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Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia.

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Mensagem por Crios Qua Ago 08, 2018 11:15 pm

musica:


Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia. Minguante


Noite de lua minguante



Khan estava deitado em algum lugar de Fonte Fria, um dos poucos lugares em SP em que poderia ser livre para estar em sua forma racial mais confortávelmente. Khan havia passado algumas boas horas no caern. Estava deixando o tempo passar. A percepção do tempo funcionava de forma bem diferente para os lupinos. Era até um pouco difícil para khan entender por que os homens tinham tanta pressa de tudo. Deixavam passar coisas tão bonitas que mereciam ser apreciadas com calma.

Era noite de lua minguante, a lua dos Theurges no céu. Ele olhava a lua, e sentia o suave toque de Luna brilhar por entre seus pelos. Porém, era justamente o olhar claro da lua que lhe o fazia levantar. Já era hora. Havia marcado de se encontrar na humilde casa de Katerine. Ela pediu para que ele viesse quando a noite começasse. Queria conversar com ele.

Fechava os olhos e então dava um longo bocejo de lobo por levantar de seu descanso. Ele sentia a benção de luna alimentando seu espirito. Isso o deixaria cheio de vigor, e com protindião para partir. Mas o olhar admirar da lua poderia esperar. Haviam coisas a serem resolvidas.

Ele entrava na umbra, e corria livre pelos corredores da cidade. As aranhas do padrão estavam terminando seus afazeres e muitas já se retiravam para descansar. Khan já sabia o caminho para casa de Kate por vias umbrais. Estranhamente, era bem mais simples do que seguir as vias terrestres, e talvez, até mais seguro dependendo do ponto de vista. E talvez por isso kate pediu para que ele viesse a noite. Por conhecer a estrutura rígida dos horários das aranhas. Depois de um dia longo, elas simplesmente paravam para descansar. Após cruzar a paisagem morta da penumbra, Khan chegava por fim a casa de Katerine. A casa era decorada com algumas flores e o astral energetico metafisico local parecia mais "suave". com um ar mais relaxante. Longe de la, se prestasse atenção ainda poderia ouvir um som de musica eletronica, meio baixo e abafado. a varios metros da li.

Ele mudava para a forma hominídea, e se preparava para sair da umbra. O ato de atravessar a pelicula na frente desta casa era visualmente como atravessar uma rede de fios de aço. porem, muitos deles pareciam desgastos e meio desmontados, mas em padrões irregulares e com uma textura molenga de tecido para um fio de aço. Ao dar o ultimo passo, khan forçava a pelicula com seus braços e parecia estar empurrando um travesseiro. mas um travesseiro com cimento dentro duramente confortavel e macio.

Ao sair, ele nota que as luzes estavam ligadas. Batia na porta, e aguardava. A casa era relativamente simples. Haviam algumas flores do lado de fora decorando o lugar. Chegava até a ser meio meigo. A porta abria-se devagar. Era Katerine. Estava descalça, jeans e um casaquinho azul pastel. Ao ver khan, ela imediatamente mudava a expressão mais serie e sorria, abraçava forte o lupino seguido de um beijinho.

-Boa noite khan, como vai? - Ela fazia uma pausa - Entre, chega ai. só não repara na bagunça kkk

Katerine ia entrando dentro da casa acompanhando Khan. Ela se dirigia a sala. Seu humor era descontraido. Quando estava com Khan ou Luke, costumava ficar mais relaxada, ser mais ela mesma. Conhecendo ela assim, nem parecia que ela vinha de duas familias de raça pura. Apesar dela ter uma certa postura, nos momentos mais casuais, ela era simples assim.

-E então, tem visto Luke? Falei com ele a umas horas, seria legal se ele viesse. convidei ele tambem mas parece q ele tava ocupado, malhando sei la kkk -Katerine ria tentando disfarçar. Mas estava um pouco chateada com isso. - Sabe como ele é neh. Você o conhece melhor que eu. Mas ele ia gostar da noticia que eu tenho, eu acho - Na sequencia, ela levava um dedo ao queixo, pensativa

Spoiler:


Chegavam na sala, e após indicar um local para sentar, Kate ficava na poltrona perto de um vaso. Estava quieta, parecia pensativa. Olhava o celular rapidamente mechina no cabelo, e voltava sua atenções para o lupino.

Spoiler:
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Mensagem por Kurosatsunomori Dom Ago 12, 2018 6:39 am

Música:

Khan estava deitado em algum lugar de Fonte Fria, um dos poucos lugares em SP em que poderia ser livre para estar em sua forma racial mais confortávelmente. Khan havia passado algumas boas horas no caern. Estava deixando o tempo passar. A percepção do tempo funcionava de forma bem diferente para os lupinos. Era até um pouco difícil para khan entender por que os homens tinham tanta pressa de tudo. Deixavam passar coisas tão bonitas que mereciam ser apreciadas com calma.

Gaia tinha muitas coisas boas a oferecer, os humanos estavam tão imersos em suas rotinas e obrigações diárias que pareciam robôs, até mesmo calorosos encontros românticos tinham hora marcada para começar e terminar. Durante a noite tudo parecia mais bonito, com postes de luz que iluminam as praças proporcionando um ambiente ideal para momentos de descontração entre pessoas queridas.

Humanos pareciam ter tudo e não saber, máquinas em um movimento constante para ter mais e mais, uma guerra de egos desnecessária, pessoas que exploram e prejudicam umas as outras em troca de terem mais vantagens para suprir suas necessidades egoístas e fúteis de ter o relógio mais caro, eram coisas que faziam o lupino se perguntar como seria mundo se fosse dominado apenas por lobos, e ao pensar nas posições hierárquicas de uma matilha de lobos chegou a conclusão de que provavelmente acabariam do mesmo jeito, aquele que está no topo do mundo seria movido por aquilo que o faz se sentir bem, e sendo assim iria sugar ao máximo aquilo que seu poder pode proporcionar, e em uma posição de liderança, esse poder é sobre os outros.

Presas de Prata, eles não reconhecem que o tempo deles já passou, mas ninguém ainda foi capaz de tirá-los do comando, liderança tem que ser conquistada, e recentemente não há muito do que estes têm feito, apenas se gabam dos feitos de seus antepassados. Humanos estão sofrendo o mesmo de seus representantes, não há como eles reclamarem pois todas as exigências são divididas entre burocracias difíceis de entender até mesmo para eles próprios.

Khamaseen estava grato por estar em uma posição capaz de discernir essas diferenças, entretanto julga que sozinho o que pode fazer sobre esse apocalipse iminente é muito pouco, mas esse suspiro de liberdade o faz acreditar que tudo isso ainda pode mudar, enquanto existir alguém que pense assim.

Era noite de lua minguante, a lua dos Theurges no céu. Ele olhava a lua, e sentia o suave toque de Luna brilhar por entre seus pelos. Porém, era justamente o olhar claro da lua que lhe o fazia levantar. Já era hora. Havia marcado de se encontrar na humilde casa de Katerine. Ela pediu para que ele viesse quando a noite começasse. Queria conversar com ele.

Fechava os olhos e então dava um longo bocejo de lobo por levantar de seu descanso. Ele sentia a benção de luna alimentando seu espirito. Isso o deixaria cheio de vigor, e com protindião para partir. Mas o olhar admirar da lua poderia esperar. Haviam coisas a serem resolvidas.

O horário marcado de encontrar Katerine ao menos era mais flexível, e obrigações ao lado de seus amigos eram sempre gratificantes quando combinado por eles mesmos. Com certeza ela tem algo bom planejado.

Ele entrava na umbra, e corria livre pelos corredores da cidade. As aranhas do padrão estavam terminando seus afazeres e muitas já se retiravam para descansar. Khan já sabia o caminho para casa de Kate por vias umbrais. Estranhamente, era bem mais simples do que seguir as vias terrestres, e talvez, até mais seguro dependendo do ponto de vista. E talvez por isso kate pediu para que ele viesse a noite. Por conhecer a estrutura rígida dos horários das aranhas. Depois de um dia longo, elas simplesmente paravam para descansar. Após cruzar a paisagem morta da penumbra, Khan chegava por fim a casa de Katerine. A casa era decorada com algumas flores e o astral energetico metafisico local parecia mais "suave". com um ar mais relaxante. Longe de la, se prestasse atenção ainda poderia ouvir um som de musica eletronica, meio baixo e abafado. a varios metros da li.

Ele mudava para a forma hominídea, e se preparava para sair da umbra. O ato de atravessar a pelicula na frente desta casa era visualmente como atravessar uma rede de fios de aço. porem, muitos deles pareciam desgastos e meio desmontados, mas em padrões irregulares e com uma textura molenga de tecido para um fio de aço. Ao dar o ultimo passo, khan forçava a pelicula com seus braços e parecia estar empurrando um travesseiro. mas um travesseiro com cimento dentro duramente confortavel e macio.

A umbra já não era mais tão assustadora, observando Katerine e a maneira com a qual ela se familiarizava rapidamente com os mais diversos ambientes umbrais facilitou a compreensão desse "novo mundo".

São tantos universos novos a se conhecer a final, com apenas dois anos de idade aprender sobre a vida dos humanos, Garous, outros metamorfos e alem de tudo isso a umbra e os espíritos. Ao menos a bênção de Gaia permite que mesmo para alguém tão jovem em todo esse meio, seja possível de alguma maneira compreender um básico nisso tudo, deve ser igual aos filhotes de humanos, que mesmo tão pequenos e frágeis conseguem cair e se machucar minimamente, e permanecem caindo e correndo, quando menos esperamos já podem pular obstáculos. Esses pensamentos na cabeça Kham o faz pensar que nunca devemos nos subestimar, sempre há algo novo que podemos aprender. Não limite a si mesmo, não desista, apenas mude, e mude o ambiente.

Chegando em seu destino mais uma vez a sensação chata de atravessar a película, ao menos a ansiedade de ter esperado por esse momento o deixava animado.

Ao sair, ele nota que as luzes estavam ligadas. Batia na porta, e aguardava. A casa era relativamente simples. Haviam algumas flores do lado de fora decorando o lugar. Chegava até a ser meio meigo. A porta abria-se devagar. Era Katerine. Estava descalça, jeans e um casaquinho azul pastel. Ao ver khan, ela imediatamente mudava a expressão mais serie e sorria, abraçava forte o lupino seguido de um beijinho.

Comprimentos humanos também eram confusos as vezes, hora eram super calorosos, hora eram extremamente tímidos, com os amigos era algo que fluía muito mais naturalmente.

Luke as vezes brincava comparando a alegria de Kham a de um cachorrinho, mas era evidente que apreciava esses momentos, e os comprimentos de Katerine que sempre pegavam de surpresa e deixavam Kham confuso. Ela conquistou confiança e intimidade rápido demais, era como uma amizade que simplesmente foi dada de presente, talvez ela possa ser melhor aproveitada se for recebida de forma mais autêntica desde os comprimentos, mas sem lambidas na forma humana, os níveis de intimidade ainda são confusos de se entender, os motivos permanecem muito vagos, é melhor não testar isso por enquanto.

Logo que a porta se abre e Katerine sorri, Kham invade o espaço ignorando a necessidade de um convite para entrar dando um forte abraço a levantando algumas vezes

-Boa noite khan, como vai? - Ela fazia uma pausa - Entre, chega ai. só não repara na bagunça kkk

Katerine ia entrando dentro da casa acompanhando Khan. Ela se dirigia a sala. Seu humor era descontraido. Quando estava com Khan ou Luke, costumava ficar mais relaxada, ser mais ela mesma. Conhecendo ela assim, nem parecia que ela vinha de duas familias de raça pura. Apesar dela ter uma certa postura, nos momentos mais casuais, ela era simples assim.

Perguntas como "tudo bem?" sempre soam robóticas quando vindas de estranhos, as pessoas deveriam fazer essas perguntas caso realmente se importassem ou pudessem fazer algo sobre isso, e não por um sentido de obrigação. Para um lupino isso é realmente algo íntimo, qual é o sentido de responder isso a um estranho? E depois de tanto responder essas perguntas com "Como assim?", "Por quê você quer saber?" ou mesmo uma encarada de desconfiança para pessoas que se referem com esse aspecto robótico e senso de obrigação, Kham aprendeu a respondê-los com "Hm", quando não tem a opção de mudar de assunto.

--Boa noite Kate, vou bem, e você?

A casa não era bagunçada de acordo com a perspectiva de Kham, muito pelo contrário, era a cara da Katerine, todas as coisas pareciam ser arrumadas e bagunçadas tudo do jeito dela, isso sim era intimidade. O cheiro da casa foi uma das coisas que mais chamou atenção, o ar de um ambiente fechado com Katerine e todas as coisas que ela faz ao longo do dia despertam a curiosidade do lupino ao ter suas narinas invadidas por suor, perfume, açúcar, produtos de limpeza, comidas, tecidos, temperos, amaciante, hortelã, café, gordura, vapor, e se misturava com os cheiros que vieram da rua, era quase enlouquecedor, dava vontade de cheirar cada canto daquela casa. Seria estranho se pedisse? Mesmo que na forma lupina? Ahh essas barreiras estranhas de intimidade...

Kham não esconde a curiosidade:

--Kate, seu cheiro está pela casa toda, não é que isso me incomoda, muito pelo contrário, é que eu queria cheirar a casa inteira, hmm... me mostra um pouco de como é sua vida aqui?

Uma leve vontade de esconder o rosto ou sair por alguma janela preparam Kham para o pior, mas talvez sua amiga seja capaz de compreender.

-E então, tem visto Luke? Falei com ele a umas horas, seria legal se ele viesse. convidei ele tambem mas parece q ele tava ocupado, malhando sei la kkk -Katerine ria tentando disfarçar. Mas estava um pouco chateada com isso. - Sabe como ele é neh. Você o conhece melhor que eu. Mas ele ia gostar da noticia que eu tenho, eu acho - Na sequencia, ela levava um dedo ao queixo, pensativa
Chegavam na sala, e após indicar um local para sentar, Kate ficava na poltrona perto de um vaso. Estava quieta, parecia pensativa. Olhava o celular rapidamente mechina no cabelo, e voltava sua atenções para o lupino.

--Malhando? Não sei, ele tem as obrigações dele, a mulher dele, e ultimamente tem trabalhado pouco por causa das missões. É difícil ter uma vida normal nesse mundo paranoico.

Alguma coisa estava incomodando Kate, mas ela não chegou a comunicar, pelo menos de forma direta. Para um lupino entender tais mensagens é um pouco difícil, e o que fazer quanto a isso pode ser ainda mais difícil.

"Eu sei que não é fome, dá pra perceber pelo cheiro dela e da casa. Talvez seja o Luke, eu tenho quase certeza."

--Luke se importa demais com a amizade, tenho certeza que estaria aqui se pudesse. A boa notícia que você tem vale pra mim também? Eu tô ficando animado.

"Melhor assim, mudar um pouco de assunto. Temo não saber o que fazer caso ela queira desabafar comigo. Seja o que for espero que ela consiga superar."
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Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia. Empty Re: Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia.

Mensagem por Crios Qua Ago 29, 2018 3:49 pm


Perguntas como "tudo bem?" sempre soam robóticas quando vindas de estranhos, as pessoas deveriam fazer essas perguntas caso realmente se importassem ou pudessem fazer algo sobre isso, e não por um sentido de obrigação. Para um lupino isso é realmente algo íntimo, qual é o sentido de responder isso a um estranho? E depois de tanto responder essas perguntas com "Como assim?", "Por quê você quer saber?" ou mesmo uma encarada de desconfiança para pessoas que se referem com esse aspecto robótico e senso de obrigação, Kham aprendeu a respondê-los com "Hm", quando não tem a opção de mudar de assunto.

--Boa noite Kate, vou bem, e você?

