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Underworld - Rise of the Lycans - Part IV

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Mensagem por Black Thief Ter maio 01, 2018 9:23 pm

Underworld - Rise of the Lycans - Part IV Underw10





O ano é 1082, cidade de Versailles na França. A Nação Garou governava com vigor o rebanho de humanos em todo o estado, a seita Lycan era uma das mais poderosas em todo país, com leis rígidas e implacáveis que assistiam assolavam a obediencia dos filhotes na Litânia e mantinha a manutenção do poder e dos espíritos correspondentes, com os maiores guerreiros e o mais poderosos xamãs, até que... Em um golpe implacável e surpreendente, eles chegaram: Os Vampiros.

Com muita esperteza, astúcia e um golpe político envolvendo a igreja e a coroa francesa, os vampiros conseguiram caçar os Lycans um por um, primeiramente em segredo, os Garou desapareciam sem deixar rastros, até mesmo para os espíritos, e então foi que um alerta foi soado para as outras seitas que, com um sorriso no rosto, negaram a ajuda como vingança pela arrogância dos Lycans. Há debates entre os Garou que concordam ou não com essas atitudes, mas então, décadas após a derrota dos Lycans, o restante da Nação Garou resolveu intervir para resolver o problema e reclamar os territórios para si. Várias seitas estão para competir por Versailles e enviaram seus batedores que retornaram com notícias assombrosas.

Os vampiros não só mataram os membros dos Lycan, mas também os escravizaram. O nome do Voivode era o poderoso vampiro Viktor, uma criatura tão terrível e antiga que conseguia causar hesitação até mesmo em Garous.

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Viktor e seu principado de sangue-sugas comandavam a política e a religião de Versailles e por algum motivo os Lycans não conseguem mais utilizar todo o seu ápice dado por Gaia. Este fato começou a assustar a nação Garou pelos cantos da Europa que começaram a mirar seus olhos para o reinado de vampiros que obteve, de alguma forma, tal poder para manter os Garou na linha à força.



Tema: Suspense, Ação, Sobrenatural.

Vagas:
- Alexyus
- Krauzer
-

Crônica: Dark Ages (Incluindo esta específicação por uma mera formalização.)
Frequência: Sempre que eu puder, mas no mínimo uma vez por semana. Prazo para atualização sempre terminará no sábado, então caso o jogador não tenha postado até lá a atualização será feita sem ele. Caso ele esteja com outro jogador eu irei interpretá-lo de forma breve, de modo a não comprometê-lo nestas ações, usando como base a ficha do personagem. Caso um jogador perceber que não está no mesmo ritmo dos demais deve me avisar para que ele possa seguir o jogo à parte em seu ritmo de forma individual e não prejudicar o ritmo dos outros jogadores (Este ultimo caso é opcional, os jogadores devem dizer se estão contentes com o ritmo de seus colegas ou não)


Última edição por Black Thief em Sáb maio 04, 2019 7:45 pm, editado 5 vez(es)
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Mensagem por Black Thief Ter maio 01, 2018 10:22 pm

Adrian Dilermando

Firenze - Domingo, 20 de Outubro do calendário de Nosso Senhor.



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A voz dela era como um verdadeiro anjo enviado por Deus. Sentado na bancada da igreja, na missa, era a primeira vez que Adrian via aquela figura tão divina por aquelas redondezas. Os bardos acompanhavam com seus instrumentos a bela voz lírica da moça de cabelos e olhos brilhantes. Toda a igreja estava fixada em seu canto e em seu aspecto, assim como Adrien. Seu irmão Cloud estava ao seu lado na bancada. A catedral era gigantesca, parecia que suas barras eram feitas de ouro, o marmore branco era tão limpo quanto a neve que caía ao sul. Os fieis, a plebe era grãos sujos contranstando com um solo sagrado. A nobreza, as familias influentes e isso incluia a Adrian estavam em bancadas à frente, destacando a importância maior deles aos olhos de Deus. Aquela mulher viera de uma das famílias nobres, veio das bancadas dianteiras, embora Adrian só a percebeu quando a mesma já estava subindo ao altar para exibir seu canto.

Não houve apresentação, nomes não foram citados, a palavra apenas foi dada à moça como se tivesse sido de hábito, mas não era. Após o seu canto maravilhoso e divino, uma salva de palmas era ouvida por toda a catedral, assim como lágrimas escorriam dos olhos mais sensíveis dos mais humildes que pareciam nunca terem ouvido nada tão belo e os nobres, com pose mais arrogante, apenas mostravam-se adimirados, mas não emocionados. Após o canto, a moça sorriu de forma encantadora e por um segundo, um breve segundo, Adrian tivera certeza que a garota havia olhado para ele e após ver que seus olhos se encontraram ela desviou-os e sorriu e logo em seguida voltou ao seu lugar no meio de um homem velho e de roupas elegantes e uma mulher jovem e bela, certamente era a mãe, embora fosse mais velha ainda era uma mulher jovem. Se aquela fosse a mãe, certamente havia puxada toda a beleza dela. Observando mais, uma segunda vez, Adrian pegou o olhar da garota que se cruzou novamente com o seu e rapidamente o desviou.

O bispo Ventresca demonstrava-se satisfeito e logo o rumo da missa voltou ao costumeiro domingo, ainda sem dizer nada sobre quem era a jovem que havia subido ao altar e trago o céu à terra. Os cantos e os sermões finais eram feitos em Latim e após o Latim o Italiano foi falado para aqueles mais humildes e então a benção final foi dada e todos findaram com um grande "Amém".

Em pouco tempo, a igreja começou a se dispersar, as pessoas começavam a rumar para fora, um grande alvoroço se fazia presente, a plebe rapidamente saía da Catedral e a nobreza começava a se entrosar entre si, a familia da jovem, pai e mãe que Adrian não fazia ideia de quem seria começava a ter uma prosa com o Bispo Ventresca, a garota o cumprimentava com um sorriso e menear à santidade. Cloud, seu irmão estava com Marguerite ao lado e seus 5 filhos, Alexander, Ezio, Giovanna, Mariza e Bianca.

Cloud: - É uma bela jovem, não é meu irmão?

Marguerite olhava a jovem com desdém e logo responde por Adrian:

Marguente: - A menina tem um dom, não dá para negar, embora já tenha visto cantores mais impressionantes.

As crianças eram bem comportadas, Marguerite fazia questão que elas fossem um exemplo para todas as outras crianças, Adrian já viu várias vezes Marguerite tentando educar suas crianças a fortes agressões físicas ao qual Cloud não parecia se importar muito, ele simplesmente deivaxa Marguerite fazer a parte mais difícil quando as amas não conseguiam e funcionava, então estava tudo bem
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Mensagem por Black Thief Qui maio 03, 2018 2:57 am

Jon White

Ermos de Winchester - Domingo, 20 de Outubro do calendário do Nosso Senhor


Jon caminhava e já era noite. Estava nas estradas, perigosas estradas noturnas, infestadas de animais selvagens, ladrões e sabe-se lá quais outras criaturas demoníacas que a escuridão guardava? Mas não para um lobo, um lobo podia enxergar no escuro muito melhor do que qualquer humano, farejar e ouvir e não seria presa fácil de ninguem mal intencionado naquele ambiente. A grama era verde e limpida, o céu estava estrelado mas sombrio, os campos eram vastos, exceto por uma coisa... Uma única coisa que chamara a atenção de seus sentidos aguçados.

