Personagem - História
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Personagem - História
Irei usar uma ficha antiga minha. Como ela foi feita em GURPS, posto apenas a história e elaboro a ficha depois.
Núcleo Dramático: Três componentes formam o núleo dramático do meu personagem, o que determina tanto as suas desvantagens, como a sua meta privada (contada também como desvantagem): a) a destruição do Caern; b) o amor pela e da Marcela; c) a separação da Marcela. O drama se encontra, entretanto, no seguinte entrelaçamento destes três componentes: foi pelo amor que eu deixei de cumprir uma missão que pela tradição Garou eu deveria cumprir, indo eu desta forma contra a tradição e as crenças Garous (não que elas me interessassem muito neste época, mas de qualquer forma eu as respeitava ainda como tradição, pois foi delas que aprendi muito do que sei, e em última instancia eu era e sou um Garou), portanto, pelo amor eu neguei uma parte de mim mesmo: de minha história, de minhas crenças, de alguns de meus princípios.
Até aqui haveria apenas um pequeno drama, eu largo os costumes Garous pelo amor de uma Garou. O problema ocorre quando eu, por vontade própria, deixo a Fianna e largo a matilha. Eu o fiz por ser um Peregrino Silêncioso, está no meu sangue, na minha história. Eu não conseguia mais permanecer na estrutura da matilha, assim como nos costumes dos Fiannas, eu precisava viajar, buscar o contato com outros Garous, com os outros seres, e principalmente buscar novos conhecimentos.
Portanto, eu nego aquilo (o amor) que me fez negar os costumes Garous exatamente por algo que é da sociedade Garou, meu modo de ser aprendido dentro da minha tribo e por meu mestre. Paradoxalmente, aquilo que eu primeiramente havia negado (os costumes Garous), me forçou a negar aquilo (o amor) pelo qual eu neguei os costumes Garous. O amor aparece aqui como elemento central, pois ele é hora forte o suficiente para me separar dos meus princípios, hora fraco demais para vencê-los.
A partir deste vivênciado paradoxo do amor, eu começei a buscar compreende-lo e cheguei a interpretação do amor como Wyrm, abaixo descrito. Estou em busca da confirmação deste “segredo que é o amor”, o qual marcou minha história.
Local de nascimento/Treinamento: Egito. Meu mentor foi um Garou Humanídeo Galliard que viajava principalmente pelo egito e norte da africa buscando compreender o que teria acontecido à nossa tribo nos tempos passados. Talvez ele tenha me passado principalmente o meu senso de meta particular, o qual desabrocharia após o meu amor pela Fianna. Me ensinou também, obviamente, teorias sobre o mundo espiritual e rituais. Como Galliard e Humanídeo, entretanto, ele mais conhecia os escritos que a esperiência real do mundo espiritual. Porém seus ensinamentos foram fundamentais para minhas primeiras experiências, e futuras comparações e formulações. Nome: Tokzek
A Umbra vista por Tuha: Duas são as características principais da Umbra vista por Tuha: a) normalmente não há uma construção elaborada em relação aos sentidos, andar pela Umbra com Tuha é como uma viagem pela escuridão silênciosa, por caminho algum. Isto se da devido a compreensão atingida por ele da subjetividade deste espaço do mundo espiritual, o que enfraquece o poder subjetivo, tornando a umbra quase vazia para ele. Os caminhos são reconhecidos por uma espécie de intuição espiritual. A energia das triade (através de espíritos) estão obviamente presente, mas geralmente elas são entendidas por Tuha, e se comportam como tal, apenas como manifestação da triade, como uma materialização desta Umbra Profunda; b) exceção a esta regra são os pesadelos e vozes ouvidas durante o sono no mundo material, os quais atacam Tuha na Umbra de forma violenta, nem sempre, mas a vezes. Ele possui consciência de que são flashbacks, pesadelos e vozes inexistentes, mas isso nao deixa de confundi-lo e atordoá-lo.