Kate ainda mantendo o sorriso dizia:

-Ah, sacomé. A vida no brazil é bem diferente da Deustchland. Alias, Verstehst du Deutsch?* . Significa "fala alemão?" kkk Eu sei que não, mas quando quiser impressionar alguem que não sabe alemão, este pode ser um bom metodo - Katerine dava uma gargalhada descontraidas
Spoiler:

Katerine falava ainda com um sotaque bem puxado do alemão. E parecia mesmo não se referir a Alemanha como Alemanha, mas sim como deustuchland.

Kham não esconde a curiosidade:

--Kate, seu cheiro está pela casa toda, não é que isso me incomoda, muito pelo contrário, é que eu queria cheirar a casa inteira, hmm... me mostra um pouco de como é sua vida aqui?

Uma leve vontade de esconder o rosto ou sair por alguma janela preparam Kham para o pior, mas talvez sua amiga seja capaz de compreender.

empatia:


Kate se virava para khan com uma cara confusa, deixando o rosto cair para o lado, tentando entender. Demorava alguns segundo até ela dar sua resposta. Mas log em seguida ela fazia uma cara de como se tivesse se tocado de algo importante. Nesse pequeno intervalo, pular a janela começava a parecer uma boa alternativa já que não dava para cavar um buraco. Katerine soltava uma risadinha, e falava com alguma relutancia:

- Acho que não tem problema. Desculpa, é que esse tipo de pergunta é bem nova pra mim. Kkk. Posso te mostrar a casa sim, mas acho que hoje vamos ter pouco tempo pra isso. Vem ca.

Katerine tocava bastante Khan. e mantinha uma distancia proxima. E toda a linguagem corporal, indicava que por mais que tivesse achado estranho a atitude de khan, não queria o contrariar, ou magoa-lo. Ela mantinha uma proximidade intima a ele e ia caminhando pela casa e fazendo um tuor para Khan. Em cada comodo ela iria falando e dando tempo para khan conhecer o ambiente. A casa era pequena então não tinha muitos cômodos para explorar.


-A casa na verdade não é minha. Minha mãe que tinha algum amigo parente ou algo assim para alugar a casa. Eu não entendi direito a historia. As coisas ainda estão um pouco perdidas na mudança. Essa ultima semana que eu comecei a tirar algumas coisas das caixas. Como você pode ver, ainda tem cheiro de papelão. Só o meu quartinho que ta mais bem arrumado com as minhas coisinhas de casa.



A casa tinha uma madeira meio velha. A casa parecia estar pouco habitada. Era simples em sua essência. O cheiro de katerine era forte. Uma mistura do cheiro pessoal e do seu perfume era bem nítido para Khan. Era uma essência de flores que pareciam ter sido misturadas com o álcool e algumas outras coisas. Em um dos corredores, é possivel ver tambem um espelho realmente bem grande. Porem o comodo que mais chama a tenção de Khan, é o quarto de Katerine. O cheiro não é apenas dela, a própria energia do local é diferente. Era mais mistica. As coisas ali tem cheiro de coisas distantes. Cheiro de coisas novas e interessantes!. Alguns objetos tem cheiros que lembram uma terra gelada, com perfumação que lembra maças e flores. Uma mistura de sensações aprazíveis para khan vem destes cheiros. Claro que o cheiro do Cupnoodles ali quebrava um pouco o cheiro todo. Mas cheiro de galinha caipira que também é bem gostoso.

quarto:

Algumas fotos de família decoravam o local. Khan tambem via caixinhas de coisinhas brilhantes de por na orelha e no pescoço. Outra coisa que chama a atenção de Kham era um móvel com gavetas de meias com cheiro de amaciante. E encima, ele via um quadro azul. Uma foto de um homem mais velho segurando o Bebê Kate. Khan o olha, e de forma bem institiva reconhece. Ele era raça pura e se empunha assim. Era possível ainda ver o Glifo dos Fianna em seu braço tatuado. E do lado, havia outro quadro outra foto: a da pequena Katerine filhotinha (criança de 10 anos), no ombros de outro homem.


-Aquele ali é meu vô. Esse era meu pai Hainz...Ele....ele era foda. – Katerine dizia isso um pouco triste, mas orgulhosa.

Outras fotos estão estendidas em um muralzinho de ferro com as fotos presas por imãs. La Khan via fotos de Katerine e algumas foto dela com a mae dela e uma foto com uma especie de Roupa cerimonial.

Terminando o quarto, ela continuava pela casa.

-As coisas aqui no brasil são um poucos novas pra mim, eu não tenho muitas coisas para fazer aqui, então as vezes eu viajo, em nome da família, ou chamado da seita. Mas tenho ficado sempre a disposição de Fonte Fria. Depois que conheci vocês, acabei ficando bastante tempo por aqui e achei que seria bom eu ter um refúgio, um cantinho pra ficar. – Katerine fazia uma pausa olhava pro além com sorriso nostálgico e retomava – Mas minha casa em Deustchland ainda é mais legal. Um dia quero levar vocês para conhecer a minha..... – Katerine ia abaixando o tom, como se tivesse lembrado algo meio triste – seita...? Pra ser honesta, eu não sei dizer a que seita eu sirvo mais... As vezes eu sinto falta de quando as coisas eram mais simples em deustuchland. –  KAterine então começava a falar baixo algo para si mesma que Khan poderia pensar se tratar de alemão. Para khan soava como – xaghe von destrilen das wagen blabla scheseilaoque ofertalguem. – Seja la o que estivesse falando, ela estava com um semblante levemente triste, porem nostálgico. Ela mesmo se cortava depois de um rápido silencio. Como se tivesse falado demais e tentava volta ao assunto. – Bem. Vamos?
Khan notou bem rapidamente. Ela olha pra baixo. Sua linguagem corporal demonstrava uma mulher com uma postura baixa. Ombros e peito encolhidos. Um braço segurava o outro como se estivesse tentando se “proteger”. Porem essa reação foi rapida, como se algo tivesse passado em sua cabeça mas ela tentava mudar o assunto mentalmente

Até essa altura já estavam terminando o tuor e no caminho de volta para a sala

--Malhando? Não sei, ele tem as obrigações dele, a mulher dele, e ultimamente tem trabalhado pouco por causa das missões. É difícil ter uma vida normal nesse mundo paranoico.

-kkk es ist wahr*. Ele é casado não é? Não sei se ele sabe mas manter um casamento confere renome. Mas de fato. Essa vida material é bem chata as vezes. É uma pena mesmo que ele não esteja.
Spoiler:

Alguma coisa estava incomodando Kate, mas ela não chegou a comunicar, pelo menos de forma direta. Para um lupino entender tais mensagens é um pouco difícil, e o que fazer quanto a isso pode ser ainda mais difícil.

"Eu sei que não é fome, dá pra perceber pelo cheiro dela e da casa. Talvez seja o Luke, eu tenho quase certeza."

raciocinio+emptia:

Com toda a descrição da casa de Kate, e a maneira que ela falava, bem como a linguagem corporal, o lupino começou a ligar os pontos. Katerine tentava não demonstrar, mas ela se sentia sem casa. Ela não agia como se aquele fosse "o territorio dela" exatamente. era "meio dela". Ela se sentia como um lobo perdido. Porem ela tentava não mostrar isso para não preocupar Khan.

--Luke se importa demais com a amizade, tenho certeza que estaria aqui se pudesse. A boa notícia que você tem vale pra mim também? Eu tô ficando animado.

"Melhor assim, mudar um pouco de assunto. Temo não saber o que fazer caso ela queira desabafar comigo. Seja o que for espero que ela consiga superar."



-Acho que ele gostaria de estar mesmo...– Katerine suspirava e então voltava ao olhar serio. Katerine começava amarrar o cabelo, de forma bem presa. E Khan notava que a sua expressão mudava completamente. Estava seria. Até mesmo a raça pura dela parecia ressoar mais forte. -Afinal, é sobre um dom. Bem, agora vamos aos assuntos


-Khan, certa vez você me disse que tinha interesse em aprender a falar com espíritos. Ou pelo menos algum poder espiritual. Sei que você tem um interesse nesses assuntos mais ocultos. Nós Uktena temos um faro natural pra isso. Falar com espíritos é a maioria das vezes o que define nosso trabalho como Theurges para guiar e barganhar com criaturas do reino espiritual. Porem os dons ocultos também são...tentadores. Pois bem, Chegou o dia. Eu encontrei um espirito amigável que se disporia a ensinar um dom para você e Luke. Mas como ele não esta, então, a bola passa para você. O nome já é difícil de pronunciar em alemão, agora imagina tentar falar em brasileiro? Mó difícil. –Katerine falava deixando um ar de mistério -

-Mas enfim. O espirito quer se manter anônimo. Você deverá ir até ele e “convencer ele que vale a pena ele lhe ensinar algo” – Katerine fazia o sinais de aspas com os dedos – Não tenho certeza do que isso quer dizer, mas talvez seja um duelo de charadas. Eu acho...Enfim. Precisa ser esta noite. Você topa? Eu posso lhe dar uma carona até perto do local. Mas depois disso, estará por conta própria. Pedido do espirito.

Katerine dava mais uma olhada para o celular, dava outra suspirada, mas agora um pouco irritada, e então se levantava.

-Você já viajou de moto com Luke? Talvez não seja tão divertido como viajar com ele, mas eu faço esforço. Lass uns dorthin gehen, verrückt*
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Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia. Empty Re: Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia.

Mensagem por Kurosatsunomori Qui Ago 30, 2018 6:25 am

Kate ainda mantendo o sorriso dizia:

-Ah, sacomé. A vida no brazil é bem diferente da Deustchland. Alias, Verstehst du Deutsch?* . Significa "fala alemão?" kkk Eu sei que não, mas quando quiser impressionar alguem que não sabe alemão, este pode ser um bom metodo - Katerine dava uma gargalhada descontraidas

"Hahá! Ela gostou do abraço!" "Impressionar alguém... ham... ok." "Deustchland deve ser o lugar de onde ela veio..."

Khamaseen escreveu:--Kate, seu cheiro está pela casa toda, não é que isso me incomoda, muito pelo contrário, é que eu queria cheirar a casa inteira, hmm... me mostra um pouco de como é sua vida aqui?
Kate se virava para khan com uma cara confusa, deixando o rosto cair para o lado, tentando entender. Demorava alguns segundo até ela dar sua resposta. Mas log em seguida ela fazia uma cara de como se tivesse se tocado de algo importante. Nesse pequeno intervalo, pular a janela começava a parecer uma boa alternativa já que não dava para cavar um buraco.

Neste momento Kham considerava fortemente que os hábitos lupinos e humanos se divergiam e se tornavam incompatíveis. E esperando uma resposta negativa olhou para a janela mais próxima e colocou a mão sobre o bolso onde guardava o maço de cigarros, afastar-se ou substituir o cheiro eram boas opções para suprir sua necessidade de conhecer o ambiente por seus sentidos naturalmente mais avançados. Por outro lado pensava em assumir a forma lupina e sair correndo pela casa farejando cada canto caso fosse necessário.

Katerine escreveu:- Acho que não tem problema. Desculpa, é que esse tipo de pergunta é bem nova pra mim. Kkk. Posso te mostrar a casa sim, mas acho que hoje vamos ter pouco tempo pra isso. Vem ca.

"Nossa! Acho que ela entende o meu lado!"

Katerine tocava bastante Khan. e mantinha uma distancia proxima. E toda a linguagem corporal, indicava que por mais que tivesse achado estranho a atitude de khan, não queria o contrariar, ou magoa-lo. Ela mantinha uma proximidade intima a ele e ia caminhando pela casa e fazendo um tuor para Khan. Em cada comodo ela iria falando e dando tempo para khan conhecer o ambiente. A casa era pequena então não tinha muitos cômodos para explorar.

O que o lupino poderia encontrar de novo era indiferente, a curiosidade que o invadia através das narinas era mais devido a todas as informações que vinham misturadas e difíceis de entender. Os cheiros dos lugares por onde as caixas passaram, as pessoas que as tocaram, em conjunto com o cheiro das coisas de Kate, todas as coisas que ela fazia e a galinha temperada, iam o deixando mais relaxado no ambiente que aos poucos deixava de ser desconhecido. Agora deve ser uma boa hora para observar outras coisas além dos cheiros, mas com a permissão dela. Permitir a entrada em seu quarto pode ser um gesto de gentileza dependendo das coisas que ela guarda, humanos podem ter muitos segredos.

Algumas fotos de família decoravam o local. Khan tambem via caixinhas de coisinhas brilhantes de por na orelha e no pescoço. Outra coisa que chama a atenção de Kham era um móvel com gavetas de meias com cheiro de amaciante. E encima, ele via um quadro azul. Uma foto de um homem mais velho segurando o Bebê Kate. Khan o olha, e de forma bem institiva reconhece. Ele era raça pura e se empunha assim. Era possível ainda ver o Glifo dos Fianna em seu braço tatuado. E do lado, havia outro quadro outra foto: a da pequena Katerine filhotinha (criança de 10 anos), no ombros de outro homem.

Kham se aproxima com receio, mas com um sorriso no rosto enquanto vê as fotos da pequena criança de cabelos ruivos. Neste momento alguns pensamentos começam a tomar forma adicionando mais informações sobre a história de Katerine. Das poucas coisas que estavam arrumadas, as fotos de seus familiares e de eventos de sua vida estavam enfeitando um cômodo muito pessoal, o pote de macarrão instantâneo dava um toque especial no ambiente, como se fosse o lugar mais agradável para comer.

Em situações onde se está fora de perigo, onde não há motivo em ter pressa para comer, é gostoso encontrar um lugar onde possa se sentir abraçado, seguro, muitas vezes próximo de amigos, família, matilha, e em alguns casos, com suas memórias.

Pelos cheiros Kham possui uma facilidade inata em resgatar essas memórias. Fotos são muito uteis também, e aparentemente a maneira que Katerine escolhe para mante-las mais próximas.

Katerine escreveu:-Aquele ali é meu vô. Esse era meu pai Hainz...Ele....ele era foda. – Katerine dizia isso um pouco triste, mas orgulhosa.

"Morreu?"

--Uma vez tentei seguir umas pistas para encontrar o meu pai, mas desisti, se ele estiver vivo deve ser um cara com muitos problemas. Já você, parece bem feliz aqui.

Kham agia de forma sincera, até agora estava funcionando bem, nada com o que se preocupar.

Terminando o quarto, ela continuava pela casa.
Katerine escreveu:-As coisas aqui no brasil são um poucos novas pra mim, eu não tenho muitas coisas para fazer aqui, então as vezes eu viajo, em nome da família, ou chamado da seita. Mas tenho ficado sempre a disposição de Fonte Fria. Depois que conheci vocês, acabei ficando bastante tempo por aqui e achei que seria bom eu ter um refúgio, um cantinho pra ficar. – Katerine fazia uma pausa olhava pro além com sorriso nostálgico e retomava – Mas minha casa em Deustchland ainda é mais legal. Um dia quero levar vocês para conhecer a minha..... – Katerine ia abaixando o tom, como se tivesse lembrado algo meio triste – seita...? Pra ser honesta, eu não sei dizer a que seita eu sirvo mais... As vezes eu sinto falta de quando as coisas eram mais simples em deustuchland. –  KAterine então começava a falar baixo algo para si mesma que Khan poderia pensar se tratar de alemão. Para khan soava como – xaghe von destrilen das wagen blabla scheseilaoque ofertalguem. – Seja la o que estivesse falando, ela estava com um semblante levemente triste, porem nostálgico. Ela mesmo se cortava depois de um rápido silencio. Como se tivesse falado demais e tentava volta ao assunto. – Bem. Vamos?
Khan notou bem rapidamente. Ela olha pra baixo. Sua linguagem corporal demonstrava uma mulher com uma postura baixa. Ombros e peito encolhidos. Um braço segurava o outro como se estivesse tentando se “proteger”. Porem essa reação foi rapida, como se algo tivesse passado em sua cabeça mas ela tentava mudar o assunto mentalmente

As coisas pareciam ter mudado de maneira muito brusca, o ambiente permanecia o mesmo, Kham permanecia o mesmo, mas havia uma forte mudança em Kate, essa mudança provavelmente veio de dentro dela, por isso Khamassen não podia ver ou ter certeza do que era, havia apenas algumas pistas.

