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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Sex Jul 05, 2019 10:50 pm

A furia consumia Katerine. Ela estava ficando consumida pelo próprio ódio devido a vontade de ajudar, e para ela, estava perdendo a batalha. Não vida qualquer outra alternativa que não fosse a de recuar e fugir. Porem, ela sentia-se atacada. E do nada, estava presa. Seja la o que for, estava ficando difícil para ativar o fetiche e fugir. Até que finalmente, Katerine cai na real.

Sua numem estava lhe segurando e evitando o uso do fetiche. Quando percebe que estava acontecendo, ela começa a se acalmar, seguindo as instruções de Sylvanndis, guardava o apito.

Ela assistia pacientemente os Garou e o desenvolvimento do pequeno totem. Achava realmente muito interessante e ficava de fato um tanto Entusiasmada de ver aquilo. Após um certo tempo, quando estiver se sentindo mais confortável, vai se aproximar de todos os presentes.

Ela apenas assistia, segurando o braço ferido. Assim que tivesse tempo, iria aos lobisomens presentes começar a fazer um processo de cura, especialmente em Tobi. Mas fazendo um toque da mãe para cada um dos membros da matilha.

Ela aguardaria em silencio. Até que eles se dessem pro satisfeitos para partir, e manteria sua postura mais calada e reflexiva. Tanto para ela absorver o ocorrido, quanto para que eles também tenham este tempo de absorção.

Assim que dessem por vencido, iria em silencio seguir os lobisomens

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Sex Jul 19, 2019 9:21 pm

Música:

Um frenesi selvagem não era algo comum para Desabrochar do Inverno que tinha fúria muito baixa, e também por ter gnose alta sendo uma Garou tão nova.

Agora que estava consciente tudo começava a fazer sentido, o escuro, a relutância da coruja, felizmente recorreu a ferramentas espirituais como era de seu hábito ao sucumbir ao frenesi, mas ainda assim poderia ter atacado Syl, ou ter revelado ao Wendigo um fetiche que causaria muita dor, o que poderia resultar em uma grande reação de hostilidade no espírito canibal.

Ainda que estivesse entendendo o que estava acontecendo e o que tinha acabado de acontecer, essa não era uma tarefa muito fácil, pois mesmo com o conhecimento que a Theurge possuía sobre a umbra e sobre os espíritos, as coisas que acontecem por esse meio não seguem necessariamente uma ordem lógica "física", além das infinitas possibilidades de acontecimentos na imapeável Umbra.

Enquanto recobrava sua sanidade ao coletar dentro de suas limitações o que vinha acontecendo no presente cenário, assistia entusiasmada o nascimento do Totem. Era de veras inusitado, pois jamais imaginou que assistiria ao nascimento de um Totem.

Depois que a matilha ja estava aparentemente adotada pelo totem, o Wendigo avançou sobre a carcaça restante da Assombração de Gelo morta devorando o que restava de sua carne congelada, Katerine entendeu este como sendo um momento adequado para se aproximar da matilha, em seu caminho observou o Wendigo em relance e teve sua atenção atraída novamente para aqueles olhos vermelhos, a parte periférica de sua visão se turvava e tremia durante a expressão de selvageria do espírito ao corresponder seu olhar. Kate sentiu como se sua mente estivesse sendo puxada para a criatura como se tivesse vontade própria, em reflexo ela desviou o olhar mas sabia que ele ainda a observava.

De modo que pudesse permanecer fora de um frenesi decidiu evitar o contato, mesmo desconfortável por sentir-se observada por um ser assassino seguiu em seus passos até se aproximar da matilha enquanto caminhava ao lado de sua númen. Sylvanndis permanecia com uma expressão tranquila e centrada, tal como era esperado de uma elfa guerreira, sua presença em meio aquele terreno hostil era bem reconfortante, porem em uma nuance entre uma piscada e outra Kate a viu com o rosto ferido, apareceu por apenas alguns segundos, foi possível perceber por ter um bom nível de conhecimento em ocultismo que a essência de Syl estava danificada ainda que ela não mostrasse.

Conforme se aproximavam da matilha ficava cada vez mais evidente de que eles estavam nas piores condições, Luz-Viva apresentava palidez e as pernas fraquejavam, poderia acabar desmaiando com o bebê nos braços, Frontline a apoiava instintivamente, ele tremia enquanto abraçava sua irmã de matilha, apresentava fissuras sangrentas nos lábios e focinho, o pelo em seu peito estava congelado, aquele frio certamente atingiu além de seu pelo, Vibra-Pluma carregava uma expressão de tristeza, estava coberto de respingos de sangue, uma grande quantidade havia escorrido de sua boca e garganta sujando seu peito, um de seus braços estava quase completamente sem força, ele respirava fundo, roncava e grunhia com olhos marejados.

Quando Desabrochar do Inverno enfim esteve próxima o suficiente para interagir com a matilha e prestar cuidados médicos a respiração de Vibra-Pluma aumentou de forma súbita e ele a atacou, mas com uma rápida reação Sylvanndis o jogou no chão, estava prestes a entrar em um frenesi mas foi contido pela elfa.

--Arrghah... -- Balbuciou o Galliard pouco antes de engasgar com o próprio sangue.

--Não tente falar. --Respondeu a Númen.

Katerine se aproximou concentrando sua gnose para o Dom Toque da Mãe, estava empenhada, um ferimento de tamanha profundidade na garganta do Galliard poderia causar um dano permanente em sua voz.

Toque da mãe:

A cura demorou mais do que de costume, os ferimentos na garganta eram os mais profundos e por muito pouco o teriam levado a morte, ainda que a cura tenha sido eficaz o Galliard ainda precisava de descanso.

Ao concluir a aplicação do dom, Tobi se sentou coçando o pescoço e tossindo sangue em menor quantidade, decorrente de alguns ferimentos internos não totalmente cicatrizados. Nesse momento Lígia se ajoelhou, teria caido se Gon não estivesse segurando.

Katerine se aproximou.

dom:

A alta fúria de Lígia dificultava o processo curativo proveniente do dom, deixava o fluxo de energia instável, com ao dom Toque da Mãe ao menos poderia sair dali andando ainda que em velocidade reduzida, as marcas de arranhões nas costas ainda eram visíveis.

dom:

Gon, o menos interativo também recebeu cura, não mais tremia, seus lábios e focinho já apresentavam traços de cicatrização, o gelo em seu peito não parecia o incomodar mais, logo todos estavam novamente em pé.

