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USP Leste - Território dos Roedores de Ossos

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Mensagem por Alexyus Dom Set 20, 2020 11:10 pm

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A Escola de Artes, Ciências e Humanidades (EACH - USP), localizada no campus USP Leste e por isso comumente referida assim, é uma unidade de ensino, pesquisa e extensão da Universidade de São Paulo. Foi inaugurada no dia 27 de fevereiro de 2005 e pertence ao segmento leste do campus da Capital da Universidade de São Paulo, estando localizada no distrito de Ermelino Matarazzo, às margens da rodovia Ayrton Senna, ao lado do Parque Ecológico do Tietê e da estação de trem USP Leste da CPTM.

HISTÓRICO

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A criação da USP Leste é o resultado de reivindicações da população da Zona Leste da cidade de São Paulo, que se iniciaram na década de 1980, exigindo a ação mais forte do Estado na garantia de direitos fundamentais, como moradia, saúde e, principalmente, educação. Ganhou cada vez mais força, a partir de então, a ideia da criação de uma universidade pública da Zona Leste, que, depois de pouco tempo, passou a se centrar na luta pela criação de um campus de uma universidade pública já existente na região. Durante a década de 1990 foram feitas negociações com a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e com a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ambas sem sucesso.

No ano de 2001, o CRUESP - Conselho de Reitores das Universidades Estaduais Paulistas, realizou um estudo sobre as condições do ensino superior público no estado de São Paulo e em maio de 2002 um grupo de trabalho organizado pela reitoria da Universidade de São Paulo optou pela construção de uma extensão do campus da cidade de São Paulo na Zona Leste, que foi aprovado no primeiro trimestre de 2004.

A EACH foi inaugurada no dia 27 de fevereiro de 2005.
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Em 2008, a unidade, até então mais conhecida como USP Leste, passou a adotar o nome de Escola de Artes, Ciências e Humanidades, marcada pela mudança do logotipo e da marca em documentos oficiais. Atualmente, o nome USP Leste é utilizado para denominar o campus da Zona Leste, que também abrigará o prédio da Escola Politécnica.

No ano de 2013, o Conselho Universitário aprovou a criação de um novo curso de graduação no Campus da USP Leste. O curso Engenharia de Computação: ênfase em Sistemas Corporativos que contaria com cinquenta vagas em período integral. No entanto, o projeto encontra-se parado.

Em 2018 foi aberto um novo curso de Biotecnologia, substituindo um período da Licenciatura em Ciências da Natureza e utilizando-se da estrutura já existente do campus.

ORGANIZAÇÃO
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O projeto pedagógico da EACH caracteriza-se pela promoção da integração entre as diversas áreas do conhecimento e, por extensão, de seus dez cursos. Por isso, diferentemente da maior parte das outras unidades da Universidade de São Paulo, não é dividida em departamentos, possuindo apenas coordenações de cursos e a coordenação do Ciclo Básico. A EACH dispõe de corpo docente contratado em regime de dedicação integral e projetos de pesquisa envolvendo as áreas de artes, ciências e humanidades.

Ciclo Básico
A Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo possui um Ciclo Básico, comum aos alunos de todos os cursos, cujo objetivo é promover uma iniciação acadêmica efetivamente interdisciplinar e crítica sobre questões abrangentes e fundamentais ao conhecimento científico e social. O primeiro ano da graduação da EACH pode ser dividido em três partes:
- Formação específica -Ocupa dois dias da semana, quando os alunos cursam disciplinas específicas do seu curso de graduação.
- Formação geral - Assim como a formação específica, ocupa dois dias da semana, em que os alunos da EACH cursam, em turmas mistas de vários cursos, disciplinas de caráter mais geral, que objetivam fornecer a base para a vida acadêmica e para a prática da cidadania. As disciplinas gerais do Ciclo Básico são:
1º semestre: Ciências da Natureza; Tratamento e Análise de Dados/Informações; Sociedade, Multiculturalismo e Direitos; e Estudos Diversificados I; Resolução de Problemas I
2º semestre: Arte, Literatura e Cultura no Brasil; Psicologia, Educação e Temas Contemporâneos; Sociedade, Meio Ambiente e Cidadania; e Estudos Diversificados II; Resolução de Problemas II
- Resolução de Problemas (I e II)
Ocupa um dia da semana e segue uma dinâmica diferente das disciplinas gerais e específicas, uma vez que os alunos são organizados em grupos e, sob a orientação de um professor tutor, devem desenvolver um trabalho a partir da metodologia de Aprendizagem Baseada na Resolução de Problemas (ABRP).

CURSOS
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Os cursos oferecidos pela Escola de Artes, Ciências e Humanidades foram planejados tendo-se como premissa básica a manutenção do tradicional padrão da Universidade de São Paulo de qualidade acadêmica no tocante ao ensino, à pesquisa e à extensão à comunidade e, ao mesmo tempo, inovando na busca por uma fina sintonia com as novas exigências sociais e profissionais do país e da cidade de São Paulo.