"Opa... ela está escondendo algo de mim, ou dela mesma??"
*Kham busca por possíveis respostas*

"Esse é o tipo de coisa que eu posso simplesmente perguntar? Eu posso oferecer um cigarro, humanos se abrem com facilidade depois de relaxar, preciso de alguma ideia útil... humanos são difíceis."

*Kham se lembra*
memória:

--Seria legal, e como vc deve saber, YA tozhe zdes' ne zhivu. Segnifica "Eu também não moro aqui" em russo, use sua criatividade quando quiser impressionar com isso. E minha casa é bem diferente das daqui, fiz ela toda de madeira, na floresta. O frio natural ajuda a conservar os produtos que eu faço. E eu tava pensando em colocar uma daquelas vitrolas, mas eu tenho voltado lá tão pouco. Mesmo assim você e o Luke estão convidados para quando quiserem passar as férias por lá. Podemos caçar, e também tem um rios e lagos que são uma maravilha.

Com toda a descrição da casa de Kate, e a maneira que ela falava, bem como a linguagem corporal, o lupino começou a ligar os pontos. Katerine tentava não demonstrar, mas ela se sentia sem casa. Ela não agia como se aquele fosse "o territorio dela" exatamente. era "meio dela". Ela se sentia como um lobo perdido. Porem ela tentava não mostrar isso para não preocupar Khan.

"Acho que entendi, as coisas não devem estar indo bem na Deustcuchland"

Katerine escreveu:-Khan, certa vez você me disse que tinha interesse em aprender a falar com espíritos.
"Hãã não mocinha essa ideia desse dom é toda sua, você não para de me falar dele"
Katerine escreveu:Ou pelo menos algum poder espiritual. Sei que você tem um interesse nesses assuntos mais ocultos.
"Isso! Foi isso o que eu disse!"
Katerine escreveu:Falar com espíritos é a maioria das vezes o que define nosso trabalho como Theurges para guiar e barganhar com criaturas do reino espiritual. Porem os dons ocultos também são...tentadores. Pois bem, Chegou o dia. Eu encontrei um espirito amigável que se disporia a ensinar um dom para você e Luke. Mas como ele não esta, então, a bola passa para você. O nome já é difícil de pronunciar em alemão, agora imagina tentar falar em brasileiro? Mó difícil. –Katerine falava deixando um ar de mistério -
"Um dom oooooooooooculto? O_o"
"Não descarto a utilidade de falar com espíritos, mas o que seria dom oooooooooculto?"


Katerine escreveu:-Mas enfim. O espirito quer se manter anônimo. Você deverá ir até ele e “convencer ele que vale a pena ele lhe ensinar algo” – Katerine fazia o sinais de aspas com os dedos – Não tenho certeza do que isso quer dizer, mas talvez seja um duelo de charadas. Eu acho...Enfim. Precisa ser esta noite. Você topa? Eu posso lhe dar uma carona até perto do local. Mas depois disso, estará por conta própria. Pedido do espirito.

"O espírito não esconde que é cheio de segredinhos."
--Vamos lá

Katerine dava mais uma olhada para o celular, dava outra suspirada, mas agora um pouco irritada, e então se levantava.
"Pra mim já deu de tentar decifrar ela"
Katerine escreveu:-Você já viajou de moto com Luke? Talvez não seja tão divertido como viajar com ele, mas eu faço esforço. Lass uns dorthin gehen, verrückt*
--Katerine espera --Diz enquanto a segura pelo pulso da mão que está com o celular.

Por mais que interações humanas sejam difíceis e cheias de articulações, segredos, indiretas e intenções ocultas, coisas que podem ser um parque de diversões para um Ragabash, também podem ofuscar o caminho para encontrar respostas, e as vezes a solução é fazer o trabalho duro, o que neste caso implica em ser direto.

Khamaseen ainda segurando Kate pelo pulso, se aproxima sutilmente em sua direção olhando nos olhos. Ao encontrar seu olhar Kham levanta o pulso na altura do cotovelo e solta os dedos de modo as costas da mão de Kate se apoie sobre a dele.

--O que está acontecendo?
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Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia. Empty Re: Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia.

Mensagem por Crios Qui Set 13, 2018 3:16 pm

"Morreu?"

--Uma vez tentei seguir umas pistas para encontrar o meu pai, mas desisti, se ele estiver vivo deve ser um cara com muitos problemas. Já você, parece bem feliz aqui.

Kham agia de forma sincera, até agora estava funcionando bem, nada com o que se preocupar.


Katerine olhava para ele e dizia, um pouco triste ou preucupada:

-Serio? Tu não teve uma boa historia com seu pai neh? Bem, mas vocês lupinos são mais desapegados aparentemente neh? Pois tipo, vocês não ficam mt tempo com seus pais, a gente passa anos crescendo e desenvolvendo até virar adulto e se separar dos pais. Então faz sentido até. Biologicamente, nós crescemos, mas faz parte do comportamento humano ficar junto com a família. Eu não vejo o mesmo em vários tipos de animais.

Katerine tinha um devaneio mental. E começava a pensar em algo que já nem era mais o foco da conversa inicial. Sera que todo hominídeo é assim? Ou só os theurges que são mais viajados mesmo?





--Seria legal, e como vc deve saber, YA tozhe zdes' ne zhivu. Segnifica "Eu também não moro aqui" em russo, use sua criatividade quando quiser impressionar com isso

-oh, entendi. Boa *katerine pisca para Khan e da uma risadinha*. Acho russo uma língua legal. O dia que estiver com um presa de prata russo vou mandar essa! É. É uma boa.

--E minha casa é bem diferente das daqui, fiz ela toda de madeira, na floresta. O frio natural ajuda a conservar os produtos que eu faço. E eu tava pensando em colocar uma daquelas vitrolas, mas eu tenho voltado lá tão pouco. Mesmo assim você e o Luke estão convidados para quando quiserem passar as férias por lá. Podemos caçar, e também tem um rios e lagos que são uma maravilha.

-oh, meu nobre lupino, daria-me a honra de caçar peixes em vosso território e instruir-me nas habilidades de caça dos lupinos? – Ela olhava para khan, soltava uma risadinha e então tomava seu tom normal – Parece uma boa ideia. Vamos ver. Provavelmnte nas férias de verão eu vá para Deutschland.





--Katerine espera --Diz enquanto a segura pelo pulso da mão que está com o celular.

Por mais que interações humanas sejam difíceis e cheias de articulações, segredos, indiretas e intenções ocultas, coisas que podem ser um parque de diversões para um Ragabash, também podem ofuscar o caminho para encontrar respostas, e as vezes a solução é fazer o trabalho duro, o que neste caso implica em ser direto.

Khamaseen ainda segurando Kate pelo pulso, se aproxima sutilmente em sua direção olhando nos olhos. Ao encontrar seu olhar Kham levanta o pulso na altura do cotovelo e solta os dedos de modo as costas da mão de Kate se apoie sobre a dele.

--O que está acontecendo?
off :



Quando confrontada desta forma, katerine imediatamente repete olhar triste de antes. Khan reconhece. Era irritação por frustação. Ela estava incomodada com algo que a deixava não brava, mas sim frustada. Ela olhava para baixo e dizia baixo:

-Khan eu... –Ela fazia uma pausa. Como se estivesse pensando nas palavras- Bem...nós somos matilha então acho que preciso ser honesto com você. Minha mãe foi para a Alemanha. Foi a viagem para resolver assuntos da família. Eu poderia ir junto mas não fui. Você sabe que eu venho de uma linhagem importante não? Eu e ela temos algumas responsabilidades agora que meu pai morreu. Faz pouco tempo, foi logo antes do meu ritual de passagem. É como se eu tivesse assumido um “manto” pesado. Ele era alguém importante, e muitos me olham, como se eu tivesse que assumir o mesmo papel dele talvez, em especial os membros da antiga matilha dele. Eu sou raça pura de duas tribos diferentes, e muita gente pode olhar pra mim com inveja, mas não faz ideia da pressão que eu passo. É confuso. Por que no fim, eu me orgulho e muito, mas me doi – Quando Katerine fala isso, ela levanta a cabeça, ergue o queixo e estufa o peito. Claramente uma demonstração de orgulho e força. Porem, quando khan olha os olhos de kate, eles estão vermelhos e com algumas lagrimas. Era visível que ela estava segurando o choro – EU ME ORGULHO DA MINHA LINHAGEM. Muito... Eu achava que ficando um tempo no brasil as coisas talvez fossem melhorar. Mas cara. Aqui eu me sinto perdida, sem rumo, sem nada. Eu estou aqui para amadurecer, para melhorar. Mas eu não sinto que esse lugar é meu. Essa casa não é minha, mas a alemanha tambem não tem sido– Kate chutava uma almofada com raiva. –

Spoiler:

Agora não conseguia mais segurar o choro, olhava pra baixo e voltava a olhar para Khan emocionada

-Agora sabe por que eu passo tanto tempo na umbra!? Por que la eu me sinto mais em casa do que aqui! La! Eu sinto que posso ser algo a mais do que apenas um brasão perdido no meio do brasil. – Katerine começava a chorar mais intensamente – LA eu sinto alguma conexão com meu pai. – Ela soluçava - Foi ele que me ensinou a andar na umbra. Eu sinto como se ele ainda pudesse me ver. Não sei. Eu... – O choro aumentava de intensidade – SÓ SOBROU EU E A MÃE. E AGORA TODO O PESO CAI EM CIMA DE NÓS E EU QUERO ORGULHAR A TODOS, MAS COMO VOU FAZER? SE HAINZ ESTIVESSE VIVO ELE SABERIA O QUE ME DIZER. VOCÊ SABE COMO FRUSTA ISSO? EU FAÇO DE CONTA QUE TA TUDO BEM, MAS NÃO TA. EU TO É FUDIDA! EU SINTO FALTA DE CASA QUE EU NEM SEI QUAL É, EU SINTO FALTA DE HAINZ. EU SINTO FALTA DE QUANDO TUDO ERA SIMPLES! – Ela soluçava um pouco mais, e batia em algo com muita raiva, quase como se gastasse fúria para dar socos. mas logo parava quieta. Tomava um pouco de força, reorganizava sua mente e terminava – Eu não consigo ser forte o tempo todo.

Ela secava as lagrimas. Ficava quieta um pouco e falava:

-Acho que no fundo no fundo, eu só to sentindo falta dele. Ele era realmente muito sábio, não atoa era da matilha da coruja. Agora so tenho a mãe, a Syl e vocês. mas sei la, enfim. Deixa baixo. Desculpa Khan. Você não tem nada haver com isso. Eu só preciso de - Pausa pensativa porem com um olhar de vergonha- tempo acho. sei la...Eu não costumo ser assim sempre. desculpa.

Spoiler:

Quando as coisas se aquietaram, ela diz em um tom baixo, se recompondo:

-Quando quiser ir me fala. Não terás muito tempo eu acho
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Mensagem por Kurosatsunomori Dom Set 16, 2018 11:15 pm

Katerine escreveu:Katerine olhava para ele e dizia, um pouco triste ou preucupada:

-Serio? Tu não teve uma boa historia com seu pai neh? Bem, mas vocês lupinos são mais desapegados aparentemente neh? Pois tipo, vocês não ficam mt tempo com seus pais, a gente passa anos crescendo e desenvolvendo até virar adulto e se separar dos pais. Então faz sentido até. Biologicamente, nós crescemos, mas faz parte do comportamento humano ficar junto com a família. Eu não vejo o mesmo em vários tipos de animais.

--Não, eu apenas não tive história com meu pai, nunca o conheci. Muita coisa envolve nossos valores familiares. Lobos se tornam adultos rapidamente, e nossos pais e irmãos se unificam com a matilha, todos se tornam importantes iguais. Agora sobre a minha relação com o meu pai, eu deixei de lado porque eu nunca dei a mínima, me ocorreu porque fui afetado por uma sociedade que dá a mínima. Eu entendo vocês, vivem com seus pais por pelo menos um terço de suas vidas no mínimo, por um momento eu pensei que comigo poderia ser igual, mas eu nem o conheço afinal, e minha cabeça se enche de "e se", e aí eu me sinto igual aos humanos, claro, é parte de mim.




Katerine escreveu:Quando confrontada desta forma, katerine imediatamente repete olhar triste de antes. Khan reconhece. Era irritação por frustação. Ela estava incomodada com algo que a deixava não brava, mas sim frustada. Ela olhava para baixo e dizia baixo:

-Khan eu... –Ela fazia uma pausa. Como se estivesse pensando nas palavras- Bem...nós somos matilha então acho que preciso ser honesto com você. Minha mãe foi para a Alemanha. Foi a viagem para resolver assuntos da família. Eu poderia ir junto mas não fui. Você sabe que eu venho de uma linhagem importante não? Eu e ela temos algumas responsabilidades agora que meu pai morreu. Faz pouco tempo, foi logo antes do meu ritual de passagem. É como se eu tivesse assumido um “manto” pesado. Ele era alguém importante, e muitos me olham, como se eu tivesse que assumir o mesmo papel dele talvez, em especial os membros da antiga matilha dele. Eu sou raça pura de duas tribos diferentes, e muita gente pode olhar pra mim com inveja, mas não faz ideia da pressão que eu passo. É confuso. Por que no fim, eu me orgulho e muito, mas me doi – Quando Katerine fala isso, ela levanta a cabeça, ergue o queixo e estufa o peito. Claramente uma demonstração de orgulho e força. Porem, quando khan olha os olhos de kate, eles estão vermelhos e com algumas lagrimas. Era visível que ela estava segurando o choro – EU ME ORGULHO DA MINHA LINHAGEM. Muito... Eu achava que ficando um tempo no brasil as coisas talvez fossem melhorar. Mas cara. Aqui eu me sinto perdida, sem rumo, sem nada. Eu estou aqui para amadurecer, para melhorar. Mas eu não sinto que esse lugar é meu. Essa casa não é minha, mas a alemanha tambem não tem sido– Kate chutava uma almofada com raiva. –
Katerine escreveu:Agora não conseguia mais segurar o choro, olhava pra baixo e voltava a olhar para Khan emocionada

-Agora sabe por que eu passo tanto tempo na umbra!? Por que la eu me sinto mais em casa do que aqui! La! Eu sinto que posso ser algo a mais do que apenas um brasão perdido no meio do brasil. – Katerine começava a chorar mais intensamente – LA eu sinto alguma conexão com meu pai. – Ela soluçava - Foi ele que me ensinou a andar na umbra. Eu sinto como se ele ainda pudesse me ver. Não sei. Eu... – O choro aumentava de intensidade – SÓ SOBROU EU E A MÃE. E AGORA TODO O PESO CAI EM CIMA DE NÓS E EU QUERO ORGULHAR A TODOS, MAS COMO VOU FAZER? SE HAINZ ESTIVESSE VIVO ELE SABERIA O QUE ME DIZER. VOCÊ SABE COMO FRUSTA ISSO? EU FAÇO DE CONTA QUE TA TUDO BEM, MAS NÃO TA. EU TO É FUDIDA! EU SINTO FALTA DE CASA QUE EU NEM SEI QUAL É, EU SINTO FALTA DE HAINZ. EU SINTO FALTA DE QUANDO TUDO ERA SIMPLES! – Ela soluçava um pouco mais, e batia em algo com muita raiva, quase como se gastasse fúria para dar socos. mas logo parava quieta. Tomava um pouco de força, reorganizava sua mente e terminava – Eu não consigo ser forte o tempo todo.