Os barulhos do Wendigo se alimentando passavam a incomodar quando a carne presente no corpo acabava e ele tinha que usar os dentes para quebrar os ossos restantes e devorá-los.

Com uma voz soprosa e rouca Tobi sugere:

--Vamos logo... todos embora daqui.


Todos concordaram de imediato e seguiram pelo retorno apoiando Lígia que ainda necessitava de ajuda para caminhar em ritmo normal, todos em silêncio.

O Wendigo agarrou o que restou do corpo e se enfiou dentro do buraco jogando pra cima uma grande quantidade de neve no processo, em pouco tempo a entrada estava coberta de neve, um desavisado não saberia que aquele lugar enterrado era uma ninhada do Wendigo. Os Garous permaneciam andando sem olhar pra trás até que não pudessem mais sentir a presença do Avatar, e depois de alguns minutos de caminhada o som do vento frio era a única coisa que podiam ouvir.

O frio se intensificava mas ao menos poderiam voltar pra casa. Estavam em silêncio, e quando a única preocupação passou a ser o caminho de volta apareceu a primeira interação.

--Você está sangrando --Disse Lígia para Katerine alcançando seu braço com uma das mãos.

Examinou a marca por alguns segundos, estava rasgado, faltava um pedaço.

dom:

O tecido se regenerou em parte, ao menos parou de doer enquanto o vento batia, não sentia mais latejar, a cicatrização Garou daria conta do resto tranquilamente.

A pesar da dificuldade e falta de domínio sobre o dom, conseguiu cuidar de um ferimento agravado, estava pegando o jeito e aproveitou para fazer uma tentativa em Gon.

dom:

Gon estava se sentindo melhor, não foi uma cura que causou alguma mudança no visual mas melhorou a condição do lupino que logo mudou para a forma hispo.

Sylvanndis estava com frio, suas roupas não eram adequadas para aquele clima, faria fogo se tivesse como. Lígia ofereceu um isqueiro para que ela pudesse queimar qualquer coisa para se esquentar, Syl recebeu o isqueiro mas de nada adiantaria se ela tivesse que rasgar mais um pedaço da saia para queimar, e usar suas flechas como velas não seria algo eficaz para se proteger daquele vento gelado. Ela correu tomando a frente na trilha, precisava se esquentar ou encontrar algo para se esquentar ou logo começaria a receber as penalidades pelo frio.

--Sua númen vai ficar bem? -- Indagou Lígia.

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Última edição por Kurosatsunomori em Qua Dez 18, 2019 1:40 am, editado 1 vez(es)
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Seg Dez 16, 2019 10:03 pm



Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 MtSutai_lg

--Vamos logo... todos embora daqui.

Todos concordaram de imediato e seguiram pelo retorno apoiando Lígia que ainda necessitava de ajuda para caminhar em ritmo normal, todos em silêncio.

-Por favor...Vamos logo antes que morramos de Frio.

O frio se intensificava mas ao menos poderiam voltar pra casa. Estavam em silêncio, e quando a única preocupação passou a ser o caminho de volta apareceu a primeira interação.

--Você está sangrando --Disse Lígia para Katerine alcançando seu braço com uma das mãos.

Examinou a marca por alguns segundos, estava rasgado, faltava um pedaço.

O tecido se regenerou em parte, ao menos parou de doer enquanto o vento batia, não sentia mais latejar, a cicatrização Garou daria conta do resto tranquilamente.

Katerine sentia o frio de forma brutal. Era como estar nua no frio e na neve. Ela tremia enquanto era curada por Ligia. Seu ferimento no braço estava bastante dolorido devido ao frio. Os ventos gelados entravam na carne e a esfriavam mais rapido até que finalmente era regeneado. Tentando levantar um pouco a moral, dava um sorriso orgulho para Ligia, e tentando (meio inutimente) disfarçar a dor, gemia tremendo a voz:

-Truque novo? Alguém muito bom deve ter te ensinado. - Sorrisinho de canto de boca -

Sylvanndis estava com frio, suas roupas não eram adequadas para aquele clima, faria fogo se tivesse como. Lígia ofereceu um isqueiro para que ela pudesse queimar qualquer coisa para se esquentar, Syl recebeu o isqueiro mas de nada adiantaria se ela tivesse que rasgar mais um pedaço da saia para queimar, e usar suas flechas como velas não seria algo eficaz para se proteger daquele vento gelado. Ela correu tomando a frente na trilha, precisava se esquentar ou encontrar algo para se esquentar ou logo começaria a receber as penalidades pelo frio.

O caminho estava sendo bastante difícil. Passos. Mais passos e passos. Já deveriam estar a caminhando a vários minutos e nem sinal de volta para casa. Felizmente Katerine conseguiu curar os Cliaths o suficiente para que seguissem viagem. As coxas já doíam um pouco e as patas já nem sentia-se mais. Katerine era corajosa e batia muita coisa de peito cheio, mas nunca pensou que chegaria a esse nível. O Frio era realmente uma arma poderosa. A Theurge ficava olhando para a Numen, pensando no que deveria fazer. Achar galhos secos ou vegetação rasteira? Achar uma caverna? Com o que acenderia uma fogueira?

--Sua númen vai ficar bem? -- Indagou Lígia.

Essa perguntava acertada o peito de Kate como uma flecha. Com pesar na voz ela diz:

-Eu...acho que não. - Kate começava a andar um pouco mais devagar - Ela quer se pagar de durona, mas está andando feito uma vaca manca. Ela não está bem, e eu preciso fazer algo sobre isso. É minha responsabilidade...

Katerine não tinha reparado muito, mas de fato, sua madrinha estava sofrendo com o Frio. Ironicamente, a fúria do inverno estava impactando até demais a moça. Pensando consigo ela parava e gritava para a Numem mais a frente:

-SYL! Venha a cá.

Ela olhava para os 3 Garou enquanto esperava Sylvanndis para falar mais de perto. Quando todos estavam próximos o suficiente ela dizia com uma voz firme.

-Nós precisamos fazer uma parada. Sylvanndis, você está perdendo a condição de continuar. Vamos seguir o caminho agora normalmente, mas se acharmos qualquer caverna, arvore, ou algo assim, avisem o grupo. Eu sei que vocês estão profundamente feridos, e estão com o totem de vocês para cuidar. Esse é um ambiente hostil então devem voltar o quanto antes para casa. Eu e Syl vamos ficar no primeiro ponto que acharmos para se proteger do Frio.  Eu vou voltar para a forma hominídea para dar minhas roupas para Sylvanndis. Talvez proteja ela um pouco mais. E depois voltar para minha forma Crinos. Se você puder emprestar algumas roupas depois quando chegarmos la, Ligia, eu ficaria agradecida.- Ela olhava firme para sua Númen - Entendido? Não vou deixar você passando frio de graça.