Caern Destruido: O Caern destruído era um Caern dos Presas de Prata ao norte da Africa, logo dominados por Garous ligados a nobreza local. Para evitar tanto lembranças como encontros desagradáveis eu obviamente abandonei o Norte da Africa, o que não é algo assim tão difícil para um Peregrino.
Fianna/Marcela: Posso dizer que eu era encantado tanto com a beleza quanto com a música que ela tocava. Ela tocava Flauta. A Relação sexual em uma matilha de Fianas (quase todos o eram), não é bem o que se possa chamar de católica, todos faziam amor com todos. Mas nós dois sempre estávamos muito próximos e eramos confidentes. Ela me ensinou como ver a Umbra através da música, quando muitas vezes me guiu pelo mundo espiritual, o que não era o cotidiano pois normalmente eu era o guia (por questões de segurança). A Umbra que eu vi guiado por ela não era tal como as músicas que ela tocava no mundo material, era uma música melancolia, triste, que vinha do abismo. Ela dizia que precisava da tristeza que encontrava na Umbra para ter e gerar alegria no mundo material. Na Umbra tudo era música, mas tudo era melancolia. Ela sempre me dizia que procurava pelo seu mestre melancólico, alguem na Umbra que a ensinasse os fundamentos últimos da melancolia (Referência: ver Melâncolia de Lars von Trier). Nós muitas vezes fizemos amor ao som da melâncolia, o que, posso dizer, era um gozo solitário, porém unidos. O gozo se misturava ao choro, ali chorávamos juntos sem saber o porque chorávamos. Quando voltávamos ao mundo material, ela já estava pronta para levar a matilha a um verdadeiro furor erótico. Do qual eu participava eventualmente, pois diferentemente dela, o furor meloancôlico não produzia em mim alegria no mundo material, mas a sensação absoluta de estar só no mundo. Então muitas vezes eu simplesmente assistia aquela festa erótica de lupinos e hominídeos em todas as suas formas. Quando participava, participava geralmente em forma de lobo, o que ela, especialmente, adorada.
Motivo de estar em Langedoc: Na minha interpretação os Albiguenses eram servos da Weaver, e o ataque a eles funcionou como uma forma de controle, naturalmente partindo da Wyrm. Neste caso, o papa parece estar a serviço desta última. Porém, como lupino que sou, é muito difícil para mim acessar a nobreza papal, então preferi descobrir quem foram os agentes que exterminaram Raimundo VI, assim como aqueles agentes que ainda estão atacando os Albiguenses, os quais seriam servos baixos da Wyrm. Eu, como lupino, na época em que estamos, terei boas chances de segui-los até encontrar um Caern da Wyrm e, enfim, quem sabe, encontrar a própria Wyrm.
Teoria sobre Gaia/Trinidade: Não existe precedência entre Gaia e a Wyld/Weaver/Wyrm, Gaia é exatamente a unidade destes três poderes. Portanto, para Gaia não há qualquer diferença na configuração entre estas três forças, pois Gaia é a unidade delas. Se em uma época o mundo foi governado pela Wyld, ou foi equilibrado pela Wyrm ou racionalizado pela Weaver, isso não faz diferença alguma para Gaia, porque ela é a unidade dos três poderes. O Apocalipse, a detruição de tudo pela Wyrm, nada mais é que um mito, pois é preciso sempre que o agente destruidor permaneça, e se caso a Wyrm consigua destruir as outras forças, isso não fará a menor diferença para Gaia, Gaia será Wyrm e Wyrm será Gaia.
Esta interpretação leva as seguintes conclusões contrárias ao que os Garous geralmente pensam: a) Gaia não está, nunca esteve e nunca estará em perigo. b) Nem a Wyrm nem a Weaver são más, neste nível profundo do mundo espiritual não existe bom ou mal. O erro interpretativo dos Garous provém do fato de é que apenas algumas configuração da trinidade quê permitem a vida tal como a conhecemos, permite a vida dos Garous, outras configurações não a permitem. Como os Garous não percebem a totalidade, eles entendem que as configurações que permitem a vida tal como eles a conhecem é o bem, enquanto seu contrário é o mal. c) Os Garous lutam pela sua própria sobrevivência, e não por Gaia.