O lupino acaba deixando algumas lágrimas rolarem enquanto assiste e ouve pacientemente tudo o que Kate apresenta, tem muita emoção envolvida, e todas elas parecem estar ligadas a uma coisa só, algo bem desastroso, tudo isso deve ter um ponto central, algo que foi capaz de desencadear tantos sentimentos de uma só vez. As conversas já estavam pendendo para esse lado, as fotos da família organizadas enquanto o resto da casa parece pela metade, o pote de macarrão instantâneo esquecido naquele cômodo. Tudo indicava luto pela morte recente do pai.

Logo que Katerine terminou de socar as coisas Khamaseen imediatamente se aproxima e abraça. Ele acredita que um abraço não pode curar as dores, mas é um poderoso analgésico emocional. durante esse tempo ele se concentra alguns segundos para pensar em algo pra dizer, ela já cansou de despejar fúria sobre as coisas pelo menos por enquanto, falar com ela enquanto ela se recupera parece ser uma boa opção.

--Katerine, Sendo Heinz assim tão importante, muitos outros também devem estar sentindo a falta dele, vivem o luto, e se cobram responsabilidades de você, é porque também não estão sabendo lidar com a perda. Ninguém está feliz com isso, e você não pode deixar de ser Katerine querendo ou não, por mais que seja lamentável, Heinz se foi. Dê um espaço pra sua dor. --Recua alguns passos acreditando que Katerine possa ter algo a dizer.

Katerine escreveu:-Acho que no fundo no fundo, eu só to sentindo falta dele. Ele era realmente muito sábio, não atoa era da matilha da coruja. Agora so tenho a mãe, a Syl e vocês. mas sei la, enfim. Deixa baixo. Desculpa Khan. Você não tem nada haver com isso. Eu só preciso de - Pausa pensativa porem com um olhar de vergonha- tempo acho. sei la...Eu não costumo ser assim sempre. desculpa.

--Quando você estiver pronta vai perceber que no final das contas ninguém tem certeza do que ta fazendo, e por isso usariam você como apoio. Já pensou em fazer o contrário, mostrar o que você sente e exigir respeito? Não precisa fingir que está tudo bem, pois não está. Todos sofreram com essa perda, mas não tanto quanto você, a filha dele.

Katerine escreveu:-Quando quiser ir me fala. Não terás muito tempo eu acho

--Podemos ir, pode tentar pilotar igual o Luke, ele não manda muito bem, é um maluco que tem sorte.
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Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia. Empty Re: Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia.

Mensagem por Crios Dom Nov 25, 2018 2:02 am


Conforme a noite passava, Khan havia tido um momento bem mais intimo com Katerine. Havia visto algo novo. Algo que ela se esforçava para não mostrar, mas saiu. Por que humanos tem sentimentos são complicados? Talvez, os sentimentos sejam complicados, mas lobos simplifiquem as coisas. Ainda assim, Mesmo sendo guerreiros, os lobisomens sentiam. Khan pode ver isto de maneira clara.


Logo que Katerine terminou de socar as coisas Khamaseen imediatamente se aproxima e abraça. Ele acredita que um abraço não pode curar as dores, mas é um poderoso analgésico emocional. durante esse tempo ele se concentra alguns segundos para pensar em algo pra dizer, ela já cansou de despejar fúria sobre as coisas pelo menos por enquanto, falar com ela enquanto ela se recupera parece ser uma boa opção.


--Katerine, Sendo Heinz assim tão importante, muitos outros também devem estar sentindo a falta dele, vivem o luto, e se cobram responsabilidades de você, é porque também não estão sabendo lidar com a perda. Ninguém está feliz com isso, e você não pode deixar de ser Katerine querendo ou não, por mais que seja lamentável, Heinz se foi. Dê um espaço pra sua dor.

No momento em que Khamansee abraça Kate, imediatamente para o que estava fazendo. Como se ela quisesse continuar batendo nas coisas, mas estivesse se segurando. Ela aperta o lupino no abraço, e é possivel sentir sua caixa torácica enchendo. Ela estava respirando fundo, como se estivesse tentando se colocar em seu lugar.


-Eu sei...Ele se foi. Sabe, no primeiro ano, você só pensa sobre isso. Sonha com ele, parece algo mal resolvido. Eu o vi morrer em meus braços Khan. Eu me senti impotente, fraca. - A voz de choro começava ameaçar a voltar - Pelo menos, ele morreu sorrindo. Agora você entende por que o primeiro dom que quis aprender foi o toque da mãe? Para evitar que mais pessoas importantes caiam nos meus braços sem eu poder fazer nada.


--Recua alguns passos acreditando que Katerine possa ter algo a dizer.


Quando Khan recua. katerine vai soltando do abraço, passando a mão nos rosto com alguma energia, para limpar as lagrimas. Estava se recompondo.


--Quando você estiver pronta vai perceber que no final das contas ninguém tem certeza do que ta fazendo, e por isso usariam você como apoio. Já pensou em fazer o contrário, mostrar o que você sente e exigir respeito? Não precisa fingir que está tudo bem, pois não está. Todos sofreram com essa perda, mas não tanto quanto você, a filha dele.


-É. Você tá certo. Não está tudo bem. Acho que eu preciso saber dar tempo para mim admitir isso. Mas sei la. Deu de chora. Alemães são fortes. Perdemos duas guerras mundiais e ainda somos um povo forte. - Ela falava num tom de piada, tentando se distrair do assunto.


Mas...a Theurge ficava em silencio por um momento, com um olhar fundo e vazio. Se sentava na poltroninha, como se estivesse digerindo tudo aquilo. Foi uma descarga emocional grande.


-Sabe. No primeiro ano, você só pensa nisso. Não consegue tirar da cabeça. Sonha com isso, fala disso. Depois, o tempo passa, e você começa a aceitar que esta tudo bem. Mas derrepente algo, algum cheiro, algum gesto, alguma frase, te desperta emoções e lembranças. E então, quando o assunto volta a tona, você fica se culpando por tudo que aconteceu, não aconteceu e deixou de acontecer. E eu queria pensar nesse assunto de consciência limpa…. - Pausa longa e introspectiva - Enfim, desculpa qualquer coisa…. Vou pegar uma agua, e podemos partir…


Ela se levanta, vai até a cozinha, deixando Khan sozinho. Um clima mais tranquilo poderia ser sentido. Apesar de ainda meio pesado, khan notava pelos jeitos de Kate, que algo que ele disse conseguiu deixa-la mais aliviada. A maneira como ela respirava, a maneira com que soltava as palavras, etc.



-Quando quiser ir me fala. Não terás muito tempo eu acho
--Podemos ir, pode tentar pilotar igual o Luke, ele não manda muito bem, é um maluco que tem sorte.

-Entao vamos indo la pra fora.


Katerine guiava Khan para sua moto, lhe dava um capacete. Mas antes que ele pudesse colocar, ela o abraçava.
-Brigado Khan. Eu tava precisando ouvir algumas coisas, e falar outras. És um bom amigo. Desculpa ter te incomodado. -Ela ia soltando do abraço- Agora bota o capacete, e vamos la kkk



---

Musica:


Khan então subia na moto de Kate. Ambos seguiam ruas a dentro. Como era meio tarde, muitas ruas estavam limpas permitindo a motorista acelerar um pouco. E enquanto acelerava, Khan sentia-se livre. Era gostoso sentir aquele vento, aquela velocidade.


Eles estavam indo para uma zona um pouco mais rural. Até que paravam frente a um tereno em uma rua sem saida. Era um portão de ferro, que protegia a entrada de um predio meio abandonado nos surbubuios afastados da cidade. O predio tinha 2 andares, e parecia ser uma contrução comercial meio antiga. Tinha cheiro de coisa velha.


Chegamos.

Katerine descia da moto e enquanto Khan tirava o capacete, ela dizia:


-Olha. Como eu não posso falar muita coisa, vou deixar na sua conta descobrir. Você é um lobisomem esperto. Vai descobrir quando chegar la. O espirito pode ser meio misterioso, e tentar não aparecer de primeira. Mas ele está la - ela piscava com um olho para Khan - Boa sorte Khan. Quando terminar, me liga que eu venho te buscar.


Ela começava a colocar o capacete dentro da moto, colocava o seu na cabeça e se preparava para sair. Neste meio tempo, khan poderia falar algo. Se não falasse, Katerine iria dar uma ultima despedida, e sair com sua moto.


A rua estava bastante vazia. Existiam algumas casas ao redor, mas todas bem vazias e de luzes apagadas. Era relativamente seguro tentar pular o portão, ou entrar na umbra.


Após o portãozinho de ferro, era possivel ver entre as barras de ferro, que tinha um pequeno caminho de pedra no chão que levavam a entrada. Porem, no lado direito do terreno, era possivel ver que havia uma passagem para os fundos do terreno. A grama era alta e por fazer. Algumas arvores creciam ali. O predio em si estava bem mal cuidado, e parecia bem velho para Khan. A tinta das paredes pareciam estar descadas.


Uma coisa que parecia interessante, Havia uma sacada no segundo andar que dava em cima daquela passagem


A esquerda do predio, era um terreno baldio desmatado. Havia alguma vegetação ali, mas é como se estivesse pronto para virar uma outra casa ou coisa assim. Atras de Khan, era possivel ver algumas casinhas. E do lado direito, alguns terrenos eram 2 terrenos baldios divididos por uma cercinha. Fora uma outra casa com formato estranho

O lupino, em sua forma humana, olhava para o prédio, dava uma caçada na cabeça, e ficava então a própria sorte com este mistério.


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Mensagem por Kurosatsunomori Sex Dez 07, 2018 2:01 am

Katerine escreveu:Ela se levanta, vai até a cozinha, deixando Khan sozinho. Um clima mais tranquilo poderia ser sentido. Apesar de ainda meio pesado, khan notava pelos jeitos de Kate, que algo que ele disse conseguiu deixa-la mais aliviada. A maneira como ela respirava, a maneira com que soltava as palavras, etc.

Agora as coisas faziam sentido, a relação de amizade por esse momento parecia até mais sincera de acordo com a percepção de Kham, e participar dessa maneira até que não foi tão difícil, talvez até seria capaz de se dar bem com algumas garotas, mesmo com sua rasa compreensão de vestimentas adequadas ou comportamentos específicos para ocasiões.

Katerine escreveu:Katerine guiava Khan para sua moto, lhe dava um capacete. Mas antes que ele pudesse colocar, ela o abraçava.
-Brigado Khan. Eu tava precisando ouvir algumas coisas, e falar outras. És um bom amigo. Desculpa ter te incomodado. -Ela ia soltando do abraço- Agora bota o capacete, e vamos la kkk

"..."

*ao final do abraço Kham sorri* talvez Kate tenha notado, talvez não...


***


Katerine escreveu:-Olha. Como eu não posso falar muita coisa, vou deixar na sua conta descobrir. Você é um lobisomem esperto. Vai descobrir quando chegar la. O espirito pode ser meio misterioso, e tentar não aparecer de primeira. Mas ele está la - ela piscava com um olho para Khan - Boa sorte Khan. Quando terminar, me liga que eu venho te buscar.


Ela começava a colocar o capacete dentro da moto, colocava o seu na cabeça e se preparava para sair. Neste meio tempo, khan poderia falar algo. Se não falasse, Katerine iria dar uma ultima despedida, e sair com sua moto.

--Que tal um sanduíche depois que eu acabar aqui??

A rua estava bastante vazia. Existiam algumas casas ao redor, mas todas bem vazias e de luzes apagadas. Era relativamente seguro tentar pular o portão, ou entrar na umbra.

Música:

Após observar o terreno, por fora o lupino decide pular o portão, e segurando as grades com cuidado para fazer o mínimo de barulho possível. Após concluir corre abaixado em direção a grama alta e quando se sente devidamente escondido passa a andar por quadro apoios ainda em sua forma humana.

Talvez seria uma boa ideia assumir a forma lupina ou usar o dom de embaçamento, mas talvez haja lá dentro alguma companhia humana, um morador de rua, adolescentes que gostam de usar lugares como esse para se esconder, beber e jogarem conversa fora... se for o caso não ha nada que uma conversa não resolva ou um belo susto.

Chegando perto da porta dos fundos o lupino passa a fazer um silêncio maior para que possa ouvir algum movimento ou passo, o piso da construção velha talvez acabe entregando a presença de alguém.

*logo que se sente seguro faz uma tentativa discreta de abrir a porta*.
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Mensagem por Crios Sáb Dez 08, 2018 11:46 pm


--Que tal um sanduíche depois que eu acabar aqui??

Katerine soltava uma risadinha, mas sem abrir a boca, enquanto virava o olho e balançava a cabeça negativamente, mas rindo.

-Verruck. Se você for uma bom menino, eu penso no seu caso.

https://media.giphy.com/media/bdGdF94ymhiYo/giphy.gif

Ela então saia, e se despidia. Khan então era deixado sozinho. E aproveintando-se, pula o muro e furtivamente, adentra a grama alta, e segue para os fundos da casa

Spoiler:


Enquanto Khan adentra o territorio, ele nota que uma casa ascende uma luz, e um homem olha pela janela. Mas o lupino pensou rápido, e se escondeu atrás de um muro meio destruido. Usando-se de um pequena falha do muro, podia observar de longe a casa de forma segura. ficou atento até que a luz se apagasse, e então voltava para sua missão principal.

Os fundos da casa levavam a uma garagem vazia. Cheiro de óleo antigo, entulho, etc. Mais para dentro desta garagem, virando a esquerda, tinha uma porta de madeira, e vidro. Porém os vidros eram protegidos por grades. Estava trancada. Assim como a porta de madeira la frente. E as grades de ferro não o impedia ele de quebrar o vidro. Mas teria que ser contorcionista e machucar a mão para tentar. Fora isso, nada demais na garagem vazia.
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Mensagem por Kurosatsunomori Seg Dez 10, 2018 12:39 am

Katerine escreveu:-Verruck. Se você for uma bom menino, eu penso no seu caso.

"Piadas são mais fáceis de entender quando eu as faço"

Spoiler:




Os fundos da casa levavam a uma garagem vazia. Cheiro de óleo antigo, entulho, etc. Mais para dentro desta garagem, virando a esquerda, tinha uma porta de madeira, e vidro. Porém os vidros eram protegidos por grades. Estava trancada. Assim como a porta de madeira la frente. E as grades de ferro não o impedia ele de quebrar o vidro. Mas teria que ser contorcionista e machucar a mão para tentar. Fora isso, nada demais na garagem vazia.

Chegar até este ponto havia sido fácil, Katerine quando passou por esse lugar com certeza não passou trancando as portas, esse não era o caminho embora fosse divertido explorar, havia alguma pressa em chegar ali, as brincadeiras podem ficar pra depois, a umbra vai dar uma liberdade maior.

*entra na umbra*

"Os caminhos podem ser diferentes por aqui, vou testar cada porta em meu caminho, meu objetivo vai ser a sala por trás daquela sacada."

*tentativa de abrir a porta*

IF Else:
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Mensagem por Crios Ter Jan 01, 2019 8:20 pm

Musica:

Após uma entrada pelas sombras frias da casa. O lupino decidia adentrar a umbra. Quando ele atravessa a película. Ele ve a contra parte umbral da casa que estava a alguns segundos atras. Ela era bonita. Não era uma casa rica ou algo assim. Mas claramente conservada. Sua arquitetura era um tanto exótica. Na garagem, um carro que o lupino até então nunca tinha visto. Mas tinha cheiro de “coisa velha e guardada”.
Carro:

Porém, o que chama a atenção de Khan, é a música que soava de dentro da casa. (que supostamente deve estar tocando agora)

Quando o lupino se aproximava, notava que a porta estava apenas encostada. E aproveitando-se disso, ainda em forma lupina, ele adentrava seguindo o som da música. Internamente, a casa era charmosinha ao ponto de ser meiga. Um grande tapete vermelho, preto e com desenhos em formas geométricas preenchiam o espaço. Khan entrava pela porta do lado direito da casa, e em sua frente (parede esquerda) uma lareira apagada. Pela sala, umas estantes e vasinhos de plantas estranhas decoravam o lugar. Essas plantas tinham folhas mais rechonchudas e gordinhas.