Katerine assentia com a cabeça, e então começava a se concentrar para fazer a mudança para forma hominídea. Assim que voltava a ter pele e não pelos, ia para algum lugar que fosse um pouco mais discreto. e começava a tirar suas roupas, sofrendo de frio. Não se importava tanto dos outro verem um pouco seu corpo, só tentava ser discreta. Seu casaco, sua calça, sua blusa grossa, e até sua botinha. Ficava apenas de calcinha e sutiã, e até se perguntando se o até o sutia seria necessario, mas talvez não por que a Syl ja tem como proteger os Seios com uso da sua própria vestimenta. Estava sentindo o vento gelado que lhe causava arrepios por todo o corpo. Pensava mais um pouco e decidiu tirar o sutiã também, para queima-lo na hora que acharem algo bom para começar uma fogueira. passou a segurar os seios com as mãos caso tivesse que virar para os outros. Mas pouco ligava se estavam olhando para ela ou não. Só ficaria suportando o Frios mais um pouco, sentindo raiva por passar frio, para que isso lhe desse um impulso para avançar com a transformação. E logo que desse, avançava para Crinos.

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Sáb Dez 21, 2019 9:10 pm

--Sua númen vai ficar bem? -- Indagou Lígia.

-Eu...acho que não. - Kate começava a andar um pouco mais devagar - Ela quer se pagar de durona, mas está andando feito uma vaca manca. Ela não está bem, e eu preciso fazer algo sobre isso. É minha responsabilidade...

Katerine não tinha reparado muito, mas de fato, sua madrinha estava sofrendo com o Frio. Ironicamente, a fúria do inverno estava impactando até demais a moça. Pensando consigo ela parava e gritava para a Numem mais a frente:

-SYL! Venha a cá.

Syl parou de correr e olhou para trás, esfregava os ombros e respirava com as mãos em concha na frente da boca, prudente para uma arqueira manter os dedos aquecidos, por poucos segundos olhou para Kate que estava aparentemente esperando que retornasse onde ela estava, ao não receber resposta virou-se novamente e permaneceu correndo.

Katerine dizia ao grupo que sua elfa estava perdendo a condição de continuar, buscava alternativas para proteger sua madrinha do frio e para isso ia assumir a forma hominídea e dar suas roupas a ela, poderia tentar alcançá-la mas para isso teria que deixar Lígia para trás que não estava podendo correr.

Lígia pergunta:
--Você quer ir atrás dela? A gente deve chegar em umas duas horas se mantivermos o ritmo, não vamos parar. Gon, vai com ela -- Diz enquanto aponta na direção da elfa.

Gon corre na forma hispo na direção da elfa e rapidamente a alcançou e agora correm juntos, enquanto isso Tobi que estava distante passa a andar mais próximo, e o bebê passa a ter maiores reações, talvez queira interagir ou brincar, não se sabe, está puxando os pelos de Lígia, ele é forte, mas ela permanece andando e em momentos casuais conversa com o Totem que responde apenas com balbucio:

-- Gosta do frio? Logo logo estaremos em casa. Meu nome é Lígia, consegue falar? Podemos dar um nome pra você também. Vemos isso depois. -- Ela sorri.

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Dom Dez 22, 2019 12:22 am

Lígia pergunta:
--Você quer ir atrás dela? A gente deve chegar em umas duas horas se mantivermos o ritmo, não vamos parar. Gon, vai com ela -- Diz enquanto aponta na direção da elfa.

Kate respondia prontamente:


-Sim, tranquilo. Em breve estaremos nos aquecendo.

Na sequencia, Katerine até berrava novamente para Sylvanndis se reaproximar, mas ela apenas saia correndo loucamente. Nisso, Katerine olhava confusa tentando raciocinar.


-ué? Ela não me ouviu?

Nesse momento, ela saia correndo tambem atras de Gon e Sylvanndis aos berros:

-SYLVANNDIS TA FICANDO RETARDADA?! EU TENHO UMA IDEIA PRA TE AQUECER. VEM CA

Em algum momento na corrida ela falava em alemão:

-MIGA SUA LOKA!






-- Gosta do frio? Logo logo estaremos em casa. Meu nome é Lígia, consegue falar? Podemos dar um nome pra você também. Vemos isso depois. -- Ela sorri.

Kate teve quase nenhum tempo para pensar no assunto, mas achou muito fofo o comentário de Ligia.

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Sáb Dez 28, 2019 10:43 pm

Kate não conseguiu entender o motivo de Syl ter se virado e saído correndo, chegou a berrar mais uma vez, mas a elfa era rápida e a distância ia aumentando rapidamente. Gon em forma Hispo conseguiu alcançá-la, permaneceram correndo lado a lado até onde os olhos alcançavam, ou seja, até que fizeram a primeira curva.

Música:

Katerine escreveu:-ué? Ela não me ouviu?

Sem saber porque não estava sendo ouvida Katerine se pôs em quatro patas e se forçou a correr mesmo em forma Crinos na esperança de alcançá-la.

Mesmo sem saber se poderia ser ouvida ela berrava:

Katerine escreveu:-SYLVANNDIS TA FICANDO RETARDADA?! EU TENHO UMA IDEIA PRA TE AQUECER. VEM CA

Corrida:

O caminho era fácil de percorrer, mas mesmo com sua velocidade em Crinos quatro-patas não os alcançou, eles estavam realmente rápidos, e o caminho estava certo, tanto as pegadas pesadas de Gon quanto o cheiro dos dois indicavam que haviam acabado de passar por aqueles caminhos. Mesmo sem saber a qual distância estava persistiu na corrida até que pode em fim ver Gon ha uma grande distância.

A Uktena manteve o ritmo na esperança de alcançá-los, podia ver que Sylvanndis estava montada em Gon e por isso estava tão difícil alcançá-la.

Corrida:

Kate guardava o fôlego, voltaria a gritar quando estivesse em uma distância melhor, mas chegando no fim da trilha o caminho se dificultava devido as pedras, algumas delas eram cobertas por uma fina camada de gelo e poderiam ser escorregadias, o caminho pela fina neve era o mais seguro, mas após alguns desvios próprios da trilha se deu conta já não via mais os dois.

Katerine escreveu:-MIGA SUA LOKA!