Teoria sobre Mundo Espiritual/Mundo Material: O mundo material provêm da objetivação de Gaia, isto é, a compreensão de toda a realidade a partir da Weaver. Com a entrada na Penumbra, o que ocorre é a percepção da relatividade do mundo material, o viajante percebe o mundo real a partir do sujeito, que no caso pode ser uma matilha. É a compreenão particular do individuo ou grupo que formará a Penumbra. P.ex., para alguém que percebe as construções humanas como mais importantes que a natureza, a Penumbra apararecerá como construções humanas, etc.
Já a Umbra é o momento onde o viajante (ou matilha) se encontra consigo mesmo, o que ocorre aqui é a contraparte a objetivação do mundo, estamos agora em uma esfera completamente subjetiva. O que é encontrado aqui nada mais é que o eu, seja o eu particular ou o eu de um grupo. Por isso tantas e variadas formas que a Umbra adquiri.
Já a Umbra Profunda é a reunião do objetivo e do subjetivo, do sujeito e do objeto. Por isso, a passagem para a Umbra Profunda não é apenas uma passagem pela “membrana” que separa as duas Umbras, mas é consequencia da vitória do individuo sobre o eu. Sobre suas crenças particulares, sobre seus amores etc. Passar para a Umbra Profunda é vencer a si mesmo, é vencer a divisão entre o bem e o mal, tendo acesso, portanto a trinidade.
Teoria sobre Wyrm/Amor: Esta é a teoria que meu personagem busca comprovar. O Amor, entende meu personagem, é a união de duas coisas separadas. Mas para uni-las o amor tem que aparar as arestas, algumas vezes até mais que arestas, para que duas coisas diferentes possam formas apenas uma. É como juntar duas pedras, as duas terão de ser lascadas ao ponto de encaixarem-se perfeitamente. Este é exatamente o papel da Wyrm, ela poda a Weaver e a Wyld para que prevaleça o equilíbrio. O lobisomens, p.ex. dominados pela Wyrm, são lobisomens que foram deformados ao ponto de poderem lidar satisfatoriamente com um mundo objetivado, porém estas criaturas nada mais são que expressões da Wyld.
Conhecidos*: Levando em consideração que sou um viajante - inclusive por destino: minha tribo -, possuo contatos em vários Caerns pelos quais passei. Como sou um Lobisomem jovem, não tive oportunidade de estabelecer contato íntimo com os Lobisomens mais poderosos destes Caerns, porém tive a oportunidade de ficar amigo de alguns dos membros que estavam nos níveis hierarquicos mais baixos. Pelo fato de eu possuir uma personalidade introspectiva, não estabeleci muitos contatos, entretanto aqueles que estabeleci não se esquecerão de mim, tendo em vista minhas qualidades, habilidades e conhecimentos espirituais, que como sabido, são cada vez mais raros. Em resumo, eu sou conhecido em alguns Caerns pelos quais estive, mas não pelos seus membros mais poderosos. (quais Caerns?)
*Ver Segredo 1.
Aliados*: Meus aliados são os membros da matilha da Sofia, Lobisomem da tribo Fiana. Esta garota estava viajando pelo mundo espiritual na tentativa de se comunicar com os espíritos da música, com a finalidade de elevar suas habilidades artisticas. Ela, entretanto, acabou trilhando rumos perigosos e eu tive de salvá-la e regressar com ela a sua matilha. A partir daquele momento, e durante alguns meses, passei a conviver com esta matilha. Desde o início - por isso eu a salvei - fiquei encantado pela garota, amor que foi correspondido: durante os meses que estive na matilha ficamos juntos (como casal). Com o tempo, entretanto, comecei a não suportar seguir aquela matilha, toda a ordem hierarquica, toda a repetição, toda a previsibilidade comecaram a me irritar profundamente, então eu convidei-a a seguir-me, ela optou por continuar em sua matilha. No final eu tive de responder a eles: - Eu sou um Peregrino Silencioso, nos vemos pelo mundo.