Bem no meio da sala, uma grande figura roubava a cena. Um urso de chapéu com uma estrela, sentado em uma poltroninha. Ele usava um búlezinho em sua mão para, delicadamente, encher uma xicarazinha de chá quente. Em sua frente, uma mesinha pequena, com 3 pratinhos empilhados em 3 andares. Cada pratinho com uns docinhos e biscotinhos. Na mesa ainda havia mais uma xícara, com pratinho de chá, e um pote de mel. Em baixo, um pano vermelho que hamonizava a decoração do ambiente com a decoração da mesa

Urso:

nova musica:

Perto do urso, uma mesa com uma vitrola. Quando Khan finalmente prestava atenção nisso, uma nova música estava sendo tocada. Ela era tocada em russo. E para ele, fazia todo sentido. Era uma musica bonita, que falava sobre uma garota de uma praia chamada "Ipanema". Por algum motivo, era estranhamente familiar a Khan, como naquelas ocasiões que você fica tentando lembrar de onde diabos você escutou essa musica. O grande urso, ao notar o lupino, não demonstrava medo. Ele aproximava um pouco a cabeça, e dizia num tom bem suave. Sua voz era eloquente, grave e firme, porem, ele demonstrava uma certa timidez:

-Ooh, você finalmente chegou. Sua amiguinha ruiva disse que viria, mas comecei a duvidar disso. Estava ficando preocupado.

Independe do que Khan possa vir a dizer, ou fazer, o Urso dirá:

-você aceita chá? Nós temos mais duas músicas antes do tempo acabar.

O urso então se curvava, colocava a xícara no pratinho, e apontava para a poltrona.

-olá. Meu nome é Bôsko. E você deve ser o lobinho palhaço, Khan. Que a Menina ruiva comentou
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Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia. Empty Re: Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia.

Mensagem por Kurosatsunomori Dom Jan 06, 2019 3:35 am

Após uma entrada pelas sombras frias da casa. O lupino decidia adentrar a umbra. Quando ele atravessa a película. Ele ve a contra parte umbral da casa que estava a alguns segundos atras. Ela era bonita. Não era uma casa rica ou algo assim. Mas claramente conservada. Sua arquitetura era um tanto exótica. Na garagem, um carro que o lupino até então nunca tinha visto. Mas tinha cheiro de “coisa velha e guardada”.

"Ahhhh bem melhor agora, essa casa não tinha nada de interessante no plano físico. Esse carro é bonito, pena que não vejo desses por aí. E essa música...  claro que aconheço, ela as vezes toca dentro da minha cabeça enquanto estou trabalhando nas substâncias, Korobeiniki é o nome."

Bem no meio da sala, uma grande figura roubava a cena. Um urso de chapéu com uma estrela, sentado em uma poltroninha. Ele usava um búlezinho em sua mão para, delicadamente, encher uma xicarazinha de chá quente. Em sua frente, uma mesinha pequena, com 3 pratinhos empilhados em 3 andares. Cada pratinho com uns docinhos e biscotinhos. Na mesa ainda havia mais uma xícara, com pratinho de chá, e um pote de mel. Em baixo, um pano vermelho que hamonizava a decoração do ambiente com a decoração da mesa

Era uma das coisas mais estranhas que Kham já havia visto sóbrio, só mesmo Katerine com seu conhecimento umbral conseguia encontrar tais figuras, talvez não seja algo tão complexo, Fúria da Tempestade não era um grande explorador umbral, mas Katerine realmente mostrou um bom domínio ao encontrar aquele local ainda mais em terreno brasileiro.

"Ei! Uma vitrola! Hoje mesmo estava pensando em comprar uma dessas! Haha que legal!!"

Bôsko escreveu:-Ooh, você finalmente chegou. Sua amiguinha ruiva disse que viria, mas comecei a duvidar disso. Estava ficando preocupado.

"Espírito oculto??"

Bôsko escreveu:-você aceita chá? Nós temos mais duas músicas antes do tempo acabar.

--Você é um fofo, eu aceito sim, eu posso só...? --Diz enquanto escolhe um dos docinhos nos pratinhos --Adorei a vitrola, estive pensando em comprar uma, quem tem uma dessas não deve se sentir sozinho tão fácil.

Bôsko escreveu:-olá. Meu nome é Bôsko. E você deve ser o lobinho palhaço, Khan. Que a Menina ruiva comentou

Sentando-se na poltrona:
--Foi assim que ela me apresentou? Sou Khamaseen, Fúria-da-Tempestade, minha matilha aprecia meu humor espontâneo, mas são coisas tão pequenas, acho que eles precisam de mais momentos assim afinal...
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Mensagem por Crios Sáb Mar 02, 2019 7:59 pm

Spoiler:

A musica terminava e uma nova se iniciava

O Clima era um tanto....diferente. Mesmo para Khan ue via coisas tão diferentes (não necessariamente sóbrio) Mas seu caminho tinha lhe guido até este ursinho que gosta de tomar chá. As energias locais eram muito aconchegante e relaxante. Era como estar no lar de uma Vovó russa. Os cheiros de ervas vinham do chá, e não de cigarros. O fato de estar sóbrio, lhe dava maior aproveitamento da experiencia (ou talvez não)

--Você é um fofo, eu aceito sim, eu posso só...? --Diz enquanto escolhe um dos docinhos nos pratinhos --Adorei a vitrola, estive pensando em comprar uma, quem tem uma dessas não deve se sentir sozinho tão fácil.


Bosko falava um russo antiquado:
-Ho, muito obrigado. Eu gosto da vitrola. Boa musica ajuda a manter a calma por aqui. -quando nota Khan mechendo nos doces, ele fala - Pode pegar. Tem de docinho de morango ali, e biscoitinhos amanteigados aqui. Mas os meus preferidos são esses docinhos de mel deliciosos. - ele pegava um e comia.

Sentando-se na poltrona ele falava:
--Foi assim que ela me apresentou? Sou Khamaseen, Fúria-da-Tempestade, minha matilha aprecia meu humor espontâneo, mas são coisas tão pequenas, acho que eles precisam de mais momentos assim afinal...

Bosko levava a xicará até a boca enquanto o lupino falava e abaixava enquanto dava umas risadinhas.

-Sim, foi bem assim mesmo kkk. Ela bem que disse que você seria uma boa companhia. Deve gostar de passar momentos com você e o resto de sua matilha, não é Khan?  Mas nem sempre podemos aproveitar bem os momentos.


Ele olhava para o relógio com uma feição de preocupação.

-Certo. O tempo está acabando. Sua amiga disse que você também poderia me ajudar. Quando a musica acabar, tem um espirito que vai aparecer. Seu nome é Dórha'ken. Ele sempre costuma aparecer de tempos em tempos para estragar a festa. Mas, por algum motivo, nos ultimos tempos, ele parecia ter ficado mais maligno. Sua energia mais...negra. Entende? Logo ele estará aqui de novo, e não sei se posso dar conta dele novamente. 


-Você parece um lobo bonzinho. :3 Quer mais biscoito?  kkk
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Mensagem por Kurosatsunomori Sáb Mar 02, 2019 11:20 pm

Bosko escreveu:Bosko falava um russo antiquado:
-Ho, muito obrigado. Eu gosto da vitrola. Boa musica ajuda a manter a calma por aqui. -quando nota Khan mechendo nos doces, ele fala - Pode pegar. Tem de docinho de morango ali, e biscoitinhos amanteigados aqui. Mas os meus preferidos são esses docinhos de mel deliciosos. - ele pegava um e comia.

*Kham pega o de mel*

O cheiro do chá também era agradável, talvez se reconhecesse o sabor e gostasse poderia até considerar em ter o habito de fazer o mesmo em sua casa. Aceitou a xícara.

Bosko escreveu:Bosko levava a xicará até a boca enquanto o lupino falava e abaixava enquanto dava umas risadinhas.

-Sim, foi bem assim mesmo kkk. Ela bem que disse que você seria uma boa companhia. Deve gostar de passar momentos com você e o resto de sua matilha, não é Khan?  Mas nem sempre podemos aproveitar bem os momentos.

"Palhaço?"

--Os momentos que tenho com a minha matilha são especiais.

Bosko escreveu:Ele olhava para o relógio com uma feição de preocupação.

-Certo. O tempo está acabando. Sua amiga disse que você também poderia me ajudar. Quando a musica acabar, tem um espirito que vai aparecer. Seu nome é Dórha'ken. Ele sempre costuma aparecer de tempos em tempos para estragar a festa. Mas, por algum motivo, nos ultimos tempos, ele parecia ter ficado mais maligno. Sua energia mais...negra. Entende? Logo ele estará aqui de novo, e não sei se posso dar conta dele novamente.

--E por que você apenas não tranca a porta? Maligno? Hmmm.... Já pensou em fazer uma armadilha pra ele? Porcarias malditas sempre voltam, se foi isso o que aconteceu com ele eu não sei purificar ou fazer algo assim, se meu irmão de matilha tivesse por aqui ele poderia intimidar e seria bem capaz esse espírito não voltar mais. Eu sou o que você tem no momento, vamos ver como a gente trabalha juntos.

Bosko escreveu:-Você parece um lobo bonzinho. :3 Quer mais biscoito?  kkk

*Kham pega dos outros dois sabores que ainda não havia provado*

Pretende assumir forma crinos ao perceber a presença do espírito, se possível aplicar intimidação.
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Mensagem por Crios Dom Mar 03, 2019 1:01 am

--E por que você apenas não tranca a porta? Maligno? Hmmm.... Já pensou em fazer uma armadilha pra ele? Porcarias malditas sempre voltam, se foi isso o que aconteceu com ele eu não sei purificar ou fazer algo assim, se meu irmão de matilha tivesse por aqui ele poderia intimidar e seria bem capaz esse espírito não voltar mais. Eu sou o que você tem no momento, vamos ver como a gente trabalha juntos.

-É um pouco mais complicado que isso. Dórha'ken era um espirito legal. Mas foi tomado por um sentimento maligno. Paranoico. Uma mistura de sentimento de grandeza megalomaníaca. Enfim. "Ficou doido de pedra" como vocês jovens dizem.

A conversa com Bosko iria mais afundo ainda. Até que a ultima musica acabace. Ele é um ursinho querido. Sonho de toda garotinha que se sente acuada e desprotegida, e precisa de um "bichinho amigo" próximo para se sentir mais segura.

A porta é batida - TOC TOC TOC


Bosko, preocupado, se levanta da cadeira e andando na direção da porta diz:

-Ao menos ele ainda tem a gentileza de não arrancar minha porta dos limites umbrais.

Nesse momento, Khan, ouvia a porta, e se transformava em crinos.

musica:

Quando Bosko abria a porta. um homem armado aparecia dizendo algo "umbrático"


-Привет время оплатить счет

homem armado:

Nesse momento. Ele olha para trás do urso, e nota a figura crinada em sua frente. Ele sorri e diz em russo direcionando sua voz para Khan:

-Cuem é vöcê? ta poHcurrrando encRenka Gahroto? - ele abaixa a arma que estava em seu ombro, apontando-a para Khan - Ou vai me deixaAHrr pegar oke Éh meu

Bosko, bem no meio da linha de tiro, aproveitando-se da distração dava então um empurrão forte que fazia Dórha'ken cair para fora da casa. Khan estava fora da linha de fogo e o homem, fora da casa deitado de barriga para cima no chão (khan não pode ve-lo ainda pois esta dentro de casa). Nesse instante, era possível notar que a pelagem de Bosko começava a engrossar, ficava mais corcunda e começava a crescer garras mais grossas. Suas presas ficavam maiores e mais finos juntamente com o focinho que ia mais pra frente. E em alguns instantes o ursinho fofo e meigo, entrava em uma forma de combate. Ele virava o rosto para Khan e dizia:


-Vamos la acabar com isso

Nesse momento, khan poderia notar um barulho alto de tiro atingindo em cheio Bosko

ataque e dano:

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Mensagem por Kurosatsunomori Dom Mar 03, 2019 2:00 am

Dórha'ken escreveu:-Привет время оплатить счет
Dórha'ken escreveu:-Cuem é vöcê? ta poHcurrrando encRenka Gahroto? - ele abaixa a arma que estava em seu ombro, apontando-a para Khan - Ou vai me deixaAHrr pegar oke Éh meu

Assumir a forma crinos as vezes era bem revigorante, a flexibilidade dos membros permitem se espreguiçar com maior eficácia.

--Quer que eu seja gentil enquanto você me aponta isso?
*Dom: Talento do Predador*




Nesse momento, khan poderia notar um barulho alto de tiro atingindo em cheio Bosko

"Mas o que?? Eles têm essas brigas o tempo todo??"

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Mensagem por Crios Qui Mar 07, 2019 3:32 am

Talento do predador:
Spoiler:

--Quer que eu seja gentil enquanto você me aponta isso?

Eis que o homem armado responde:

-Se tê fax sentïR mais SecuRo HAHAHA


encontrão:

musica:


Após o empurão de Bosko, o furioso crinos ia violentamente com tudo para fora da casa em direção a Dorha'ken que já estava no Chão. Khan era muito alto em sua forma guerreira, e ia curvado, como um lobo avançando ferozmente. Enquanto corria, ele ia aquecendo todo seu corpo. Toda sua portura e linguagem agora era de um caçador feroz. Alem disso, a ansiedade da batalha, a visão do ataque de Bosko, tudo lhe deixava COM VONTADE DE VER SANGUE ROJANDO E DESTRUIÇÃO. (+1 de fúria. pelo começo de batalha e pela situação em si) Ele derrubava algumas plantas mas isso não importava. Quando avistou o espirito no chão, Avançou com todo o peso do seu corpo, dando um salto e atacando o espirito. Ficando por cima dele. O caçador estava por cima de sua presa, aproveintado-se da vantagem para lhe desgrudar a arma. Tão rápido quanto chegou, imediatamente já usava as garras para atacar as mãos do espirito e puxar-lhe sua arma. Conforma fazia isso, reparou, tardiamente, que uma especie de "aura vermelha" lhe dava um escudo.


Spoiler:


Quando Khan atacava ferozmente, achou uma brecha, e, colocando suas mãos na arma, puxou-a com todas suas forças. Mas, o soldado era forte e não a soltava. Quando finalmente a rápida queda de braços parecia que iria acabar, o lupino percebe o mais estupido erro que um lupino poderia cometer: A arma estava apontava para ele, e um clarão de luz sai da arma em um som ensurdecedor......

Spoiler:

Os sons e os clarões que vinham do objeto da arma em si não eram a parte ruim. Mas sim, os objetos umbrais metálicos que perfuravam o peito de Khan. A dor era ridícula. O lupino solta um grito gutural enquanto sangue voava não seguindo exatamente as leis da física, e voando mais do que deveria. Khan tambem parecia sangrar mais, mesmo que não tivesse aquela quantidade de sangue pelo ferimento que teve. O sangue manchava a porta atras, e gotas voavam no rosto de de Dorha'ken.

Enquanto o lupino raciocinava tudo isso. Algumas estrelas vermelhas com bordas douradas surgiam. Eram como Shurikens feitas de Gnsoe. Elas pareciam ser feitas de um fogo metálico e brilhante. Tinham 5 pontas, e pareciam ser armas. Elas surgiam dos céus, alguns metros acima dos combatentes. Khan sabia instintivamente que era Bosko mesmo tentando compreender tudo aquilo.