-1 de Fúria = Hispo
Na tensão do momento consumiu sua última reserva de fúria para assumir uma forma melhor para aquele terreno, e também para melhor velocidade. Agora sem poder mais ver Gon arriscou na descida por um terreno arriscado na esperança de recuperar a proximidade.

Corrida:

Mesmo podendo torcer uma de suas patas devido tamanha velocidade naquele terreno arriscado, em alguns momentos teve que saltar e escorregar para que pelo menos pudesse alcançar Gon. Já havia passado um tempo razoável de corrida, estavam chegando no fim da trilha, no pé da montanha, deveriam estar há uns 6km do Ponto de Encontro, e quando a distância ia diminuindo Gon também parava de correr, haviam chegado no terreno onde aconteceu a batalha com o elemental de fogo, havia uma vegetação queimada coberta de neve, se cavassem com as patas podiam ver a parte superficial da terra que está queimada, há uma camada de gelo cobrindo aquele espaço, esse deve ter sido o resultado do dom do lupino durante a noite gelada, e uma pilha de madeira que poderia ser usada como lenha, esse deve ter sido o equipamento que Tobi disse ter preparado, estava muito bem suprido de madeira embora parcialmente queimado, deve ser devido a luta, e alguns cortes de madeira estavam bons para serem usadas como tochas, semi-preparados, não estava embebido de algum liquido inflamável. No momento em que a luta aconteceu isso deve ter ficado para trás, pois Lígia teve que carregar Tobi pelo resto do caminho e Gon estava muito machucado. Katerine podia ver que Sylvanndis havia desmontado e estava mexendo nas madeiras, parecia ter encontrado uma que se interessasse em carregar, e enfim conseguiu chegar perto o suficiente para falar sem precisar gritar, o que era bom pois estava ofegante. Syl estava atenta a ela mas não parou o que estava fazendo.

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Ter Ago 04, 2020 7:47 am

Katerine piscava…a neve continuava a cair em seus olhos e cílios. Chegava a fazer força com os músculos da face para tentar limpar melhor sua visão.

Durante a corrida, ela buscava entender como as coisas chegaram àquele ponto. Afinal, foi um longo caminho percorrido, e tempo para alguns pensamento fugazes entre uma passada e outra. Sentia-se irritada e frustrada, muito por conta do estresse, é claro. A frustração devia-se ao fato de precisar correr atrás de Syl, e tentando explicar sua ideia, o que claramente foi em vão. A irritação vinha pelo fato de sentir-se cansada, machucada, com frio, desgastada emocionalmente pela batalha e pela intensidade emocional que aquela batalha custou. Morder a própria carne na tentativa de salvar a pele dos “Filhotes” não machucou apenas no corpo, mas chegava ao ponto de fazer Kate questionar sua sanidade. Até que ponto ela foi?

“Valeu a pena...?” Questionava-se de forma pesada. Até mesmo com algum arrependimento, e sentindo até agora a dor em seu braço já parcialmente curado.



Haviam esses 3 filhotes que passaram hoje pelo seu rito de passagem. Ela se prontificou em ajudar no ritual deles.

Gon. Lobo, um ahroun dos Wendigo. Ele era forte e valentemente fiel. Katerine respeitava ele como qualquer membro da tribo, a qual cresceu aprendendo como seus irmãos mais novos. "Ele não fala, mas não precisa. é um guerreiro digno. Sozinho ele faz o corpo do grupo ser 'presente'.  é a espinha dorsal da matilha."

Tobi, Galliard dos Uktena. Kate o achava engraçado. Um cara com bastante percepção das coisas. A forma como ele olha, e busca olhar. Como um uktena que busca constatemente entender tudo... Esse quase morreu na tentativa de se aproximar do ritual. Ele especialmente atraia algum cuidado de Katerine principalmente por ser um Uktena. Um irmão de tribo. "Esse cara sera a chave pra manter o espirito da matilha quando a situação complicar. Fará a energia da matilha bater e continuar fluindo. Ele é o coração da matilha."

Mas entre os três, nenhum chamou mais a atenção de Katerine quanto Ligia, a Alfa. Theurge das fúrias negras. Ela conquistou uma enorme simpatia de Katerine, que melhor do que ninguém se identifica nos mesmos desafios, e numa situação muito parecida. Ambas são Alfas, Mulheres, Theurges. Ambas de alguma forma tentam provar seu valor em uma sociedade que parece querer lhe encaixar em uma caixa. Kate tentou intimida-la para mostrar o que viria pela frente e a reação da filhote foi surpreendente. É quase como se Katerine estivesse se vendo em um espelho numa mistura de seu passado, com o que ela quer ser no futuro. Então a verdade é que Katerine admira Ligia, e muito. Só não se deu completamente conta disso. Invariavelmente, após aquela intimidação, a ruiva passou a olhar para sua colega de forma diferente. “Essa é das minhas. É o tipo de mulher que eu quero ser. Ligia é o exemplo do que a matilha representa. Ainda mais por ser a Alfa, ela vai liderar pelo exemplo. Ela é o espirito da matilha”.




musica:

Katerine Rosenstock chegava ao resto de todos aqueles tocos de madeiras queimadas. Ela freia bruscamente com suas patas de hispo. Ela olhava para Sylvanndis catando madeira e para gon que mantém proximidade. Bufante e irritada, ela vê a cena, e começa a se aproximar de Syl. Sua grande silhueta se destacava na pesada neve que caia. O chão gelado deixava marcas de suas patas que pressionavam firmemente o chão. A respiração era tão pesada e ofegante que mal lhe dava oxigenação para pensar. Por tal motivo, enquanto recuperava as energias e principalmente o fôlego, se tocava das motivações de Syl e Gon.

E enquanto pensava sobre questão de liderança, como se impor ou falar, não percebeu este tempo todo que estava correndo atrás de sua numen, querendo bancar a lider com um plano para ajuda-la, mas que certamente era um plano ruim comparado com a ideia de Syl, que foi correr para as madeiras queimadas. Esse choque de realidade simples, kate apenas se toca que sua ideia não era boa. No entanto é um golpe duro no orgulho de Kate que estava o caminho todo justamente refletindo sobre como ser uma líder melhor, inspirada no exemplo de Lígia (e nos pensamentos que tinha sobre como seria a futura Lígia como Alfa).