*Ver segredo 1 e 2.
Segredo 1: Quando encontrei Sofia eu estava em uma missão, eu tinha sido designado pelo lider de um Caern (um Caern dos Pressas de Prata), onde eu estava de passagem, para viajar pelo mundo espiritual em busca de ajuda, tendo em vista que inimigos poderosos se aproximavam e não haveria como, ou seria muito difícil, fazê-lo pelo mundo físico. Obviamente eu aceitei a missão, entretanto, no meio da caminhada, encontrei Sofia e optei por salvá-la. Eu poderia ter salvo o Caern, tal travessia não era difícil para mim, mas o amor me seduziu. Tive notícias que o Caern foi completamente destruído.
Segredo 2: Após minha partida da matilha da Sofia comecei a me tornar cada vez mais solitário, parei de compartilhar os objetivos comuns e fiquei obcecado em responder uma pergunta existencial particular que tanto afetou e poderá ainda afetar minha vida: o que é o amor? Como o amor pôde ter feito com que eu abandonasse todos os meus objetivos e princípios em um momento, e em outro não ter o poder sequer de me segurar em uma matilha? Portanto, sempre que estou em grupo, apesar de fiel, eu de fato não compartilho de objetivos comuns.
Núcleo Dramático: Três componentes formam o núleo dramático do meu personagem, o que determina tanto as suas desvantagens, como a sua meta privada (contada também como desvantagem): a) a destruição do Caern; b) o amor pela e da Marcela; c) a separação da Marcela. O drama se encontra, entretanto, no seguinte entrelaçamento destes três componentes: foi pelo amor que eu deixei de cumprir uma missão que pela tradição Garou eu deveria cumprir, indo eu desta forma contra a tradição e as crenças Garous (não que elas me interessassem muito neste época, mas de qualquer forma eu as respeitava ainda como tradição, pois foi delas que aprendi muito do que sei, e em última instancia eu era e sou um Garou), portanto, pelo amor eu neguei uma parte de mim mesmo: de minha história, de minhas crenças, de alguns de meus princípios.
Até aqui haveria apenas um pequeno drama, eu largo os costumes Garous pelo amor de uma Garou. O problema ocorre quando eu, por vontade própria, deixo a Fianna e largo a matilha. Eu o fiz por ser um Peregrino Silêncioso, está no meu sangue, na minha história. Eu não conseguia mais permanecer na estrutura da matilha, assim como nos costumes dos Fiannas, eu precisava viajar, buscar o contato com outros Garous, com os outros seres, e principalmente buscar novos conhecimentos.
Portanto, eu nego aquilo (o amor) que me fez negar os costumes Garous exatamente por algo que é da sociedade Garou, meu modo de ser aprendido dentro da minha tribo e por meu mestre. Paradoxalmente, aquilo que eu primeiramente havia negado (os costumes Garous), me forçou a negar aquilo (o amor) pelo qual eu neguei os costumes Garous. O amor aparece aqui como elemento central, pois ele é hora forte o suficiente para me separar dos meus princípios, hora fraco demais para vencê-los.
A partir deste vivênciado paradoxo do amor, eu começei a buscar compreende-lo e cheguei a interpretação do amor como Wyrm, abaixo descrito. Estou em busca da confirmação deste “segredo que é o amor”, o qual marcou minha história.