Rajada Bosko:

O fogo metalico caia agressivamente sobre o Soldado. Mesmo fazendo um cortinho no rosto, ele não se deixava abater.

Um grito de Guerra, que mais parecia um rugido de urso ecoava alto pelo ambiente.

-AAATACAAAARRRR


Se Khan olhasse para tras, poderia notar Bosko, com um Martelo e uma foice dourados em cada mão. Ele parecia bem engajado para o combate.  

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Mensagem por Kurosatsunomori Sáb Mar 09, 2019 6:21 pm

Dórha'ken escreveu:Eis que o homem armado responde:

-Se tê fax sentïR mais SecuRo HAHAHA

"..."

O soldado não se intimidava pela forma crinos de um lobisomem, era até pior, ele conseguia responder a altura.



*EM BATALHA*

O lupino ativando seu dom de caça partiu em direção ao soldado ao ver que este atacava violentamente Bosko. Ao passar pela porta em grande velocidade e jogando todo o seu peso percebeu que o empurrão havia o derrubado, e em uma ação de finalizar o oponente deixou que o pesado corpo em forma guerreira caísse sobre Dórha'ken o esmagando e pressionando a arma sobre seu peito, mas ao ver que uma aura defensiva o impedia de sofrer tal como uma caça sob a sombra do predador khamaseen permaneceu com suas ações de enfraquecer ainda mais aquele que seria sua vitma antes de finalizar, e no tranco que deu para arrancar a arma de seu inimigo acabou se colocando em frente ao cano.

Foi a pior coisa que poderia ter feito, justamente porque não imaginava que o espírito seria tão resistente. Os projéteis atravessaram o peito de kham causando uma dor absurda conjunta com o susto do clarão e do barulho, esse seria o momento que aproveitaria para correr, pois jamais havia sentido tanta dor, mas o grito de guerra de Bosko mostrava que a melhor parte da luta ainda não havia chegado.

Música:

Bôsko escreveu:-AAATACAAAARRRR

O grito de guerra de Bosko ecoava enquanto levantava suas armas e parecia tingir em vermelho o ambiente ao seu redor, o seu rugido soava como se estivesse contido com o clamor de todo um exército disposto a dar a vida por uma causa. Presenciar aquele momento era como uma grande imersão na historia de seu país, que embora não fosse seu país de nascimento, aqueles grandes campos por onde andou, mesmo o espaço que encontrou para construir sua cabana, quantas brigas já haviam marcado aquele solo. Estaria essa batalha umbral representando uma revolução?

Era hora da oposição sobre Dórha'ken, a seguinte rajada de balas poderia tirar a vida de Kham, mas o lobo estava tão engajado em batalha quanto Bosko, mesmo se morresse em meio a essa luta, de uma maneira diferente se sentia em casa, e levaria isso até o fim.

Após se recuperar dos tiros esfregando os dedos sobre as feridas e pintando com sangue o seu peito em cor vermelha o ataque seguinte seria dado com o propósito de inverter o jogo ou talvez equilibrar.

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Mensagem por Crios Sáb Mar 09, 2019 9:09 pm


o  Lupino tinha acabado de ter um grande talho em sua barriga e peito, mas derrepente, ele escuta o grito de guerra de deu Kamarada. Gotas de sangue pigmentavam o chão. e tingiam os pelos do lupino. Mas, boa parte do sangue dos tiros tinham voado para tras do lupino conforme as balas atravessaram seu corpo. As gotas de sangue simplesmente não caiam.

Um espirito de coragem e valentia apenas enchia o Garou. SEU RUGIDO VERMELHO LHE DAVA FORÇAS PARA NÃO CAIR MORTO NA NEVE. (-1FU resistir a dor)

Ele arqueava seu corpo se jogando novamente para o Dorha'Ken, ele atacava


Spoiler:

Khan chega a cravar os dentes em Dorha'Ken, mas o gosto azul e vermelho de seu sangue parecia distante, como se não tivesse lhe ferido. A armadura de Dorhaken lhe salva novamente de ser grevemente ferido, mas isso não impedia seu sangue de começar a voar na frente do Lupino Revolucionário, que, usando-se de sua sagacidade e velocidade, dava um golpe de chave para imobilizar o Russo.


Spoiler:

O espirito tão rapido quanto recebia o golpe, rolava com o lupino vermelho pelo Chão, manchando o chão frio com sangue. Por algum motivo, Khamansen sabia que ele era lutador de Sambo, um estilo de luta soviético. Porem, a rapida luta se tranformou em um grande empate de jiu-jitsu. Ambos estavam rolando no chão, que parecia ser coberto cada vez mais com uma fina camada de neve. Apesar de suas tentativas, o Soldado Porco parecia não largar seu fuzil AK-47

No meio da rolação na neve, Bosko se aproximava correndo, e em um momento em que dorha'ken estava por cima, o urso sovietico levantava seu poderoso martelo e atacava as costas do Espirito invasor que estava distraido tentando derrubar o patriotismo do lupino revolucionário.

-УMереть!!!

Martelada GLORIOSA:

Khan estava de barriga para cima com Dorha'Ken encima dele em um embate, quando o Urso deu uma martelada GLORIOSA. O impacto foi tão GLORIOSO que afundou um pouco os dois na neve. Dorhaken rola para o lado se jogando em um salto que mais parecia Matrix ao mesmo tempo que puxava algo do bolso. Deitado de barriga para cima, levemente arqueado, ele deixa seu magazine cair, enquanto colocava um novo que tinha uma faixa vemelha. Recarregava, puxava o ferrolho, e ciclava o fuzil, atacando brutalmente Bosko quase descarregando seu fuzil. Ele estava PUTO (neste meio tempo, khan estava começando a se levantar.

-SUKA BLYAT (Puta merda)

Spoiler:



Durante todo o processo, a neve ficava mais intensa. Mesmo a grossa pelagem de Khan não lhe protegia de sentir um pouco de frio. Tudo agora parecia em Câmera lenta para Khan. Ele começava a se levantar, enquanto olhava os tiros penetrarem o corpo de Bosko. Dorha'ken estava atirando deitado, proximo do muro da casa, atirando no espirito do Urso. Os primeiros 6 tiros atingiram em cheio o peito, os 3 seguintes o pescoço. Outros 5 se perdiam na fria e injusta neve da Taiga. O sangue quente daquele animado e querido Ursinho, se esvaiam aos montes. Mais do que sangue, a essência de seu espirito, morria com ele....Não era apenas seu corpo que esfriava...era toda sua energia e vontades que escapavam na vermelhidão.

O peso de seu corpo ja quase desfeito caia sobre suas patinhas. mas foi então que os ultimos tiro lhe davam o ultimato. 3 tiros acertan-lhe em cheio a cabeça. E sei la mais quantos acertavam o ar ao arredor. Nessa altura Khan simplesmente não estava mais contando nada. O Coração do lupino, doia como uma pontada de alfinete...Foi então que o ultimo tiro, finalmente derrubaria o grande Urso Soviético que era empurrado para trás com o ultimo tiro. Com isso, Bosko, finalmente deixava cair suas agora nem tão gloriosas armas......O brilho dourado das armas começava a se apagar e enferrujar nas pontas. Mas ainda mantinham um pouco de sua gloria dourada.

Dorhaken, rapidamente, nem se levantava direito, mas ja pulava o muro atras de si tentando pegar algum "cover". Ele parecia estar trocando de magazines.

Bosko fala rouco para o lupino товарищ (camarada)



-Mesmo nesse domingo sangrento, você ainda pode mudar o rumo. Pegue minhas armas, elas te darão ofrça. Pelo menos....o resto das minhas forças.....- Ele dava uma tosse com os dentes cheios de sangue - Afinal, meu Kamaraten Lupino, você tem o espirito Glorioso compatível com elas


Bosko jogava suas armas perto do lupino enquanto não seriam atacados.


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Mensagem por Kurosatsunomori Dom Mar 10, 2019 11:45 pm

Khan chega a cravar os dentes em Dorha'Ken, mas o gosto azul e vermelho de seu sangue parecia distante, como se não tivesse lhe ferido. A armadura de Dorhaken lhe salva novamente de ser grevemente ferido, mas isso não impedia seu sangue de começar a voar na frente do Lupino Revolucionário, que, usando-se de sua sagacidade e velocidade, dava um golpe de chave para imobilizar o Russo.

Atravessar o escudo do soldado era uma tarefa difícil, mas a perseverança do lupino revolucionário resistia firme na tentativa de estraçalhar aquela essência porca de soldado invasor, as mordidas rasgavam o tecido das vestimentas mas a dificuldade em causar maiores ferimentos mostravam que aquela luta ainda demoraria a acabar.

O espirito tão rapido quanto recebia o golpe, rolava com o lupino vermelho pelo Chão, manchando o chão frio com sangue. Por algum motivo, Khamansen sabia que ele era lutador de Sambo, um estilo de luta soviético. Porem, a rapida luta se tranformou em um grande empate de jiu-jitsu. Ambos estavam rolando no chão, que parecia ser coberto cada vez mais com uma fina camada de neve. Apesar de suas tentativas, o Soldado Porco parecia não largar seu fuzil AK-47
Khan estava de barriga para cima com Dorha'Ken encima dele em um embate, quando o Urso deu uma martelada GLORIOSA. O impacto foi tão GLORIOSO que afundou um pouco os dois na neve. Dorhaken rola para o lado se jogando em um salto que mais parecia Matrix ao mesmo tempo que puxava algo do bolso. Deitado de barriga para cima, levemente arqueado, ele deixa seu magazine cair, enquanto colocava um novo que tinha uma faixa vemelha. Recarregava, puxava o ferrolho, e ciclava o fuzil, atacando brutalmente Bosko quase descarregando seu fuzil. Ele estava PUTO (neste meio tempo, khan estava começando a se levantar.

Para evitar tomar uma segunda rajada e tiros Kham morde o braço de Dorha'ken e tenta imobiliza-lo em um giro onde pretendia jogar seu peso sobre a arma do soldado ou prender seus membros de modo que o incapacitasse de realizar qualquer ataque, entretanto o soldado era ágil e kham precisou rolar com ele algumas vezes tentando prendê-lo, a luta no chão levou tempo suficiente para que Bosko pudesse fazer um golpe GLORIOSO acertando em cheio as costas do soldado causando um forte dano fazendo com que escapasse do agarrão de kham e espalhando a neve ao redor.

O soldado se jogou para distante ainda que tenha caído deitado, e estava pronto para um contra-ataque.

A rajada de balas disparadas por Dorha-ken passaram a centímetros do rosto do lupino que se abaixou para proteger-se daquele ataque mortal, mas teve a plena visão de Bosko sendo alvejado incessantemente por aquele ataque fodido.

O ataque foi tão fodido que a essência de Bosko foi quase toda expurgada de uma única vez. Os projeteis atravessavam o urso e faziam buracos em sua parede enquanto enquanto este percebia que na sequência daquele golpe não conseguia ficar em pé.

Dorhaken, rapidamente, nem se levantava direito, mas ja pulava o muro atras de si tentando pegar algum "cover". Ele parecia estar trocando de magazines.
Bôsko escreveu:-Mesmo nesse domingo sangrento, você ainda pode mudar o rumo. Pegue minhas armas, elas te darão ofrça. Pelo menos....o resto das minhas forças.....- Ele dava uma tosse com os dentes cheios de sangue - Afinal, meu Kamaraten Lupino, você tem o espirito Glorioso compatível com elas

Música:

A pior cena de um campo de batalha é ver os aliados serem massacrados e não poder fazer nada, mesmo a força de um crinos não era o suficiente para despedaçar a essência do soldado ou de proteger o urso daquele ataque violento.
As armas de Bôsko foram jogadas para próximo de Kham, que se recusava a abaixar a cabeça diante daquela triste cena, e o inimigo estava por perto ainda que escondido.
Ainda era possível ouvir a respiração do soldado que provavelmente estava ofegante depois de tomar aquele GLORIOSO golpe nas costas que esvaziou seus pulmões.

Bosko jogava suas armas perto do lupino enquanto não seriam atacados.

Empunhando a foice e o martelo com um rugido que anseia por destruição Kham estava pronto para iniciar uma GUERRA CIVIL.

Sem pensar duas vezes o Garou vermelho levanta com firmeza suas armas GLORIOSAS e vindo de trás do muro consegue ouvir os cliques da arma de Dorha'ken que está recarregando sua arma, este também não pretende recuar.

*Kham prepara o gorpi*

O lupino vermelho avança por cima do muro direto sobre o soldado atacando como um verdadeiro predador armado.

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Mensagem por Crios Sáb Mar 23, 2019 1:46 am

O lupino vermelho via seu companheiro cair. Por um momento, era como se a propria geografia do local ficasse menos vermelha. É neste momento em que ele sabia o que tinha que fazer, ELE SE LEVANTAVA E AVANÇAVA SOBRE O MARTELO E A FOCEI, E PRONTO PARA COMEÇAR UMA GUERRA CIVIL, ELE AS EMPUNHAVA.

Ao tocar nas armas, Ele sentia um fluxo Gnostico fluindo. Era como se a arma aceitasse Khan como Camarada Revolucionário. As armas lhe passavam força e energia para fazer a guerra civil. Ele sentia uma energia como se fosse fogo tomando em si. Elas eram pesadas, porem, na mão do lupino, pareciam leves e precisas.


Armas:


Se concentrando, ele usava seu IMPETO GLORIOSO para ignorar as dores e continuar lutando pela REVOLUÇÃO. Ele continua, e vai em direção ao oponente fazendo 2 ataques (Ação Normal e -1 IMPETO GLORIOSO)

ATAQUES
ataque 1:


Após pegar as armas GLORIOSAS de Bosko, o Lupino vermelho parte em direção de sua caça. Ele corre em direção ao soldado que estava escondido atrás do muro. Com um grande salto, KhamaradaSeen usa uma mão para dar uma marretada em Dorha’ken em pleno ar. O ataque É muito consistente, mas isso não abala o Soldado, que apenas recebe o golpe sem demonstrar fraqueza.

-SEU ESCROTO. VOCÊ TEM ARMINHAS DOURADAS? EU TENHO UM FUZIL DESTRUIDOR. SE PREPARE POIS VOU FAZER COM VOCÊ O MESMO QUE ACONTECEU COM SEU COLEGA URSO

O Lupino Vermelho corria em direção a Dorha’Ken, que imediatamente abria fogo. Os tiros eram agressivos, e faziam esquentar o peito de KhamaradaSeen. As balas ainda não estavam doendo. Mas o estrago delas era bem Sensível. Era como se Khan pudesse senti-las girando dentro de seu corpo. O lupino estava decidido a atacar, e avançava sobre as balas, fazendo questão de demonstrar com sua cara o quanto pouco se importava, Então como um corajoso Heroi, ele atacaria mesmo atacado




ATAQUE DE FUZIL DORHA'KEN:

Mas a dor não lhe impedia de atacar. Ele ignorava totalmente a sensação enquanto corria valentemente. sobre a neve densa. ERA COMO UM PODEROSO BLINDADO. UM LUPINO DE AÇO. a aceleração do lupino era grande e alem de atacar com a foice, ainda por cima usava o peso de seu corpo, lançando contra o adversario. KhamaradaSeen, o Lupino de aço atacava com sua foice que ia com tanta força, que chegava a empurrar o pescoço dele e todo seu corpo alguns passos para trás. Sangue escorria do pescoço do soldado, manchando seu belo casaco de pele com sangue sujo da derrota eminente. (veja o ATAQUE 2 para entender este resultado)

ATAQUE 2:

Após o impacto, KhamaradaSeen começava sentir a força das balas que lhe atravessaram. a dor abdominal era muito intensa, e quando colava suas mãos, sentia uma quantidade grande de sangue. Suas pernas começavam a ficar bambas, e ele caia em cima do muro, pegando apoio para não Cair. Nesse momento Khan esta de costas para a rua, e de frente para a casa.