O semblante irritado, se fragmenta como vidro no chão, deixando para trás estilhaços de algum nível de vergonha. A hispo abaixava suavemente o pescoço, transparecendo um pouco do que sentia enquanto tentava disfarçar a pose. Se aproximava de Syl, e de forma meio instintiva, encostou o focinho nela para lhe cheirar.  Já na sequência lhe dava uma única lambida...Então olhava para Sylvanndis...olhava ao arredor....Ficava parada por uns segundo, e repousava novamente o rosto na direção da elfa. Ela se aproximava mais com a cabeça num gesto de carinho sendo que ao mesmo tempo, tentava esquentar a elfa com seu pelo. Por mais que o gesto fosse uma tentativa de esquentá-la e mostrar afeto, o significado era um pouco mais profundo. Estava “frágil. Carente", mas não queria transparecer…Nada dizia (até porque não era capaz). Mas observava e absorvia todo o presente momento, e todos os presentes pensamentos. Eventualmente, em um dado momento, iria até alguma madeira, e fuçaria até achar um pedaço, pegaria com a boca e levaria até Sylvanndis. Era como um gesto até de perdão de si mesma, pois sentia-se um tanto mal pelo peso de seus proprios pensamentos. Não que ela tenha feito algo de errado. Não, pelo contrario. Ela sente que pensou algo errado, e estava prestes a agir de forma errada. 









Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 John-and-Wolf-1024x733

Aproveite um pouco da vibe da musica com essa foto.

Por fim, olhava o horizonte, em direção ao caminho pelo qual vieram. Por onde eventualmente Tobi...e especialmente Lígia...voltariam. Estava sentada, pensativa e aguardando a nova geração de guerreiros chegar ali. Sem sua ajuda talvez não teriam chegado nesse ponto? Talvez sim. Talvez não. Vai saber. E se Katerine não tivesse feito nada? Nunca saberemos. Mas o que importa é que Katerine fez o que precisava fazer, e esta pesando se deveria se arrepender ou não. Ela se arrependeria na verdade se não fizesse nada. Contudo, ela se envergonha de nesse momento de indecisão e orgulho, quase ter agido de uma forma que ela não é. Então voltando a pergunta inicial. Valeu a pena?...Enquanto aguarda os outros, senta-se encostada aos pés de sua Madrinha que nessa altura provavelmente teria feito uma fogueira. Kate chega a uma resposta clara. “Sim...valeu a pena.”

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Sex Ago 07, 2020 3:57 am

Música:

Com neve no rosto e com muito stress em seus pensamentos, Katerine sentia o peso do desgaste presente à todo momento, ela duvidava de si mesma, questionava se aquilo era mesmo para ser daquele jeito, tanta luta, tanto empenho, riscos que permeiam a insanidade e a morte, se viver entre esses meios e os riscos de uma vida Garou era algo digno, se essa glória e honra realmente tem tanto significado, se coisas como essa valem o risco.

O frio que invadia seu corpo, a dor de um ferimento feito por si mesma, sua responsabilidade autoatribuída sobre um grupo de Garous mais novos, Katerine estava com medo, mas não sabia o porquê, ao ver sua Númen correndo sem responder ao seu chamado e sem olhar pra trás a fez se sentir desamparada, abandonada, pequena, ela é pega por uma memória, "...pare de chorar...", ela sacode a cabeça tentando se concentrar no presente, em sua corrida, mas, por mais que sua atenção tenha ouvido apenas uma nuance de seu pensamento aquela mesma frase ficou em sua cabeça.

Ao ver por uma segunda vez Sylvanndis sem olhar para trás desaparecendo pelo escuro da noite entre corredores gelados, aquela memória se torna mais forte, e com os cílios cobertos por neve Katerine pisca com força para limpar sua visão
"Eu estarei sempre com você...", ela pisca uma segunda vez mais lentamente... "não, não fecha os olhos... PAI!!" ela abre os olhos no susto e percebe que Sylvanndis não está mais lá "eu sinto muito Kate, ele se foi...", assumindo a forma Hispo ela salta por entre as pedras mais ingrimes correndo o risco de se acidentar de modo a ter uma chance de alcançar sua Númen "Não! Eu não vou deixar!". Katerine estava revivendo aquela sensação, a lembrança de ver os olhos de seu pai se fechando ao ver sua elfa cada vez mais distante, e do mesmo modo não estava disposta a deixa-la ir, não queria se sentir sozinha.

Ao chegar no pé da montanha pôde finalmente alcançar Sylvanndis, e naquele momento se lembrou que a elfa sabia se cuidar bem ao vê-la organizando os pedaços de madeira de modo que pudesse fazer uma fogueira, era um bom plano. Sem querer distrair sua atenção Katerine se aproxima suavemente tocando com o focinho, Sylvanndis olha para o lado onde pode ver um enorme lobo de orelhas abaixadas, ela sorri, faz carinho em sua cabeça e com as pontas dos dedos retira parte da neve de seu focinho, esse é o momento em que Katerine a lambe. Ainda que não fosse oficialmente alfa de uma matilha por vezes sem perceber acabava agindo como se pudesse cuidar de todo mundo, e com isso pôde perceber que impor uma maneira de agir a torna em parte responsável por isso, e que sua escolha por mais que tivesse o intuito de ajudar poderia estender o sofrimento por frio. As vezes tudo o que uma pessoa precisa é de um voto de confiança, as vezes o que um grupo precisa é seguir seu próprio plano e correr seus próprios riscos, uma líder precisa conhecer a si mesma, e conhecer sua matilha, mas não menos importante, estar pronta pra confiar e permitir que assim como a si própria, que todos possam crescer.

O fogo é aceso e o calor produzido é o suficiente para que os presentes pudessem aguardar Tobi e Lígia sem sofrer por frio.

Os minutos se passam enquanto todos esperam aquecidos.


Eles estavam andando de vagar devido os ferimentos, mas logo devem chegar ... eram muitos ferimentos...



... Um pedaço de madeira incandescente se quebra mostrando através da durabilidade da fogueira que já se passou um tempo razoável.




Música:

Nenhum sinal deles...

Gon não esconde a preocupação, alguns sons característicos de choro podem ser ouvidos enquanto ele anda de um lado para o outro, ele uiva. Mais alguns minutos se passam e ele uiva novamente, as orelhas estão prontamente direcionadas para o caminho de onde eles deveriam vir, atento a qualquer ruído que possa vir daquela direção.

Ao longe é possível ver duas silhuetas abraçadas e caminhando firmemente como se o frio e as feridas não significassem nada. Gon corre na direção deles e em pouco tempo todos estão voltando juntos lado a lado. O totem está diferente, os membros esticados com traços cadavéricos e selvagens, ao chegar no pé da montanha ele evapora emanando uma aura de fúria branca que envolve a matilha,  o ritual está concluído.