Local de nascimento/Treinamento: Egito. Meu mentor foi um Garou Humanídeo Galliard que viajava principalmente pelo egito e norte da africa buscando compreender o que teria acontecido à nossa tribo nos tempos passados. Talvez ele tenha me passado principalmente o meu senso de meta particular, o qual desabrocharia após o meu amor pela Fianna. Me ensinou também, obviamente, teorias sobre o mundo espiritual e rituais. Como Galliard e Humanídeo, entretanto, ele mais conhecia os escritos que a esperiência real do mundo espiritual. Porém seus ensinamentos foram fundamentais para minhas primeiras experiências, e futuras comparações e formulações. Nome: Tokzek
A Umbra vista por Tuha: Duas são as características principais da Umbra vista por Tuha: a) normalmente não há uma construção elaborada em relação aos sentidos, andar pela Umbra com Tuha é como uma viagem pela escuridão silênciosa, por caminho algum. Isto se da devido a compreensão atingida por ele da subjetividade deste espaço do mundo espiritual, o que enfraquece o poder subjetivo, tornando a umbra quase vazia para ele. Os caminhos são reconhecidos por uma espécie de intuição espiritual. A energia das triade (através de espíritos) estão obviamente presente, mas geralmente elas são entendidas por Tuha, e se comportam como tal, apenas como manifestação da triade, como uma materialização desta Umbra Profunda; b) exceção a esta regra são os pesadelos e vozes ouvidas durante o sono no mundo material, os quais atacam Tuha na Umbra de forma violenta, nem sempre, mas a vezes. Ele possui consciência de que são flashbacks, pesadelos e vozes inexistentes, mas isso nao deixa de confundi-lo e atordoá-lo.
Caern Destruido: O Caern destruído era um Caern dos Presas de Prata ao norte da Africa, logo dominados por Garous ligados a nobreza local. Para evitar tanto lembranças como encontros desagradáveis eu obviamente abandonei o Norte da Africa, o que não é algo assim tão difícil para um Peregrino.
Fianna/Marcela: Posso dizer que eu era encantado tanto com a beleza quanto com a música que ela tocava. Ela tocava Flauta. A Relação sexual em uma matilha de Fianas (quase todos o eram), não é bem o que se possa chamar de católica, todos faziam amor com todos. Mas nós dois sempre estávamos muito próximos e eramos confidentes. Ela me ensinou como ver a Umbra através da música, quando muitas vezes me guiu pelo mundo espiritual, o que não era o cotidiano pois normalmente eu era o guia (por questões de segurança). A Umbra que eu vi guiado por ela não era tal como as músicas que ela tocava no mundo material, era uma música melancolia, triste, que vinha do abismo. Ela dizia que precisava da tristeza que encontrava na Umbra para ter e gerar alegria no mundo material. Na Umbra tudo era música, mas tudo era melancolia. Ela sempre me dizia que procurava pelo seu mestre melancólico, alguem na Umbra que a ensinasse os fundamentos últimos da melancolia (Referência: ver Melâncolia de Lars von Trier). Nós muitas vezes fizemos amor ao som da melâncolia, o que, posso dizer, era um gozo solitário, porém unidos. O gozo se misturava ao choro, ali chorávamos juntos sem saber o porque chorávamos. Quando voltávamos ao mundo material, ela já estava pronta para levar a matilha a um verdadeiro furor erótico. Do qual eu participava eventualmente, pois diferentemente dela, o furor meloancôlico não produzia em mim alegria no mundo material, mas a sensação absoluta de estar só no mundo. Então muitas vezes eu simplesmente assistia aquela festa erótica de lupinos e hominídeos em todas as suas formas. Quando participava, participava geralmente em forma de lobo, o que ela, especialmente, adorada.
Motivo de estar em Langedoc: Na minha interpretação os Albiguenses eram servos da Weaver, e o ataque a eles funcionou como uma forma de controle, naturalmente partindo da Wyrm. Neste caso, o papa parece estar a serviço desta última. Porém, como lupino que sou, é muito difícil para mim acessar a nobreza papal, então preferi descobrir quem foram os agentes que exterminaram Raimundo VI, assim como aqueles agentes que ainda estão atacando os Albiguenses, os quais seriam servos baixos da Wyrm. Eu, como lupino, na época em que estamos, terei boas chances de segui-los até encontrar um Caern da Wyrm e, enfim, quem sabe, encontrar a própria Wyrm.