Jon via uma fogueira a muitos metros de distância, uma pequena fagulha de luz no horizonte no meio do campo, ainda fora da estrada. Jon conseguia ver que haviam três pessoas envoltos daquela fogueira, carregavam consigo muitas tralhas. Um deles parecia ser uma espécie de monge, talvez, ou algum tipo de sacerdote, pois vestia batas marrons, outro tinha um porte bem forte e jovem, provavelmente um camponês enquanto o outro parecia ser velho embora também forte, parecia também ser um camponês. Conseguia ouvir com sua audição aguçada que eles conversavam, mas não conseguia ouvir o que eles falavam, e além disso... Havia o cheiro, o maravilhoso cheiro da carne assada... Jon então notara, estava com fome, porém, felizmente ele sabia que a cidade não estava muito longe, pelo menos não para um lobo do seu porte, que levaria cerca de uma hora de viagem, coisa que um humano chegaria a levar cinco. Embora o cheiro fosse muito convidativo, o lobo era muito bem capaz de aguentar sua fome até chegar à cidade, mesmo que não tivesse no bolso dinheiro para mais que uma refeição simples e apenas uma noite em uma taverna.
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Mensagem por Alexyus Sex maio 04, 2018 12:41 am

Adrien gostava de estar entre os humanos, observando-os.

Embora ele mesmo fosse hominídeo, seus estudos o levavam à contemplação de diversos pontos de vista. Nas missas, ele conseguia ver a nobreza, o clero e a plebe reunidos, ordeiramente, e aquilo era uma experiência social impressionante.

Mas ele realmente não esperava a presença daquela cantora lírica tão talentosa. Mesmo sendo nobre de uma classe superior à de Dilermando, era impossível não simpatizar com ela. Adrien surpreendeu-se quando os olhos dela se cruzaram com os dele, de modo quase proposital.

Cloud: - É uma bela jovem, não é meu irmão?

Marguente: - A menina tem um dom, não dá para negar, embora já tenha visto cantores mais impressionantes.

Adrien assentiu para Cloud, impossiível discordar dele. Ele compreendia os sentimentos invejosos de Marguerite, mas não ousou contradizê-la em voz alta. Ele respeitava o modo de como ela educava suas crianças, e punha-se em seu lugar como tutor acadêmico, sem impôr um código de disciplina diferente dos da casa de seu irmão.

- Creio que seria cortês de nossa parte cumprimentá-la por sua performance, e felicitar o bispo Ventresca por ter tal talento em seu rebanho.

Se Cloud ou MArguerite não desejase ir, Adrien iria sozinho. Tinha intimidade com Ventresca, e a jovem donzela despertara sua curiosidade.
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Mensagem por Black Thief Sáb maio 05, 2018 3:55 pm

Adrian Dilermando


Após Adrian falar, Cloud esboça um leve sorriso e iria iniciar sua fala, quando Marguerite o olha com severidade, Cloud reparava a tempo e desmanchava o leve sorriso, em seguida diz:

- Acredito que seja de maior interesse seu, Adrian... Afinal já está mais que na hora de arranjar uma eposa.

Marguerite continuava mal encarada, mas desviava o olhar de Cloud voltando sua atenção à Adrien, ela parecia não estar inteiramente satisfeita, mas para ela, dos males esse parecia ser o menor.

Bianca, uma das filhas do meio perguntava inocenentemente:

- O tio Adrian vai casar?

Marguerite imediatamente respondia com rudeza na voz:

- Fique quieta.

A menina imediatamente se calava e olhava pra baixo.
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Mensagem por Klauss K. Sex maio 18, 2018 12:41 pm

Jon caminhava e já era noite. Estava nas estradas, perigosas estradas noturnas, infestadas de animais selvagens, ladrões e sabe-se lá quais outras criaturas demoníacas que a escuridão guardava? Mas não para um lobo, um lobo podia enxergar no escuro muito melhor do que qualquer humano, farejar e ouvir e não seria presa fácil de ninguem mal intencionado naquele ambiente. A grama era verde e limpida, o céu estava estrelado mas sombrio, os campos eram vastos, exceto por uma coisa... Uma única coisa que chamara a atenção de seus sentidos aguçados.

*A Estrada, novamente a estrada, embora seu sangue fosse azul, Jon se considerava um pária e desde então viajava para longe das terras dos Morninkill, o ultimo grupo de ladrões que tentou assalta-lo foi subjulgado e em seguida libertado, não passavam de jovens com fome não tinham mais que sua idade a maioria deles se muito, essa era a realidade da epoca os reis em seus castelos com seus banquetes e o povo passando necessidade, era uma questão de sorte, ou nascia de sangue azul, ou passava a vida trabalhando para o rei, Jon escolheu outra opção.*

Jon via uma fogueira a muitos metros de distância, uma pequena fagulha de luz no horizonte no meio do campo, ainda fora da estrada. Jon conseguia ver que haviam três pessoas envoltos daquela fogueira, carregavam consigo muitas tralhas. Um deles parecia ser uma espécie de monge, talvez, ou algum tipo de sacerdote, pois vestia batas marrons, outro tinha um porte bem forte e jovem, provavelmente um camponês enquanto o outro parecia ser velho embora também forte, parecia também ser um camponês. Conseguia ouvir com sua audição aguçada que eles conversavam, mas não conseguia ouvir o que eles falavam, e além disso... Havia o cheiro, o maravilhoso cheiro da carne assada... Jon então notara, estava com fome, porém, felizmente ele sabia que a cidade não estava muito longe, pelo menos não para um lobo do seu porte, que levaria cerca de uma hora de viagem, coisa que um humano chegaria a levar cinco. Embora o cheiro fosse muito convidativo, o lobo era muito bem capaz de aguentar sua fome até chegar à cidade, mesmo que não tivesse no bolso dinheiro para mais que uma refeição simples e apenas uma noite em uma taverna.

*Um sorriso sure sem que Jon perceba, adorava a vida na estrada e a oportunidade de conhecer pessoas novas, eles não pareciam ser ladrões, então Jon se aproxima lentamente fazendo barulho pelas folhagens para que notassem sua presença, deixando a espada aparecer em sua cintura.*

-- Boa Noite, venho em paz, estou armado, mas não quero lhes fazer mal algum, sou Jon e estou a caminho da próxima cidade...

*Observa a todos mais atentamente.*
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Mensagem por Alexyus Sáb maio 19, 2018 3:13 pm

Adrien sorriu constrangido diante da insinuação nada sutil de Cloud de que deveria casar-se logo.

"Além de não ser o primogênito e não possuir terras, ainda tenho que considerar a herança de Gaia...Não haverá de ser qualquer mulher que possa aguentar o matrimônio ao meu lado..."

O jovem Dilermando suprimiu esse pensamento quando sua sobrinha perguntou se ele ia casar. Apesar da bronca de Marguerite, Adrien riu e acariciou a cabeça de Bianca, um gesto carinhoso e silencioso que ele usava para serenar as crianças sem opôr-se diretamente à educação materna.

- Tu tens razão, meu irmão! Falarei coma donzela, ao menos por cavalheirismo. Mas não crie expectativas muito altas...

Com isso, Adrien andou pela nave da catedral, esquivando-se dos nobres em seu caminho, murmurando "licença" e "perdão" enquanto avançava até acercar-se do bispo Ventresca e da jovem cantora.

- Com licença, Vossa Excelência Reverendíssima! Permita-me felicitá-lo pela cerimônia grandemente inspiradora! E mais ainda por ter tal tesouro musical em sua seção de canto!

Adrien inclinou-se e beijou o anel do bispo, como convinha ao protocolo episcopal, mesmo tendo intimidade de anos com o sacerdote.