Todos estão finalmente reunidos ha poucos km do retorno. É feita uma curta pausa ao redor da fogueira.

--Falta pouco, estamos quase lá -- diz Lígia. -- Vamos manter o rítmo.

Enquanto ainda há tempo todos seguem para o final da jornada direto para a Ponte da Lua, e logo chegam ao Caern, nesse ponto ninguém mais consegue segurar a dor e o cansaço.

Lá está Big-Blue, ele os recebe com um imenso sorriso e cobre Lígia que está em estado mais delicado com sua jaqueta, ajudando a apoiar os feridos até que todos chegassem a um ponto seguro do caern.

A fogueira se mantinha forte devido o sucesso no Ritual de Contrição, deixando o espírito do fogo satisfeito. Cada encontra um lugar pra sentar enquanto Big-Blue traz cobertores e bebidas quentes.

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Sex Ago 07, 2020 8:18 pm

musica:

Katerine chegava um tanto desamparada próximo de sua madrinha e ali encontrava um conforto para seus pensamentos, culpas e lembranças. Ela aguardava os outros enquanto lambia suas patas de forma ansiosa. Como já estava bastante cansada, era bastante prazeroso ter este momento de repouso sob a fogueira. Gon certas vezes uivava para os membros da matilha, buscando alguma resposta deles. Nessas horas, a Thuerge somava sua voz ao coro. Infelizmente, tudo sem resposta.

Um bom tempo já havia se passado. E eis que aparecem no fundo, Tobi e Ligia. Eles estavam com o avatar do Wendigo, que já estava um pouco maior, e mais encorpado. E sob a luz de seu poder, era possível sentir a influência dele sobre a matilha de forma quase palpável. Observando aquilo, kate tinha o sinal visual de que agora o ritual estava completo. Ela sorria em seu canto, deixando eles comemorar sua união e vitória. Ver aquilo ainda despertava inveja de Katerine que não sabendo entender o próprio sentimento, apenas vira o rosto um pouco incomodada tentando se afastar dos pensamentos e daquela visão que lhe trazia sentimentos negativos.

Ela se sente feliz por ter ajudado. Mas não ficava tranquila em lembrar que por algum motivo, seu próprio ritual havida dado errado. Luke, Kate, Khan seguiram todas as intruções, fizeram tudo certo, mas o totem não estava la. Sua matilha não conseguiu formar o vínculo com o totem. Algo deu errado, e ela tanto como alfa, tanto como theurge, sentia que devia alguma explicação de como algo que não tinha como falhar, falhou. Esse misterioso quebra cabeça ocupava sua mente no caminho da volta.

O caminho de volta era um pouco mais tranquilo. Mesmo assim um pouco silenciosa por parte de Katerine. Ela mudava para forma lupina pois queria se manter mais aquecida do que sua forma natural, mas sem toda aquela força de um hispo. A interação com o grupo era diminuída. Não puxaria muitos assuntos ou interações, geralmente respondendo normalmente apenas para responder aos garous. Ela mantia-se pensativa sobre toda essa coisa envolvendo matilha, totem, liderança, e questionando sua raça pura e a tradição dos garou pelo qual lutava.

No fim da ponte da lua. Quando finalmente chegavam, Kate ia até Sylvanndis, e dava um pulinho com as patas frontais para alcançar as pernas de sua madrinha, ficando apenas com as patas traseiras encostadas no chão. Ela lambia um pouco Syl em gesto de agradecimento e despedida. Fazia uma carinha de cachorro triste, e logo voltava a se unir ao grupo para retornar a seita e cruzar a película. Assim que tocavam a terra, retornava a forma humana com gosto. Como quem tivesse chego em casa depois de uma viagem que não aguentava mais. Ela resmungava em alemão aliviadissima:


-Mein Gott. Ich konnte es nicht mehr ertragen

Em geral Katerine evitava falar em sua língua nativa pois sabia que ninguém entenderia. Mas nessas horas, ela estava mais falando alto do que outra coisa. Após serem todos recebidos, kate se juntava a todos na fogueira. Ela devolvia o fetiche para Big-Blue com todo o respeito que o item merecia. Ela deixava que os filhotes falassem de sua aventura grandiosa, e aproveitassem a glória apenas reforçando a aventura. Quando os animos começassem a animar, e as partes intensas da história chegassem, ela aumentava a voz e começava a narrar com vontade o que ela estava vendo de longe. caso estivessem com clima pra isso, e empolgados na hora de falar as coisas boas da aventura, Kate chegava até mesmo a imitar a pose dos filhotes durante o combate utilizando o dom “Impressionar” unicamente com a intenção de deixar a história mais emocionante. Ela imitava tobi aguentando dano, Gon e lígia atacando etc.

Quando o tom da conversa baixasse, em algum momento seria perguntado o que fariam depois, para onde iriam etc.


-Foi bom ter participado da assembleia, e foi ainda melhor ter ajudado a matilha. Acho que consegui contribuir com o fortalecimento da seita, indiretamente.Estou orgulhosas de vocês, jovens. - Dizia Kate olhando para todos. - Então minha função aqui foi concluída.

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Sex Ago 14, 2020 6:57 am

Música:

Antes de retornar ao plano físico com os outros, Katerine tomou alguns segundos a mais para se despedir de sua númen, demonstrando afeto em sua forma lobo. Sylvandis recebe o abraço e o retribui, e após alguns segundos a coloca de volta dom as patas no chão, se abaixa e a segurando com as duas mãos no rosto.

-- Você podia ter morrido, o que estava pensando lá atrás? Sem um plano poderia ter matado todos nós. Chamar a atenção de um avatar canibal tão poderoso não foi sábio Kate, e o que me entristece é que eu estava lá para trabalhar em conjunto com você, mas no final parecia que eu estava lá só pra limpar a sua bagunça. Esse ritual não era nosso, mas você entregou a sua posição diante de um ser hostil, você fez mais barulho do que um tambor de guerra, se fez protagonista, tanto que quem fez o Chiminage foi você. Ele fez três reféns, e usou isso contra você, você permitiu isso, assim como você também se fez refém, e ele usou isso contra mim.

Sylvanndis se levanta séria.

-- Se você não aprender a trabalhar em equipe não vai poder ter a sua matilha.