Teoria sobre Gaia/Trinidade: Não existe precedência entre Gaia e a Wyld/Weaver/Wyrm, Gaia é exatamente a unidade destes três poderes. Portanto, para Gaia não há qualquer diferença na configuração entre estas três forças, pois Gaia é a unidade delas. Se em uma época o mundo foi governado pela Wyld, ou foi equilibrado pela Wyrm ou racionalizado pela Weaver, isso não faz diferença alguma para Gaia, porque ela é a unidade dos três poderes. O Apocalipse, a detruição de tudo pela Wyrm, nada mais é que um mito, pois é preciso sempre que o agente destruidor permaneça, e se caso a Wyrm consigua destruir as outras forças, isso não fará a menor diferença para Gaia, Gaia será Wyrm e Wyrm será Gaia.
Esta interpretação leva as seguintes conclusões contrárias ao que os Garous geralmente pensam: a) Gaia não está, nunca esteve e nunca estará em perigo. b) Nem a Wyrm nem a Weaver são más, neste nível profundo do mundo espiritual não existe bom ou mal. O erro interpretativo dos Garous provém do fato de é que apenas algumas configuração da trinidade quê permitem a vida tal como a conhecemos, permite a vida dos Garous, outras configurações não a permitem. Como os Garous não percebem a totalidade, eles entendem que as configurações que permitem a vida tal como eles a conhecem é o bem, enquanto seu contrário é o mal. c) Os Garous lutam pela sua própria sobrevivência, e não por Gaia.
Teoria sobre Mundo Espiritual/Mundo Material: O mundo material provêm da objetivação de Gaia, isto é, a compreensão de toda a realidade a partir da Weaver. Com a entrada na Penumbra, o que ocorre é a percepção da relatividade do mundo material, o viajante percebe o mundo real a partir do sujeito, que no caso pode ser uma matilha. É a compreenão particular do individuo ou grupo que formará a Penumbra. P.ex., para alguém que percebe as construções humanas como mais importantes que a natureza, a Penumbra apararecerá como construções humanas, etc.
Já a Umbra é o momento onde o viajante (ou matilha) se encontra consigo mesmo, o que ocorre aqui é a contraparte a objetivação do mundo, estamos agora em uma esfera completamente subjetiva. O que é encontrado aqui nada mais é que o eu, seja o eu particular ou o eu de um grupo. Por isso tantas e variadas formas que a Umbra adquiri.
Já a Umbra Profunda é a reunião do objetivo e do subjetivo, do sujeito e do objeto. Por isso, a passagem para a Umbra Profunda não é apenas uma passagem pela “membrana” que separa as duas Umbras, mas é consequencia da vitória do individuo sobre o eu. Sobre suas crenças particulares, sobre seus amores etc. Passar para a Umbra Profunda é vencer a si mesmo, é vencer a divisão entre o bem e o mal, tendo acesso, portanto a trinidade.
Teoria sobre Wyrm/Amor: Esta é a teoria que meu personagem busca comprovar. O Amor, entende meu personagem, é a união de duas coisas separadas. Mas para uni-las o amor tem que aparar as arestas, algumas vezes até mais que arestas, para que duas coisas diferentes possam formas apenas uma. É como juntar duas pedras, as duas terão de ser lascadas ao ponto de encaixarem-se perfeitamente. Este é exatamente o papel da Wyrm, ela poda a Weaver e a Wyld para que prevaleça o equilíbrio. O lobisomens, p.ex. dominados pela Wyrm, são lobisomens que foram deformados ao ponto de poderem lidar satisfatoriamente com um mundo objetivado, porém estas criaturas nada mais são que expressões da Wyld.
