Por isso, já vou me adiantando por aqui. Procurando os outros Garou pela umbra. Quando você chegar, partimos para as partes sociais propriamente dita. Certamente duas raça pura da elite fazem mais pressão do que uma. Vou ficar de olho no celular. Assim que chegar, te informo onde estou, e falamos com eles. Não podemos perder tempo.

Por que de estar preocupada e ficar relendo a mensagem? Ah, vamos lá. Garous desaparecidos e com vampiros muito provavelmente envolvidos. Seria só eu que sentia o cheiro de um conflito iminente caso aquela situação não fosse de fato um "mal entendido"? Poderia demorar, talvez até não ter um conflito direto, mas com certeza o espaço entre vampiros e os povos metamorfos - especialmente os garou - era um grande e terrível campo minado onde uma única mina poderia causar um derramamento de sangue jamais visto antes. E haviam cainitas demais para meus pobres guerreiros transmorfos. Oponentes que usavam meios até mais sujos que o pior dos ragabashs (considerando, claro, aqueles entre os garous que não sejam parte dos Dançarinos da Espiral Negra) e eu definitivamente não gostava daquilo. Era uma verdade dura, triste e terrivelmente palpável. Mas quem era eu para questionar os designios e desejos de Gaia? Se era assim, talvez fosse o desejo dela, para testar nossa fé e habilidade.

Quando o taxista parou em frente a faculdade, paguei o valor que mostrava no taxímetro, tomando muito cuidado com as notas, para evitar quaisquer confusões. Saltei do carro e olhei ao redor, preocupada. Se não visse ninguém que parecesse estranho perto, enviaria uma mensagem a outra ruiva. Se tivesse alguém que me parecesse minimamente suspeito, iria entrar na instituição como quem não quer nada e lá dentro, após criar uma boa distancia entre eu e os suspeitos, enviaria a mensagem.

Myrella escreveu:Prima, cheguei. Onde nos encontraremos?

Então guardei novamente o celular, atenta para o caso dele tocar, e uni as mãos diante do corpo, entoando uma breve oração para a Grande Mãe. Talvez ela não ouvisse meu apelo, entretanto ainda sim deveria fazer. Havia sido marcada entre tantos outros humanos, então por que não pedir? Havia, entre todos os outros Parentes, recebido a dadiva da Gnose, que era terrivelmente rara entre aqueles como eu. Gaia esperava algo de mim, queria me dar algo e eu deveria aceitar seus planos. Orar e pedir orientação e coisas parecidas era apenas uma demostração de respeito necessária e uma necessidade da minha alma.

-- Minha senhora, sei que não sou uma boa filha sempre e não nasci com todos os poderes de meus irmãos maiores, mas peço que auxilie esta pobre parente em uma jornada para encontrar seus guerreiros perdidos. E que os culpados pelo desaparecimento sejam revelados para que a Vossa Fúria recaia sobre eles.

Uma vez que o pedido foi feito, agora tinha que encontrar minha prima e os outros garous para que começássemos o nosso show.
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Mensagem por Alexyus Sáb Fev 17, 2018 10:15 pm

KLAUSS KRUGGER

Klauss chegou ao Masquerade para encontrar Aretha, que estava fantasiada como uma Charles Chaplin/Carlito gender bender.

Spoiler:


- Gostou da fantasia? Mas como você consegue enxergar à noite de óculos escuros? É algum dom especial?


Ela riu, se da piada ou de Klauss, ele não conseguia saber. Depois adotou um tom mais sério, ficando meio de costas para a entrada do Masquerade do outro lado da rua.


- Trouxe isso! As plantas que você queria. Mas já dei uma olhada e elas não batem totalmente com a construção, devem ser uma versão desatualizada.


As plantas mostravam apenas a parte onde Aretha tinha escrito o porão e um andar superior onde ela havia marcado Elite.


- O acesso mais fácil e barato é pelo Porão, custa 35 reais. Com certeza foi por lá que sua amiguinha lobinha entrou e os amiguinhos dela também. Mas se estiverem vivos, não estão lá, é muito movimentado e vulnerável. Acho que a Elite seria o melhor caminho para investigar, mas também é o mais perigoso e o que terá mais sanguessugas...


A fila para o Porão era imensa, mas a entrada para a Elite, na rua de trás, estava bem mais fácil e andava mais rapidamente, ajudada pelo preço do ingresso e pela supervisão de uma promoter ruiva e vestida de preto que identificava os clientes mais assíduos e coordenava a entrada. No Porão, alguns seguranças altos, musculosos e de camisas pretas ladeavam a entrada enquanto uma moça de cabelo com mechas coloridas cobrava o ingresso e fazia o possível para atender a clientela barulhenta.  


- Então, qual vai ser?
 


SHAÍRA MENEFER

Atendendo o balcão no Porão havia três barmen, que moviam-se rápida e agilmente, coletando os muitos pedidos, posicionando copos altos e elegantes, preparando drinques com malabarismos bem treinados e servindo com floreios, depois de anotar devidamente as compras nas comandas.

Shaíra tinha falado com o barman mais jovem, que lhe sorriu enquanto preparava seu drinque.

Spoiler:


- Voce vai se divertir, nada melhor do que uma festa para superar isso! E você pode até dar sorte hoje... desde que não procure um rostinho bonito!


Ele serviu a bebida de Shaíra com um sorriso enquanto outros já disputavam a atenção dele, mas antes que ele pudesse dar atenção a alguém, uma voz atrás de Shaíra exigiu ser priorizada:


- Ei, Danny, você sabe onde está a Verônica?


Spoiler:

O rapaz atrás de Shaíra era um jovem com cabelos castanhos até os ombros, vestindo uma jaqueta esfarrapada e uma dúzia de anéis vagabundos nos dedos. Ele tinha uma cara de bebê típica, mas agia de modo a mostrar que era um cara durão... sem muito sucesso. O barman lhe respondeu:


- Hoje ela está na Elite, Doug, não vai aparecer aqui embaixo!


O tal Doug deu um estalo com a língua e agradeceu:


- Valeu, Danny!


Ele saiu andando no meio da multidão e Shaíra ainda conseguiu vê-lo subindo uma escadaria em direção a um acesso guardado por dois seguranças de camisa preta. Ele falou alguma coisa para eles e os dois abriram caminho, deixando que Doug passasse.

Ao redor de Shaíra, mais pessoas pediam bebidas, enquanto as que estavam na pista de dança suspensa faziam mosh em direção à multidão abaixo.


GARRA SERENA

A Serpente acenou para Garra Serena e saiu rastejando até ser notada pelos espíritos Malditos, quando disparou na direção contrária a Garra serena. Muitos Malditos a seguiram, mas nem todos. Mas foi o suficiente para o lupino encontrar uma brecha e penetrar.

Ao olhar para o lado físico do local, Garra Serena viu que havia uma multidão do lado de fora, e uma ainda maior do lado de dentro.

E quando olhou, ele viu alguém olhando de volta para ele. Um homem careca, de terno, com expressão dura e cruel. Os olhos dele penetraram a alma de Garra Serena como adagas gélidas, e ele sentiu um poder maligno em ação que o levou a interromper a observação.

Spoiler:

Não havia dúvidas para Garra Serena de que sua presença tinha sido detectada e agora ele era esperado por alguém lá dentro.

Competia-lhe agora escolher seu trajeto, pelo mundo físico ou espiritual.


KHAMASEEN / LUKE

Kham foi o primeiro a chegar ao Masquerade.

O lupino era novato em baladas, e tudo que viu foi um prédio negro na Umbra, cujas paredes escorriam sangue fresco. Espíritos Malditos rodeavam a construção, espíritos da dor, do sangue e outros piores. No lado físico, havia duas filas em duas entradas diferentes do prédio, uma bem comprida, com humanos mais jovens e desleixados, bem barulhentos, e a outra mais curta, com humanos muito arrumados e perfumados, numa fila bem menor que se movia mais rapidamente.

Luke chegou um tempo depois com sua moto, e não teve dificuldade de achar Kham.

Tendo um pouco mais de conhecimento da sociedade humana, Luke pôde perceber que havia dois ambientes na boate, cada uma visando um público diferente. A da porta de baixo era para o povão, uma galera da pesada, punks, headbangers, etc. Na outra rua, a porta mais chique recebia baladeiros mais requintados, alguns bem extravagantes.

Katerine ainda não tinha dado notícias, então os dois podiam esperar ou escolher agir seguindo seu próprio plano de ação.


KATERINE / MYRELLA

Katerine tinha entrado no campus da USP no Butantã, a chamada Cidade Universitária, uma área equivalente a um bairro ou condomínio fechado, com ruas cruzando áreas de Mata Atlântica e alguns grande prédios e pátios surgindo aqui e ali.

Ela sentiu quando cruzou a Divisa, uma sensação de entrar num lugar espiritualmente refrescante. Enquanto procurava pelo lugar por alguém que se encaixasse nas suas especificações, ela sentia uma presença observando-a, mas não conseguia localizar ninguém. Era noite já e o movimento dos estudantes e funcionários já havia diminuído.

Quando Myrella chegou, não teve dificuldade de encontrá-la. Enquanto as primas se cumprimentavam, viram um lobo negro surgir de praticamente lugar nenhum. Ele falou com uma certa timidez e desconfiança na língua garou, de modo que apenas Katerine compreendeu:


- O que está fazendo aqui, moça? Já percebi que você é garou, mas você e sua amiga são bem impressionantes. Por que entrou no caern sem se anunciar? Já tem Guardiões atrás de você, sabia?


O lobo era o garra vermelha Lobo Negro, que mostrou-se bastante compreensivo e paciente com a confusão de Katerine.

Spoiler:

Ele acompanhou as duas por um tempo, procurando um certo Rei da Erva, que finalmente acharam numa clareira beirando umas das ruas, no que parecia ser um cafofo improvisado para acampar.

O velho parecia meio entorpecido mas amigável e ficou igualmente impressionado com a raça pura das duas fiannas.

Spoiler:


- Mas claro, minhas damas! Eu, Rei da Erva, estou ao seu dispôr! É um prazer ajudar senhoritazinhas em necessidade de... de ajuda, né? Cês curtem um baseadinho de leve? Pode pegar, é natural! Faz um bem pra c@r@io! Limpa a mente, sacumé? Ah, cês tem alguma comida pra compartilhar? Seria bom comer juntos pra comemorar a amizade, né,,,?


Depois de um pouco de esforço, as duas conseguiram mencionar o Masquerade. O Rei da Erva não reagiu muito corajosamente:


- Ah, aquele lugar é muito ruim! Infestado de coisas da Wyrm, sacumé? Sanguessugas, um monte deles, e outras coisas também! Dizem que antigamente tinha sido um refúgio para vampiros fugitivos... e tinha um museu, cada um que se abrigava lá tinha que deixar uma coisa pro museu, sacumé? Talvez ainda esteja lá, mas chegar lá é mó trampo duro, coisa bem difícil mesmo! Mas cês tão perguntando da matilha que sumiu lá? Garotos burros, todo mundo avisou que a tal princesinha fianna já estava lá tinha anos, não era moleza achar e soltar ela. Mas o Tobias teimou de levar a matilha dele pra lá, filhote estúpido! Dizem que ele ainda está vivo, junto com a tal princesinha, mas os fiannas contam um monte de lorota, não dá pra acreditar em tudo não...