Mas não foi apenas KhamaradaSeen que estava fraco. Dorha’Ken caiu de joelhos alguns passos para a frente da rua logo após tentar dar alguns passos. Ele cai com um joelho, mas se apoia em sua AK-47. Ele fala em intervalos de forte respirada. Com algum esforço, Khan se vira, mas quase cai.

-Você é duro garoto. Venceu a sua revolução de hoje. Mas isso não termina por aqui...Eu vou voltar….

DorhaKen com alguma dificuldade, tira uma pistola sinalizadora, e atira para o alto, ao mesmo que joga uma granada de forte fumaça onde ele está. Khan, começa a se preparar para alguma ação, levantando-se e ajustando seu IMPETO GLORIOSO, mas é inútil. Muito rapidamente, um helicóptero aparece nos Ceus.


A neve se intensifica. O frio contrai os muculos de Khan, o que lhe causa ainda mais dor em seu aberto ferimento abdominal. Ele da um rugido de dor, com olhares vermelhos de RAIVA por uma revolução não finalizada. O helicóptero joga uma escada em direção a cortina de fumaça. e é possível ver ela se mexendo. Dorha’Ken iria fugir covardemente assim? Isso é injusto! A grande aeronave começa a levantar voo. Khan apenas assistia impaciente e incrédulo. A floresta do Taiga Russo era denso e difícil para correr atrás da grande máquina voadora.

музыка:

Eis que, enquanto a nave começa a subir e girar para ir para alguma direção, Uma figura surge na sacada da casa. Uma figura conhecida, cheia de coragem e uma peluda determinação. ERA BOSKO!!! MESMO FERIDO, ELE NÃO SE RENDIA. O ursão estava na sacada da sua casa, armado com uma arma nova. um MÍSSIL RPG (Míssil Russo de Poder GLORIOSO). Ele colcava um joelho no chão e usava o outro como apoio. Gritava:

-TOMA AQUI O MEU PERESTROIKE. SUKA BLYAT

RAJADA RPG:

Khan imediatamente se virava e olhava para A sacada. A visão que ele tinha era Épica e Majestosa. Bosko não se rendeu. Ele é um verdadeiro e honrado guerreiro. Ele usou todo esse tempo de combate para subir rapidamente sua casa e se preaparar para um ataque final. Ele apontava a ogiva para a nave e um misse saia da arma de Bosko. O projetil viajava rapidamente em direção ao helicóptero que ainda estava um pouco coberto de fumaça em sua parte inferior. Danificando-o violentamente. O Avião começa a girar em círculos, pegando fogo. Rapidamente, ele vira e avança disparado em direção a floresta. No meio do caminho, começava a perder altitude, e após vários metros, era possível ouvir uma EXPLOSÃO DE VITÓRIA.



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Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia. Empty Re: Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia.

Mensagem por Kurosatsunomori Seg Mar 25, 2019 12:42 am

Saltando por cima do muro com suas armas gloriosas Kham se encontra frente a frente com seu oponente e os golpes se encontram para finalmente mostrar qual força prevalece. O martelo e a foice atingem o soltado enquanto as balas seguem atravessando o corpo do Garou enquanto o Impeto Glorioso alimentava o fogo da revolução.
Ao final da sequencia de ataques e ainda que tivesse mais Impeto Glorioso para se manter lutando, a pausa que fez para respirar mostrou o quão ferido estava seu peito, e a dor foi suficiente para derrubar o lupino sobre o muro, ao menos sabia que o soltado agora bastante ferido também não estava na melhor situação.

A dor é tanta que a vontade de permanecer apoiado no muro é fortemente sedutora, mas não ha pausa para descansar nos momentos finais da guerra civil. Mais do que uma bandeira vermelha estendida com as mãos sangrentas da classe oprimida Kham lutaria até o final, até que exaurisse a ultima gota de seu *Espirito Revolucionário 5/5* e se apagasse a última faísca de seu *Impeto Glorioso 2/4* enquanto existisse *Vontade Patriota 4/5*.

Virando-se enquanto se prepara para mais um contra-ataque, e prepara seus dons para que mantenha-se viva a chama da revolução, Percebe Dorha'ken tentando fugir em uma cortina de fumaça. Devido os ferimentos persegui-lo na fumaça seria uma tarefa complicada, e ao ver a aeronave o resgatando, a frustração de imaginar que novas batalhas tornariam a acontecer era inevitável, o soldado porco fugia enquanto ameaçava voltar.

Música:

A entrada da casa mostrava apenas um terreno vazio onde Bôsko estava caído, haviam rastros de neve e lama arrastados para dentro da casa.

Olhando alto e à esquerda, ele surgia como uma estrela gloriosa do exército vermelho logo acima de Kham que empunhava firmemente o martelo e a foice danificados mas ainda poderosos da classe trabalhadora destacando o brilho dourado naquele cenário rubro.

O glorioso URSo mbrAL apresenta seu RPG da sacada de sua casa direcionando sua rajada a aeronave que tentava fugir com Dorhá'ken.

Bôsko escreveu:-TOMA AQUI O MEU PERESTROIKE. SUKA BLYAT

O tiro acertou em cheio a nave do soltado a fazendo girar e cair sobre a floresta em uma grande bola de fogo causando a grande explosão da vitória!

Após Kham se recuperar da cena épica, e mostrando o total dominância de seu partido, decide enfatizar o momento enfim ativando um de seus grandes dons e estufa o peito ferido com um poderoso grito de vitória impulsionando os ventos ao seu redor para longe, para que todos os opositores e mesmo Dorhá'ken em modorra pudessem ouvir a força do partido vermelho.

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Mensagem por Crios Sáb Abr 20, 2019 9:43 pm


Favor escutar um pouco. Feche os olhos e imagine a cena da batalha como um todo com essa musica.
Ela representa bem o combate e a maneira como ela sobe de intensidade é uma medida parecida de como o Khan se entrega para a batalha

O hlecoptero era acertado em cheio enquanto tentava se afastar da cena. Khan poderia sentir uma grande comoção em seu peito. VITORIA. GLORIA. GLORIA A XTALIN !!! (mesmo que Khan não fizesse ideia do que era "Xtalin")

Após Kham se recuperar da cena épica, e mostrando o total dominância de seu partido, decide enfatizar o momento enfim ativando um de seus grandes dons e estufa o peito ferido com um poderoso grito de vitória impulsionando os ventos ao seu redor para longe, para que todos os opositores e mesmo Dorhá'ken em modorra pudessem ouvir a força do partido vermelho.

O lupino vitorioso, Khamaradasheen, erguia-se. Mesmo ferido, ele não se encomadava. E com a força esmagadora de seu partido, ele dava um ernome rugido na umbra. Quando ela jogava o URRO, ele parecia ser intensificado e aumentado de escala. O Lupino sentia que o ar saia de sua boca com força e empuxo o suficiente para fazer tremer ao seu redor. É como se o Kamaradasheen se tornasse um daqueles autofalantes de funkeiro de rua, mas espalhando uma mensagem importante a todos os que se opusessem a revolução. O clima e a energia era de vitoria.

Quando o grito acaba. Ele pudia ouvir a voz de Bosko chamando-lhe:


-Kamaradasheen, Vencemos a batalha! - Khan se vira para bosko que agora pudia notar o tamanho dos ferimentos causado - Você esta bem? Venha para dentro! Você precisa de cuidados médicos!

Bosko saia da sacada e entrava para casa apressado.


Khan agora sentia o pesar dos ferimetos. Seu pé vacila por um momento e seu joelho enfraquece. Ele cai com o joelho esquerdo, colocando-o no chão para apoiar. Com alguma força, ele se levanta, e com apoio no muro, ele segue o caminho para a casa.

Bosko saia da casa, e ajudava o revolucionario a caminhar. No caminho, enquanto Khan olhava para o cenario, pudia ver claramente as mudanças no ambiente umbral. Ele teve um momento de lucidez para filtrar o que tinha acontecido. Sangue na parede e na neve que antes ERA INTENSA, mas agora era mais fina e leve. Ele sentia como se tivesse acabado de estar em moskow em 1917.A coisa agora estava se acalmando...era como ver a cidade destruída após uma guerra. O ambiente era de destruição e canseira, mas ao menos tinham vencido.



Bosko, que até essa altura, tinha voltado para sua aparencia mais amigavel, mas ainda com alguns traços de um urso guerreiro, colocava o braço de khan sobre seu ombro. E assim, os dois revolucionários  seguiam seu caminho. Enquanto passavam pelo campo de batalha, as energias exageradamente vermelhas pareciam ser recolher aos poucos. Como se tudo estivesse voltando ao "normal" após a vitoria. O sangue caido na batalha, agora parecia ser em quantidades normais para seres humanos (e garou), como se a parte exagerada de sangue estivesse se dissolvendo. Lentamente, as coisas voltavam ao """"normal""""

Bosko entrava em casa, e com gentileza, levava khan para o segundo andar da casa até uma quarto, que teoricamente é dele. Os pelos de Bosko estavam cheios de sangue por levar Khan. Ele deixava o lupino na cama que se esforçava para não fazer, mas gemia de dor. As balas haviam causado ferimentos profundos e mesmo sendo um crinos forte, até ele tinha suas limitações. Seu joelho esquerdo havia sido gravamente atingido, partes da coxa, braço, e peito parcialmente aberto. Ele ofegava, tentando se manter ativo. Uma grande alegria lhe vinha ao peito pelo menos. A satisfação da vitoria revolucionaria. Enquanto isso, bosko buscava coisas e falava coisas que soavam muito abafadas para o lupino. É como se estivesse delirando. Ele fecha os olhos.

Spoiler:

Após alguns segundos de dor e agonia. Ele sentia um calor aconchegante sobre seu peito. Era bastante aconchegante. Bosko estava passando um tipo de creme de ervas eslavas que, em contato com o corpo, esquentavam (mertiollate russo). Bosko falava, e agora khan pudia ouvi-lo novamente com clareza:

-Ja volto. Vou pegar o Kompot

Nesse momento, o lupino estava a sós no quarto. Percebia ser uma casa feita de madeira, e um cheirinho de casa de gente velha. O quarto era bem simpleszinho, com uma casa de casa, um quarda roupas e uns quadros na parede. Alem de uma notoria bandeira da união soviética perto da porta. Que orgulho não?

Quando Bosko chegava, ele trazia um potinho de vidro com algo amareladinho dentro. Ele abria e vapor saia do pote. Colocava em uma caneca, e dava para Khan. Era uma bebida de limão, leite, mel, e alguma frutas exoticas que ele jamais havia visto. Algumas frutinhas estavam na própria caneca. O cheirinho levemente acido, porem doce, fazia um vaporzinho que parecia limpar o corpo, apesar de seu aparente gosto forte. Era um liquido grossinho devido a mistura.

-Kompot de mel para você Kamaraden. Vai fazer melhorar. Receita da Babuskha (avó) para você.

Spoiler:

O lupino poderia recusar ou não. Caso aceitasse precisaria sentar na cama para beber o Kompot. Independente, Bosko comemorava:

-Vencemos, grande guerreiro. Sabia que você me ajudaria. Eu senti sua energia soviética quando chegou aqui. Bem que ruiva Alemã disse que você seria bom. Aquele homem, constantemente vinha até qui e batíamos de frente pois tínhamos ideias diferentes. Nesse caso em especial eu sei que ele queria o meu disco. Ta tudo bem, este disco já foi dele um dia, mas passou a ser meu depois que troquei com ele u.u Eu não imaginei que a coisa fosse escalar para onde escalou, mas não teria feito isso sem você, jovem revolucionário. Você me livrou de um grande fardo, e agora posso finalmente, descansar tranqui-lo. -Ele olhava para baixo com um olhar pesado, e triste. Ele dizia em um tom melancolico-  Eu lutei muitas batalhas meu amigo. E perdi muitos kamaradas. Mas hoje nós vencemos. Acho que eu agora talvez possa descansar em paz sabe...E você? qual o caminho que vai tomar agora?


-Como esta o Kompot? Quer mais? eu trouxe  mais um pouco na jarrinha caso queira. Vou deixar próximo da cabiçeira. - ele olha para o alto como se tivesse lembrando de algo - Estas com fome?


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Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia. Empty Re: Khamaseen - Curso umbral de Russo a distancia.

Mensagem por Kurosatsunomori Sex Abr 26, 2019 3:00 am

Após soltar seu poderoso urro Khamaseen sente suas pernas fraquejarem e tomba mais uma vez tendo que se apoiar no muro.

Bôsko escreveu:-Kamaradasheen, Vencemos a batalha! - Khan se vira para bosko que agora pudia notar o tamanho dos ferimentos causado - Você esta bem? Venha para dentro! Você precisa de cuidados médicos!

Olhou para Bosko mas não foi capaz de responder e logo baixou a cabeça, respirar era uma necessidade mais imediata.

Mantendo-se apoiado no muro arrastou-se como pôde até que Bosko pudesse oferecer ajuda, o cenário mudava conforme a tensão pós batalha também diminuía, e apoiando-se no urso seguiu pelo caminho indicado.

Qualquer movimento era altamente doloroso, mesmo o de deitar na cama, era impossível imaginar uma maneira de fazer aquilo sem cerrar os dentes, gritos e gemidos acabavam escapando.

Após alguns segundos de dor e agonia. Ele sentia um calor aconchegante sobre seu peito. Era bastante aconchegante. Bosko estava passando um tipo de creme de ervas eslavas que, em contato com o corpo, esquentavam (mertiollate russo). Bosko falava, e agora khan pudia ouvi-lo novamente com clareza:

Logo que o produto foi aplicado o alívio foi quase imediato, o produto aliviava a dor na medida que relaxava os músculos, apenas manteve uma sensação de cansaço nas partes mais afetadas pelos ferimentos, ainda assim seria bom descansar.

Bôsko escreveu:-Ja volto. Vou pegar o Kompot

Ainda atordoado por tamanha viagem umbral Kham não emite resposta, apenas divaga com um olhar perdido mas foi capaz de ouvir tudo o que foi falado, e se mantém passivo sobre a situação.

Nesse momento, o lupino estava a sós no quarto. Percebia ser uma casa feita de madeira, e um cheirinho de casa de gente velha. O quarto era bem simpleszinho, com uma casa de casa, um quarda roupas e uns quadros na parede. Alem de uma notoria bandeira da união soviética perto da porta. Que orgulho não?

Agora, pouco mais consciente conseguia pensar sobre tudo o que aconteceu, para ter uma visão melhor do quarto se levantou e ficou apenas sentado, e ao ver a bandeira da união soviética sentiu orgulho como uma memória distante e até mesmo uma vontade de saudar a bandeira, mas em vez disso apenas sorriu para ela, a luta chegou ao seu fim e agora deveria permanecer apenas como uma memória para Kham.

Quando Bosko chegava, ele trazia um potinho de vidro com algo amareladinho dentro. Ele abria e vapor saia do pote. Colocava em uma caneca, e dava para Khan. Era uma bebida de limão, leite, mel, e alguma frutas exoticas que ele jamais havia visto. Algumas frutinhas estavam na própria caneca. O cheirinho levemente acido, porem doce, fazia um vaporzinho que parecia limpar o corpo, apesar de seu aparente gosto forte. Era um liquido grossinho devido a mistura.

-Kompot de mel para você Kamaraden. Vai fazer melhorar. Receita da Babuskha (avó) para você.

Já estava sentado e consciente quando Bosko chegou, aceitando a hospitalidade se serviu da mistura trazida.

--Obrigado amigo, a Babushka estaria orgulhosa da gente.

