Lobisomem RPG
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Rituais de Punição

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Mensagem por GAIA Sáb Jul 21, 2018 7:13 pm

Os rituais de punição impõem a sanção da tribo ou da seita a um lobisomem transgressor. Esses rituais fortalecem os Garou ao estabelecerem limites claros de comportamento aceitável. Apoiando o castigo, cada Garou fortalece seu compromisso com a matilha, o coletivo acima do individual.

Sistema: Os rituais de punição são realizados apenas no caso de transgressões importantes ou quando castigos menos estruturados não tiverem corrigido o lobisomem. O mestre do ritual deve fazer um teste de Carisma + Rituais (dificuldade 7, a menos que haja alguma coisa especificada em contrário). O fracasso do ritual é considerado um sinal de Gaia de que os crimes do Garou ofensor não justificam tamanha punição. A critério do Narrador, os rituais de punição podem falhar automaticamente se o alvo for inocente, o que levaria os acusadores à perda de Renome.

Ritual do Ostracismo
nível dois


Este ritual é uma punição razoavelmente comum para crimes menores, ainda que seus efeitos possam ser devastadores durante tempos de guerra. Este ritual aliena o Garou punido de sua tribo, seita e, às vezes, até mesmo de sua matílha. A tribo, daí em diante, tratará o indivíduo como uma não-entidade. Ele será ignorado tanto quanto possível e obrigado a valer-se sozinho, mesmo nas necessidades básicas, embora nenhuma ação hostil venha a ser tomada contra o não-lobo (em teoria, pelo menos; mas é sabido que alguns Garou já feriram "acidentalmente" os lobisomens repudiados). Numa situação de vida ou morte, a tribo (amigos e companheiros de matilha em particular) pode ajudar o ofensor mas, mesmo assim, somente de má vontade. Em outras situações, o Garou punido é completamente ignorado. Os Garou presentes a este ritual formam um círculo em volta do lobisomem a ser disciplinado (se ele estiver presente), e cada participante grita uma vez para Gaia, e depois para seus irmãos, o nome do ofensor, seguido das palavras: "Dentre todos os filhos de Gaia, eu não tenho tal irmão/irmã." Dizendo isso, o lobisomem vira-se na direção contrária à do movimento do sol, dando as costas ao círculo. Depois que todos tiverem falado, eles partirão noite afora.

Sistema: Esta punição normalmente dura de uma fase da lua a outra. Pode, entretanto, durar tanto quanto os líderes da seita ou da tribo desejarem. Para crimes graves, a punição pode até mesmo ser decretada permanente, o que em essência exila o ofensor de sua seita ou tribo. O Garou repudiado perde um ponto de Renome por Glória, cinco pontos de Renome por Honra e um ponto de Renome por Sabedoria.

Pedra de Escárnio
Nível Dois


A Pedra de Escárnio é uma rocha impregnada com maliciosas personificações espirituais da vergonha, da tristeza e coisas assim. Algumas seitas possuem uma Pedra de Escárnio permanente até a qual arrastam o ofensor, mas muitas simplesmente impregnam uma pequena pedra com energias zombeteiras. Começando pelo mestre do ritual, a pedra é passada a cada Garou presente ao rito. O lobisomem escarnecido é forçado por seus companheiros de seita a assistir a tudo. Ao receber a pedra, cada Garou entalha ou pinta um símbol de derrisão ou vergonha sobre o comportamento ofensivo e outros defeitos do Garou escarnecido. Os Dançarinos da Lua são particulamente criativos em seus retratos verbais do celebrado. Este ritual costuma durar a noite toda, e as histórias que se sucedem vão se tornando cada vez mais ultrajantes e pejorativas. A punição termina com o fim da noite, mas as melhores histórias ainda serão recontadas a meia-voz pelas costas do ofensor durante algum tempo. Esse comportamento faz com que o Garou perca Renome por algum tempo.

Sistema: O teste-padrão. O Garou punido geralmente perde oito pontos de Renome por Honra e dois pontos de Renome por Sabedoria até realizar um ato nobre e remover a mácula do escárnio.

Voz do Chacal
nível dois


Quando o comportamento de um lobisomem envergonhar não apenas a si mesmo mas também a toda sua seita ou tribo, este ritual poderá ser invocado. O mestre do ritual sopra um punhado de pó ou cinzas sobre o ofensor e pronuncia o seguinte: "Porque teu/tua (covardia/gula/egoísmo etc.) provou que és do sangue do chacal, deixa tua voz proclamar tua verdadeira raça!" Assim que o pó e as palavras envolverem o Garou punido, sua voz mudará. Daí em diante, ele falará por meio de ganidos anasalados, agudos, esganiçados e irritantes até o mestre do ritual revogar o castigo.

Sistema: Os chacais, como são conhecidos os Garou punidos dessa maneira, subtraem dois dados de todos os testes Sociais. Eles também perdem dois pontos de Renome por Glória e cinco pontos de Renome por Honra. O mestre do ritual pode revogar este castigo a qualquer momento, mas a condição pode se tornar permanente no caso de crimes particularmente graves (e a perda de Renome sempre é permanente). Certos chacais reivindicaram suas verdadeiras vozes completando uma demanda em benefício de Gaia.