- Quer saber mais alguma coisa? Não ligo de conversar a noite toda com duas moças lindas... Ei, Lobo Negro, será que eu ganho renome na seita por isso?  



RAUL

Após passar quase duas horas numa fila que andava lentamente, cercado por punks, skinheads, headbangers e outros tipinhos impacientes, Raul finalmente chegou na entrada do Porão, a atração popular do Masquerade. Mesmo assim, 35 reais era um alor salgado para o roedor de ossos.

Na entrada, uma moça com mechas coloridas no cabelo cobrava os ingressos e fornecia comandas, ladeada por dois seguranças do tipo armário duplex, que vestiam camisetas pretas com sua função escrita em amarelo nas costas.

Assim que entrou na casa, Raul viu que o clube tinha uma área no térreo e uma pista de dança suspensa acima deles. O lugar estava cheio, com gente fantasiada e outros não.

Logo que entrou, Raul viu um enorme cara vestido no estilo punk inglês discutindo com um grupo de quatro skinheads, mais franzinos mas igualmente mal encarados. A discussão descambou para a luta corporal em questão de segundos, com o punk peitando os quatro ao mesmo tempo. Raul foi colhido pelo círculo da briga instantaneamente, levando uns socos como balas perdidas.

Spoiler:

Pelo canto do olho, ele viu dois seguranças abrindo caminho pela multidão. Um deles gritou:


- Armando confusão de novo, James?
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Mensagem por Krauzer Seg Fev 19, 2018 11:46 am

Foram duas longas horas na fila, ao lado de pessoas estranhas. Raul se sentia um peixe fora d´água, mas ele já estava acostumado a esse tipo de sentimento. Raul já estava começando a sentir vontade de ir ao banheiro quando finalmente sua vez chegou.

O jovem roedor nunca havia adentrado a uma boate, mas duvidava que todas as outras fossem tão exóticas. Logo ao entrar, Raul foi obrigado a presenciar uma briga entre cinco indivíduos mal encarados, e de quebra acabou levando alguns sopapos que não eram destinados a ele.

Enquanto tentava escapar do meio da confusão, ele via seguranças abrindo caminho até o grupo.

- Armando confusão de novo, James?

James devia ser o punk grandão, e é provável que ele tenha o costume de iniciar brigas sem motivo por estes lugares. Raul apenas tentava escapar furtivamente, de modo que os seguranças não o tomassem por mais um delinquente.

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Mensagem por Crios Ter Fev 20, 2018 8:45 pm

Quando Myrella chegou, não teve dificuldade de encontrá-la. Enquanto as primas se cumprimentavam, viram um lobo negro surgir de praticamente lugar nenhum. Ele falou com uma certa timidez e desconfiança na língua garou, de modo que apenas Katerine compreendeu:

- O que está fazendo aqui, moça? Já percebi que você é garou, mas você e sua amiga são bem impressionantes. Por que entrou no caern sem se anunciar? Já tem Guardiões atrás de você, sabia?

Katerine ficava um pouco envergonhada com a situação. Não sabia exatamente como deveria proceder neste caso.

-Desculpe-me a intromissão. Eu não sabia exatamente como me apresentar.

- Mas claro, minhas damas! Eu, Rei da Erva, estou ao seu dispôr! É um prazer ajudar senhoritazinhas em necessidade de... de ajuda, né? Cês curtem um baseadinho de leve? Pode pegar, é natural! Faz um bem pra c@r@io! Limpa a mente, sacumé? Ah, cês tem alguma comida pra compartilhar? Seria bom comer juntos pra comemorar a amizade, né,,,?

Katerine achava o rei da erva fofo. Fofo e excêntrico. Ficava lisonjeada com o tratamento atencioso recebido tanto pelo Rei, quanto pelo Lobo Negro. E demonstrava isso, deixando claro que estava se sentindo bem na presença deles. Mas, mesmo sendo fianna, e morando alguns quilômetros de Amsterdã, não “curtia um baseadinho de leve”.

-Olha Rei, dessa vez eu vou passar. Podemos deixar para uma próxima? – Dizia kat com um sorriso amistoso e dando umas risadinhas.

- Ah, aquele lugar é muito ruim! Infestado de coisas da Wyrm, sacumé? Sanguessugas, um monte deles, e outras coisas também! Dizem que antigamente tinha sido um refúgio para vampiros fugitivos... e tinha um museu, cada um que se abrigava lá tinha que deixar uma coisa pro museu, sacumé? Talvez ainda esteja lá, mas chegar lá é mó trampo duro, coisa bem difícil mesmo! Mas cês tão perguntando da matilha que sumiu lá? Garotos burros, todo mundo avisou que a tal princesinha fianna já estava lá tinha anos, não era moleza achar e soltar ela. Mas o Tobias teimou de levar a matilha dele pra lá, filhote estúpido! Dizem que ele ainda está vivo, junto com a tal princesinha, mas os fiannas contam um monte de lorota, não dá pra acreditar em tudo não...

Passando a mão no queixo enquanto ouvia o Rei da Erva, Kat discretamente olha o celular esperando algum sinal de vida de Luke ou khan. Mas não deixa de ouvir o Rei. Por fim, responde:

-E por que diabos essa princesa foi capturada? Ela que tentou se meter com vampiros e essa matilha que tentou resgatar já tinha algum laço com ela para tentar o resgate? Mas pelo o que vc falou desse “museu” e refugiu de vampiro, todos tem que dar algo para la não é? E se a própria princesa não for o objeto?

Kat fazia uma pausa


-Me da arrepios imaginar um garou como nós sendo exposta como troféu. Isso se eles não fizeram algo pior...

Agora a fúria de Katerine começa a aparecer a medida que vai pensando na possibilidade de mal tratos ou abusos contra não apenas outra garou, ou uma Fianna, mas sim uma mulher. Era difícil não pensar nos companheiros da futura matilha. Eles que estão se arriscando agora neste lugar nefasto e perigoso.

-Nossa cara. Não é por nada não, mas esses vampiros tem mais É QUE IR A MERDA!!! BANDO DE FILHA DA PUTA! –após se tocar do tom utilizado, Katerine imediatamente abaixa o tom, e se redime – Desculpe, Rei. Eu exagerei.

- Quer saber mais alguma coisa? Não ligo de conversar a noite toda com duas moças lindas... Ei, Lobo Negro, será que eu ganho renome na seita por isso?  

A uktena abaixa a cabeça e fala num tom meio triste e preocupado.

-São os meus companheiros que estão la agora. Não temos totem. Não passamos por uma formação formal de matilha. Mas para mim eles já são minha matilha. São como Irmãos. E agora eles estão la. Em perigo. Talvez por isso eu tenha me exaltado tanto. Eu preciso ajuda-los. – Katerine levanta a cabeça e fala com determinação – Eu preciso ir la, impedir que a historia se repita. Não vou permitir que minha “matilha” sofra sozinha. Muito menos que seja capturada. Sangue inocente não pode ser mais derramado naquele poço da Wyrm. –Ela fazia uma pequena pausa – “Combaterás a Wyrm onde quer que ela plorifere”, então é isso ai mesmo. Ela ta preste a se fortalecer se eu não ajudar meus colegas...

-Rei, Eu realmente adorei conversar com você. Sou extremamente grata – faz um gesto abaixando a cabeça demonstrando humildade e gratidão - Mas eu preciso muito ir evitar mais um desastre. Por que não vem conosco? Vamos precisar de ajuda. Você também não quer que a historia se repita não é? Afinal, somos apenas 3 garou e uma parente. Pode ter certeza que não vai te faltar renome por isso. E ah...Saindo de la, podemos ter um ótimo banquete pra comemorar. Somos Fianna, sabemos como comemorar. – Katerine pisca com o olho direito -

Idepedentene da resposta dele, Katerine termina se despedindo:

-Agradeço muito a disposição dos dois e a paciência com uma garou alemã. Espero encontra-los novamente. Da próxima vez eu me apresento melhor para o Vigia antes de causar algum problema rsrsrs. Enfim, vamos My?


Enquanto saia da USP, ia conversando com sua prima. Relembrando os velhos tempos. A presença de Myrella era animadora e nostálgica. Katerine ficava ansiosa pois gostaria de gastar uma noite com sua prima. Mas as coisas não eram tão simples. Primeiro iria terminar sua missão, e depois gastar algum tempo bom com sua prima.

Em um certo ponto, manda uma mensagem para luke:

Whats pro luke escreveu:Cara. Eu vim na usp, e conheci um garou muito "doidinho" como você diria. Ele é o Rei Da Erva. Mas enfim. Um grande acaso aconteceu. Minha prima esta na cidade. Estamos indo juntas para ai. Ela é um parente Fianna la da irlanda. Segura firme e me avisa se algo acontecer. Acho melhor eu entrar pela umbra enquanto a prima Myrella vai pela terra. Onde vocês dois estão? Parece que o Clube é tipo um refugiu, ou museu de vampiros. Segue o que eu descobri:

Em seguida, envia com detalhes tudo o que foi conversado com o Rei da Erva. Iria então pedir um uber, para chegar o mais rápido possível. Quando chegasse, tentaria chamar seu numem dentro da umbra. Porem, esperaria a resposta de Luke e Khan para saber se ficaria pela umbra mesmo ou pela terra.

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NOITE dos VAMPIROS - Página 2 Empty Re: NOITE dos VAMPIROS

Mensagem por Cetza Ter Fev 20, 2018 10:48 pm

*Shaira estranhava a resposta do Barmen, já que provavelmente uma garota em um bor procuraria justamente um rostinho bonito, a não ser que fosse algum tipo de alerta contra vampiros. Nesse caso procurar um rosto bonito naquele lugar seria sua meta. Ela notava que o barmen se dirigia a um tal de Doug, ele parecia estar procurando por uma mulher chamada Verônica. Ela notava que pela conversa dele, as coisas eram mais interessantes no andar de cima. Ela pedia uma bebida qualquer, pois tinha um plano em mente. Ela não conhecia muito sobre drinks como sua prima, o que a fazia sentir falta dela naquele momento.*

-- Obrigada Danny, você é um amor. Irei seguir o seu conselho...

* Shaira sabia que de alguma forma tinha que subir até o segundo andar, que parecia bem protegido. Ela seguia o jovem que falara com Danny, até fiar diante do seguranças. Ela fazia um gesto bastante natural como se quisesse passar.