Depois virou-se para a jovem, sorrindo

- Creio que ainda não tive o prazer de conhecê-la! Sou Adrien Dilermando, irmãos mais novo do Conde Gauderland. Fiquei deleitado em ouvi-la na manhã de hoje, milady...?
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Mensagem por Black Thief Qua maio 30, 2018 11:55 am

Jon White


Jon decidia se aproximar dos humanos, ele então se transformava em sua forma hominidea e então caminhava deixando-se ser notado pelas pessoas no campo. Imediatamente o homem mais e o mais jovem ficavam alarmados, apenas o religioso mantenha-se calmo perante a aproximação do estranho.

Homem mais jovem: - Alto! Quem vem lá?

E assim Jon se apresentava e os dois homens apesar de ainda alarmados, pareciam menos apreensivos, ainda assim desconfiados

Homem mais velho: - Pois continua teu caminho rapaz, não há nada aqui pra você!

O homem religioso, com uma voz serena e confiante dizia:

- Não sereis ingratos ao Senhor, por ter botado um homem pacífico em nosso caminho. Lembrem-se que o Pai tem um propósito, e nos como seus filhos também temos: Seguir o exemplo do nosso senhor, e ajudar aqueles que necessitam.

Então o homem religioso se dirige a Jon e diz:

- Sente-se meu irmão. Winchester fica a algumas horas de caminhada, tevês sorte de não ser atacado por feras ou homens com más intenções. Está com fome?

Os outros dois homens ainda não sentiam-se tranquilos completamente, mas assentiram ao homem religioso.

Homem religioso: - Ah, onde estar meus modos? Sou o Frei Wolwe, estes são Juan, é de Yorkshire, filho de Albert que é filho de Henryk.

Ele indicava o homem mais velho como Albert, pai de Juan. Albert e Juan assentem e Juan diz:

- Desculpe pela desconfiança, deve entender que as estradas são perigosas
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Mensagem por Black Thief Qua maio 30, 2018 12:11 pm

Adrian Dilermando


O irmão mais velho soltou uma risada e disse dando leves tapinhas no ombro do irmão.

- Sem desculpas irmãozinho, não me decepcione.

Aparentemente Cloud estava contando com o sucesso de galanteador de seu irmão de um jeito ou de outro e assim a família parte deixando Adrien com seu objetivo daquela manhã. Ele partia e cumprimentava o Bispo de forma impecável, mas ao se dirigir para a garota, a mesma começa a mudar sua expressão para algo... Envergonhado... O Bispo também arregalara os olhos e só depois Adrien teve a atenção chamada para o pai e a mãe da garota, e eles não pareciam nada felizes:

Pai: - Como ousa se dirigir à minha família sem falar a mim primeiro? Quem tu pensas que é???

Imediatamente o Bispo respondia por Adrien

- Por favor Duque Herold, este é Adrien Dilermando, filho de Lord Gauderland. Queira perdoa-lo, tenho certeza que ficou encantado com o dom divino que o Senhor deu a sua filha, não é algo que possa culpa-lo. Não é mesmo meu caro Adrien?

Assim, a família olhava para Adrien esperando resposta, a garota Parecia encabulada e segurando um sorriso, talvez a ousadia de Adrien tenha a impressionado de alguma forma
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Mensagem por Alexyus Sáb Jun 02, 2018 11:04 pm

Pai: - Como ousa se dirigir à minha família sem falar a mim primeiro? Quem tu pensas que é???

Imediatamente o Bispo respondia por Adrien

- Por favor Duque Herold, este é Adrien Dilermando, filho de Lord Gauderland. Queira perdoa-lo, tenho certeza que ficou encantado com o dom divino que o Senhor deu a sua filha, não é algo que possa culpa-lo. Não é mesmo meu caro Adrien?

Assim que Adrien percebeu a gafe social, ele imediatamente fez uma mesura humilde e secundou as excusas do Bispo Ventresca:

- É como diz o Reverendíssimo Bispo, milorde Herold! Sou um estudioso e apreciador das artes sacras e fiquei enlevado pela performance sem par de sua formosa filha. Além disso, regressei recentemente das terras de Espanha, onde a etiqueta local reza que as damas tem primazia sobre os cavalheiros, reservando aos lordes a última e mais calorosa saudação. Peço que perdoe minha momentânea confusão, e permita-me remediar esse infortúnio oferecendo à Vossa Excelência, bem como à sua distinta família, um banquete no castelo de meu estimado irmão, no próximo sábado, se lhe aprouver.

Adrien calculava que um duque como Herald jamais deixara as terras da Inglaterra recentemente, portanto não teria como perceber o blefe de Adrien. E o convite para um banquete era uma homenagem social bastante prestigiosa tanto para quem recebia quanto para quem oferecia, e seria um bom primeiro passo em fazer a corte à filha do Duque Herald.
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Mensagem por Black Thief Dom Jun 03, 2018 1:44 pm

ADRIEN DILERMANDO


Duque Herold (Desconsiderar a coroa):

Adrien havia percebido a quebra de modos de sua sociedade tão breve a reação negativo das pessoas à sua frente, graças a ajuda do Bispo e ao rápido pensamento do Cliath, ele logo respondia de forma elegante e simples argumento as razões de não ter se equivalido aos modos de sua posição social naquele momento.

O Duque Herold parecia ser um homem bravo por natureza, sua face era nada amigável e ele não mudava tal expressão diante as palavras de Adrien, porém ela não piorava, o que já poderia significar alguma coisa. O Duque então respondia:

- Minha família e eu pretendemos passar um mês em Firenze, Lord Dilermando, acredito que possamos arranjar o tempo em nossas programações em razão de vosso pedido de desculpas.

Ele dava uma pausa e continuava:

- Deixe-me apresenta-lo à minha família. Está é minha esposa Analise.

Analise se aproximava de Adrien e o cumprimentava com um leve menear de cabeça, de forma bem mais simpática que seu marido e aparentamente mais aberta ao pedido de desculpas de Adrien.

- É uma honra conhecê-lo, milord Dilermando. Tenho certeza que meu marido conseguirá arranjar nossas programações para vosso convite. É muito gentil de vossa parte.

O Duque nada falava perante as palavras da esposa e logo indicava com a mão, o objetivo real de Adrien, a bela moça de cabelos ruivos e voz angelical que olhava Adrien com a pele quase tão vermelha quanto seus cabelos, e diz:

- Esta é minha filha Annabelle. Minha filha mais nova!

Annabelle, da mesma forma que sua mãe, reverenciava levemente à Adrien e dizia com um olhar brilhante:

- É um prazer conhecê-lo, milorde. Fico feliz em saber que tenha gostado do canto em nome de Nosso Senhor.

Logo após as palavras de Annabelle, o Duque Herold tornava a falar:

- Meu filho primogênito, Albert, não está presente hoje. Teve de resolver assuntos na Escócia, mas acredito que em nossa próxima vinda ele estará conosco e irá conhecê-lo.

Rolagem:
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Mensagem por Klauss K. Sex Jun 15, 2018 11:36 am

Homem mais jovem: - Alto! Quem vem lá?

*Jon Para de caminhar*

-- Perdoem-me não tinha a intenção de assustar-lhes e não vos farei mal algum...

Homem mais velho: - Pois continua teu caminho rapaz, não há nada aqui pra você!

-- É o que pretendo fazer, apenas estava verificando quem acampa em locais tão ermos, como sabeis estas não são seguras...

- Não sereis ingratos ao Senhor, por ter botado um homem pacífico em nosso caminho. Lembrem-se que o Pai tem um propósito, e nos como seus filhos também temos: Seguir o exemplo do nosso senhor, e ajudar aqueles que necessitam.

- Sente-se meu irmão. Manchester fica a algumas horas de caminhada, tevês sorte de não ser atacado por feras ou homens com más intenções. Está com fome?

