Evaírson de Sá - Sonhos do passado
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Lobisomem RPG :: JOGOS :: QUESTS
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Evaírson de Sá - Sonhos do passado
Sonhos Do passado
- Musica:
Leia com calma e devagar, especialmente o final. Tome tempo para tentar imagina a cena com detalhes.
O Glabros estava caminhando por uma floresta. Ele sentia que algo poderia estar lhe seguindo. A estrada em preto e branco era rodeada de arvores secas de um frio outono. Era uma madrugada escura. Com pouca luz da lua. Ele sente frio. Seus passos são pesados e ansiosos. Mesmo em forma guerreira, ele sentia medo. Algo....estava atras dele. Apenas de imaginar isso ele sentia calafrios. Seus pelos ficam oriçados e ele se curva numa postura de ação. Suor frio....Ele fica atento, até perceber que nada estava lhe seguindo. Não fisicamente pelo menos....Esse tipo de pensamento apenas o deixava mais ansioso. Então retorna seu rumo. Os ventos gelados cortavam seu corpo. e isso apenas aumentava a sensação de tensão no ar. Estava bem friozinho.
Os passos acelerados são interrompidos com barulho de algo. imediatamente, ele se vira e começa a procurar por algo. Não poderia ser apenas coisa de sua cabeça. Havia um caçador ali, e ele estava longe de sua matilha. Ninguem poderia lhe ajudar...Seu corpo começa a tremer de medo. Um calafrio toma sua espinha. Seus dedos se cerram em punho. Seus olhos arregalados começam a virar para os lados com movimentos rápidos. Um sombrio calafrio faz seu corpo vibrar e ele sente uma lagrima saindo involuntariamente. Seu pescoço enrijecesse.
Derrepente, dois olhos vermelhos aparecem das arvores. Porem, seu copo fica paralisado e duro. Ele começa a suar frio. Sozinho na floresta vendo aquilo...Seria o fim? Não! O crinos com muita dificuldade, consegue quebrar a paralisia, se vira, e corre para a casa que tinha ali próximo. Ela era de madeira, como uma casinha rural qualquer. Ele faz toda força que pode para correr o mais rápido possível. Ele chega na casa, abre a porta, e fecha com força trancando-a em sequencia. assim que entra, coloca um móvel como barricada de forma desesperada. É evidente sua feição de assustado. Ele sabe que algo sombrio não quer apenas lhe matar...quer algo pior. Aqueles olhos vermelhos davam calafrios apenas de lembrar.. Procurando um abrigo, ele corre em direção para o quarto próximo dele. Ele fecha a porta, e senta na cama.
Silencio. O suspense esta matando o Garou. Ele esta arrepiado de medo, apenas esperando o pior. A Quietude começa a lhe esmagar por dentro. A ansiedade queima dentro dele e o medo esfria seus musculos em calafrios tenebrosos. Ele se esconde para embaixo da cama e aguarda. Como um rato enjaulado. Como uma criança com medo sendo assombrada fantasmas em sua própria cabeça. Ele se vira para vocêe sussurrando em um tom de choro e desespero reza "Por favor, tenha piedade de mim. Por favor, siga os rastos. Siga os Rastros-de-Gaia. EU IMPLORO". Então, por fim......
- Silencio......:
- Silencio.....
....Silencio....
.......Silencio.....- Ansiedade:
.......Silencio.......
Cada segundo dessa quietude destrói você por dentro....
.......................Silencio............- Som e lagrimas:
- Um som curto vem da porta......"Toc-toc"
...........Silencio ensurdecedor.............
Tudo escurece.
----------------------------------
-Nem. Acorda! Acorda logo! Neeeeemm
Nem despertava com alguns chutes lhe balançando na cama. Estava deitado ao lado de uma agradável companhia. A doce e reconfortante voz de Lissandra lhe amaciava o peito. Estava no pequeno apartamentinho dela. Haviam saído na noite passada e como a casa dela era perto, optaram por dormir em seu apartamento. Apesar de um pouco de dor de cabeça da bebida de ontem, o calor de lissandra davam uma visão reconfortante em tempos tão agitados como a ultima semana. Caçar malditos em São paulo é algo extressante e desgastante. Mas ela era capaz de lhe dar um cantinho de paraíso em tempos tão violentos. Ela estava com um shortinho que usava para dormir e uma camisola. Foi uma noite divertida, mas mais que isso, foi uma noite que fez bem para o espirito.