-- Olá rapazes, o Doug esqueceu as bebidas dele. Vocês sabem como fica o Doug quando não encontra a Verônica...
* Shaira usava seu dom [TRANSMITIR IDEIAS DO MAROTO] para fazer o guarda acreditar que realmente ele devia deixá-la passar para entregar a bebida de Doug.
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NOITE dos VAMPIROS - Página 2 Empty Re: NOITE dos VAMPIROS

Mensagem por Kurosatsunomori Qui Fev 22, 2018 4:04 pm

Kham foi o primeiro a chegar ao Masquerade.

O lupino era novato em baladas, e tudo que viu foi um prédio negro na Umbra, cujas paredes escorriam sangue fresco. Espíritos Malditos rodeavam a construção, espíritos da dor, do sangue e outros piores. No lado físico, havia duas filas em duas entradas diferentes do prédio, uma bem comprida, com humanos mais jovens e desleixados, bem barulhentos, e a outra mais curta, com humanos muito arrumados e perfumados, numa fila bem menor que se movia mais rapidamente.

Luke chegou um tempo depois com sua moto, e não teve dificuldade de achar Kham.

Ao encontrar um prédio com paredes escorrendo sangue Kham sabia exatamente o que tinha encontrado, e que um deslize poderia matar a todos. Até então o lupino só conhecia vampiros pelas histórias, porém reconhece que elas são mal retratadas nos filmes e livros, e que a historia Garou conhecia muitos pontos importantes que não haviam sido citados. Era como se sentisse os ossos se tremerem por baixo dos músculos, mas canalizava esse medo e energia para um grande entusiasmo, pois se obtivessem sucesso, uma imensa sensação de orgulho e prazer cairia sobre sua matilha.
Não houve muito tempo para estudar o suficiente sobre as diversas raças metamórficas, vampiros e espíritos, já que logo que foi reconhecido como lobisomem precisou estudar a sociedade humana e a Garou com prioridade para que conseguisse seguir com sua própria vida. Mas estava disposto a passar por isso apenas com seus próprios instintos, assim como da primeira vez em que sentiu fome durante o tempo em que morou na cidade, aprendeu a se virar na lábia e sempre encontrou uma maneira de estar um passo a frente de seus adversários.

Tendo um pouco mais de conhecimento da sociedade humana, Luke pôde perceber que havia dois ambientes na boate, cada uma visando um público diferente. A da porta de baixo era para o povão, uma galera da pesada, punks, headbangers, etc. Na outra rua, a porta mais chique recebia baladeiros mais requintados, alguns bem extravagantes.

Katerine ainda não tinha dado notícias, então os dois podiam esperar ou escolher agir seguindo seu próprio plano de ação.

Khsm sempre manteve um bom contato com Luke, foi graças a essa comunicação e observando a maneira dele agir que ganhou confiança para que pudesse arriscar de seu próprio jeito ao lidar com humanos (ou meio-humanos). Se aproveitando dessa comunicação buscou com Luke informações sobre o que seriam as filas.
Olhando mais atentamente Khamaseen percebe que suas roupas não se parecem com a das pessoas que entram no Masquerade, e sabe muito bem que saber se esconder é fundamental para não precisar correr quando se pode ser a caça, era hora de abrir mão da mobilidade e investir em discrição.

--Luke, Posso ficar com a sua jaqueta e os óculos? Quero entrar no Masquerade parecendo um cafetão! E quando eles virem que sou estrangeiro eu imagino que vão querer me extorquir igual no dia que me fizeram pagar pra usar um chuveiro público na praia do Rio de Janeiro, vou dar uma de que tenho dinheiro pra facilitarem minha entrada ali naquele piso legal, mas se tentarem me fazer gastar eu digo que é você que vai pagar a minha, pode me dar uma pequena ajuda no português para eu me virar nesse assunto?

"É claro que eu vou pela fila mais curta, assim que eu entrar no ambiente vou direto para o banheiro, talvez alí eu consiga sentir o cheiro de algum rastro Garou"

Roupas atuais:

Katerine escreveu:Em um certo ponto, manda uma mensagem para luke:

Whats pro luke escreveu:
Cara. Eu vim na usp, e conheci um garou muito "doidinho" como você diria. Ele é o Rei Da Erva. Mas enfim. Um grande acaso aconteceu. Minha prima esta na cidade. Estamos indo juntas para ai. Ela é um parente Fianna la da irlanda. Segura firme e me avisa se algo acontecer. Acho melhor eu entrar pela umbra enquanto a prima Myrella vai pela terra. Onde vocês dois estão? Parece que o Clube é tipo um refugiu, ou museu de vampiros. Segue o que eu descobri:

Em seguida, envia com detalhes tudo o que foi conversado com o Rei da Erva. Iria então pedir um uber, para chegar o mais rápido possível. Quando chegasse, tentaria chamar seu numem dentro da umbra. Porem, esperaria a resposta de Luke e Khan para saber se ficaria pela umbra mesmo ou pela terra.

"Legal, mais ajuda! Essas informações... museu, princesinha, rumores de que estão vivos... faz todo o sentido, viraram objetos de exposição, só pessoas de confiança ou ricos devem ter acesso a esse lugar, talvez eu consiga chegar nele, mas é depois???"
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NOITE dos VAMPIROS - Página 2 Empty Re: NOITE dos VAMPIROS

Mensagem por Alexyus Sex Mar 02, 2018 9:16 pm

RAUL

rolagem de destreza+furtividade:

Raul conseguiu escapar do radar dos segurançças, que separaram os brigôes e levaram o tal James para um lado e os outros brigões pra um outro bem distante.

Enquanto se afastavam, a única coisa que Raul conseguiu ouvir foi  o punk gritando na cara do segurança:

"...eu não falo com você, capangazinho! Tire as mãos de mim! Eu quero falar com a chefe Largue-me..."

Mas logo o barulho ambiente ensurdecedor abafou tudo o mais que Raul pudesse quiser ouvir.

O grandão foi levado, meio contra à vontade, meio exigindo, para um acesso na extremidade do recinto, onde deu uma encarada no que parecia ser o chefe dos seguranças, por um longo momento, até que abriram caminho para ele e "James" subiu uma longa escada sozinho, desaparecendo da vista.

Depois, Raul correu para o banheiro, que tinha uma filka grande, para tentar tirar água do joelho.

continua abaixo>


KATERINE / FREYA

-E por que diabos essa princesa foi capturada? Ela que tentou se meter com vampiros e essa matilha que tentou resgatar já tinha algum laço com ela para tentar o resgate? Mas pelo o que vc falou desse “museu” e refugiu de vampiro, todos tem que dar algo para la não é? E se a própria princesa não for o objeto?

Kat fazia uma pausa


-Me da arrepios imaginar um garou como nós sendo exposta como troféu. Isso se eles não fizeram algo pior...

O Rei da Erva mostrou-se compreensivo, quase paternal, tentando patetitcamente oferecer algum consolo a Katerine.

- Calma, querida, não é agradável pensar nisso mesmo... Bom, os Fiannas nunca vão admitir, mas eu aposto que eles tinham algum fetiche perdido lá naquele tal museu. Ela era novinha e bonitsa pacas, então devia ser a melhor opção pra investigar, não acha? O problema é que você não pode se juntar com os porcos sem se enfiar na lama! ela deve ter dado mole e os sanguessugas deram um jeito de foder a cabeça dela pra conseguir prender ela.  Claro, essa é só a minha ideia, não sei de nada, como poderia, né? Já o caso da matilha é bem mais recente e não tem como esconder isso. Diacho, o Tobias tomou não de todo mundo pra quem ele pediu ajuda, e mesmo sem a aprovação dos anciãos, ele teimou que ia de qualquer jeito, e gritou isso aos quatro ventos. Duvido que ele conhecesse a moça, ele nem tinha passado pela primeira mudança na época que ela sumiu. Deve ter sido só heroísmo bobo de moleque!

Lobo Negro mantinha-se silencioso e discreto atrás de Freya, mas o Rei  era uma fonte de informações abundante.

- A sua ideia é bem macabra, princesa! Mas nem na maior bebedeira nem na ressaca depois dela que os Fianna topariam uma troca dessas. Eles são bem metidos e convencidos, manja? Eles não iam largar uma pra trás assim e deixar que a história se espalhasse. Ia acabar com a moral deles. Mas vai saber, né...

-Nossa cara. Não é por nada não, mas esses vampiros tem mais É QUE IR A MERDA!!! BANDO DE FILHA DA PUTA! –após se tocar do tom utilizado, Katerine imediatamente abaixa o tom, e se redime – Desculpe, Rei. Eu exagerei.

O Rei da erva deu uma gargalhada tão sonora que até se engasgou e tossiu forte durante um bom tempo antes de recuperar o folêgo e conseguir responder:

- Nem esquenta com isso, mileite Katerine! Eu sei que os Uktena, apesar de toda a pose de misterioos e sérios, podem extravazar legal de vez em quando. Até já fui num dos encontros de uma seita deles, mas os caras tavam tão sinistros que eu me mandei antes do fim! E você tem toda a razão, esses vampiros de merda tinham mais é que ir todos à merda mesmo!

-Rei, Eu realmente adorei conversar com você. Sou extremamente grata – faz um gesto abaixando a cabeça demonstrando humildade e gratidão - Mas eu preciso muito ir evitar mais um desastre. Por que não vem conosco? Vamos precisar de ajuda. Você também não quer que a historia se repita não é? Afinal, somos apenas 3 garou e uma parente. Pode ter certeza que não vai te faltar renome por isso. E ah...Saindo de la, podemos ter um ótimo banquete pra comemorar. Somos Fianna, sabemos como comemorar. – Katerine pisca com o olho direito -

- Minazinha, eu até estaria disposto a te acompanhar... mas você precisa planejar muito bem antes de se meter lá! Correr pra toca daqueles putos é se jogar de cabeça numa armadilha prontinha. Tu devia chamar seus chegados de volta e investigar mais antes de tentar uma abordagem direta, tá ligada? Talvez ir lá de dia, quando os malditos sanguessugas estiverem domindo, liga? Eu não entro lá a noite nem que o Grande Ancião me pegue pela mão!

O Lobo Negro também não quis acompanhá-las porque estava de guarda no caern naquela noite.

Katerine enviou a mensagem para Luke mas ela ainda não tinha sido visualizada quando o Uber chegou para buscá-la.

Apesar da hora avançada, a fila na entrada da boate Masquerade ainda era grande quando Katerine chegou lá.  Ela encontrou Kham e Luke sem dificuldades, ainda afastados da fila.


continua abaixo>


SHAÍRA

-- Olá rapazes, o Doug esqueceu as bebidas dele. Vocês sabem como fica o Doug quando não encontra a Verônica...

transmitir ideias do maroto:

Shaíra ativou seu Dom Transmitir ideias do maroto e sentiu um apequena resistência do segurança, mas ela se esforçou e logo o homem acenou com a cabeça e abriu passagem. Shaíra ainda conseguiu ouvir a conversa dos dois enquanto subia as escadas.