*Jon mantinha o silencio e se aproximava até estar próximo o suficiente e conhecia os costumes dos moradores o suficiente para não fugir com a educação perante um homem da igreja.*

-- A sua benção padre...

Homem religioso: - Ah, onde estar meus modos? Sou o Frei Wolwe, estes são Juan, é de Yorkshire, filho de Albert que é filho de Henryk.

Ele indicava o homem mais velho como Albert, pai de Juan. Albert e Juan assentem e

*Jon senta-se proximo ao frei e fala enquanto desafivela a espada colocando-a seu lado.*

-- Sou Jon White, cresci nas terras do Lord Morningkill e sim vos estais corretoestou me dirigindo a Winchester, não pretendia fazer parada alguma até la, mas sua presença aqui longe de tudo me intrigou.

Juan diz:

- Desculpe pela desconfiança, deve entender que as estradas são perigosas

*Fala enquanto entrega a espada para o frei.*

-- Entendo nobre senhor, mas se realmente quisesse lhes fazer algum mal não faria ruídos para me anunciar, muito menos deixaria minha espada nas mãos do bom frei.
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Mensagem por Black Thief Sex Jun 15, 2018 1:47 pm

JON WHITE


À medida que Jon se aproximava do grupo e do fogo, conseguia sentir o calor reconfortante da lareira. Se comparado com o frio da estrada noturna, Jon estava em um local bem aconchegante com o fogo, pessoas e comida bem próxima de si. Quando Jon pediu a benção, o Frei responde com o menear de cabeça e erguendo a mão em sinal da cruz na direção de Jon com os dizeres "Ut benedicat tibi Dominus", não que Jon entendesse por si mesmo o que aquilo queria dizer, mas sabia pelos contos populares que aquilo significava "Que o Senhor lhe abençoe." em latim. Jon sentava-se perto ao fogo no chão pois não haviam um tronco para ele, aparentemente aqueles três viajantes não esperavam encontrar companhia a mais.  Quando Jon entregou a espada para o Frei Wolwe, o mesmo a negou com a mão dizendo:

Frei Wolwe - Aparência 2:

- Não é dos ensinamentos do Senhor tirar a defesa de um peregrino. Guarde-a, meu filho, rezo para que não, mas poderá precisar dela e se for de vosso coração, também poderá ser nossa defesa.

Jon White escreveu:-- Entendo nobre senhor, mas se realmente quisesse lhes fazer algum mal não faria ruídos para me anunciar, muito menos deixaria minha espada nas mãos do bom frei.

Juan, o jovem adulto era quem respondia, não em tom ameaçador, mas amênuo e casual e pesaroso.

Juan, Filho de Albert - Aparência 3:

- Que o Senhor nos proteja. O medo pode cegar os homens bons.

Logo, Albert quem respondia com medo em sua voz, medo e cautela:

Albert, Filho de Henryk - Aparência 2:

- Foi o medo que cegou a população de Versailles! Demônios da Noite, caçadores de pessoas andam entre eles, lobos foragidos do Inferno, aquela cidade está amaldiçoada, o medo os permitiu que a Santa igreja fosse banida e hoje pagam com suas almas. O Maligno governa aquela cidade!

O Frei logo responde:

- Rogo por aquela cidade todas as noites, mas o Senhor não pode interferir em suas escolhas. Ele nos deu o livre arbítrio para que sejamos puros em nossas decisões.

Então, o Frei dizia em seguinte:

- Senhor Jon White, deve estar com fome, por favor, sirva-se. O coelho está delicioso e teríamos de sobra caso não aparecesse.

E definitivamente, a comida assada que revelava-se um coelho estava com um cheiro maravilhoso. O mesmo estava em um espeto ao lado de outros três pedaços grandes.
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Mensagem por Black Thief Sáb Jun 16, 2018 12:15 am

RASGA-GARGANTAS



Apesar do céu ser negro ele aparentava ter uma tonalidade verde que emergia da fonte maligna de seu epicentro ao horizonte não tão distante. Os relâmpagos eram a única coisa que iluminava o ambiente por um breve instante. A matilha toda escutava o galope poderoso do cavalo servo do sanguessuga.

Eles estavam no meio da floresta nos ermos de Versailles. Matador-da-Noite era o alfa. A matilha toda era composta inteiramente de Garras Vermelhas, não só a matilha, mas toda a Seita do Caern Lua de William. Aquele Caern pertencera aos Lycans umas vez, mas eles haviam perdido o direito de comandá-lo quando o ultimo da Seita dos Lycans fora subjugado pelos Sanguessugas, e graças a Gaia... Um deles estava próximo de ser pego. A presa estava próxima, todos podiam sentir... Predadora-de-Sangue estava do outro lado e assentira para Rasga-Gargantas que podia vê-la do outro lado dos morros da estrada tenebrosa, uma estrada florestal morta como aquelas criaturas que corromperam e subjugaram aquelas terras, mas que eles, conseguiriam.

Todos estavam escondidos em suas formas Hispo para poderem correr e ter mais força para rasgar aquele sanguessuga no meio. Então eles o viram... Estava envolto em placas de metal dos símios, o que eles chamavam de "armaduras" e usava o que chamavam de "capa". O cavalo também usava a tal armadura. Ele seguia para o castelo do Lord Sanguessuga, seu mestre. Matador-da-Noite estava próximo de pegá-lo, e assim que fora o momento certo ele saltou de forma rápida e feroz parando diante do cavalo do sanguessuga que se assustara, relinxara e numa manobra rápida, o sanguessuga coordenava o cavalo para dar a volta e logo num galope rápido, o sanguessuga começara a correr. Logo, Predadora-de-Sangue saltara rápido em cima de uma árvore, tamanha foi sua graça que nem mesmo em forma de Hispo derrubara a arvore e com um impulso ela se jogava ao chão em direção à estrada começando uma caçada ao Sanguessuga. Matador-da-Noite e Rasga-Gargantas já logo estavam ao lado dela correndo de forma furiosa aos rugidos monstruosos de Hispo. O cavalo do cadáver andante era rápido, não era como um cavalo normal, mas a matilha composta por três Garras-Vermelhas também era ágil e mortífera. Eles continuavam correndo e o cadáver guiava seu cavalo por um pequeno e estreito canyon. Todos os três podiam ver quando o sanguessuga sacou sua arma, uma espada, enquanto seu cavalo corria. A corrida e a caçadava começavam a elevar os ânimos da matilha, até que os três já podiam ver Presas-Trovão percorrendo canyon acima. Ele era uma Ragabash e havia previsto que o sanguessuga tentaria passar por aquele canyon e por isso fora por cima.

Matador-da-Noite corria e estava próximo de alcançar o sanguessuga, o mesmo havia olhado para traz percebendo que seu predador estava a poucos momentos de alcança-lo. Matador-da-Noite galopava como o monstro faminto por vampiro que ele era, chegava a alcançar o cavalo e era tão rápido e forte que logo se impulsionara na parede estreita do canyon para ganhar um impulso em um salto em cima do cavalo do vampiro, mas naquele momento, algo terrível acontecia. Com uma velocidade extrema e sobrenatural, o vampiro girava a lâmina que, com um brilho reluzente, demonstrava ser composta de um único material: Prata. Ninguem poderia ser tão rápido, Matador-da-Noite avançou num salto da parede do canyon e logo terminou decepado pela lâmina prateada manuseada pelo vampiro e seu corpo caía pesado no chão. Os dois Hispos da matilha de Rasga-Gargantas soltaram um rugido de tristeza e fúria, seus olhos ficaravam avassaladores e era como se nada pudesse pará-los de agora vingar seu alfa.