(***)


Voltando para o plano físico ela pode ver a matilha já retornada à forma racial sentada próxima a fogueira, todos muito exaustos e feridos. Big-Blue trouxe os cobertores, Desabrochar-do-Inverno devolve o fetiche e Lígia devolve a ele a jaqueta com resquícios de sangue do ferimento que havia sido feito em suas costas.

-- Desculpa, sujou.

Nesse momento Bruce se preocupa.

-- Espera, o que foi isso?

Qualquer Garou conseguiria reconhecer a marca de um arranhão feito por um Crinos.

-- Teve uma luta.

Bruce entrega o último cobertor a Katerine antes de ir buscar uma bebida quente. Ele traz quatro copos de um chá misturado com mel, apenas Gon recusa franzindo o focinho, mesmo com a insistência de Bruce para que beba mesmo assim, deu apenas duas lambidas mas parou, ele realmente não se agradou pelo sabor.

Big-Blue sai mais uma vez, só que dessa vez demora um pouco mais, enquanto isso Tobi inicia uma conversa.

-- Então agora somos uma matilha
-- Há rouquidão devido os ferimentos na garganta -- Nós conseguimos, o que fazemos agora?

-- Agora a gente descansa --Responde Lígia.

-- Precisamos de um nome.

-- End of Gluttony

-- Kkkkkkkkkkk não

-- Kkkkkkkkkkkkkkkkk

Big-Blue volta com uma tigela de algo que parece ser uma sopa improvisada e coloca na frente de Gon que come em segundos e depois se deita repousando a cabeça sobre as patas.

-- Quem vai começar? -- Diz enquanto pega um lugar

Vibra-Pluma dá sinal enquanto segura a garganta com uma das mãos, Lígia entendendo isso começa a falar.

-- Achamos ele, e conseguimos, ele aceitou.

-- Como foi que vocês conseguiram?

-- O Gon encontrou os rastros, o Wendigo tava escondido dentro de um buraco, era pequeno pra um Crinos. Aí uma voz de mulher começou a gritar pedindo socorro, mas era perigoso demais entrar lá dentro. O Tobi percebeu que era uma armadilha e começou a conversar com ele, e na hora que o Wendigo respondeu eu nem acreditei, a gente poderia ter sido comido se entrasse lá.

Tobi tentou falar alguma coisa mas engasgou e começou a tossir, Big-Blue fez cara de dor e sinalizou para que tomasse mais da bebida.

-- Mesmo sem entrar a gente quase foi comido, o Wendigo pediu que a gente se apresentasse, mas aí do nada ele atacou o Tobi. -- Continuou Lígia.

Mesmo com dificuldade Tobi tomou a palavra.

-- Eu só olhei pra trás um pouquinho, e de repente ele me agarrou pelo pescoço e começou a me puxar. -- Ele encena o embate. -- Ele me rasgou inteiro desde o pescoço até mais ou menos aqui no meio do meu braço.

Big-Blue aponta com seriedade.

-- Não devia ter desviado o olhar, virar as costas pra uma criatura que se impõe como um predador é um convite pra ser atacado. Mas e aí?

-- E aí o Gon foi pra cima dele, mas ele não atacou o Gon, ele queria eu.

-- O Wendigo também come animais, mas ele é essencialmente canibal. Você, Luz-Viva e Desabrochar-do-Inverno seriam a escolha principal. Mas e você Luz-Viva, o que você tava fazendo numa hora dessas?

-- Eu estava em fúria -- Responde Lígia passando o polegar na borda do copo. -- Na verdade eu tava me recuperando depois de ver tanto sangue espirrando do meu irmão enquanto ele gritava.

-- É ideal que você como Theurge esteja sempre no controle dos seus sentidos. Agora que foram adotados pelo Wendigo a tendência é que isso se torne até mais comum, e cabe a você encontrar o melhor caminho pra manter a fúria sob controle, falhar nisso pode colocar toda a missão a perder, ou a vida dos seus irmãos. E o que aconteceu depois?

-- Sim, quanto a isso eu já estava preparada, eu voltei até que rápido, e aí eu fui pra perto deles e gritei pra ele que eu era a líder da matilha. Quando o Tobi foi atacado o espírito tinha perguntado quem seria o líder da matilha, isso depois de o Tobi ter falado que queríamos formar uma e ter ele como totem. Se ele quisesse matar a gente ele teria matado e então eu achei essencial eu me impor ali como líder.

Bruce faz uma pequena pausa enquanto sintetiza o que acabou de ouvir:

-- Ta bom, e depois?

-- Assim, tudo aconteceu praticamente de uma vez só, o Tobi foi atacado, o Gon foi defender ele, eu ali me recuperando pra impor um acordo e aí a Desabrochar-do-Inverno começou a gritar com a gente falando que a gente tinha que se esforçar mais e que aquilo não era nada, e aí o Wendigo praticamente me ignorou e pulou pra cima dela, e ela começou a falar com ele em metáforas ou algo assim, eu não entendi muita coisa, mas aí do nada ele ficou muito puto e pegou ela pelo pescoço.

-- O rugido dele era um chamado de ataque, ele soltou uma ninhada em cima todos nós. -- Acrescentou Gon com olhar sério levantando a postura e as orelhas.

-- Peraí... peraí, peraí que agora foi coisa demais pra eu entender. -- Bruce se vira para Kate -- Desabrochar, você pode me dizer o que aconteceu?
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Sáb Ago 15, 2020 6:21 am

-- Se você não aprender a trabalhar em equipe não vai poder ter a sua matilha.

Essa frase impacta muito Katerine que já estava pensando sobre suas atitudes e o valor de suas ações. Ela fica olhando Sylvanndis, entendendo e se sentindo culpada. Era comum a elfa fazer tais indagações e geralmente as duas discutiam nessas horas. Mas agora Kate não tinha muita cabeça para responder. (e só poderia responder se mudasse de forma, ja que ela não pode mudar parcialmente como os outros garous). Mesmo assim, o abraço que deram ao menos mostrou que está "tudo bem" entre as duas. Apenas ouviu as pesadas verdades que tinha que precisava ouvir.

(***)



Quando todos começavam a se reunir ao redor da fogueira, a coberta que Kate recebe é quase uma benção. Ela agradecia com a cabeça (Agora ja na forma hominídea). Mas de resto, ficava bastante calada, olhando fundo para a fogueira enquanto todos falavam, quase como se não fizesse parte de tudo o que tinha acontecido, pois estava muito profundamente envolvida com seus pensamentos. “Valeu a pena?”

Katerine fitava a fogueira.


"Você podia ter morrido, o que estava pensando lá atrás?"