Quando Evairson abria os olhos, Ela passava a mão no rosto de Nem, e dizia num tom de preocupação:
-Você ta bem? Está suando Frio. Parece até que viu um fantasma!
Seu tom de voz demonstrava alguma preocupação, mas não muito. Ela sentia bastante confiança em Nem como Garou. Sabia muito bem que ele não é de se abalar com facilidade. Então talvez fosse apenas um contra tempo. Após alguns instantes dizia:
-Vamos lá comigo tomar café? Logo preciso me trocar. Marquei de ir na casa da Carla fazer um trabalho.
_________________
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Re: Evaírson de Sá - Sonhos do passado
Evaírson se percebia em uma floresta fria. Ele estava andando por penumbras lamuriosas. Não se lembra de como chegou àquele local. Provavelmente não é seu estado natal, o Maranhão. Sentia um peso enorme em sua cabeça. Inclusive, Evaírson mal sabia como seu pescoço ainda não havia quebrado, devido ao peso absurdo. Ele sentiu a necessidade de estar em Crinos. Ele sentia medo, muito medo. Sussurros nervosos passavam sorrateiramente em seus ouvidos, e seus passos, cada vez mais desordenados, o deixavam ainda mais temeroso de estar aproximando seu fim. Nem nas famosas garoas de SP, sentira tamanho frio.
De repente, Evaírson ouviu um barulho, e sua vontade de correr aumenta. Mas seus medos ainda o travam ao chão, como uma âncora. A escuridão o entorpece. Ele não sabia onde estava, porque sentia tanta vontade de andar e tanto medo não superado. “Por Gaia preciso ir”, mas seus pés andavam naquele mesmo ritmo, como se ele próprio não obedecesse os comandos de seu cérebro.
“São olhos aquilo ali”, pensava Nem com o coração acelerado. Ao longe percebera uma casa bastante simples, mas era uma casa. Nem estava com bastante dificuldade de se adaptar a São Paulo. “Babilônia”. Mas aquela floresta também não o lembrava sua casa de infância, o interior do Maranhão. Sem nem mesmo se transformar em uma forma melhor pra corrida, o Crinos acinzentado abre a porta, e na força do desespero coloca um sofá na frente da porta. Estava frio. Estranhamente estava muito frio. Até mesmo seu suor estava muito frio. Apenas a primeira lágrima que lhe escorreu era morna.
Agachado e chorando, Nem pensava que tipo de entidade aqueles olhos era. Seria sua fúria? Nem não poderia ceder a sua fúria. Por Tia Neide. Pela doce Lis. Pelo seu compromisso com Gaia. O meia lua deveria ser o exemplo. “E que vozes são essa? Elas me chamam?”
Em um súbito despertar, ouve a voz de Lis, e sente as macias mãos dela em seu rosto.
Lis! Lis! Pelamor... que susto. Onde mesmo estamos? Oh, desculpa minha linda.
Lis lhe acordara do que parecia um sonho profundo. Mas seria mesmo um sonho? Seria a Umbra? Seria seu coração? Aos poucos a bela visão de Lis, e seu sotaque guineense lhe restauram a calma, uma calma muito duvidosa.
Nem era da linha romântica. Romântico sem prender, ainda que quem sempre ficasse “preso” por alguém, era ele.
Vou me arribar, também tenho que ligar para minha orientadora, a senhorita Peña. Preciso conversar algumas coisas, acho que tenho que guiar alguns estudantes em uma aldeia urbana dos guaranis, se não me engano. Mas antes queria tanto um beijo seu antes da ligação! Ontem tivemos um date muito especial... sei lá.
De repente, Evaírson ouviu um barulho, e sua vontade de correr aumenta. Mas seus medos ainda o travam ao chão, como uma âncora. A escuridão o entorpece. Ele não sabia onde estava, porque sentia tanta vontade de andar e tanto medo não superado. “Por Gaia preciso ir”, mas seus pés andavam naquele mesmo ritmo, como se ele próprio não obedecesse os comandos de seu cérebro.