Presas-Trovão, em toda a sua Fúria, ganhou uma velocidade impressionante chegando a deixar todos para traz, avançando a metros da parte superior do canyon perdendo-o de vista. Presas-Trovão então descia ao Canyon de forma rápida, porém desajeitada chegando a servir como um bloqueio para o sanguessuga que vinha em sua direção. Predadora-de-Sangue e Rasga-Gargantas estavam logo atrás do vampiro e viram quando algo ainda mais nefasto aconteceu, por alguma coisa que só os símios podiam explicar, o vampiro atirou de sua espada um par de discos lâminados que avançaram contra Presas-Trovão, e este, antes que conseguisse desviar, tinha seu corpo acertado em cheio, uma delas, direto no coração, e assim, com um rugido agoniante, Presas-Trovão caía.

A perseguição continuava, Predadora-de-Sangue soltava outro rugido furioso, se antes ela estava destrutiva, agora parecia que sua Fúria tinha a consumido por completo e ela agora não passava de um animal selvagem que só queria destroçar aquele cadáver montado no cavalo. O canyon já tinha fim dando razão a algumas pequenas árvores ao qual o vampiro montado no cavalo passara correndo e assim a perseguição dava rumo a um vasto campo com rochas de diversos tamanhos e formas como obstáculos envolto de uma montanha, foi então que Rasga-Gargantas percebeu que o vampiro não estava fugindo para o lado oposto de sua fortaleza, pelo contrário, ele havia pego uma rota alternativa, até então desconhecida por eles.

O vampiro percorria pelo campo e logo Rasga-Gargantas percebeu que mais um Garou se juntava à caçada, era Passo-Afiado, outro Garra Vermelha, só que Phillodox. Passo-Afiado era um Garou de outra matilha que havia perdido seus companheiros para um dos Sanguessugas em uma batalha e desde então, no Caern Lua-de-William, ele tem se isolado se consumido por ódio, e muitos no Caern achavam que ele poderia a qualquer momento fazer algo imprudente que poderia mata-lo, ou à matilha que ele poderia entrar. Assim, Passo-Afiado e Predadora-de-Sangue corriam em um frenesi poderoso à sua presa vampirica que estava muito perto de ser alcançada e até mesmo Rasga-Gargantas poderia estar convicto de que o cadáver iria pagar essa noite pela morte de seus irmãos de matilha.

Logo, Rasga-Gargantas via que mais dois Garou se juntavam à perseguição, Galope-da-Selva e Dentes-Atróz. A presa estava cada vez mais perto, a vitória era certa, até que Rasga-Gargantas viu grandes lanças pontiagudas de prata surgirem rapidamente em um impacto poderoso no chão vindo do grande forte de sanguessugas, mas que felizmente não acertara nenhum dos seus companheiros que desviaram das mesmas a tempo, mesmo assim, todos estavam imersos demais em fúria para ver a razão e mais saraivadas de lanças grossas e flechas vinham para o campo, e pelo visto, para eles, a caçada continuaria até a morte, não importava o preço.
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Mensagem por Krauzer Ter Jun 19, 2018 3:16 pm

Aquela era uma noite sombria como todas as outras desde o domínio dos cadáveres ambulantes. Rasga-Gargantas corria velozmente em sua forma de Hispo com a certeza de que nesta noite, provaria da carne de um sangue-suga.

A emboscada era perfeita, apesar do cavalo do morto-vivo ser mais veloz do que poderiam esperar, mesmo coberto de metal.

O Garou uivava furiosamente e deixava um rastro de saliva espumante no ar enquanto corria até sua presa. O maldito os levou até um Cannion, onde o primeiro grupo da matilha era abatido por uma arma de... prata, o metal amaldiçoado por sua espécie. Os desgraçados sabiam muito bem com quem lidavam, mas isso apenas atiçava ainda mais o ódio do bando.

Momentos depois, o verme disparava lâminas de metal que derrubavam um segundo membro da matilha. Rasga-gargantas rugia de ódio e seu maxilar comichava, saboreando antecipadamente o momento em que abocanharia este cadáver ao meio.

Mais membros se juntavam à caçada e a presa, em desvantagem os levava para um local desconhecido, e na ânsia de ser o primeiro a derrubar o desgraçado do cavalo, Rasga-Gargantas não percebeu que eles estavam se aproximando do covil de rochas dos cadáveres.

Enormes objetos eram disparados contra eles, mas o grupo não se intimidava. Eles haviam perdido dois nesta noite e não descansariam se voltassem para casa de garras vazias.

O garou ignora os disparos e corre como nunca ousou correr em direção ao sangue-suga.

1 ponto de fúria gasto na corrida para alcançar o cavalo, 1 ponto de fúria gasto na ação de saltar em direção ao cadáver e mais 1 ponto de fúria gasto em um ataque de mordida (manobra mandíbula de ferro para segurar o vampiro e puxa-lo de cima do cavalo).
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Mensagem por Black Thief Qui Jun 21, 2018 12:01 am

RASGA-GARGANTAS:



Rasga-Gargantas, assim como os outros Garou, só viam aqueles abates e a caçada perigosa como um incentivo maior para pegar aquele Sanguessuga. O cavalo dele já havia se mostrado não ser um simples cavalo, se fosse, já teria sido derrubado a menos da metade do caminho atrás. Rasga-Gargantas então podia ver quem atirava aquelas grandes e pesadas lanças de prata, eram eles, os Sanguessugas do Forte. Eles eram muitos, Rasga-Gargantas podia ver vários deles nos muros vestindo o mesmo design de armadura do sanguessuga, e o mesmo estava cada vez mais próximo de escapar pois se aproximava do Forte.

Rasga-Gargantas então começara a encher o seu interior de uma poderosa força, uma Fúria tão grande que ele sentia-se apenas impelido a avançar mais e mais. À medida que fora avançando, fora ultrapassando seus aliados também enfurecidos, ganhando destaque claro entre eles, mas ao mesmo tempo, ele via que as lanças grandes, um a um os acertavam. Primeiro, Passo-Afiado que foi atravessado pela lança de prato mantendo-o fixo no chão e o silenciando por completo, o segundo fora Galope-da-Selva que fora atingido bem em sua fuça sendo arremessado e a cabeça sendo completamente dilacerando deixando para trás um corpo sem cabeça, o terceiro era Dente-Atrós que era acertado na perna tendo a mesma arrancada, ele caía e rolava no chão inconsciente.

Por fim, Predadora-de-Sangue, o ultimo membro de sua matilha era acertada no meio do peito e era arremessada junto com a lança sendo fincada no meio de um rocha.

Aquilo fazia Rasga-Gargantas ficar completamente louco e avançar mais para pegar de uma vez por todas aquele sanguessuga e o matá-lo da pior forma que poderia imaginar. Ele corria e corria, via que logo estaria alcançando aquele maldito sanguessuga, porém, Rasga-Gargantas via uma das Lanças de Prata vindas logo em sua direção, o Garou tentava esquivar saltando para o lado mas ainda assim a lança passava acertando seu ombro e rasgando o mesmo fazendo um grande corte que ardia e fazia o sangue escorrer por entre seus pelos. A dor da prata era terrível, tão horrível que ele ainda sentia arder, se uma daquelas lanças o acertar em cheio, morrerá da mesma forma que todos os outross. Quantos Garou já morreram só nesta noite só para matar aquele vampiro em específico? Estava mesmo valendo a pena? Porém, talvez esse fosse o momento de fazer valer... Rasga-Gargantas estava muito, mas muito próximo daquele vampiro, o mesmo já via isso e tinha sua espada de prata em mãos mas infelizmente não era como se pudesse ver o olhar de pavor que aquele sanguessuga deveria estar tendo agora, além disso, Rasga-Gargantas via que muitos daqueles sanguessugas nos fortes ainda atiravam lanças com suas balestras gigantes, se não esquivasse delas, certamente seria seu fim.