Bôsko escreveu:-Vencemos, grande guerreiro. Sabia que você me ajudaria. Eu senti sua energia soviética quando chegou aqui. Bem que ruiva Alemã disse que você seria bom. Aquele homem, constantemente vinha até qui e batíamos de frente pois tínhamos ideias diferentes. Nesse caso em especial eu sei que ele queria o meu disco. Ta tudo bem, este disco já foi dele um dia, mas passou a ser meu depois que troquei com ele u.u Eu não imaginei que a coisa fosse escalar para onde escalou, mas não teria feito isso sem você, jovem revolucionário.

--Eu achei que os espíritos honrassem as trocas.

Bôsko escreveu:Você me livrou de um grande fardo, e agora posso finalmente, descansar tranqui-lo. -Ele olhava para baixo com um olhar pesado, e triste. Ele dizia em um tom melancolico-  Eu lutei muitas batalhas meu amigo. E perdi muitos kamaradas. Mas hoje nós vencemos. Acho que eu agora talvez possa descansar em paz sabe...E você? qual o caminho que vai tomar agora?

--O que quer dizer com descansar? Pretende fazer uma viagem, ter uma existência tranquila por aqui, deixar-se guiar pela vontade de Gaia? Faça o que tiver que fazer amigo. Vou retornar a minha matilha, de resto ainda é um mistério, nós guerreiros de Gaia nem temos muita expectativa, enfrentamos um dia após o outro, temos um ideal coletivo mas no final das contas parece cada um por si, mas em minha individualidade eu persisto lutando por aquilo que acredito, deixo minha existência falar por si só, com isso encontrei outros iguais a mim, Kate e Luke, eles me fazem acreditar que posso enfrentar o mundo.

Bôsko escreveu:-Como esta o Kompot? Quer mais? eu trouxe  mais um pouco na jarrinha caso queira. Vou deixar próximo da cabiçeira. - ele olha para o alto como se tivesse lembrando de algo - Estas com fome?

--Está bom. Já que tocou no assunto, toda essa situação me deixou com muita fome.
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Mensagem por Crios Dom Jul 14, 2019 9:07 pm

Musica:

Agora, pouco mais consciente conseguia pensar sobre tudo o que aconteceu, para ter uma visão melhor do quarto se levantou e ficou apenas sentado, e ao ver a bandeira da união soviética sentiu orgulho como uma memória distante e até mesmo uma vontade de saudar a bandeira, mas em vez disso apenas sorriu para ela, a luta chegou ao seu fim e agora deveria permanecer apenas como uma memória para Kham.

Khan ficava por alguns momentos sozinho na sala enquanto Bosko se retirava para pegar seu Kompot. Nesse breve momento sozinho, as coisas começavam a voltar ao normal, e toda aquela energia intensa, voltava a se assentar para seu estado normal. Enquanto esteve sozinho, o lupino teve tempo para tentar racionalizar o que diabos havia acontecido. Foi chamado por sua Theurge para ajudar um espírito estranho num local esquecido. O que por um instante faz o lupino pensar como diabos Katerine chegou ali. Mas isso ja nem era mais relevante.

O mais interessante dessa experiência foi sentir o quanto a energia da umbra penetrou nele, e o quanto ele penetrou foi capaz de se misturar nessa energia. Ele ainda não tinha total consciência disso, mas seus atos foram responsáveis por aumentar e energizar ainda mais aquelas energias.

Ele era curado, e tinha uma pequena conversa com Bosko.


--Eu achei que os espíritos honrassem as trocas.

Ele respondia prontamente:

-Nem todos, Kamarada. Nem todos. -Logo em seguida sua expressão se animava um pouco. Ele virava o rosto, levantava-o levamente e fungava o ar como se estivesse a farejar algo enquanto estava parado. - Você está melhor não é? Vamos lá embaixo continuar nosso chá.

O Urso então caminhava com o Garou até o andar debaixo. Ele voltava com uma expressão um pouco mais seria, como se tivesse desconcertado com alguma coisa. Chegando la, ambos sentavam-se nas mesas, e começavam a finalizar os docinhos que estavam comendo antes. Porém, havia um certo clima tenso no ar. Tudo estava em seu devido lugar, mas havia algo diferente. Khan, com a fala de Bosko na cabeça, falava:



--O que quer dizer com descansar? Pretende fazer uma viagem, ter uma existência tranquila por aqui, deixar-se guiar pela vontade de Gaia?



A expressão de bosko era triste, com um certo pesar. Ele constata para surpresa de Khan:

-Kamaradaseen, a verdade é que eu estou morrendo. E provavelmente terei mais algumas boas estações de vida ainda. Cada vez menos, a essência que me mantém vivo se esvai enquanto aquilo pelo o que lutamos cair no esquecimento. E foi enquanto eu envelhecia, e amadurecia, que aprendi e entendi melhor as coisas da vida. Muitos caíram antes de mim dessa forma. Porém, eu aprendi que faz parte do Grande Ciclo. A batalha que enfrentamos aqui, me deu várias estações de força. Fico muito contente em ter lutado ao lado de um Enviado de Gaia que tem um espirito soviético com ele hehe Mas independente disso. Não precisa se preocupar, este é o meu caminho. Tanto quanto você deve seguir o seu caminho


Faça o que tiver que fazer amigo. Vou retornar a minha matilha, de resto ainda é um mistério, nós guerreiros de Gaia nem temos muita expectativa, enfrentamos um dia após o outro, temos um ideal coletivo mas no final das contas parece cada um por si, mas em minha individualidade eu persisto lutando por aquilo que acredito, deixo minha existência falar por si só, com isso encontrei outros iguais a mim, Kate e Luke, eles me fazem acreditar que posso enfrentar o mundo.

Musica:

Bosko então dava um sorriso e dizia:

-Então são estas as pessoas pela qual valerá a pena batalhar. Defenda-as com tudo o que você tem, se elas lhe fazem bem. Pois perdi amigos em minhas lutas. Gerações atrás, eu era um lobo guerrilheiro, e lutava contra as forças ditadoras do governo cruel dominado pelo ódio. E uma coisa nós aprendemos com todas estas lutas. A maior lição que você aprende na guerra é sobre amor. - Ele fazia uma pausa - É irônico. Mas lutar ao lado de pessoas, e se preocupar tanto com elas ao ponto de se jogar na frente de balas por elas, isso é amor. Ao ponto delas te darem forças e bases para seguir nas horas negras, isso é amor. Entende Kamaradaseen? Não deixe isso morrer, e você terá forças para seguir muito mais longe do que conseguiria sozinho. E foi isso que aconteceu comigo. Todos se foram, mas eu fiquei. E com o passar das gerações, eu fui ficando mais fraco. Ao ponto de ter sido fatalmente fragilizado por Dorha’Ken. No passado ele que teria sido destruído com facilidade.

Khan fazia seus proprios comentarios a respeito da situação. mas conseguia compreender as palavras russas de Bosko. Não apenas as palavras, mas também o espírito mais profundo de suas palavras. Eles conversavam mais um pouco, mudando para uma conversa mais casual. Terminavam os últimos docinhos e biscoitos amanteigados. Quando o lupino se deu conta, Bosko tinha deixado de ser um urso comum para voltar com suas feições mais fofas e amigáveis. Parece que o estado de espírito dele afetava sua aparência.


Quando terminavam Bosko dizia:

-Bem meu Kamarada, está na hora de ir. Foi um grande prazer lhe conhecer. Há tempos que não tinha uma noite tão agitada. Volte quando quiser. Até lá farei mais biscoitos. - Ele dava uma pequena gargalhada como um homem velho e gordo - Mas bem, eu tenho uma coisa para você. Me acompanhe.

O Ursinho Kamarada subia novamente as escadas enquanto era seguido pelo lupino, que estava curioso e interessado. Imagem por um momento a cara um lobo curios. Ao chegarem no segundo andar, Khan é acompanhado até outro quarto. É o quarto onde está a sacada.


O quarto era como os outros cômodos da casa. Porém, maior do que o quarto onde tinha Khan havia ficado. Lá havia uma casa de casal com edredons vermelhos grossos e bonitos. Um grande armário na parede que parecia ter sido esculpido a mão. A sensação do quarto, era parecida como entrar no quarto de gente velha ou dos seus avôs. É algo que chega a ser meigo. Antigo, mas meigo. O mais diferente daquilo, era um RPG desmuniciado jogado na cama Em Cima da cama, próximo a um criado mudo, havia uma caixa aberta de madeira que ocupava um certo espaço. Dentro, da caixa, era possível ver pelo menos umas 4 munições para o lançador de míssil largado inocentemente na cama. Próximo da sacada, havia um grande espelho e um móvel cheio de gavetas. e com espaço para várias tralhas

-Kamarada, eu não vou deixar você de mãos abanando. Pelo pouco que sei de vocês, espelhos parecem ser importantes para algo envolvendo o “Outro Lado”. Então use-o como caminho. Você lembra quando falei que muitos dos meus colegas caíram em uma luta GLORIOSA? Um deles não caiu exatamente. Na verdade, algo mais interessante aconteceu. Você vai encontra-lo “No Outro Lado” deste quarto. Além disso, tem mais uma coisa que eu posso fazer por você, para ficarmos quites…O efeito irá durar um tempo, então utilize isto para estudar o que achar melhor.

O Urso das Energias Vermelhas se aproximava do Lupino. Ele tocava a testa de Khan, e parecia fazer algum gesto, como se estivesse desenhando um símbolo. Imediatamente, Khan sentia um grande conhecimento encarnado de várias gerações e tempos de guerra lhe sendo mentalizados. Diversos conhecimentos e vivências lhe foram passadas, como lições de batalha, formações de guerrilha, conhecimentos do partido comunista e da Revolução Russa de 1918. Das lutas armadas da revolução cubana, aos processos políticos da guerra Fria. O lupino ficava em transe por alguns segundos e perdia totalmente a noção do que estivesse acontecendo ao seu redor, como se estivesse sobre efeito de “Ervas Especiais”. Apenas era capaz de se concentrar nas imagens mentais que lhe traziam aprendizados. Mas o que mais chamava atenção do Ragabash, era que lhe foi passado o conhecimento de dois Dons. Ele mentalmente era capaz de visualizar seu uso, e instintivamente sabia executá-los, como se fosse algo já treinado e praticado. Como andar de bicicleta. Bosko finaliza retirando a ponta da garra da testa de Khan. (Veja o anexo)


Anexo:




Musica:

Tudo começava a fazer sentido para Khan, conforme sua mente voltava a consciência normal. Ele retomava sua noção de espaço, depois de uma grande epifania. Eles se despediam uma última vez com um abraço vermelho. Eis que então o lupino virava-se para o espelho e se preparava para a partida.

(sucesso automatico para passar pela película)

Passar pela pelicula era uma experiencia diferencia naquele espelho. Assim que tocava o espelho, era capaz de sentir seu corpo passando com leveza para a outra camada. O caminho era como se um grande tapete vermelho, muito bem decorado lhe aguardasse. Ao seu redor, podia sentir como se estivesse sendo saudado como herói nacional por dezena de espíritos, que ele não era capaz de ver ou ouvir, apenas sentir. Khan levantava o rosto orgulhoso, enchia seu peito e seguia triunfante pela pelicula. Ele sentia-se fisicamente maior do que realmente. O pequeno trajeto era atravessado sem dificuldade alguma, quase como se lhe estivesse sendo saudado e GLORIFICADO PELA VITORIA VERMELHA EM SEU CORAÇÃO. Todos os pelos da forma humana de Khan se arrepiaram diante do sentimento. Tudo não durava mais do que alguns segundos, porém, duraram mais na mente do Garou. Ele terminava seus passos GLORIOSOS e finalmente tocava a terra.


Quando pisava em chão firme. Ele estava em uma casa velha, de madeiras e móveis antigos e notavelmente empoeirados devido ao abandono. Algumas partes dos móveis pareciam quebrados e bastante desgastados com o tempo. Ele estava exatamente na versão física do quarto que acabou de sair. Estava bastante escuro, a porta de madeira velha que dava acesso a sacada estava aberta permitindo a luz da lua entrar e penetrar em parte do cômodo. A cama estava exatamente no mesmo lugar, mas sem colchão, apenas a carcaça da madeira. E exatamente no ponto onde a luz da lua havia uma caixa de metal, e Khan instintivamente sentia que aquela caixa, era dele. Quando chegava perto da caixa, e a abria, ele via uma garrafa de vidro com um liquido dentro. Era possivel sentir um certo poder espiritual emanando dela. Era um fetiche.



dados:


Quando Khan tocava a garrafa, ele começava a se sintonizar e harmonizar com o fetiche. De olhos fechados, concentrado por um momento, era capaz de ver que dentro daquela garrafa, havia um espírito de um guerrilheiro. E que beber aquele líquido muito provavelmente o mataria ou lhe deixaria bastante mal. Ele tinha um momento para contemplar a garrafa.


Alem disso, nessa caixa de metal, havia mais algumas coisas. Eram algumas fotos antigas e um pequena carta de um homem chamado “Bosko Yanukovich”. A carta foi escrita por ele e era direcionado a sua filha que morava na Ucrânia. A carta escrita em russo poderia ser resumida sobre como Bosko fugiu da união soviética, desertando o exército. Ele dava informações para ela sobre como ela poderia lhe encontrar. Porém, parece que essa carta nunca chegou a ser sequer enviada. A caixa contia mais alguns documentos em Russo e uma pequena medalha de condecoração Militar de Bosko.


Aproveitando o momento, e refletindo sobre o assunto. Khan se direcionava a sacada, e ali ficava por um breve momento, digerindo tudo o que tinha passado. Ele explorava a casa de forma geral. Ela era igual a sua versão umbral, porém, totalmente abandonada. Mas diferente de muitas casas abandonadas que Khan conhecia por caminhar com moradores de ruas, essa parecia que não era visitada por algum motivo. Ele retornava para a sacada e ficava ali um breve momento, até que algo lhe chamava a atenção.




Musica:

A sacada dava visão de parte da rua, e ele podia ver que uma moto se aproximava. Ele reconhecia. Aquela luzes, aquela proteção para cabeça, aquela roupa….....KATERINE!!! Khan tomava seu caminho para fora e quando estava para sair pela porta da frente, por algum motivo, ao tocar a maçaneta, a porta que antes estava trancada, agora estava livre para ser aberta.


Ele saia da casa, e seguia o caminho da garagem. Ele podia ver Katerine tirando seu capacete rosa. Os cabelos ruivos estavam amarrados em um coque feito de última hora. já estava fora de sua pequena moto. Khan notava que ela dava um sorriso de alegria ao ve-lo.

-E aí Verruckt. Como foi lá? Você parece que se divertiu bastante nesse processo, como se tivesse passado por algumas confusões mentais não é? Haha, Duvido que você esperava que o “espírito oculto” fosse na verdade um urso fofinho kkkkk

Khan pulava o muro e cumprimentava sua companheira. Ambos se abraçaram. O cheiro não deixava dúvidas. Era Katerine. Ela parecia bem de bem melhor humor do que antes.

-Hey, vamos nos falando no caminho. Vamos nos encontrar com o Luke pra jantar. Já que você foi um bom menino, vai ganhar o sanduíche que pediu antes hahaha. E pelo visto você precisa de um banho.

Ela dizia já entregando um capacete para seu colega com um sorriso legitimamente feliz. O lupino pegava seu capacete, subia na moto, se agarrava ali, e iam. A sensação de velocidade era agradável. O vento batendo, e a sensação de liberdade. Enquanto estava atrás de Kate nas ruas de SP, Khan pensava sobre a louca experiência que tinha acabado de presenciar, sobre as energias que sentiu, e o combate que teve. provavelmente teria bastante assunto quando se encontrasse com o resto da matilha. Mas seja como for, agora sentia-se pleno e orgulhoso. E curtia o momento da viagem….




---- F I M ----

Musica para escutar enquanto pensa "Uau Crios" e reflete sobre a cronica:
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