Conhecidos*: Levando em consideração que sou um viajante - inclusive por destino: minha tribo -, possuo contatos em vários Caerns pelos quais passei. Como sou um Lobisomem jovem, não tive oportunidade de estabelecer contato íntimo com os Lobisomens mais poderosos destes Caerns, porém tive a oportunidade de ficar amigo de alguns dos membros que estavam nos níveis hierarquicos mais baixos. Pelo fato de eu possuir uma personalidade introspectiva, não estabeleci muitos contatos, entretanto aqueles que estabeleci não se esquecerão de mim, tendo em vista minhas qualidades, habilidades e conhecimentos espirituais, que como sabido, são cada vez mais raros. Em resumo, eu sou conhecido em alguns Caerns pelos quais estive, mas não pelos seus membros mais poderosos. (quais Caerns?)
*Ver Segredo 1.
Aliados*: Meus aliados são os membros da matilha da Sofia, Lobisomem da tribo Fiana. Esta garota estava viajando pelo mundo espiritual na tentativa de se comunicar com os espíritos da música, com a finalidade de elevar suas habilidades artisticas. Ela, entretanto, acabou trilhando rumos perigosos e eu tive de salvá-la e regressar com ela a sua matilha. A partir daquele momento, e durante alguns meses, passei a conviver com esta matilha. Desde o início - por isso eu a salvei - fiquei encantado pela garota, amor que foi correspondido: durante os meses que estive na matilha ficamos juntos (como casal). Com o tempo, entretanto, comecei a não suportar seguir aquela matilha, toda a ordem hierarquica, toda a repetição, toda a previsibilidade comecaram a me irritar profundamente, então eu convidei-a a seguir-me, ela optou por continuar em sua matilha. No final eu tive de responder a eles: - Eu sou um Peregrino Silencioso, nos vemos pelo mundo.
*Ver segredo 1 e 2.
Segredo 1: Quando encontrei Sofia eu estava em uma missão, eu tinha sido designado pelo lider de um Caern (um Caern dos Pressas de Prata), onde eu estava de passagem, para viajar pelo mundo espiritual em busca de ajuda, tendo em vista que inimigos poderosos se aproximavam e não haveria como, ou seria muito difícil, fazê-lo pelo mundo físico. Obviamente eu aceitei a missão, entretanto, no meio da caminhada, encontrei Sofia e optei por salvá-la. Eu poderia ter salvo o Caern, tal travessia não era difícil para mim, mas o amor me seduziu. Tive notícias que o Caern foi completamente destruído.
Segredo 2: Após minha partida da matilha da Sofia comecei a me tornar cada vez mais solitário, parei de compartilhar os objetivos comuns e fiquei obcecado em responder uma pergunta existencial particular que tanto afetou e poderá ainda afetar minha vida: o que é o amor? Como o amor pôde ter feito com que eu abandonasse todos os meus objetivos e princípios em um momento, e em outro não ter o poder sequer de me segurar em uma matilha? Portanto, sempre que estou em grupo, apesar de fiel, eu de fato não compartilho de objetivos comuns.
Felipe da Fonseca- Mensagens : 1
Data de inscrição : 01/06/2018
Re: Personagem - História
Olá tudo bem Felipe?
Antes de mais nada. Meu nome é Crios e sou o primeiro avaliador da sua ficha.
Fiquei sabendo por whats que não pretende mais jogar. Sua ficha sera deixada aqui por mais algum caso mude de ideia. E se precisar de ajuda, pode me chamar em MP, ou por whats. (o black thief tem meu contato)
Dito isso, deixo aqui em aberto. Caso se confirme que definitivamente não pretendes jogar, Este post sera apagado
Antes de mais nada. Meu nome é Crios e sou o primeiro avaliador da sua ficha.
Fiquei sabendo por whats que não pretende mais jogar. Sua ficha sera deixada aqui por mais algum caso mude de ideia. E se precisar de ajuda, pode me chamar em MP, ou por whats. (o black thief tem meu contato)
Dito isso, deixo aqui em aberto. Caso se confirme que definitivamente não pretendes jogar, Este post sera apagado
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"Se o inverno é uma força devastadora, eu sou a delicada rosa que traz seu desabrochar"
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