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Mensagem por Krauzer Qui Jun 21, 2018 11:20 am

Rasga-Gargantas podia sentir seus companheiros sendo abatidos pelas lanças, mas isso só aumentava sua fúria e ele corria enlouquecidamente atrás do cadáver... sem sucesso. Lanças passavam por ele como gotas de chuva e o atingiam de raspão, e um triste sentimento tomava conta dele. O da derrota.

Rasga-Gargantas percebeu que não alcançaria o cadáver a tempo e se continuasse nessa corrida seria abatido. Sua emboscada não valeria nada. Estes pensamentos complexos nunca teriam passado por sua cabeça antes de sua primeira mudança, mas agora ele sabia que teria de dar um passo para trás para mais tarde dar dois para a frente. Agora ele sabia a rota que os cadáveres utilizavam, poderia recuar e chamar mais lobos para cercarem a fortaleza e assim, perderia a batalha, mas teria chance de vencer a guerra.

Ele uiva com o gosto amargo da derrota e recua rapidamente para longe do alcance das lanças.

OFF: Os outros 2 pontos de fúria gastos na cena serão direcionados para dar a volta e correr para o mais longe possível do alcance das lanças. Caso Rasga-gargantas não consiga se distanciar em apenas uma rodada, ele gasta mais 3 ponttos de fúria na rodada seguinte para escapar.


Caso consiga escapar, ele olha uma última vez para a fortaleza à distância, com um ódio primevo explodindo em seu peito, solta um último uivo de desafio e corre de volta para a floresta, procurar por outros Garou para montar uma nova estratégia.
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Mensagem por Black Thief Dom Jun 24, 2018 9:09 pm

RASGA-GARGANTAS:



Rasga-Gargantas percebia que continuar aquilo não lhe traria muito mais além da morte em vão sua e de sua matilha. Ele logo tentava contornar a situação, com um pequeno salto o Hispo tentava frear o avanço chegando a derrapar na terra fazendo um som da mesma se desfazendo em suas patas traseiras e dianteiras. Neste momento, logo uma lança via em sua direção e sem ter como desviar a mesma passava de raspão em sua pata traseira esquerda fincando-se bem ao lado arrancando sangue e carne do Garou. Rasga-Gargantas novamente sentia a dor da prata, uma queimação alérgica que traria ao Garou uma morte terrivelmente dolorosa se alguma lhe acertasse em cheio. Assim, Ferido de uma forma grave, Rasga-Gargantas via o cavalo do vampiro cruzar os portões do forte e o mesmo logo se fechando, sua presa definitivamente havia fugido e agora estava com o reforço dos seus. Dando meia volta, em uma corrida sobrenatural, o Hispo fazia com quem vultos negros se formassem atrás de si tamanha era sua velocidade apesar dos ferimentos. Ele passava por todos os seus aliados caídos, todos mortos de uma forma brutal pela prata, morreram tentando cumprir sua tarefa como guerreiros de Gaia, embora tivessem fracassado.

O Hispo então continuava sua corrida, ele olhava para trás e via uma lança vindo em sua direção, o grande lobo saltava para o lado bem a tempo e a lança fincara na terra fazendo o som do seu impacto com a mesma. O Garou então continuava a correr, mais lanças eram atiradas mas a esta altura ele já estava tão longe que as lanças mortais não mais poderiam alcança-lo. Ele então conseguia voltar até a entrada do Canyon e olhava de longe o forte dos vampiros, e pouco antes, todos os seus amigos, mortos, e uma coisa ruim, seus corpos seriam retirados e teriam um fim sem a minima consideração. Esse já não era mais um momento de Fúria, mas sim um momento de tristeza.


Rasga-Gargantas uivava com a dor da perda e da derrota, o forte continuaria ali, e a vingança um dia seria concluida. Rasga-Gargantas voltava e pelo caminho ele encontrava os corpos de seus dois amigos, primeiro, Presas-Trovão, o Ragabash com aqueles discos com lâminas de prata. Eram dois, um havia acertado o diafragma outra havia acertado diretamente seu coração. Rasga-Gargantas sabia que mais à frente também encontraria o corpo do ex- alfa, Matador-da-Noite. O Garou poderia carregá-los, mesmo com os ferimentos, mas a passos curtos e em forma de Crinos.
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Mensagem por Krauzer Qui Jun 28, 2018 2:12 pm

Ao passar correndo pelos cadáveres de seu antigo bando, o coração já agitado do Garou pulsava com ainda mais fúria, esses vermes pagarão muito caro por isso, seus colegas não morreriam em vão.

Agora já longe dos disparos, ele corria com menos vontade, e encontrava Presas-Trovão e Matador-da-Noite. Ele não permitiria que seus cadáveres também fossem profanados pelos mortos-vivos, e decidiu leva-los consigo.

Rasga-gargantas revelava sua forma de crinos (usada quase sempre em combate, pois ele não gostava de andar como os bípedes nojentos). Ele carregava cada lobo em um braço e seguia sua caminhada floresta adentro até encontrar um abrigo ou outro Garou que pudesse leva-lo a um grupo maior.
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Mensagem por Black Thief Qua Jul 18, 2018 12:09 am

Underworld - Rise of the Lycans - Part IV Cycle_14





RASGA-GARGANTAS:



Rasga Gargantas logo tornava-se um grande lobo bípede, um grande monstro ferido, não só na carne mas também na alma. Ele facilmente pegava os corpos de seus irmãos de matilha e começava uma caminhada dolorosa e árdua até de volta ao Caern Lua-de-William. Era muito tempo de caminhada em Crinos. Felizmente aquela floreste não era frequentada por humanos, ela era "assombrada" demais para que qualquer símio se atrevesse a adentrar nela. Aquela rota era apenas utilizada entre vampiros e lobisomens e por isso era ponto de muitos embates perigosos e quedas de aliados dos dois lados.

Rasga-Gargantas demorara mais de uma hora de caminhada mesmo em forma de Crinos. A floresta mal assombrada dava local a áreas mais rochosas com montanhas e um grande rio de água que passava por uma terra escura dando um aspecto de que a água fosse preta. Ele atravessara esse rio com a correntesa pegando em sua cintura, passando e levando um pouco do sangue do Garou na enxurrada. A água curava, era verdade, mas naquela força e naquela correnteza lhe trazia dor, apesar de ser água doce, sim, ela ainda fazia doer suas feridas. Ele então finalmente avistava a caverna do Caern. O Garou uivava anunciando sua chegada, um uivo assustador para qualquer pessoa que ouvisse, o som de um monstro, mas aqueles da mesma espécie entendiam o sentimento refletido naquele uivo de anuncio que era de Rasga-Gargantas.


Ele adentrava na caverna escura, era um lugar já bem decorado pelo Garou de modo que mesmo em plena escuridão ele conseguia saber exatamente por onde andar. Os passos do grande monstro ecoavam pela caverna até que ele via a luz da lua ao fundo, era o centro do Caern.


Quando chegara via a lua no topo da grande abertura da caverna ao céu, como se aquele lugar fosse construído para banhar-se completamente pela lua. Rasga-Gargantas então via vários de seus irmãos Garras-Vermelhas. Havia picos e picos rochosos, grandes fissuras e morros, ao qual muitos Garras-Vermelhas subiam em forma Hispo para receber Rasga-Gargantas e os caídos. Era difícil contar quantos Garras haviam naquele lugar, já passava dos 20, talvez mais. Todos eles observavam com tristeza seus irmãos caídos nos braços de Rasga-Gargantas, mas muitos emitiam rosnados e rugidos de Fúria. Um deles, em particular Chama-Esmagadora, um Ahroun, Athron que vinham em Hispo na frente de Rasga-Gargantas e logo quando estava na frente deles soltava um poderoso rugido ao mesmo tempo que ficava na forma bípede de Crinos.