- Tem certeza de que foi uma boa ideia deixar ela passar?

- Ah, é uma das garotas do Doug! Aquele moleque bem que precisa aprender a...


Ao chegar ao alto da escadaria, Shaíra encontrou-se num ambiente totalmente diferente. A decoração era composta de dois ambientes semelhantes e interligados. O ambiente principal tem várias mesas que comportam de quatro a cinco pessoas, um bar muito mais impressionante que o de lá debaixo e um palco, onde um grupo apresentava uma opera rock mesclando elementos clássicos, com instrumentos de sonoridade suave que juntos produziam uma música lúgubre e sombria, apropriada para um Halloween mais conservador, talvez de décadas atrás. Existem também cabines reservadas com mesas que comportam até quatro pessoas, a maioria já ocupada e fechada. O ambiente estava fervilhando de pessoas para um local tão refinado, mas bem mais aprazível do que o caos que tomava o Porão.

As pessoas ali usavam fantasias muito ornamentadas e bastante imponentes, mas  alguns deles contentavam-se com roupas formais padronizadas, embora de qualidade superior.

Ao lado do bar, ela avistou Doug, que conversava com uma mulher pequena de cabelos pretos e óculos vermelhos, mas muito bonita, trajando um vestido preto nada modesto. Shaíra reparou que ela usava um colar com várias chaves perndurado nele.

Mulher de preto:

KHAM / KATERINE E RAUL

Kham, Katerine, Luke e Freya finalmente entraram na boate.

Kham levou todos para o banheiro para tentar identificar as centenas de cheiro que estava detectando.

Mas um cheiro característico saltou ao seu olfato, ele sabia pouco sobre os Roedores de Ossos, mas o cheiro de um com certeza estava fresco naquele sanitário.
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Mensagem por Cetza Sáb Mar 03, 2018 3:30 pm

Shaira subia as escadas e olhava bem o novo espaço, ela observava o quanto aquelas pessoas se vestiam de forma diferente. Ela avistava Doug com uma mulher que possuía algumas chaves em seu pescoço, ela percebia que teria que usar o Doug para chegar nela. Shaira sentava numa das cadeiras próximas a eles, preferindo ficar na frente de Doug.. ela mantinha seus olhos em nele, ela queria chamar a atenção dele sem que a moça estranha percebesse... Shaira o olhava para ele como um lobo encara sua presa... queria que ele a visse.
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Mensagem por Klauss K. Ter Mar 06, 2018 3:29 pm

- Gostou da fantasia? Mas como você consegue enxergar à noite de óculos escuros? É algum dom especial?


-- Dom??? *sem perder o senso de humor* posso até usar sentidos aguçados...mas você ja viu o Schuazenegger fazendo o exterminador sem óculos escuros... é parte da fantasia Carlitos

- Trouxe isso! As plantas que você queria. Mas já dei uma olhada e elas não batem totalmente com a construção, devem ser uma versão desatualizada.

*Klauss da as costas para a entrada da danceteria e olha bem o mapa tentando memorizar pelo menos a maior parte.*

-- Pode se livrar disso agora, se pegarem um de nós com isso estaremos mais complicados ainda.

- O acesso mais fácil e barato é pelo Porão, custa 35 reais. Com certeza foi por lá que sua amiguinha lobinha entrou e os amiguinhos dela também. Mas se estiverem vivos, não estão lá, é muito movimentado e vulnerável. Acho que a Elite seria o melhor caminho para investigar, mas também é o mais perigoso e o que terá mais sanguessugas...

-- Concordo com você nossa chance na Elite é melhor, e ao menor sinal de problemas vou arremessar uma cadeira em uma das janelas e você bate asas para fora de lá, não quero colocar seu pescoço mais em risco do que ele já esta.

*Falo enquanto vou para a fila da Elite.*

-- E se rolar merda independente se for sanguessuga ou lobo e coloca-la em risco eu mato... se não rolar merda... aproveitamos a noite.

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Mensagem por Luke Duran Sáb Mar 10, 2018 11:34 am

Katerine havia cumprido sua parte do combinado, mas ainda não tinham informações o suficiente para resgatar os garous perdidos.
Precisavam continuar pensando e agindo por contra própria.

Kham, Katerine, Luke e Freya finalmente entraram na boate.

Kham levou todos para o banheiro para tentar identificar as centenas de cheiro que estava detectando.

Mas um cheiro característico saltou ao seu olfato, ele sabia pouco sobre os Roedores de Ossos, mas o cheiro de um com certeza estava fresco naquele sanitário.

Luke estava atendo a toda ambientação, pessoas e movimentos ao redor, mas em meio a toda aquela multidão não conseguiu notar nada que lhes desse uma pista ainda. Isso o deixava inquieto.

-- Ainda não temos nada, e não temos muito tempo até o final da festa. Sugiro que todos nós entremos na Umbra.
-- Aqui nada é visível a nossos olhos, não temos tempo para identificar as pessoas certas, nem fazer joguinhos e esperar por respostas.
-- Vamos pela umbra e tudo ficará mais claro, ganhamos tempo e enfrentaremos o que tivermos que enfrentar!


Luke se concentra na tentativa de entrar na umbra ( -1 FV para sucesso automático)
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Mensagem por Kurosatsunomori Dom Mar 11, 2018 10:18 pm

Kham levou todos para o banheiro para tentar identificar as centenas de cheiro que estava detectando.

Mas um cheiro característico saltou ao seu olfato, ele sabia pouco sobre os Roedores de Ossos, mas o cheiro de um com certeza estava fresco naquele sanitário.

--Eu sabia que encontraria algo, mas isso não vai ajudar em nada. Tem outro Garou infiltrado aqui, e evidentemente não é o lugar dele, deve estar investigando ou talvez esses vampiros tenham outros aliados metamorfos.
"Não tenho muito o que fazer se só posso engambelar em russo, eu devia parar com tudo isso e ir curtir a festa."

Luke escreveu:-- Ainda não temos nada, e não temos muito tempo até o final da festa. Sugiro que todos nós entremos na Umbra.
-- Aqui nada é visível a nossos olhos, não temos tempo para identificar as pessoas certas, nem fazer joguinhos e esperar por respostas.
-- Vamos pela umbra e tudo ficará mais claro, ganhamos tempo e enfrentaremos o que tivermos que enfrentar!

Luke se concentra na tentativa de entrar na umbra ( -1 FV para sucesso automático)

-Não, espera aí Luke...
"Droga, pode ser perigoso, não posso deixar ele ir sozinho."

*entrar na umbra* (-1FV)
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Mensagem por Krauzer Seg Mar 12, 2018 8:37 am

Raul consegue escapar da luta corporal sem muitos problemas e corre para longe. Olhando para trás, percebe que o punk é levado contra a vontade para uma escada que levava a um lugar acima do recinto (Raul já anotava mentalmente, mais um local para investigar).

Neste momento, o Roedor percebia que precisava muito ir ao banheiro, e procurava pelo local (prestando atenção em todos os detalhes à sua volta). Novamente uma fila enorme, e ele teria de esperar. Caminhando pelo local, ele percebia novamente o quanto este clube era era estranho para ele, que apesar de camuflado, se sentia à parte o tempo inteiro. Ele não gostava nem mesmo de imaginar que tipo de espíritos malignos deveriam espreitar a Umbra neste local.

Enquanto espera na fila, Raul aproveita para puxar assunto com alguém (de preferência a pessoa de aparência menos exótica/ameaçadora ou que tenha feito contato visual). Caso a pessoa se demonstre amistosa, ele quebra o gelo brincando sobre a demora da fila, então inicia uma conversa descontraída, perguntando como o indivíduo conheceu o lugar, há quanto tempo o frequentava, quem ele conhecia lá dentro e coisas do tipo.
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Mensagem por Crios Ter Mar 20, 2018 5:26 pm


- Calma, querida, não é agradável pensar nisso mesmo... Bom, os Fiannas nunca vão admitir, mas eu aposto que eles tinham algum fetiche perdido lá naquele tal museu. Ela era novinha e bonitsa pacas, então devia ser a melhor opção pra investigar, não acha? O problema é que você não pode se juntar com os porcos sem se enfiar na lama! ela deve ter dado mole e os sanguessugas deram um jeito de foder a cabeça dela pra conseguir prender ela.  Claro, essa é só a minha ideia, não sei de nada, como poderia, né? Já o caso da matilha é bem mais recente e não tem como esconder isso. Diacho, o Tobias tomou não de todo mundo pra quem ele pediu ajuda, e mesmo sem a aprovação dos anciãos, ele teimou que ia de qualquer jeito, e gritou isso aos quatro ventos. Duvido que ele conhecesse a moça, ele nem tinha passado pela primeira mudança na época que ela sumiu. Deve ter sido só heroísmo bobo de moleque!

Lobo Negro mantinha-se silencioso e discreto atrás de Freya, mas o Rei  era uma fonte de informações abundante.

- A sua ideia é bem macabra, princesa! Mas nem na maior bebedeira nem na ressaca depois dela que os Fianna topariam uma troca dessas. Eles são bem metidos e convencidos, manja? Eles não iam largar uma pra trás assim e deixar que a história se espalhasse. Ia acabar com a moral deles. Mas vai saber, né...

-Entendo Rei. Então sera que ela se tornou mais que uma prisioneira então? Tipo, uma alegoria, ou sei la. Uma escrava que vive dando sangue grátis pra eles? Não “manjo” mt de vampiros, “manja”?

Katerine achava o jeitinho do rei uma graça. Ficava feliz em estar ali, porem irritada e ansiosa pois queria voltar logo ao encontro de seus iguais. Queria ficar ali mais um pouco. Tinha ganhado uma certa simpatia com o Rei, e com a seita. Se despedia então dele, que dizia:

- Minazinha, eu até estaria disposto a te acompanhar... mas você precisa planejar muito bem antes de se meter lá! Correr pra toca daqueles putos é se jogar de cabeça numa armadilha prontinha. Tu devia chamar seus chegados de volta e investigar mais antes de tentar uma abordagem direta, tá ligada? Talvez ir lá de dia, quando os malditos sanguessugas estiverem domindo, liga? Eu não entro lá a noite nem que o Grande Ancião me pegue pela mão!
-poxa vida kkk Mas tudo bem Rei, eu entendo. Talvez eu não volte. Mas pelo tive uma conversa legal. Alias, é verdade que fogo é efetivo contra eles? Então se tudo mais de errado, e eu atirar fogo no local, vou expurgar algumas criaturas da Wyrm da face da terra. Se vou morrer, vou levar uma galera comigo para que nunca mais se repita essa historia. Mas tem os inocentes...só faria isso em ultimo caso, quando mais nada puder ser feito. té mais rei, té mais lobo negro.