Prédio I1 (Também conhecido como "Titanic", devido a alagamentos constantes)
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A EACH oferece, no momento, os seguintes cursos de graduação (bacherelado e licenciatura), possuindo o seguinte número de vagas no vestibular:
-Biotecnologia (BIO) - 60 vagas (diurno)
-Educação Física e Saúde (EFS) - 60 vagas (vespertino)
-Gerontologia (Geronto) - 60 vagas (verspertino)
-Gestão Ambiental (GA) - 120 vagas (60 matutino e 60 noturno)
-Gestão de Políticas Públicas (GPP) - 120 vagas (60 matutino e 60 noturno)
-Lazer e Turismo (LZT) - 120 vagas (60 vespertino e 60 noturno)
-Licenciatura em Ciências da Natureza (LCN) - 60 vagas (60 noturno)
-Marketing (MKT) - 120 vagas (60 matutino e 60 noturno)
-Obstetrícia (OBS)- 60 vagas (integral)
-Sistemas de Informação (SI) - 180 vagas (60 matutino e 120 noturno)
-Têxtil e Moda (TM) - 60 vagas (matutino)

Atualmente, a EACH oferece também os seguintes programas de pós-graduação:
-Estudos Culturais
-Modelagem de Sistemas Complexos
-Mudança Social e Participação Política
-Sistemas de Informação
-Sustentabilidade
-Têxtil e Moda
-Gestão de Políticas Públicas
-Turismo
-Ciências da Atividade Física
-Bioquímica e Biologia Molecular
-Infraestrutura

CAMPUS


A EACH, atualmente, possui as seguintes obras:
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-Entrada da estação USP Leste da CPTM;
-Biblioteca / Administração: localizado próximo à estação da CPTM, abriga a biblioteca, além da diretoria e outros órgãos administrativos;
-Auditórios: localizado em frente ao prédio da biblioteca, abriga três auditórios;
-Edifício I1: popularmente conhecido como "Titanic", abriga salas de aula para os alunos do 2º ao 4º ano, a sessão de graduação, refeitório, salas de docentes e algumas secretarias;
-Conjunto Didático: prédio onde funciona as disciplinas do ciclo básico, possuindo 4 salas de aula, 3 anfiteatros, 8 laboratórios de informática e salas de resolução de problemas, além de salas de grupos de pesquisa e uma lanchonete;
-Edifícios A1, A2 e A3: inaugurados em novembro de 2008, localizam entre o Edifício I1 e o Bloco Didático e abriga salas para docentes, laboratórios didáticos e de pesquisa;
-Incubadora Social e Tecnológica: prédio usado para estimular a cultura empreendedora e inovadora de sua comunidade acadêmica e de seu entorno;
-Sede da Coordenadoria de Assistência Social; (COSEAS)
-Enfermaria;
-Espaço dos Estudantes: sede dos centros acadêmicos da EACH;
-Ginásio poliesportivo: entregue em 2010, possui 2 quadras, espaço para atividade física e salas que serão usadas para a prática de musculação e ginástica;
-Estacionamento.
-Wi-Fi funcional em todo o campus

CONTAMINAÇÃO

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Em 2011, no campus da USP Leste, foi feito um depósito de terra contaminada. O volume desse material seria de 7.200 m³ (equivalente a 480 caminhões) ou 40.000 m³, segundo o  superintenente do Espaço Físico da Universidade. As terras, de proveniência ainda indeterminada e ao menos em considerável parte (se não toda) comprovadamente contaminada, foram transportados e depositadas no terreno sem que houvesse processo licitatório. Na época, o diretor recebeu do Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE) do Estado de São Paulo uma notificação de infração que advertia quanto à possibilidade de contaminação do material. Em outubro de 2011, um promotor abriu inquérito para apurar a procedência do material. Na investigação, além do diretor da USP Leste, foi citada também a construtora Cyrela. Segundo uma denúncia anônima, a construtora teria despejado no campus terra e entulho de suas obras.

Cerca de dois anos depois, em 2 de agosto de 2013, a a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (CETESB) emitiu um Auto de Advertência à USP, pelo não cumprimento das exigências e concedeu mais 60 dias para que isso fosse feito. Em 6 de setembro de 2013, a CETESB instalou uma placa no campus, advertindo que parte do terreno estava infestada por "contaminantes com riscos à saúde", além de uma grande concentração de gás metano, gerado pela decomposição de material orgânico periodicamente retirado do leito do Tietê, para desassoreamento do rio. Embora o risco de explosão seja muito baixo, pois não há grande acúmulo do gás, existe temor quanto à contaminação da terra por materiais tóxicos. Segundo os estudantes, há indicações de que a terra contém chumbo, iodo e outros componentes que representam riscos à saúde, inclusive câncer. O problema levou a uma greve de estudantes e funcionários, deflagrada no dia 11 de setembro. Ainda em setembro, o diretor da Escola de Artes, Ciências e Humanidades,  pediu afastamento do cargo, coincidentemente alegando problemas de saúde.