Underworld - Rise of the Lycans - Part IV Thumb-10

- O que houve?

A pergunta de Chama-Esmagadora era um misto de acusação com verdadeiro interesse em ouvir o relato de Rasga-Gargantas, mas seu semblante enraivecido parecia um adiantamento de que seja lá o que tivesse acontecido, Rasga-Gargantas poderia estar maus lençóis. Chama-Esmagadora tinha essa fama, era intolerante, ranzinza, um dos Garras mais difíceis de se lidar no Caern Lua de William, mas Rasga-Gargantas sabia que no fim de tudo, ele não era um ancião e a palavra final sobre seu relato não seria dele, mesmo que ele quisesse.


Última edição por Black Thief em Qui Nov 15, 2018 6:28 pm, editado 1 vez(es)
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Underworld - Rise of the Lycans - Part IV Empty Re: Underworld - Rise of the Lycans - Part IV

Mensagem por Alexyus Qua Jul 18, 2018 1:34 am

- Minha família e eu pretendemos passar um mês em Firenze, Lord Dilermando, acredito que possamos arranjar o tempo em nossas programações em razão de vosso pedido de desculpas.

Adrien assentiu cortêsmente, percebendo que, por trás da carranca do duque, ele realmente apreciava o pedido de desculpas e a oferta para uma celebração.

- Deixe-me apresenta-lo à minha família. Está é minha esposa Analise.

Analise se aproximava de Adrien e o cumprimentava com um leve menear de cabeça, de forma bem mais simpática que seu marido e aparentamente mais aberta ao pedido de desculpas de Adrien.

- É uma honra conhecê-lo, milord Dilermando. Tenho certeza que meu marido conseguirá arranjar nossas programações para vosso convite. É muito gentil de vossa parte.

O Filho de Gaia curvou-se em cumprimento a Lady Analise, percebendo a empatia criada entre eles. Ela parecia ser uma porta mais acessível para o seio da família do duque.

O Duque nada falava perante as palavras da esposa e logo indicava com a mão, o objetivo real de Adrien, a bela moça de cabelos ruivos e voz angelical que olhava Adrien com a pele quase tão vermelha quanto seus cabelos, e diz:

- Esta é minha filha Annabelle. Minha filha mais nova!

Annabelle, da mesma forma que sua mãe, reverenciava levemente à Adrien e dizia com um olhar brilhante:

- É um prazer conhecê-lo, milorde. Fico feliz em saber que tenha gostado do canto em nome de Nosso Senhor.

Adrien tentou conter o sorriso que transbordava de seus lábios enquanto saudava devidamente a filha mais nova do duque.

"A filha mais nova, como eu! Isso pode ser uma boa coisa, talvez ela esteja ao meu alcance, afinal de contas..."

Mas antes que Adrien pudesse sonhar demais, o duque continuava a impôr sua voz sobre a pequena confraternização.

- Meu filho primogênito, Albert, não está presente hoje. Teve de resolver assuntos na Escócia, mas acredito que em nossa próxima vinda ele estará conosco e irá conhecê-lo.

- Seria uma honra, milorde! O primogênito de um duque é sempre uma figura interessante de quem se acercar! Espero que ele possa comparecer à refeição em vossa honra. Perdoai-me agora, me retirarei para tratar com meu irmão, mas tereis notícias minhas dentro em breve. Com vossa licença, Vossa Graça, e também Vossa Reverendíssima!

Despedindo-se do duque e do bispo, Dilermando procurou seu irmão, que provavelmente já tinha partido para casa, para pedir-lhe autorização para preparar o banquete e marcar a data mais conveniente para seus intentos.
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Mensagem por Black Thief Qua Jul 18, 2018 12:03 pm

ADRIEN DILERMANDO:

Diante da despedida de Adrien, todos assentiram, porém Lady Annabelle parecia levemente decepcionada com a partida de Lord Dilermando mas meneou a cabeça como sua família aceitando sem evidenciar muito mais que uma leve decepção. O bispo também se despedia e logo Adrien retornava para seus aposentos a fim de falar com seu irmão Cloud para, se possível organizar o casarão para tal banquete e se possível sendo na data de sábado como havia combinado com Duque Herold e sua família.

Quando Adrien chegara passando pelas ruas limpas de Firenze em pleno domingo de manhã, ele adentrava no portão duplo do casarão e logo se deparava com uma situação inusitada logo no salão principal. Cloud estava no meio do salão e junto dele estava uma mulher com o corpo completamente vedado em um manto negro. Era possível ver que se tratava de uma mulher graças aos olhos que eram característicos de uma mulher. A pele da mulher era alva. Cloud tinha uma face não muito agradável em seu rosto, quando ele chegara, tanto a mulher no manto quanto Cloud o olharam.

Trilha Sonora:

- Adrien...

Cloud dizia com um leve tom de pesar, como quem queria dizer que sentia muito, mas ele se interrompeu e olhou para a mulher, a mulher assentiu para ele e disse:

- Deixarei-os à vontade.

Quando Cloud se retirou pedindo licença educadamente, a mulher se aproximou de Adrien e disse com um forte sotaque estrangeiro que Adrien não sabia dizer de onde era:

- Fala Com Franqueza?

Assim que Adrien confirmava, ela continuava.

- Precisamos conversar, em um lugar privado.

Assim que Adrien levava a mulher para um local privado, a mesma imediatamente retirava seu manto negro revelando a armadura de couro que possuía, revelando-se uma mulher de alguma índole guerreira e completamente estrangeira.

Mulher no manto:

Ela parecia ser pouca coisa mais velha que Adrien, ainda estavam na mesma faixa etária, mas parecia ser de fato um pouco mais madura e ela dizia:

- Sou Águia-do-Deserto-Cinza, Galliard Fostern dos Peregrinos Silenciosos, e trago más notícias.

Assim que Adrien se posta inclinado a ouvir, ela continuava:

- Serei breve pois tenho de continuar viagem logo após lhe entregar esta mensagem. A quase um ano o Caern Lua de William nos arredores de Versailles que era governado pela seita dos Lycans caiu, ou melhor... Os Lycans caíram. Os Sanguessugas dominam os arredores da região e precisamos com urgência reunir o máximo de Garous possível para uma cruzada a fim de manter aquele Caern seguro e limpar a área da infestação dos Vampiros.

Podia-se ver que Águia-do-Deserto-Cinza era muito direta, e havia uma certa urgência na sua voz e em seus modos, era possível ver que seu corpo estava suado e levemente ofegante, era bem possível que ela estivesse correndo a dias com pequenas pausas para descanso e comida.



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Underworld - Rise of the Lycans - Part IV Empty Re: Underworld - Rise of the Lycans - Part IV

Mensagem por Alexyus Qui Jul 19, 2018 1:25 am

Dilermando ficou satisfeito com a expectativa criada em Lady Annabelle. Parecia que tinha conseguido manter a boa impressão ao final do encontro.

Fala-com-Franqueza caminhava entre os humanos da cidade de Firenze como um sábio erudito. Embora sua vestimenta denunciasse sua posição de nobre menor, sua postura era amigável com os plebeus, e seu sorriso era acolhedor e convidativo a todos que encontrava.

Ao entrar nos domínios de seu irmão Cloud, Adrien foi surpreendido por uma presença inusitada no salão principal: uma mulher totalmente envolta em tecido negro, de pé ao lado de um desconfortável Lorde Gauderland.

- Adrien...