Antes que Katerine e sua prima chegassem no local, tenta pedir pro uber para no caminho para comprar um isqueiro e cigarro. Por mais que Katerine não fume, era só pra disfarçar. Caso o plano de derrubar o local fosse pra frente. Deveria estar preparada.

Chegando no local, vai andando pela festa bem num clima festivo, fingindo que estava realmente curtindo. Ia as vezes meio dançandinho. Era uma festa horas. Aproveitou por alguns poucos minutos. Chamou sua prima para dançar enquanto trocava mensagens com luke para se acharem. E enquanto estes não respondia, Katerine tinha um pequeno momento de boas. Não durou 10 minutos. Mas isso ja foi bom para Kat descontrair um pouco e esquecer que poderia morrer nas próximas horas kkk.

Katerine:

Até finalmente se encontrar com Luke e Khan.


"Brasilianer feiern gerne, oder? Ich frage mich, warum die Fianna nicht Brasilianer sind. Als ob ich diesen Ort vorher nicht kannte?"
Katerine beija e abraça os dois, e diz:

-Otimo. Vocês dois não estão “mortas”. Agora que estamos juntos estaremos em força plena.



Kham, Katerine, Luke e Freya finalmente entraram na boate.

Kham levou todos para o banheiro para tentar identificar as centenas de cheiro que estava detectando.

Mas um cheiro característico saltou ao seu olfato, ele sabia pouco sobre os Roedores de Ossos, mas o cheiro de um com certeza estava fresco naquele sanitário.



Luke escreveu:-- Ainda não temos nada, e não temos muito tempo até o final da festa. Sugiro que todos nós entremos na Umbra.


-Eu ia falar justamente isso. A umbra é a sombra da terra. Tudo que aqui há, terá sua sombra projetada la. E enquanto nossos olhos apenas olhar o físico, estaremos perdidos nas regras e nas leis mundanas em um território que não temos nenhuma vantagem. Aqui, o tempo é perdido nas engrenagens do inimigo, a um preço altíssimo. Estamos em menor numero, em um território desconhecido e desvantajoso. Na escuridão da umbra, estaremos mais iluminados pela sabedoria da Grande mãe.


Luke escreveu:-- Aqui nada é visível a nossos olhos, não temos tempo para identificar as pessoas certas, nem fazer joguinhos e esperar por respostas.

-É. Tipo isso que eu disse. ¬¬

Kat olhava bem para os dois. e com um sorriso meio sarcastico, dizia brincando:

- Vejo vocês do outro lado seus Verruckt. – Dizia Katerine olhando para os dois.

Luke escreveu:-- Vamos pela umbra e tudo ficará mais claro, ganhamos tempo e enfrentaremos o que tivermos que enfrentar!

Luke se concentra na tentativa de entrar na umbra ( -1 FV para sucesso automático)

Khan escreveu:-Não, espera aí Luke...
"Droga, pode ser perigoso, não posso deixar ele ir sozinho."

Luke e Khan entravam na umbra. Mas katerine tinha uma coisa pendente. Antes de ir, porem, o cheiro do roedor de ossos chamava a atenção de Katerine. Ela dizia na língua garou de forma bem simplória para que o suposto roedor.

-Roedor de ossos. Não vá se matar. umbra tem amigos

Estava encostada na pia ao lado de Myrella. Virava o corpo para sua prima, chegava bem perto dela. Como temia que alguem pudesse ouvir, se aproximou bastante do rosto de myrella, já encostando em seu corpo e falava diretamente em seu ouvindo, encostando as mãos perto da nuca e orelha para evitar que o som propagasse:
-Olha querida. Eu gosto bastante de você mas não posso cuidar da sua segurança agora. Tente evitar chamar atenção. É bem possivel que esse prédio caia hoje em um incêndio...“acidental” então fique perto das saídas. Veja o que pode descobrir. Nós falamos por mensagem assim que der. Avisarei quando as coisas forem ficar quentes. Então esteja pronta para dar o fora a qualquer minuto. Certo? Você é familia. Eu cuido da familia.

Katerine se despedia dando um beijo, um abraço e começava a entrar na umbra, piscando para sua prima, e desaparecendo gentilmente na cortina de veludo’. (1 de fv para entrar)

------------------


Uma vez na penumbra, iria tentar liderar o grupo buscando qualquer pista possivel para achar o fetiche ou a princesa garou. Então, falava ao seus companheiros em um tom mais serio e comprometido.

-Senhores. Agora que estamos na umbra estamos na vantagem de território. Vamos usar isso ao nosso favor.  Aqui vamos enfrentar bem mais resistencia, mas pelo menos, saberemos claramente quem é e quem não é inimigo, ao envez de gastar a noite tentando saber quem é quem. Temos vantagem de terreno, pois a umbra é nosso lar, vantagem física, pois aqui poderemos mudar de forma sem medo e vantagem numerica, pois até onde sabemos, as historias do passado nos mostram que combates na umbra entre vampiros e Garou eram raros. Aproveitemos isso....Até onde eu saiba, minha Numem deve estar aqui. Porem não deu mais sinal de vida nenhum. Rezem a gaia para que ela esteja em segurança. Mas enfim, voltando.... - Katerine dizia isso com receio em sua voz.

-Luke, você é o mais forte entre nós, siga em frente e nós te seguiremos. Se formos atacados, você da as ordens.  Khan, você é o mais rapido e astuto. Tente não se separar, mas esteja ciente de que isso pode ser necessário. Recomendo alternar entre a forma lupina e hispo para caso de combate. Pode ser essencial para achar pistas. Eu tentarei ficar entre vocês dois durante um combate. Meu corpo é fragil e não sei lutar, mas eu não tenho medo enquanto estiver ao lado de vocês. Tentarei guiar o caminho na medida do possível, mas estou de mãos atadas enquanto desconheço este ambiente, espero que entendam.

-Estamos correndo contra o tempo. Quanto mais tempo gastamos, mais esse ambiente da wyrm tentará envolver tentáculos. Lembrem, Nosso objetivo é localizar o fetiche e a princesa. Todo o resto é secundário.  Incluindo este predio. Luke, fique na forma Crinos. Você lida com a ameaça na frente, dando tempo para que eu e Khan mudemos de forma. Khan, tente alternar entre hispo e Lupus. Eu vou a frente, tentando farejar o caminho, mas preciso de proteção....Seja como for. eu tenho um plano Z. Se tudo mais falhar, e nós eventualmente estivermos a beira  da morte, eu trouxe isso - Katerine puxa o isqueiro do bolso mostrando rapidamente antes de guarda-lo. - Se nada mais der certo. O local talvez fique quente. E vamos acabar limpando estes vermes da wyrm de dentro para fora. Purificar pelo fogo. Isso seria um golpe final em uma porrada de vampiro que tem aqui de uma vez por todas. Pelo menos isso iria evitar qualquer outra tentativa garou de resgate, pois não teria mais o que resgatar. E assim, pouparíamos a vida de vários dos nossos guerreiros, e destruiriamos um ponto forte de corrupção, matando varios dos lacaios da wyrm assim. Muitos inocentes morreriam, mas seria um golpe duro para wyrm.

-Idependente do que cada um pense, estamos juntos agora. Tipo como uma matilha. Todos protegem todos. Confio em vocês. Tentem não se separar. A não ser que seja inevitavel para parar essa loucura. Mas mesmo no coração das trevas, seremos nós a trazer a luz de gaia. Não percam a esperança guerreiros. A GLORIA NOS AGUARDA.

Katerine então mudava para forma lupina e começava a procurar alguma pista do fetiche ou da moça


Última edição por Crios em Ter Mar 20, 2018 9:21 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : adicionado a ação de procurar a muié ou fetiche)

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NOITE dos VAMPIROS - Página 2 Empty Re: NOITE dos VAMPIROS

Mensagem por Alexyus Dom Abr 01, 2018 1:29 pm

SHAÍRA / CETZA

Teste de Atração Animal:

Shaíra passou algum tempo tentando chamar a atenção do rapaz, de um modo não muito discreto.

Ele parecia envolvido numa conversa muito séria com a moça, e notou os movimentos de Shaíra pelo canto dos olhos logo no início. À medida que ela concentrava seus esforços, ele ficava mais e mais fascinado por ela, sua resistência rapidamente diminuindo.

Até que finalmente ele simplesmente deixou a moça de lado e caminhou diretamente na direção de Shaíra com olhos famintos. Suas mãos envolveram a cintura dela enquanto ele dizia de modo determinado:

- Meu nome é Douglas e quero rasgar sua roupa e te possuir agora mesmo!


KLAUSS KRUGGER


*Klauss da as costas para a entrada da danceteria e olha bem o mapa tentando memorizar pelo menos a maior parte.*

-- Pode se livrar disso agora, se pegarem um de nós com isso estaremos mais complicados ainda.

Aretha obedientemente picou o mapa em duas dezenas de pedaços irregulares e jogou-os na sarjta próxima de uma boca de lobo de bueiro.

- Mais material pros ninhos de ratkins...
- disse ela, sorrindo.

-- Concordo com você nossa chance na Elite é melhor, e ao menor sinal de problemas vou arremessar uma cadeira em uma das janelas e você bate asas para fora de lá, não quero colocar seu pescoço mais em risco do que ele já esta.

*Falo enquanto vou para a fila da Elite.*

-- E se rolar merda independente se for sanguessuga ou lobo e coloca-la em risco eu mato... se não rolar merda... aproveitamos a noite.

Aretha riu e disse:

- Não temos para filas!

Acenando para Klauss segui-la, ela foi direto à moça que triava a entrada dos convidados:

- Ei, maninha, como está? Grande noite, hein? está muito ocupada, estou vendo! E esse vestido lindo, vocês está divina nele, você é ótima se arrumando! Mas e a sua família? Espero que não tenha ninguém aqui hoje, né? Como está o som? Já testaram tudo? A última vez foi terrível, lembra? Mas não se incomode, querida, eu já vou entrando, depois a gente se fala, ok? Beijos, amore!


E sem esperar mais, Aretha arrastou Klauss para dentro, deixando a promoter e os seguranças perplexos e confusos com o falatório ininterrupto subitamente cessado.

Ao entrar no ambiente rubro e sombrio da Elite, Aretha sussurrou para ele:

- Agora começa a parte difícil... Para onde vamos?



KATERINE / LUKE / KHAM / MYRELLA

Atravessando a Película:

Luke foi o primeiro a tentar alcançar a Umbra dali, seguido por Kham.

Katerine ainda deixou um recado para o roedor de ossos e despediu-se de sua prima, deixando instruções claras de como agir naquele refúgio dos sanguessuas.