A Caçada
nível três


A Caçada é invocada contra um lobisomem que tenha cometido um crime capital como, por exemplo, um assassinato injustificado, mas que ainda retenha um vestígio de honra. Todos os Garou que participam de uma Caçada riscam seus corpos com símbolos antigos, usando tinta ou barro. Esses símbolos marcam os lobisomens que formarão uma Matilha de Caça, e todos os outros Garou darão passagem aos Caçadores assim marcados. É uma honra ser escolhido para fazer parte de uma Caçada. O mestre do ritual, ou Mestre da Caçada, lidera a matilha. A Caçada é exatamente isso: o criminoso é caçado e morto pela matilha. Nenhuma graça é concedida, embora (sem qualquer garantia) a morte absolva o Garou condenado. Muitas histórias trágicas falam de lobisomens forçados a escolher entre faltar a sua palavra e cometer um crime grave. Esses Garou, assim contam as histórias, escolheram honrar sua palavra e foram Caçados, mas demonstraram tamanha bravura durante sua derradeira resistência que ganharam muito renome póstumo.

Sistema: Este ritual pode ser interpretado segundo as regras de rastreamento do Capítulo Seis do livro lobisomem apocalipse. Como alternativa, a cerimônia pode ser simulada testando-se Carisma + Rituais do mestre do ritual (dificuldade igual ao Posto + 4 do condenado). Uma falha significa que o condenado lutou bem e a ele será conferida Glória póstuma, enquanto uma falha crítica significa que ele escapou de seus Caçadores e agora pode continuar a viver como um ronin.

Ritual Satírico
nível três


Uma versão mais séria da Pedra de Escárnio, o Ritual Satírico é uma anção, uma dança e/ou uma peça especial, criada pelos Meias-luas ou pelos Dançarinos da lua, com o único objtivo de ridicularizar o ofensor. Este ritual é sempre realizado durante uma assembléia, sentando-se o ofensor bem à vista de toda a seita. Como os Garou guardam histórias orais detalhadas, a Sátira será lembrada e recontada séculos depois. Todo lobisomem assim "homenageado" perde bastante renome. Os filhotes darão risadinhas ao cantarem versos indecentes do rito, e os adultos repetirão, pelo resto da vida, as citações mais espirituosas e os gestos humilhantes do ritual ao se referirem ao ofensor. Apesar de essas histórias geralmente se restringirem aos membros da própria seita do ofensor, os Trapaceiros e os Dançarinos da Lua adoram divulgar a nova Sátira entre todos os Garou que encontram.

Sistema: A dificuldade deste ritual é o Posto atual do ofensor +4. Em caso de sucesso, o ofensor perderá um nível permanente de Posto (reduza-lhe o Renome para o montante inicial do posto imediatamente inferior). O Garou poderá ganhar mais renome e conquistar um novo posto normalmente. Se este ritual falhar, o Garou não perderá nada, mas uma falha crítica levará o mestre do ritual a perder cinco pontos de Sabedoria, tornando-se o objeto do ritual.

O Laceramento do Véu
nível quatro


Algumas vezes conhecido como a Tolice de Actéon, este ritual é empregado para punir um ser humano que tenha ofendido seriamente um Garou. A ofensa não precisa ser contra o Garou per se, mas pode ser qualquer ato contra Gaia ou contra Seus filhos. Este ritual faz cair o Véu e forçar o ser humano a ver o Garou e a lembrar-se dele durante uma noite inteira de perseguição. O mestre do ritual deixa um pequeno saco fumegante de estrume e ervas perto da vítima adormecida. Quando a vítima despertar, o Véu terá sido extirpado de sua mente. A caçada que se segue pode ou não acabar com a morte do humano. Os seres humanos deixados vivos geralmente enlouquecem, suas mentes despreparadas são incapazes de aceitar a verdade revelada pelo ritual. Alguns poucos, entretanto, sobrepujam o medo e saram. Este ritual não é considerado uma violação da Litania.

Sistema: O mestre do ritual deve colocar o saco de estrume e ervas especialmente preparado a uma distância de no máximo três metros do lugar onde a vítima dorme. O saco arde a fogo lento enquanto omestre de ritual realiza o rito. O saco arde a fogo lento enquanto o mestre do ritual realizar um rito. O mestre do ritual não precisa estar próximo ao saco para celebrar o rito.
Uma falha deixa o Véu intacto. Uma falha crítica faz o próprio Garou ser vitimado pelo Delírio durante uma noite.

Os Dentes Vingativos de Gaia
nível cinco


Por ser uma das maiores punições entre os Garou, este ritual fica reservado aos traidores, àqueles que têm relações com a Wyrm ou aos covardes cujas ações (ou a ausência delas) provocaram a morte de muitos. Pelo menos cinco lobisomens arrastam o traidor até um lugar de solo duro, rachado, cheio de pedras. O mestre do ritual, então, trespassa a própria mão com uma pedra ou um galho afiado, recitando os pecados do traidor contra Gaia. Besuntando os olhos, as orelhas e a testa do traidor com o sangue,
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