Cloud dizia com um leve tom de pesar, como quem queria dizer que sentia muito, mas ele se interrompeu e olhou para a mulher, a mulher assentiu para ele e disse:

- Deixarei-os à vontade.

Adrien assentiu para o irmão mais velho enquanto ele saía. O Filho de Gaia intuía que aquilo era assunto da Nação Garou, e era melhor mesmo que Cloud e sua família não se envolvessem nesses perigosos temas. Mas Dilermando não poderia se dar a esse luxo, e precisava descobrir o que estava ocorrendo.

Quando Cloud se retirou pedindo licença educadamente, a mulher se aproximou de Adrien e disse com um forte sotaque estrangeiro que Adrien não sabia dizer de onde era:

- Fala Com Franqueza?

Assim que Adrien confirmava, ela continuava.

- Precisamos conversar, em um lugar privado.

Adrien assentiu à pergunt dela com uma afirmação de cabeça, ainda incerto de qual o melhor proceder. Mas quando ela solicitou um lugar privado para a conversa, ele soube que o sigilo era essencial. Acenou para ela, mostrando-lhe o caminho para seus aposentos pessoais.

- Por aqui, minha dama! Meus aposentos pessoais são privativos e reservados o suficiente, espero que sejam de seu agrado. Posso lhe oferecer algo para comer ou beber? FRutas, ou um cálice de vinho?

Fala-com-Franqueza puxou uma cadeira para que ela se sentasse à msa, e depositou uma travessa de frutas e uma jarrar de água e uma garrafa de vinho, servindo a mulher de sotaque marcante.

Assim que Adrien levava a mulher para um local privado, a mesma imediatamente retirava seu manto negro revelando a armadura de couro que possuía, revelando-se uma mulher de alguma índole guerreira e completamente estrangeira. Ela parecia ser pouca coisa mais velha que Adrien, ainda estavam na mesma faixa etária, mas parecia ser de fato um pouco mais madura e ela dizia:

- Sou Águia-do-Deserto-Cinza, Galliard Fostern dos Peregrinos Silenciosos, e trago más notícias.


Foi uma visão chocante para Adrien a figura aguerrida e armadurada da mulher estrangeira. Quando ela falou, as palavras foram curtas, mas esclareceram muito. Adrien esquivou-se de acrescentar que os peregrinos silenciosos sempre traziam más notícias, mas era educado e atencioso demais para dizer tal coisa.

- Eu sou Fala-com-Franqueza, Galliard Cliath dos Filhos de Gaia, e concedo-lhe minha total atenção, irmã garou. Fale sem reservas, eu a escuto.

Assim que Adrien se posta inclinado a ouvir, ela continuava:

- Serei breve pois tenho de continuar viagem logo após lhe entregar esta mensagem. A quase um ano o Caern Lua de William nos arredores de Versailles que era governado pela seita dos Lycans caiu, ou melhor... Os Lycans caíram. Os Sanguessugas dominam os arredores da região e precisamos com urgência reunir o máximo de Garous possível para uma cruzada a fim de manter aquele Caern seguro e limpar a área da infestação dos Vampiros.

Houve apenas dois segundos antes que Adrien compreendesse a mensagem e interpusesse a primeira pergunta:

- Uma causa admirável, minha cara Águia-d-Desert-Cinza! É claro que salvar um caern é um dos grandes mandamentos da Litania, senão o maior, mas permita-me indagar: quando dizes "nós", a quem te referes? Quem está comandando tal resistência? E, finalmente, qual seria minha utilidade em seus estratagemas?
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Underworld - Rise of the Lycans - Part IV Empty Re: Underworld - Rise of the Lycans - Part IV

Mensagem por Black Thief Sex Jul 20, 2018 11:44 am

ADRIEN DILERMANDO:

Trilha Sonora:

Quando Adrien oferece à Águia-do-Deserto-Cinza a bebida e a comida, a mesma parecia ficar relutante ao aceitar, mas era claro em sua face que queria. Poucos segundos se passam após a oferta e ela por fim diz:

- Sim, obrigada, e... quero água. És muito gentil.

Enquanto eles falavam, Águia-do-Deserto-Cinza não fazia cerimônia com as frutas e a bebida, ela devorava as mesmas em poucas mordidas, dava grandes goladas que derramavam um pouco da água em suas vestes e falava de boca cheia mostrando que precisava repor muita energia e se hidratar muito após ter corrido bastante mas também não podia se dar ao luxo de perder tempo, ou talvez simplesmente não tivesse modos. Adrien sabia que a Ponte da Lua mais próxima ficava em um ponto umbral nas margens do mar de Gênova, ela certamente precisou correr muito para chegar até ali.

Adrien escreveu:- Uma causa admirável, minha cara Águia-d-Desert-Cinza! É claro que salvar um caern é um dos grandes mandamentos da Litania, senão o maior, mas permita-me indagar: quando dizes "nós", a quem te referes? Quem está comandando tal resistência? E, finalmente, qual seria minha utilidade em seus estratagemas?

Ao terminar sua pergunta, a Peregrina terminava de comer uma maçã em poucas mordidas e acabava por soltar um arroto fraco quase engasgado e depois de dois segundos se recompondo ela responde:

- Eu não posso lhe dizer, mas não posso porque não sei. Eu estava no Caern Torre de Babel ao leste da Macedônia quando recebi essa missão. Foi Guardião-do-Amanhecer, Ancião Theurge dos Fianna que me mandou procurar um conjunto de Garous. Ele me deu uma lista e pediu para enviar todos estes para o Caern Água Corrente que fica próximo de Saint Denis, é o Caern mais próximo de Lua de William, este é seguro.
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Mensagem por Krauzer Sex Jul 20, 2018 12:23 pm

Aquela não era a forma favorita de Rasga-gargantas. Ele nunca confiou muito em criaturas que andem sobre dois pés. Como crinos ele era muito forte e resistente, além de poder usar os braços para carregar objetos como aqueles símios imundos faziam, mas seu movimento era mais lento do que correndo com quatro patas, e ele leva algumas horas até chegar na caverna.

Após uivar para avisar de sua presença ele entrava, ainda carregando seus companheiros mortos.






Ele caminhava até chegar aonde queria, um local banhado pela luz de Luna. Vários outros companheiros de tribo já estavam lá (embora Rasga-gargantas não soubesse contar até o número 20, ele sabia que era um grupo bem maior do que aqueles que morreram na caçada ao morto-vivo algumas horas atrás).

Muitos deles uivavam tristemente ou furiosamente ao verem seus irmãos mortos nos braços de Rasga-gargantas. Um deles, Chama-Esmagadora vinha em sua direção.

- O que houve?

Sua voz mostrava um certo tom de acusação. Rasga-Gargantas não temia, pois sabe que fez sua parte. Ele não se intimidava e olhava diretamente nos olhos de Chama-Esmagadora, de cabeça erguida, peito estufado há alguns centímetros de seu focinho.

- Preparamos uma emboscada para um morto-vivo, ele era muito rápido, seu cavalo não era normal. Nós o perseguimos por um bom tempo e descobrimos o atalho que eles costumam utilizar para sua fortaleza, mas quando estávamos para pega-lo, já estávamos muito próximos do covil de pedra dos cadáveres. Eles nos atacaram com armas longas e pontiagudas feitas de prata. Matador-Da-Noite, Predadora-De-Sangue, Presas-Trovão e Passo-Afiado não sobreviveram. Eu consegui escapar por pouco e apenas pude trazer estes dois. Pelo menos agora temos uma vantagem, nós sabemos qual atalho eles costumam usar e as armas que utilizam! Podemos planejar um novo ataque, agora em maior número, um cerco ao castelo, ou uma emboscada melhor planejada no meio do caminho!
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