Kham foi o primeiro a alcançar a Penumbra, chegando quase instantaneamente  à uma versão umbral do local que estava antes. Na Penumbra, o banheiro não apresentava os brilhantes ladrilhos pretos e verdes, sendo substítuidos por versões cinzas pálidas, sem muitos móveis como espelhos e torneiras. Os sanitários eram fossos de líquido podre, como se fossem constantes lembranças dos inúmeros vômitos ocorridos neles. Uma névoa vermelha envovia todo o ambiente, às vezes quase obscurecendo a visão, como uma nuvem de sangue flutuante. Em alguns trechos, as paredes também apresentavam líquidos vermelhos e negros escorrendo no lugar dos rejuntes, às vezes transbordando subitamente como uma fonte, outras formando bolhas que estouravam silenciosamente. Vultos negros e indistintos surgiam em relances, mas não faziam mais do que assustar o lupino.

Luke sentiu a resistência da película que envolvia o lugar: quando tentou percorrer atalhos, a sensação familiar de mergulhar em água fria que sempre sentia quando adentrava o mundo espiritual não ocorreu, ou melhor, ocorreu de modo diferente. Eles sentiu a realidade se liquefazendo numa substância mais pesada que a água, grossa, mais quente, com gosto ferroso. Parecia ter passado por um portal de sangue. A sensação foi prolongada pela resistência da Película, e Luke passou longos 5 minutos tentando vencer a correnteza contrária da realidade até conseguir emergir ao lado de Kham, que esperava impacientemente o resto do grupo.

Katerine concentrou sua Força de Vontade na tarefa, como se adivinhasse que seria difícil. Semelhante a Luke, ela experimentou uma sensação de mergulhar num lago de sangue ao cruzar os mundos, mas diferente dele, sua passagem não foi completada com facilidade, e ela sentiu outros seres espirituais ao lado dela, tentando acompanhá-la, olhando com curiosidade, gritando com lamentos murmurantes enquanto tentavam adverti-la de algo numa língua que ela não entendia. A theurge sentiu como se estivesse num labirinto de dimensões que se cruzavam, vendo a Terra real, a Terra viva no espírito e uma fantasmagórica visão da Terra morta, que parecia atraí-la enquanto libertava espíritos atormentados para seguir o caminho que ela tencionava tomar.

Quando Katerine chegou à Penumbra, caindo de joelhos e respirando pesadamente enquanto tentava ordenar os pensamentos depois do redemoinho existencial que tinha atravessado, Luke e Kham viram que os vultos negros tomavam formas mais definidas, parecendo mais com humanos. Cada um deles parecia seguir sua própria ação, sempre acompanhados de uma sombra que, ao final, matava a pessoa, geralmente sugando o sangue de seu pescoço, mas às vezes as mortes eram mais violentas e nojentas, quase nunca rápidas. As visões eram contínuas e pipocavam a todo momento em todos os cantos, fantasmas reencenando o momento de sua morte às mãos de criaturas sanguinárias cujas formas nunca ficavam plenamente distintas, tornando impossível identificar cada assassino.

O fenômeno, que começou com uma grande quantidade de cenas simultÂneas, começou a ficar mais espaçado, com as cenas se repetindo com uma frequência menor e mais isoladas umas das outras. OS fantasmas, após "morrerem", passavam um momento encarando os garous antes de desaparecer para reaparecer algum tempo depois executando o início da cena.

Os três garous poderiam tentar explorar o lugar apesar das cenas fantasmas atrapalharem, poderiam espiar através da película mesmo sem saber se aquele lugar onde estavam era seguro, ou poeriam até mesmo tentar interrogar os fantasmas, mesmo sem saber como falar com os mortos.

off: Definam onde vão procurar. Usem o mapa para se orientarem, assumindo que estão vendo todas as partes do edifício.


RAUL / KRAUZER


RAUL ROLA PERCEPÇÃO + MANHA:

Raul ouviu alguém deixando um recado para ele na língua garou.

-Roedor de ossos. Não vá se matar. umbra tem amigos

Mas não conseguiu ver de quem era a voz feminina que lhe oferecia ajuda.

Seus instintos o levaram a tentar puxar papo com um baixinho que usava uma máscara assustadora. Mas o baixinho virou-se para ele com os olhos arregalados, alarmado. Com um grito, ele chamou alguém, e dos sanitários saíram alguns outros caras, todos baixinhos e também usando máscaras horrorosas... se bem que não pareciam máscaras e mais como se fosse a própria cara deles.

Eles o cercaram, mas pareciam estar com mais medo dele do que com coragem para atacá-lo. Mas com certeza o viam como uma ameaça.
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Mensagem por Cetza Sáb Abr 07, 2018 12:17 pm

Até que finalmente ele simplesmente deixou a moça de lado e caminhou diretamente na direção de Shaíra com olhos famintos. Suas mãos envolveram a cintura dela enquanto ele dizia de modo determinado:

- Meu nome é Douglas e quero rasgar sua roupa e te possuir agora mesmo!

* Shaíra usava de seu ar misterioso para chamar a atenção de seu alvo e conseguia, enquanto ele se aproximava ela já calculava seus próximos passos.* " Preciso me certificar que ele é um vampiro... depois... fazer ele vomitar tudo o que sabe..."
-- Humm Douglas, bonito nome...pode me chamar de Shaira... * Shaira ouvia a proposta nada elegante vinda do homem, porém ela sabia que o mesmo era bem respeitado entre o quadro de funcionários... ela tentaria usar ele para conseguir acesso a áreas mais especias da boate*
-- Vejo que está bem animado...Espero não ter deixado sua namorada com ciúmes... Ela é bem bonita e parece brava... Acredito
que eu ficaria incrível se...
* Shaira se aproximava e falava aos ouvidos dele - Só vestisse aquele colar e mais nada...
" Droga...espero que minha aposta esteja certa... preciso chegar nela ou no colar dela..."
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Mensagem por Alexyus Dom Abr 08, 2018 3:12 pm

SHAÍRA / CETZA

sHAÍRA ROLA pERCEPÇÃO + Empatia:

-- Humm Douglas, bonito nome...pode me chamar de Shaira...

Os olhos famintos dele fizeram Shaíra perceber que ele não se importava nem um pouco com o nome dela, e estava apenas enfeitiçado pela aparência física e os feromônios que ela exalava.

-- Vejo que está bem animado...Espero não ter deixado sua namorada com ciúmes... Ela é bem bonita e parece brava... Acredito que eu ficaria incrível se... * Shaira se aproximava e falava aos ouvidos dele - Só vestisse aquele colar e mais nada...

A expressão do rapaz alterou-se na hora, e Shaíra percebeu que ele tinha um medo mortal da dama com o colar das chaves.

- Você está falando de...V-Verônica?

A mulher, que Douglas tinha deixado falando sozinha para abordar Shaíra, veio caminhando lentamente na direção dela e finalmente chegou perto para falar em uma voz baixa, sensual e perigosa:

- Quem é você? Uma assamita? Até o seu clã sabe que deve respeitar o Elísio no Masquerade, onde não é permitido usar disciplinas...Espere um momento...

A mulher baixou os óculos e revelou seus olhos vermelhos, fitando fixamente o rosto de Shaíra, como se estivesse penetrando em sua alma.

Shaíra tinha segundos para agir antes que a tal Verônica conseguisse fazer seja lá o que fosse que estivesse tentando.
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Mensagem por Freya Ter Abr 10, 2018 4:14 am

Apesar de estar acompanhando a conversa dos dois, eu preferia não me envolver demais. Educadamente, havia recusado o baseado quando o homem fez menção de pegar e ouvia as palavras do homem com minha prima, alerta a qualquer sinal de ameaça ou aproximação. Ocasionalmente, observava o belo lobo negro que havia nos buscado e depois voltava minha atenção aos arredores. Por que não me envolvia muito na conversa? Sabia que Katherine não precisava tanto de ajuda e ainda tinha o problema da língua que me impedia de efetivamente conversar com eles. Não existia comunicação quando um dos envolvidos é incapaz de falar a mesma linguagem e a origem da maioria dos mal entendidos, queridos, era a linguagem. Apesar do problema que enfrentava, algumas poucas palavras eu começava a compreender melhor naquele idioma.

A mais velha havia pareceu achar que era hora de partir e nos despedimos dos dois garous. Dei um beijo no rosto do Rei de alguma coisa que não consegui entender na linguagem diferente antes de me retirar com Katherine. Tinha notado que aquele ato - o de beijar a face de alguém - era um costume frequente no país quando se cumprimentavam ou se despediam e me pareceu adequado adotar tal maneira ao tratar com nativos. Costumava criar uma sensação de aproximação cultura e, através disso, uma relação mais próxima, permitindo, inclusive, uma maior sensação de confiança no interlocutor. Não sabia se retornaríamos a falar com ele, mas se voltasse seria bom deixar uma lembrança agradável na mente dele.

(...)

Eu havia acompanhado min  ha prima por quase toda a festa, aproveitando para me descontrair um pouco e flertava ocasionalmente com alguém que passava por mim. Eu precisava me misturar as massas e, bem, o sangue Fianna em minhas veias exigia que me distraísse e aproveitasse aquela oportunidade de festejar até não aguentar mais ou meus deveres como Parente me levassem em outra direção. Essa última opção ocorreu primeiro e acompanhei a jovem ao banheiro após nos encontrarmos com os outros garous amigos da ruiva. Cumprimentei-os educadamente e fiz uma breve mesura. Meu cheiro - que misturava o perfume que usava, com shampoo, suor e provavelmente outros cheiros da rua, da visita ao Rei da Erva... - deixaria claro a qualquer um dos dois o que de fato era, uma Parente Fianna, e não achava que proferir nomes ali, num antro daquelas criaturas imundas seria uma boa ideia. Não queria ser rastreada

Mas agora chegara uma parte da aventura que eu era incapaz de acompanhar os abençoados de Luna. Eu não podia entrar na Umbra, um lugar inalcançável para aqueles menos abençoados. Não queria estar no lugar deles, não, apesar de talvez desejar estar junto com eles. Porém a razão me chamou de volta para o mundo real. Havia nobreza em ser uma Parente e lutar, a minha maneira, pela causa dos Garou. Eu podia sempre manusear o metal "maldito", podia entrar em lugares que eles não poderiam, podia fazer coisas que eles normalmente não faziam... Por que não colocar isso a serviço deles? Sim, eu iria emprestar minhas capacidades a nação garou sempre que possível. Me doaria a luta contra a Corrupção até que a última gota de vida fosse retirada de meu corpo.

- Bí cúramach, col ceathrar.* - Proferi preocupada antes dela partir para Umbra. Torcia para que ela voltasse em segurança e que as coisas não acabassem esquentando demais ali e levando os Guerreiros de Gaia cedo demais. Minhas memórias ainda não haviam voltado, mas sabia que as lutas contra os malditos sanguessugas normalmente levavam muitos dos nossos.

- An bhean mór, iarr mé ort, tú a chosaint agus do chuid céimeanna a threorú anocht. D'fhéadfadh go mbeadh an rath ar an náisiún níos mó ná mar a thuigeann muid.** - Após a breve oração, feita aos sussurros em minha língua nativa, olhei o espelho e arrumei os cabelos ruivos. Havia ficado um pouco descabelada durante a festa e agora tinha que me recompor. Dei uma boa olhada a procura de alguém que pudesse estar escutando ou prestando atenção demais, usando o espelho para isso,  retoquei o batom. Endireitei as costas, respirando fundo e dirigindo-me a porta, voltando a "civilização".