Derrepente, dois olhos vermelhos aparecem das arvores. Porem, seu copo fica paralisado e duro. Ele começa a suar frio. Sozinho na floresta vendo aquilo...Seria o fim? Não! O crinos com muita dificuldade, consegue quebrar a paralisia, se vira, e corre para a casa que tinha ali próximo. Ela era de madeira, como uma casinha rural qualquer. Ele faz toda força que pode para correr o mais rápido possível. Ele chega na casa, abre a porta, e fecha com força trancando-a em sequencia. assim que entra, coloca um móvel como barricada de forma desesperada. É evidente sua feição de assustado. Ele sabe que algo sombrio não quer apenas lhe matar...quer algo pior. Aqueles olhos vermelhos davam calafrios apenas de lembrar.. Procurando um abrigo, ele corre em direção para o quarto próximo dele. Ele fecha a porta, e senta na cama.
“São olhos aquilo ali”, pensava Nem com o coração acelerado. Ao longe percebera uma casa bastante simples, mas era uma casa. Nem estava com bastante dificuldade de se adaptar a São Paulo. “Babilônia”. Mas aquela floresta também não o lembrava sua casa de infância, o interior do Maranhão. Sem nem mesmo se transformar em uma forma melhor pra corrida, o Crinos acinzentado abre a porta, e na força do desespero coloca um sofá na frente da porta. Estava frio. Estranhamente estava muito frio. Até mesmo seu suor estava muito frio. Apenas a primeira lágrima que lhe escorreu era morna.
Silencio. O suspense esta matando o Garou. Ele esta arrepiado de medo, apenas esperando o pior. A Quietude começa a lhe esmagar por dentro. A ansiedade queima dentro dele e o medo esfria seus musculos em calafrios tenebrosos. Ele se esconde para embaixo da cama e aguarda. Como um rato enjaulado. Como uma criança com medo sendo assombrada fantasmas em sua própria cabeça. Ele se vira para vocêe sussurrando em um tom de choro e desespero reza "Por favor, tenha piedade de mim. Por favor, siga os rastos. Siga os Rastros-de-Gaia. EU IMPLORO". Então, por fim......
Agachado e chorando, Nem pensava que tipo de entidade aqueles olhos era. Seria sua fúria? Nem não poderia ceder a sua fúria. Por Tia Neide. Pela doce Lis. Pelo seu compromisso com Gaia. O meia lua deveria ser o exemplo. “E que vozes são essa? Elas me chamam?”
Em um súbito despertar, ouve a voz de Lis, e sente as macias mãos dela em seu rosto.
-Nem. Acorda! Acorda logo! Neeeeemm
Lis! Lis! Pelamor... que susto. Onde mesmo estamos? Oh, desculpa minha linda.
Lis lhe acordara do que parecia um sonho profundo. Mas seria mesmo um sonho? Seria a Umbra? Seria seu coração? Aos poucos a bela visão de Lis, e seu sotaque guineense lhe restauram a calma, uma calma muito duvidosa.
Acho que talvez eu tenha visto. Acho que tive um sonho e vi um, estanho. Mas agora vi um anjo. Ter tua visão de manhã, linda assim, to até abestalhado.-Você ta bem? Está suando Frio. Parece até que viu um fantasma!
Nem era da linha romântica. Romântico sem prender, ainda que quem sempre ficasse “preso” por alguém, era ele.
-Vamos lá comigo tomar café? Logo preciso me trocar. Marquei de ir na casa da Carla fazer um trabalho.
Vou me arribar, também tenho que ligar para minha orientadora, a senhorita Peña. Preciso conversar algumas coisas, acho que tenho que guiar alguns estudantes em uma aldeia urbana dos guaranis, se não me engano. Mas antes queria tanto um beijo seu antes da ligação! Ontem tivemos um date muito especial... sei lá.
Marcellus- Mensagens : 22
Data de inscrição : 29/11/2018
Re: Evaírson de Sá - Sonhos do passado
Acho que talvez eu tenha visto. Acho que tive um sonho e vi um, estanho. Mas agora vi um anjo. Ter tua visão de manhã, linda assim, to até abestalhado.
Ao ouvir isso, e perceber que Nem estava bem, Lissandra se acalma. Ela da um suspiro, como se tivesse passado por um sufoco. Foi sutil, mas suficiente para que o Garou notasse.