Em 29 de novembro de 2012, a CETESB estabeleceu uma série de exigências para que os problemas de contaminação do solo fossem resolvidos. A universidade teria de passar a realizar testes diários em cerca de 380 pontos diferentes para monitorar a situação do gás no subsolo do terreno. Os dados deveriam ser encaminhados à Companhia, para que, em caso de anormalidades, ela entrasse em ação. Ainda em novembro, o Ministério Público do Estado de São Paulo pediu a suspensão das aulas no campus USP Leste. A promotora do caso pediu que a Justiça interditasse a área até que a universidade comprovasse a descontaminação do solo. Além da transferência das atividades acadêmicas para outro local, o MPE solicitou a paralisação imediata das obras do prédio "1" e das novas ampliações da USP Leste sob pena de multa diária de 100 mil reais. Em 27 de setembro, a Superintendência de Espaço Físico, órgão da USP responsável pelos projetos de expansão e reforma, havia se comprometido com o MPE a suspender as obras. Porém, segundo a auditoria técnica do Ministério Público e relatos de professores da unidade, as obras prosseguiram. A Procuradoria do Meio Ambiente também pediu a suspensão de obras e do expediente administrativo no local. O pedido foi encaminhado para análise da 2ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo. O Tribunal de Justiça, em liminar do dia 21 de novembro, suspendeu as atividades docentes e de apoio administrativo e funcional no campus da USP Leste até que fosse resolvido o problema de contaminação do solo da unidade.

Em 31 de outubro, a CETESB multou a USP em R$ 96.869,35 por não ter solucionado o problema (mediante a instalação de um sistema de extração de gases de todos os prédios, avaliações de risco à saúde, investigação ambiental detalhada do solo e remoção da terra depositada sem autorização, entre outras exigências) e por estabelecer prazos considerados insatisfatórios.

Também no fim de outubro, alunos e funcionários voltaram às atividades e encerram a greve de 50 dias, por uma solução para o problema de contaminação do solo. Durante a greve, os estudantes chegaram a ocupar o prédio da diretoria da unidade no dia 3 de outubro. A reintegração de posse do prédio foi determinada pela Justiça e executada no dia 19 pela tropa de choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo. Segundo o Diretório Central dos Estudantes, havia 35 alunos acampados no edifício, que foi cercado por pelo menos cem policiais antes das 6h da manhã.

Um professor declarou que para a implantação da USP Leste foram gastos cerca de 80 milhões de reais. Para resolver os atuais problemas ambientais não há orçamento fechado. "O único valor fechado é para a retirada de terras [contaminadas]. A conta ficará entre 3 e 40 milhões de reais. Quem está pagando tudo isso é a universidade de São Paulo".

Apesar de mais de 7 mil pessoas da comunidade universitária terem sido expostas durante dois anos a elementos cancerígenos, ninguém havia sido legalmente responsabilizado por isso até o final de 2013.


RAGE ACROSS QUEBRADA
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Os Roedores de Ossos do misterioso Caern Tietê foram os principais incentivadores por trás da criação de uma universidade pública gratuita na Zona Leste da cidade de São Paulo, a mais pobre e carente da cidade. Apesar da adesão dos Filhos de Gaia à sua causa, os Roedores encontraram grandes dificuldades em sua empreitada, esbarando na política controlada por humanos e vampiros que não se importavam com as enormes massas populares à mercê da miséria. Por sugestão dos Filhos de Gaia, os Roedores de Ossos concordaram em procurar os Andarilhos do Caern USP em busca de ajuda, e aí sim as coisas começaram a acontecer.

A instalação de um moderno campus universitário naquela região degradada ajudou os Parentes dos Roedores de Ossos. Além dos bairros pobres ao redor, o terreno da universidade faz divisa com o Jardim Keralux, uma pequena favela com todas as características inerentes a essas comunidades alternativas paulistanas. Os jovens estudantes fizeram muitos trabalhos para melhorar as condições de vida das pessoas ao redor da EACh, conscientizando, orientando e atendendo a comunidade da favela. O campus passou a ser um importante ponto de encontro para garous de todas as tribos, especialmente membros do Caern Tietê: os muitos cães vra-latas que vagam pela área à noite não são todos canídeos comuns...

A infame contaminação do solo da USP Leste foi um duro golpe nos projetos dos Roedores de Ossos, e até hoje eles tentam desvendar a influência da Pentex no episódio, auxiliado pelos Andarilhos do Asfalto e Filhos de Gaia, mas até agora sem sucesso. As tentativas de purificar o local seguem sendo uma das principais preocupações da seita do Caern Tietê.

A característica internacional dos corpos discente e docente da USP facilitam o trânsito de garous e Parentes de diversas partes do mundo, e os Roedores são bastante abertos à circulação destes. Entretanto, a localização de seu caern continua sendo um assunto tratado com grande sigilo pela tribo ômega.

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Alexyus
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