(...)

Eu precisava me misturar aos presentes, é claro, mas também tinha que buscar um lugar seguro e estratégico. Tal lugar precisava ser próximo a uma das saídas de emergência e que me deixasse com uma boa visão da maior parte da festa, pois eu não desejava perder detalhes importantes. Ainda dançava um pouco, as vezes, e tentava parecer uma humana normal que decidira se afastar um pouco da pista de dança. Não era a única ali que não parecia disposta a pular, gritar e dançar como louca na pista, provavelmente. Nem todos tem a mesma disposição para passar toda uma noite no ritmo frenético que outros conseguiam. "Acha que ninguém vai te notar ai, ruiva?", uma vozinha chata perguntou em minha mente, mas sabia ser fruto da minha própria imaginação. Estava alarmada, o que fazia com que pudesse ter pensamentos ruins. Só tinha que me lembrar de algumas coisas básicas, como não tomar nada que me fosse dado. Nunca sabia o que poderiam ter colocado nas bebidas e, bem, convenhamos que Fiannas de modo geral entendiam bem de bebidas com coisas estranhas. Além disso, eu era alérgica a álcool e mesmo se não tivesse aquela lembrancinha desagradável de bebidas "especiais" da tribo - que muitas vezes, ao menos no passado, envenenavam quem tomava - dificilmente tomaria algo.

Agora que estava sozinha ali, dedicada a me disfarça de uma humana inculta em meio as ovelhas dos vampiros. Começava a me perguntar que poderia descobrir ali e a certeza que precisava auxiliar os garous naquela noite aumentava. Tentaria identificar movimentos estranhos nas pessoas, talvez buscar alguma bebida que não tivesse álcool e que eu visse tudo o que era colocado no copo - talvez até um refrigerante, se possível - e tentaria escutar palavras ditas próximas a mim que fossem compreensíveis. De tempos em tempos, disfarçava e mexia no celular como se respondendo mensagens, porém na verdade estava procurando algum sinal de Katherine. Esperava que as coisas ali demorassem a "esquentar" e que, de preferencia, nem esquentassem. Respirando fundo, decidi que estava na hora de tentar conversar com alguém ali.

Pessoas que parecessem ser funcionarias do lugar eram as mais perigosas, pois provavelmente eram vampiras ou seus lacaios, mesmo que fossem as melhores fontes de informação. Queria pessoas que não tivessem escrito em neon azulado "perigo". Tentaria achar alguém para conversar entre as pessoas que estavam nas adjacências e, se possível, próximo a uma das saídas de emergência que havia percebido. Devido a minha aparência normal, apesar dos cabelos ruivos, não achava ter chamado muita atenção desnecessária para mim e confiava mais no meu carisma natural do que nisso para conseguir socializar. Enquanto procurava pessoas para conversar, com a bebida na mão e todo cuidado do mundo pra tentar não esbarrar em ninguém e causar um acidente, deixava meus olhos correrem todo o ambiente a procura de saídas extras.

Precisava encontrar também pontos da estrutura do lugar que pudessem ser utilizados, por mim ou por meus companheiros, para criar alguma vantagem. Qualquer detalhezinho poderia ser de suma importância para o futuro e queria aproveitar meu tempo "livre" ali para coletar dados. Mas não pense que porque procurava coisas na estrutura do lugar que as pessoas que o frequentavam eram menos importantes ou esquecidas. Nunca. Era fundamental que também tomasse notas a cerca delas também. Só esperava que não acabasse sendo abordada por alguém que fosse... Complicada demais para que eu lidasse sozinha.


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Mensagem por Krauzer Qua Abr 11, 2018 8:27 am

Raul ouve um sussurro com palavras desconexas. Não se matar? Umbra tem amigos? O que diabos isso queria dizer? Quem disse isso?

Ele então puxava assunto com um baixinho com uma máscara de filme de terror (os sujeitos por ali eram tão estranhos que ele nem ligava mais). Por alguma razão o baixinho parece se assustar, e as feições da máscara se moviam como se fosse seu rosto real. Ele então dava um estranho grito, e Raul já imaginava que seria enxotado pelos seguranças, mas ao invés disso, saíram por todos os cantos diversos baixinhos com rostos parecidos com o daquele que deu o grito.

Mas que droga eram essas coisas? Criaturas da Wyrm? Bem, vampiros com certeza eram criaturas da Wyrm, mas Raul sempre ouviu dizer que eles se pareciam com humanos! As criaturas o cercavam e tentavam assustá-lo, mas não o atacavam. Pareciam estar com mais medo dele do que ele deles.

Sem ter muito o que fazer, as palavras desconexas ouvidas anteriormente agora pareciam fazer um pouco mais de sentido, e o Roedor se concentrava ao máximo para alcançar a Umbra antes que o pior acontecesse. (Gasto 1 ponto de Gnose)
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Mensagem por Cetza Qua Abr 11, 2018 10:33 pm

- Quem é você? Uma assamita? Até o seu clã sabe que deve respeitar o Elísio no Masquerade, onde não é permitido usar disciplinas...Espere um momento...
A mulher baixou os óculos e revelou seus olhos vermelhos, fitando fixamente o rosto de Shaíra, como se estivesse penetrando em sua alma.
Shaíra tinha segundos para agir antes que a tal Verônica conseguisse fazer seja lá o que fosse que estivesse tentando.

"Droga... tenho que agir rápido!" * Shaira tentava se passar por uma vampira, mas evitaria em dar mais explicações para não se enrolar ainda mais*-- Ohh desculpe... foi apenas força do hábito, quando o vi lá embaixo... sabe.. ele não é de se jogar fora, mas entendo se ele te pertence. Sabe.. ainda tenho que me enturmar, cheguei a pouco tempo de viagem lá do Egito.
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Mensagem por Klauss K. Qui Abr 12, 2018 4:06 pm

- Ei, maninha, como está? Grande noite, hein? está muito ocupada, estou vendo! E esse vestido lindo, vocês está divina nele, você é ótima se arrumando! Mas e a sua família? Espero que não tenha ninguém aqui hoje, né? Como está o som? Já testaram tudo? A última vez foi terrível, lembra? Mas não se incomode, querida, eu já vou entrando, depois a gente se fala, ok? Beijos, amore!

*sem conter o sorriso.*

-- Por Odin, sua lingua consegue ser mais afiada que minha klaive, minha amiga emplumada...

- Agora começa a parte difícil... Para onde vamos?

*Klauss pega na mão de Aretha e a gira suavemente sem desmanchar o sorriso.*

-- O que vocês aqui no Brasil fazem numa danceteria... de onde eu venho a gente dança... *em seguida fica serio* mantendo nossos olhos e ouvidos abertos e ao menor sinal de que eu veja mais alguém de Fonte Fria por aqui você bate asas, afinal de contas eu devo proteger os mais fracos mesmo que eles estejam fazendo merda e acima da vida deles está a sua.
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Mensagem por Crios Ter Abr 17, 2018 3:55 pm


Katerine concentrou sua Força de Vontade na tarefa, como se adivinhasse que seria difícil. Semelhante a Luke, ela experimentou uma sensação de mergulhar num lago de sangue ao cruzar os mundos, mas diferente dele, sua passagem não foi completada com facilidade, e ela sentiu outros seres espirituais ao lado dela, tentando acompanhá-la, olhando com curiosidade, gritando com lamentos murmurantes enquanto tentavam adverti-la de algo numa língua que ela não entendia. A theurge sentiu como se estivesse num labirinto de dimensões que se cruzavam, vendo a Terra real, a Terra viva no espírito e uma fantasmagórica visão da Terra morta, que parecia atraí-la enquanto libertava espíritos atormentados para seguir o caminho que ela tencionava tomar.

Quando Katerine chegou à Penumbra, caindo de joelhos e respirando pesadamente enquanto tentava ordenar os pensamentos depois do redemoinho existencial que tinha atravessado, Luke e Kham viram que os vultos negros tomavam formas mais definidas, parecendo mais com humanos. Cada um deles parecia seguir sua própria ação, sempre acompanhados de uma sombra que, ao final, matava a pessoa, geralmente sugando o sangue de seu pescoço, mas às vezes as mortes eram mais violentas e nojentas, quase nunca rápidas. As visões eram contínuas e pipocavam a todo momento em todos os cantos, fantasmas reencenando o momento de sua morte às mãos de criaturas sanguinárias cujas formas nunca ficavam plenamente distintas, tornando impossível identificar cada assassino.

A umbra sempre foi um lugar perigoso. Por mais que fosse certamente agradavel e ludico, não deixa de ter perigos e cuidados tão exigentes quanto na terra. Katerine sabia disso. Por isso ao tentar atravessar a pelicula fez questão de forçar sua projeção. Tinha quase certeza da dificuldade que teria. Só não imaginou que a dificuldade seria tão grande. Não por ter que forçar o seu corpo, mas sim, por forçar sua mente a ficar no lugar. Esta cortina, tinha cores e gostos de sangue. Tentava empurrar sua propria existencia neste grosso tecido, mas a sensação era como se sua boca e rosto estivess sangrando. O cheiro chegava a enjoar. Não estava totalmente acostumada a ter sangue nas garras. Quando achou que tivesse chego em algum lugar, na verdade o seu desafio apenas tinha começado.

Ela estava num local labirintico e estranho. Onde os planos de existencia se encontravam e lhe tentavam entre as direções. Parece que  não estava em nenhum lugar existente, mas sim, em uma paisagem de contemplação do proprio tecido do espaço de existencia. Como se ela pudesse ver ao mesmo tempo longe, o desenho que Gaia deu a realidade. Como os planos se encontravam e coexistiam no tecido do universo. Katerine certamente não sabia dizer onde estava, apesar de saber que estava em...algo. Ainda dentro da pelicula. Não estava em nenhum lugar exatamente, estava misturada aos planos. Contemplar esta paisagem extra transcedental era tão algo tão complexo para a mente de carne, que embaçava os pensamentos. Ela deixava os intintos lhe guiarem, meio a tormenta da realidade, e vozes maliciosas que sussuravam coisas. Quanto mais caminhava proxima da umbra, mais ela se sentia afogada em sangue. Certamente havia pego um caminho mais duro. A força que fazia com o corpo era tanta, que não sentia o seu mecher. Estava estagnada entre o sangue o tempo, enredada numa paisagem bizarra da realidade. Estava imersa em sussuros, um liquido vermelho espesso e um cheiro e gosto de ferro. Isso lhe corria e lhe causava dor, esta ficando sufocada. A agonia. Agonia lhe dominava e começava a lhe tomar conta. Seu corpo estava ficando duro como a de um morto, e quanto mais achava que estava se dando bem, mais estava presa em sujeira e sussurus. Estava se afogando, e ficando cada vez mais desesperada. Seu corpo estava funcionando bem, mas era seu espirito que estava ficando sufocado. Como um mar vermelho e negro de medo. Nadando na sua prorpia perdição, com um gosto na boca que lhe fazia sentir que estava com a garganta perfurada por ferro, e se engasgando com o proprio sangue. E quanto mais força fazia, mais agonia sentia. Esta perdição dura uma eterninade. Seu espirito estava sendo sufocado e inforcado. E o fluxo de força e pensamentos era intensificado. Ela estava quase chegando a umbra. Quando finalmente, ela perde a conciencia e morre. Seu corpo começa a cair entre as trevas. Cai, e é levada pelo mar de sangue...Pelo menos é isso o que a propria Katerine sente e vê.