--Você já é um abêstãalhado - Ela sorri, num tom de brincadeira e alivio - Quase me matoh do coração aqui vïstes?-Ela da uma viradinha com o olho, mas mantendo o sorriso de risada - Pensei que fosse alguma coisa espiritual te atacando por um momento! Mas pela sua reação, Estãïs bem normal kkk
Era visível o quanto Lissandra estava aliviada. Ela parecia ter um pouco de medo do estilo de vida dos Garou, e principalmente dos malditos, e as coisas que ela escuta sobre o assunto não ajudam. Essas coisas a deixavam tensa de certa forma. Nesse ponto, ela saia da cama, e começa a tirar a camisola, ja se trocando com uma camisa que tinha por ali.
Vou me arribar, também tenho que ligar para minha orientadora, a senhorita Peña. Preciso conversar algumas coisas, acho que tenho que guiar alguns estudantes em uma aldeia urbana dos guaranis, se não me engano. Mas antes queria tanto um beijo seu antes da ligação! Ontem tivemos um date muito especial... sei lá.
-Oh tudo bem Acho que talvez você não tenha tempo para tomar café. Ja são 9 horas. Sim a noite foi bem especial. Esses sãos os momentoux que curto com você. Mas veêjã, mesmo quando estamos tranquilos você me assusta... - Ela fala num tom pesado, meio triste. - O importante, é que tu'taix bêm.
Ela se aproximava de evairson na cama, e lhe dava um beijo. Após o beijo, ela se voltava para sua escrivaninha, pegava a camisa de Nem, e jogava para ele na cama. Para ser honesto, nem lembrava se tinha mesmo algo com sua mentora Peña. Mas, ele já tinha ouvido falar varias vezes dela, que como uma boa galliard, ainda mais dos filhos de gaia, falava sobre a importância dos sonhos para os Garou. Afinal, segundo um trecho de musica que cantou para Nem:
Trecho de uma canção - Rosa Penã escreveu:
Garou.... É forte espirito
E se seu sonhar é de atrito
Ele deve se entender e suportar
Pois quando gaia nos avisa
nos devemos escutar
Lissandra tinha terminado de se trocar e saído do quarto, provavelmente para pegar café. Por um momento Nem fica introspectivo no assunto. Estava meio mole na cama ainda por causa do sono e nesse momento que se lembrou da musica e de sua mentora. Suas roupas estavam ali ainda, e isso lhe fazia lembrar que precisava colocar roupa suja pra lavar e ajudar a sua tia a limpar a casa. Nada que fosse mduar na sua vida, mas que saco não? As vezes a vida de garou também é bem chata. Mas mesmo assim...tinha duvidas em sua mente, e seu caminho levemente confuso. O que o Filho-de-Gaia faria?
- off:
- eu poderia ter dado sequencia, mas achei que seria melhor para o post por aqui e dar mais liberdade para vc dialogar com a Lissandra, e decidir o que exatamente vai fazer. De qualquer forma, desculpa pela demora man. Agradeço a compreensão
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Katerine Regan Rosenstock. Desabrochar-do-Inverno
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Re: Evaírson de Sá - Sonhos do passado
Nem acordou agitado e bastante confuso. Mais do que isso,ele percebeu Lisandra estava visivelmente assustada. O jovem Garou não conhecia muitos Parentes, mas ela lidava de maneira distante a este contexto da sua vida. “Direito dela” pensa Evaírson, ainda que um pouco constrangido. Logo ele tratou de ser mais compreensivo e menos “romantiquinho” para poder tranquilizar sua amada.
- Nossa, já acordo recebendo ofensa!? – Nem sorri de volta depois da brincadeira tentando continuar a conversa em um fluxo menos intenso e confuso para que ela se sentisse mais a vontade. – Compreendo tua preocupação meu bem, mas podes te aquietar. Foi apenas um pesadelo... acontece. Tu sabes que tenho uma enorme preocupação contigo. Sempre vou estar precavido e perceptivo para que quando estiver contigo tudo teja em paz. Não apenas nós, mas todos os seres do mundo passa por sua própria batalha espiritual, mas é por isso que existe Gaia, e nós Garou, para tranquilizar. Sou um pacificador, e jamais trarei problemas a ti minha rainha.
Depois de um momento um pouco embaraçoso, na qual ele tenta se esquivar, ele repensa e decide ficar mais um pouco com Lis.
