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Rituais de Pacto

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Mensagem por GAIA Sáb Jul 21, 2018 7:09 pm

Os rituais de pacto devolvem um lugar ou um determinado Garou a um estado de harmonia e equilíbrio com Gaia. Estes rituais purificam e renovam ao fazer o objeto do ritual deixar o ventre de Gaia e passar por um renascimento simbólico.

Sistema: Qualquer Garou que tentar executar um ritual de pacto terá de possuir um amuleto, um fetiche ou qualquer pedaço de Gaia jamais tocado pelos lacaios da Wyrm ou por mãos humanas (por exemplo, um ramo de salgueiro de uma floresta remota ou uma predra de um caern protegido). O mestre do ritual faz um teste de Carisma + Rituais (dificuldade 7, a menos que haja alguma coisa especificada em contrário).

Ritual de purificação
Nível um


Este ritual purifica uma pessoa, um lugar ou um objeto e permite que este seja usado sem medo da mácula da Wyrm. A forma mais comum desse ritual envolve a inscrição, pelo mestre do ritual, de um círculo na terra, traçado com um ramo fumegante ou uma tocha no sentido contrário ao do movimento aparente do sol (ou seja, no sentido anti-horário) em volta da(s) pessoa(s) ou do(s) objeto(s) afligido(s). Deve-se usar um ramo (preferencialmente de salgueiro ou bétula) mergulhado em água pura ou neve para respingar o objeto ou a pessoa purificada. A medida que o mestre do ritual faz sua parte, todos os Garou presentes emitem um uivo sobrenatural e soturno, numa tentativa de assustar e, dessa maneira, banir a influência corruptora. Idealmente, este ritual é celebrado ao amanhecer, mas pode ser realizado a qualquer momento.

Sistema: Este ritual pode ser empregado com mais de uma pessoa ou objeto, mas o líder precisa investir um ponto de gnose para cada coisa ou pessoa a mais que necessitar de purificação. O nível da dificuldade dependerá do nível da mácula. Por exemplo, a mácula provocada por um espírito pode impor uma dificuldade igual á gnose do espírito. Apenas um sucesso é necessário. Se o personagem celebrar o ritual ao amanhecer, a dificuldade será reduzida em um ponto. Observe que esse ritual não é capaz de cicatrizar ferimentos nem reparar o dano provocado pela mácula da wyrm; a cerrimônia remove apenas a contaminação existente. Este ritual tampouco consegue limpar a mácula congênita. O ritual provoca uma dor agonizante se for empregada com um fomor, um vampiro, um dançarino da espiral negra impenitente ou outra criatura com uma maldição semelhante, mas não é capaz de limpar o beneficiário.

Ritual de contrição
nível um


Este ritual é um tipo de pedido de desculpas empregado para evitar a inimizade dos espíritos ou dos Garou que um indivíduo porventura tenha irritado, ou então para evitar a guerra entre seitas ou tribos. Em geral, aqueles que realiza o ritual se atira de bruços ao chão e rasteja. O mestre do ritual também pode choramingar e lamber as patas ou as mãos. Se for bem executado, porém, uma simples inclinação da cabeça pode bastar. Para celebrar esse ritual com sucesso, o Garou precisa dar um pequeno presente ao indivíduo ofendido ou, no caso de um espírito, possuir algum aspecto do espírito em questão (por exemplo, um falcão de argila, se o Garou estiver apelando ao espírito totêmico Falcão).

Sistema: O nível de dificuldade é igual à Fúria do espírito - ou do lobisomem-alvo. Um único sucesso é o bastante para uma desculpa cortês, mas pode não ser o suficiente para restabelecer amizades ou perdoar faltas graves. Quanto mais sucessos, maior o mal que pode ser perdoado. Os lobisomens que se recusam a reconhecer o Ritual de Constrição são malvistos pelos anciões. A maioria dos espíritos sempre aceita um ritual bem executado. Este efeito dura até o Garou realizar uma nova ação que venha a prejudicar ou insultar o próximo.

Ritual de renúncia
nível dois


Neste ritual raro, um lobisomem rejeita o augúrio sob o qual nasceu e escolhe um novo. O Garou deve celebrar este ritual durante a fase da lua que deseja adotar. Geralmente, a água de uma bacia de prata exposta ao brilho de Luna é derramada sobre o suplicante nu, despojando-o de tudo o que foi anteriormente, inclusive o posto. Ele agora está livre para começar de novo como um membro de seu augúrio adotado. Quase livre, quer dizer, pois muitos lobisomens vêem esse "Lua Cambiante" com suspeita. Os Senhores das Sombras e os Presa de Prata, em particular, entendem este ritual como um grave insulto a Luna e relutam em confiar nos Garou que não conseguem suportar o fardo que lhes foi designado.

Sistema: O personagem que muda de augúrio tem de começar novamente no Posto 1. Apesar de poder conservar os Dons que já aprendeu, ele jamais poderá aprender novos Dons de seu antigo augúrio. Entretanto, os Dons do augúrio adotado agora estarão disponíveis a ele. Às vezes, este ritual é celebrado com outros fins que não a mudança de augúrio, como acontece quando um Garou deseja renunciar a seu nome e começar de novo na sociedade Garou (veja a seção Renúncia na pág. 185 do livro lobisomem apocalipse). Uma variação deste ritual também permite que um lobisomem renuncie a sua tribo e se una a uma segunda tribo. Isso, no entanto, é um insulto grave ao totem de sua tribo anterior, que terá provavelmente pouca consideração pelo Garou durante o resto de seus dias. Em nenhum caso o lobisomem pode retornar ao augúrio ou a tribo a que renunciou anteriormente. Ajoelhou, tem de rezar.
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