Katerine desperta. Ela cai ofegante com o corpo escorrendo algo que lembra sangue. Este liquido não é abosrvido pelas suas roupas, apenas cai. Quando a theurge se agarra a algo, ela levanta em desespero. Como se tivesse despertado de uma paralisia do sono. “Acordou” sufocada e com dificuldade para respirar. Seu olhar era de puro medo.  Ela se levanta, e ve que seu corpo esta bem, que esta segura. Estava ao lado de seus fieis amigos...Não tinha morrido nem nada. Foi tudo...um grande pesadelo. Mas ela acreditava que sua experiencia, talvez poderia ter sido uma alusão a vida vampirica. Uma grande agonia sem fim. Sufocada por sussuros e litros de sangue (semi-literalmente) e morreu (figurativamente) para só então chegar pisar na umbra. Não se lembrava ter tido uma travessia tão traumatica quanto essa. Porem ao ser apoiada por seus colegas, se sentiu segura. Ver que eles pelo menos eram reais.




(***)



Com o psicologico abalado, Katerine se levanta e começa a ver as cenas dos vultos Decidia então fazer um pequeno discurso para seus colegas, para tentar levantar a moral de todos. Ela sabia que no fundo, o local era muito perigoso, mas falou aos seus amigos de forma a tentar deixa-los mais seguros e confiantes com o local.


Discurso do post anterior:

Quando Katerine terminou de falar suas palavras, ela primeiramente mantem sua forma hominidea. Ela tem dois planos de ações, falar com os espiritos, e como plano B, procurar no pelo (literalmente).

Ela começa a caminhar por entre os vultos negros, e lhe dirige a palavra num tom mais persuasivo, tentando arrancar o local onde estaria guardado coisas de valor. Tentar saber sobre historias de lobisomens envolvidos com o masquerade etc. Ela ira tentar basicamente com alguns espíritos, cada um de uma area diferente. Um da área Vip, um na área da Torre do DJ, e outro la para o camarim da área Elite. Nesta ordem. A intenção é investigar locais longes um dos outros, e a cada vez que fizer o trajeto, ira espiar a terra rapidamente, ou tentar buscar por qualquer coisa diferente ou sobrenatural. Um fetiche na terra provavelmente sera mais facilmente visto na umbra comparado com outras coisas. Ela tenta ir apontando o caminho, mesmo que confuso. Mas não havia muito problema em ficar perdida no meio do trajeto, afinal, são mais possibilidades para se explorar.

Enquanto caminha, ela vai explicando essa ideia para seus colegas.


Spoiler:

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Mensagem por Alexyus Qua Abr 18, 2018 10:37 pm

SHAÍRA, KLAUSS

ROLAGENS:

Klauss passou os olhos por toda a extensão do que podia ver, mas algumas pessoas estavam fantasiadas, o que complicava consideravelmente a tentativa de reconhecer alguém. Mas ao ver alguém vestido em trajes islâmicos, sua atenção foi atraída e ele reconheceu Shaíra Menefer. A presença dela indicava que ele não era o único garou naquele antro de sangussugas.

Shaíra estava conversando com um rapaz de cabelos rebeldes e ar igualmente rebelde.

Spoiler:

Ela tinha cabado de ser interpelada por uma mulher vestida inteiramente de preto.
Spoiler:

Shaíra sentiu que o olhar da moça tencionava intimidá-la, e percebia que ela estava conseguindo o que queria. Shaíra não sabia mas tinha um palpite de que a tal Verônica era mesmo uma vampira, e o fato de não tê-la matado ainda parecia um jogo de gato-e-rato, onde Shaíra não era a felina.

Verônica sorriu de um jeito frio à afirmação de Shaíra.

Ohh desculpe... foi apenas força do hábito, quando o vi lá embaixo... sabe.. ele não é de se jogar fora, mas entendo se ele te pertence. Sabe.. ainda tenho que me enturmar, cheguei a pouco tempo de viagem lá do Egito.

- Egito? Ah, então você deve ser mais próxima dos Seguidores de Set do que dos assamitas. Mas se não se apresentou formalmente à Príncipe, então você está ilegalmente nesse Elísio. ..

A menção aos inimigos seculares dos peregrinos silenciosos fez o sangue gelar nas veias de Shaira.

Doug interveio:

- Veronica, não precisa ser dura com ela, ela não é nada ameaçadora...

Mas Veronica o cortou, falando ainda mais baixo, o que Shaíra percebeu que era ainda mais perigoso:

- Doug, você não faz ideia do que está acontecendo aqui, então aprenda em silêncio. Quanto a você, Shaira, pode me dar uma boa razão para eu não entregá-la agora mesmo ao Xerife?


Ela falava com segurança...e por falar em segurança, Shaíra notou um homem segurando uma metralhadora a pouca distância de Veronica, vigiando intensamente os movimentos da garou.

Klaus, mais perceptivo, notou que havuia vários homens armados espalhados pelo salão, agindo como seguranças, mas prontos para abrir fogo a qualquer momento.


KATE, KHAM, LUKE, RAUL E MYRELLA


(em breve)
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Mensagem por Kurosatsunomori Qui Abr 19, 2018 12:22 am

Kham foi o primeiro a alcançar a Penumbra, chegando quase instantaneamente  à uma versão umbral do local que estava antes. Na Penumbra, o banheiro não apresentava os brilhantes ladrilhos pretos e verdes, sendo substítuidos por versões cinzas pálidas, sem muitos móveis como espelhos e torneiras. Os sanitários eram fossos de líquido podre, como se fossem constantes lembranças dos inúmeros vômitos ocorridos neles. Uma névoa vermelha envovia todo o ambiente, às vezes quase obscurecendo a visão, como uma nuvem de sangue flutuante. Em alguns trechos, as paredes também apresentavam líquidos vermelhos e negros escorrendo no lugar dos rejuntes, às vezes transbordando subitamente como uma fonte, outras formando bolhas que estouravam silenciosamente. Vultos negros e indistintos surgiam em relances, mas não faziam mais do que assustar o lupino.

Kham nunca teve experiência com vampiros reais, apenas os vistos nos filmes, e mesmo os filmes não mostravam nem metade do que é a vida de um lobisomem, todo aquele sangue, aquelas imagens, se vampiros podem entrar na umbra, se estariam em uma armadilha ou se poderiam ser emboscados....
A primeira sombra que foi percebida no relance de um rápido movimento da cabeça, o lupino ainda em forma humana emite instintivamente e de imediato sons parecidos com latidos e mostra os dentes em direção aos vultos. Sem saber o que pode acontecer naquele ambiente mantém uma posição de guarda com os dentes cerrados atendo a todos os lados, até mesmo as paredes parecem hostis, foram minutos de tensão até que Luke finalmente chegasse passando mais segurança.

Katerine desperta. Ela cai ofegante com o corpo escorrendo algo que lembra sangue. Este liquido não é abosrvido pelas suas roupas, apenas cai. Quando a theurge se agarra a algo, ela levanta em desespero. Como se tivesse despertado de uma paralisia do sono. “Acordou” sufocada e com dificuldade para respirar. Seu olhar era de puro medo.  Ela se levanta, e ve que seu corpo esta bem, que esta segura. Estava ao lado de seus fieis amigos...Não tinha morrido nem nada. Foi tudo...um grande pesadelo. Mas ela acreditava que sua experiencia, talvez poderia ter sido uma alusão a vida vampirica. Uma grande agonia sem fim. Sufocada por sussuros e litros de sangue (semi-literalmente) e morreu (figurativamente) para só então chegar pisar na umbra. Não se lembrava ter tido uma travessia tão traumatica quanto essa. Porem ao ser apoiada por seus colegas, se sentiu segura. Ver que eles pelo menos eram reais.

Ao ver o estado em que Katerine chegou logo Khamaseen deduziu que a viagem foi turbulenta, o que ela viu, o que ela sentiu, com certeza algo teve muito efeito sobre ela, até parecia que iria demorar para se recuperar. Nesse momento o Senhor das Sombras mostra sua empatia, se ajoelha próximo de Kate e a olha nos olhos enquanto a toca no ombro. Ao notar que a respiração de Kate começa a tranquilizar e seus olhos agirem de maneira mais ordenada como se estivesse pouco a pouco reconhecendo o ambiente e sua presença, o Garou estende a mão para que sua parceira possa se apoiar e se levantar.

Com a presença da Theruge Kham não sente mais medo, apenas espera que ela se recupere e olhe ao redor, talvez tenha algo importante a dizer.

Katerine escreveu:-Luke, você é o mais forte entre nós, siga em frente e nós te seguiremos. Se formos atacados, você da as ordens.  Khan, você é o mais rapido e astuto. Tente não se separar, mas esteja ciente de que isso pode ser necessário. Recomendo alternar entre a forma lupina e hispo para caso de combate. Pode ser essencial para achar pistas. Eu tentarei ficar entre vocês dois durante um combate. Meu corpo é fragil e não sei lutar, mas eu não tenho medo enquanto estiver ao lado de vocês. Tentarei guiar o caminho na medida do possível, mas estou de mãos atadas enquanto desconheço este ambiente, espero que entendam.

Estava certo, de fato tinha, boas palavras de conhecimento passaram uma grande segurança para o lupino, e ao ter suas qualidades citadas até mostra um sorriso confiante.
Aceitando o comando de Kate, Khamaseen ainda sorrindo enlanguesce os ombros, dá dois passos a frente e executa um salto mortal enquanto assume a forma lupina em ato reflexo.

Quando Katerine terminou de falar suas palavras, ela primeiramente mantem sua forma hominidea. Ela tem dois planos de ações, falar com os espiritos, e como plano B, procurar no pelo (literalmente).
Enquanto caminha, ela vai explicando essa ideia para seus colegas.

-- Eu procuro no pelo.
"Daqui sou em quem tenho os sentidos melhores, devo ter o melhor resultado nesse aspecto e com isso. Não vou perder Kate de vista, mas vou priorizar a investigação. Luke vai ficar bem, ele é tipo um lupino que nasceu em pele homnídea."
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