Evaírson tenta com bom humor, apaziguar a situação. Lis nunca tinha falado muito sobre o primo Garou dela. Ela parecia ser bem distante desse mundo. Compreensivo de certa maneira. Talvez fosse isto que os impedisse de se aproximarem ainda mais, mas Evaírson sente algo muito especial e único por ela, e ficaria atento para tentar consertar desembaraçar os nós.
Depois de se beijarem e do Filho de Gaia vestir sua camisa, ele fica pensativo sentado na cama, enquanto Lis vai a cozinha adiantar o café. Ele se lembra de uma canção que Rosa lhe cantara que tem como pano de fundo a necessidade de prestar detida atenção aos sonhos, como mensagens da Mãe. Por que Galliards falam tudo nas entrelinhas? Nem sempre foi uma pessoa sensitiva e espiritualista, mas depois de sua inserção no mundo Garou, isso triplicou. Em um momento oportuno ele meditaria sobre isso, ou mesmo se encontraria com Peña. Mas primeiro tomaria café com sua amada Lis. Depois era sua tia que precisava de ajuda braçal, mesmo a contragosto ele iria. Aí sim, mais tarde, nada se alterando ele iria tentar encontrar Peña.
Passando o momento pensativo, ele se esperta. Ajeita rapidamente seu blackpower e se dirige a janela para fumar um cigarrinho de tabaco natural que gosta muito.
- Meu bem estou fumando na janela, mas prometo que lavo a louça do café!
--Você já é um abêstãalhado - Ela sorri, num tom de brincadeira e alivio - Quase me matoh do coração aqui vïstes?-Ela da uma viradinha com o olho, mas mantendo o sorriso de risada - Pensei que fosse alguma coisa espiritual te atacando por um momento! Mas pela sua reação, Estãïs bem normal kkk
- Nossa, já acordo recebendo ofensa!? – Nem sorri de volta depois da brincadeira tentando continuar a conversa em um fluxo menos intenso e confuso para que ela se sentisse mais a vontade. – Compreendo tua preocupação meu bem, mas podes te aquietar. Foi apenas um pesadelo... acontece. Tu sabes que tenho uma enorme preocupação contigo. Sempre vou estar precavido e perceptivo para que quando estiver contigo tudo teja em paz. Não apenas nós, mas todos os seres do mundo passa por sua própria batalha espiritual, mas é por isso que existe Gaia, e nós Garou, para tranquilizar. Sou um pacificador, e jamais trarei problemas a ti minha rainha.
Depois de um momento um pouco embaraçoso, na qual ele tenta se esquivar, ele repensa e decide ficar mais um pouco com Lis.
- Lis, eu tenho tempo sim. Não tenho um vínculo de emprego formal com a senhorita Rosa, se ela precisar muito de mim ela me liga. Tenho de ver tia Neide antes também. Eu estou bem e livre. Eu quero ter sempre estes momentos contigo. Podes confiar em mim. Sou um Filho de Gaia, não sou só menos nômade que seu primo, mas também sou bem mais cabeça leve. Não te preocupes meu bem.-Oh tudo bem Acho que talvez você não tenha tempo para tomar café. Ja são 9 horas. Sim a noite foi bem especial. Esses sãos os momentoux que curto com você. Mas veêjã, mesmo quando estamos tranquilos você me assusta... - Ela fala num tom pesado, meio triste. - O importante, é que tu'taix bêm.
Evaírson tenta com bom humor, apaziguar a situação. Lis nunca tinha falado muito sobre o primo Garou dela. Ela parecia ser bem distante desse mundo. Compreensivo de certa maneira. Talvez fosse isto que os impedisse de se aproximarem ainda mais, mas Evaírson sente algo muito especial e único por ela, e ficaria atento para tentar consertar desembaraçar os nós.
Depois de se beijarem e do Filho de Gaia vestir sua camisa, ele fica pensativo sentado na cama, enquanto Lis vai a cozinha adiantar o café. Ele se lembra de uma canção que Rosa lhe cantara que tem como pano de fundo a necessidade de prestar detida atenção aos sonhos, como mensagens da Mãe. Por que Galliards falam tudo nas entrelinhas? Nem sempre foi uma pessoa sensitiva e espiritualista, mas depois de sua inserção no mundo Garou, isso triplicou. Em um momento oportuno ele meditaria sobre isso, ou mesmo se encontraria com Peña. Mas primeiro tomaria café com sua amada Lis. Depois era sua tia que precisava de ajuda braçal, mesmo a contragosto ele iria. Aí sim, mais tarde, nada se alterando ele iria tentar encontrar Peña.
Lissandra tinha terminado de se trocar e saído do quarto, provavelmente para pegar café. Por um momento Nem fica introspectivo no assunto. Estava meio mole na cama ainda por causa do sono e nesse momento que se lembrou da musica e de sua mentora. Suas roupas estavam ali ainda, e isso lhe fazia lembrar que precisava colocar roupa suja pra lavar e ajudar a sua tia a limpar a casa. Nada que fosse mduar na sua vida, mas que saco não? As vezes a vida de garou também é bem chata. Mas mesmo assim...tinha duvidas em sua mente, e seu caminho levemente confuso. O que o Filho-de-Gaia faria?
Passando o momento pensativo, ele se esperta. Ajeita rapidamente seu blackpower e se dirige a janela para fumar um cigarrinho de tabaco natural que gosta muito.
- Meu bem estou fumando na janela, mas prometo que lavo a louça do café!
Marcellus- Mensagens : 22
Data de inscrição : 29/11/2018
Re: Evaírson de Sá - Sonhos do passado
- Nossa, já acordo recebendo ofensa!? – Nem sorri de volta depois da brincadeira tentando continuar a conversa em um fluxo menos intenso e confuso para que ela se sentisse mais a vontade. – Compreendo tua preocupação meu bem, mas podes te aquietar. Foi apenas um pesadelo... acontece. Tu sabes que tenho uma enorme preocupação contigo. Sempre vou estar precavido e perceptivo para que quando estiver contigo tudo teja em paz. Não apenas nós, mas todos os seres do mundo passa por sua própria batalha espiritual, mas é por isso que existe Gaia, e nós Garou, para tranquilizar. Sou um pacificador, e jamais trarei problemas a ti minha rainha.
Lis parecia se acalmar um pouco com a resposta. Mesmo que ela ficasse um tanto tensa quando os assuntos Garou chegavam a tona, ela parecia confiar em Nem o suficiente para saber que estava segura. Mesmo que tivesse medo.
- Lis, eu tenho tempo sim. Não tenho um vínculo de emprego formal com a senhorita Rosa, se ela precisar muito de mim ela me liga. Tenho de ver tia Neide antes também. Eu estou bem e livre. Eu quero ter sempre estes momentos contigo. Podes confiar em mim. Sou um Filho de Gaia, não sou só menos nômade que seu primo, mas também sou bem mais cabeça leve. Não te preocupes meu bem.
Antes de sair do quarto, ela respondia, agora já mais calma e brincalhona de novo dando algumas risadinhas enquanto fala:
-Cabeça leve? Ta mais pra cabeça de vento mesmo
Passando o momento pensativo, ele se esperta. Ajeita rapidamente seu blackpower e se dirige a janela para fumar um cigarrinho de tabaco natural que gosta muito.
- Meu bem estou fumando na janela, mas prometo que lavo a louça do café!
Até esse momento. Lis ja havia saido do quarto, mas ela escutava la da cozinha e falava:
-Ta bem, meu lindo. Só passe aqui na cozinha depois.
Nesse momento de paz, Nem fumava seu cigarro perto da janela, e ficava mais a vontade. Não demorava muito, ele sentia um agradável e tentador cheiro de café vindo da cozinha. Esse hipnotizava o garou tanto quanto um flautista hipnotizava serpentes. Rapidinho ele levantava, se trocava, e chega na cozinha. A visão da mesa não era exatamente cheio de coisa, mas era o suficiente. Café na mesa, leite, pãozinho, queijo, Salaminho, margarina, e um requeijão light. Quando nem chegava na cozinha, Lis estava preparando seu pão.
-Sabia que com o cheiro do café tu vinha rapidinho. És um safädinho. -Ela dava um gole em seu café com leite - Mas conta-me, o que vais fazer hoje, querido?
Assim passava o tempo. Os pombinhos ficaria algum tempo conversando. O tempo passa depressa quando se curte o momento. Em algum momento, quando ambos ja estavam satisfeitos, Lis olha para o celular e faz uma cara de susto.
-MEU DEUXX, OLHA A HORA, VOU PERDER O ONIBUS. Ta, Nem eu preciso ir. fica com a chave da casa, depois, quando sair, só bota embaixo do vazo de planta ta?
Ela então se levantava apressadamente, e ia para o banheiro escovar o dente mais rapido que usain bolt em maratona. Ela pegava sua mochila, dava um selinho em Nem, seguido de um beijo na testa, um gesto que ela aprecisava dar as vezes. E assim, na correria, ela saia.
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Re: Evaírson de Sá - Sonhos do passado
O cheiro do café despertara Nem de uma maneira mais rápida e precisa que qualquer despertador. Rapidamente ele apaga seu cigarro ainda pela metade e vai para a cozinha se reencontrar com Lis. Lis normalmente costuma ser bastante receosa com conversas sobre o mundo Garou. Isto as vezes frustrava a Evaírson, mas ele pouco sabia sobre a experiência dela, da família de Lis e quais traumas carregavam. Mas ele sabia muito bem dos seus próprios, e por isso sempre respeitava o tempo dela.
Evaírso apenas mostra-lhe a língua e expressa um sorriso. Pela primeira vez percebeu que estava perdidamente apaixonado por aquela pessoinha.
Nem de alguma maneira teve medo de assustar a jovem guineense com tamanha sinceridade, mas esta era sua forma de agir. Ele daria um abraço na sua querida e depois levantaria para lavar as louças e guardar os mantimentos enquanto Lis se arruma para sair.
Nem se despede calorosamente de Lis. Ele adora quando ela lhe beija na testa. Ele sairia junto de Lisandra, quando ela fosse para a o rumo dela, ele ficaria na calçada enquanto enviava uma mensagem para sua mentora a senhorita Rosa perguntando se poderiam se encontrar, enquanto chamava um uber para ir onde sua mentora respondesse que estava, ou na faculdade ou na casa dela, ou outro lugar menos provável.
-Cabeça leve? Ta mais pra cabeça de vento mesmo
Evaírso apenas mostra-lhe a língua e expressa um sorriso. Pela primeira vez percebeu que estava perdidamente apaixonado por aquela pessoinha.
- Digamos que meu faro seja bom – fala o jovem Filho de Gaia enquanto passa manteiga no pãozinho. – Eu irei me encontrar com a senhorita Rosa. Preciso conversar com ela algumas coisas. Depois de lá irei para casa da tia Neide, ver se ela precisa de mim para alguma coisa.- Após uma pequena pausa para um suspiro Nem prossegue – Lis estou indo para a casa da tia Neide, mas não queria dormir por lá hoje. Eu queria passar a noite contigo se tu quiseres. Para que nós possamos passar mais tempo juntos, nos conhecermos melhor, eu queria muito saber um pouco mais sobre você. Estou muito apaixonado por ti.-Sabia que com o cheiro do café tu vinha rapidinho. És um safädinho. -Ela dava um gole em seu café com leite - Mas conta-me, o que vais fazer hoje, querido?
Nem de alguma maneira teve medo de assustar a jovem guineense com tamanha sinceridade, mas esta era sua forma de agir. Ele daria um abraço na sua querida e depois levantaria para lavar as louças e guardar os mantimentos enquanto Lis se arruma para sair.
-MEU DEUXX, OLHA A HORA, VOU PERDER O ONIBUS. Ta, Nem eu preciso ir. fica com a chave da casa, depois, quando sair, só bota embaixo do vazo de planta ta?
Ela então se levantava apressadamente, e ia para o banheiro escovar o dente mais rapido que usain bolt em maratona. Ela pegava sua mochila, dava um selinho em Nem, seguido de um beijo na testa, um gesto que ela aprecisava dar as vezes. E assim, na correria, ela saia.
Nem se despede calorosamente de Lis. Ele adora quando ela lhe beija na testa. Ele sairia junto de Lisandra, quando ela fosse para a o rumo dela, ele ficaria na calçada enquanto enviava uma mensagem para sua mentora a senhorita Rosa perguntando se poderiam se encontrar, enquanto chamava um uber para ir onde sua mentora respondesse que estava, ou na faculdade ou na casa dela, ou outro lugar menos provável.
Marcellus- Mensagens : 22
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