A voz de tobi interrompia o pensamento.

cena escreveu:-- Então agora somos uma matilha -- Há rouquidão devido os ferimentos na garganta -- Nós conseguimos, o que fazemos agora?

-- Agora a gente descansa --Responde Lígia.

-- Precisamos de um nome.

-- End of Gluttony

-- Kkkkkkkkkkk não

-- Kkkkkkkkkkkkkkkkk

Kate, sem tirar os olhos da fogueira, ria junto com a matilha. Trocava alguns olhares rápidos com eles.

- Quem vai começar? -- Diz enquanto pega um lugar

Katerine olhava para os lados, quietamente buscando a resposta da matilha para a dúvida. Quando começavam a falar, o rosto voltava para a fogueira.



-- Achamos ele, e conseguimos, ele aceitou.

-- Como foi que vocês conseguiram?
Reação de kate com essa cena de cima:



-- O Gon encontrou os rastros, o Wendigo tava escondido dentro de um buraco, era pequeno pra um Crinos. Aí uma voz de mulher começou a gritar pedindo socorro, mas era perigoso demais entrar lá dentro. O Tobi percebeu que era uma armadilha e começou a conversar com ele, e na hora que o Wendigo respondeu eu nem acreditei, a gente poderia ter sido comido se entrasse lá.

Tobi tentou falar alguma coisa mas engasgou e começou a tossir, Big-Blue fez cara de dor e sinalizou para que tomasse mais da bebida.

Katerine estava com o rosto virado em direção a matilha. Olhava aquela cena com pesar...Ela virava o rosto para não assistir. Começava a chacoalhar a perna, inquieta e ansiosa. Estava com as mão no copo.

“Sem um plano poderia ter matado todos nós.”

Big-Blue aponta com seriedade.

-- Não devia ter desviado o olhar, virar as costas pra uma criatura que se impõe como um predador é um convite para ser atacado. Mas e aí?

-- E aí o Gon foi pra cima dele, mas ele não atacou o Gon, ele queria eu.

-- O Wendigo também come animais, mas ele é essencialmente canibal. Você, Luz-Viva e Desabrochar-do-Inverno seriam a escolha principal. Mas e você Luz-Viva, o que você tava fazendo numa hora dessas?

Katerine voltava os olhos para Ligia.

-- Eu estava em fúria -- Responde Lígia passando o polegar na borda do copo. -- Na verdade eu tava me recuperando depois de ver tanto sangue espirrando do meu irmão enquanto ele gritava.

“o que me entristece é que eu estava lá para trabalhar em conjunto com você, mas no final parecia que eu estava lá só pra limpar a sua bagunça.”

-- É ideal que você como Theurge esteja sempre no controle dos seus sentidos.
“Chamar a atenção de um avatar canibal tão poderoso não foi sábio Kate”


Katerine batia o pé discretamente.

--Agora que foram adotados pelo Wendigo a tendência é que isso se torne até mais comum, e cabe a você encontrar o melhor caminho para manter a fúria sob controle, falhar nisso pode colocar toda a missão a perder, ou a vida dos seus irmãos. E o que aconteceu depois?
“você entregou a sua posição diante de um ser hostil”

-- Sim, quanto a isso eu já estava preparada, eu voltei até que rápido, e aí eu fui pra perto deles e gritei pra ele que eu era a líder da matilha. Quando o Tobi foi atacado o espírito tinha perguntado quem seria o líder da matilha, isso depois de o Tobi ter falado que queríamos formar uma e ter ele como totem. Se ele quisesse matar a gente ele teria matado e então eu achei essencial eu me impor ali como líder.
“se fez protagonista, tanto que quem fez o Chiminage foi você.“

Desabrochar-do-inverno mantia o olhar fixo em Ligia. O rosto dela refletia a luz da fogueira. O rosto de todos estavam meio sujos e mal acabados. Porém isso não tirava o brilho do olhar que a garota tinha. Katetine gostava disso. Realmente se identificava. Sera que falava desse jeito quando relatava suas missões para o resto da seita?


BibBlue escreveu:-- Ta bom, e depois?
você fez mais barulho do que um tambor de guerra “


-- Assim, tudo aconteceu praticamente de uma vez só, o Tobi foi atacado, o Gon foi defender ele, eu ali me recuperando pra impor um acordo e aí a Desabrochar-do-Inverno começou a gritar com a gente falando que a gente tinha que se esforçar mais e que aquilo não era nada, e aí o Wendigo praticamente me ignorou e pulou pra cima dela, e ela começou a falar com ele em metáforas ou algo assim, eu não entendi muita coisa, mas aí do nada ele ficou muito puto e pegou ela pelo pescoço.



Quando o nome garou de Kate é invocado, ela levanta o rosto rapidamente para ouvir melhor. Quando ela escuta isso, ela mantém o rosto quase inexpressivo. Mas na verdade ela segura uma lágrima. Ela se mantém olhando para Ligia com interesse.


Big Blue escreveu:-- Peraí... peraí, peraí que agora foi coisa demais pra eu entender. -- Bruce se vira para Kate -- Desabrochar, você pode me dizer o que aconteceu?
"tanto que quem fez o Chiminage foi você.”


Silencio por alguns instantes enquanto pensava na resposta. E engolindo todos os pensamentos garganta abaixo. As pernas estavam quietas agora, e esticadas a sua frente. Os pés estavam cruzados com sua botinha. Já tinha terminado a bebida e agora estava com as mãos no bolso. O rosto estava virado para a fogueira, e o vermelho do fogo refletia nos cabelos ruivos dando-lhe uma cor mais laranja do que o comum. Ela dizia de forma lenta e pesada. Tom mais grave e cansado. Ela falava dos outros, mas não olhava muito para eles. Estava um tanto magoada. Era como se estivesse desabafando de forma negativa a ação de Katerine.

-Eu estava assistindo de longe com Sylvanndis...E eu vi a coisa ficando complicada até o ponto que saiu totalmente do controle. Ligia em fúria, Tobi quase morto, e gon lutando contra sei la quantas criaturas ao mesmo tempo. Além disso vocês estavam sendo cercados.  Foi angustiante...- Kate para de falar imediatamente, calculando suas proximas palavras- Vocês estavam fudidos...Era como assistir um lento massacre no camarote. Foi nessa hora que decidi intervir.

Katerine fazia uma pausa mais larga e logo retomava. Sua voz agora era mais passional.

- Eu queria que soubessem que não estavam sozinhos. -Katerine olhava para Lígia em uma pausa. Aquele olhar. Aquele maldito olhar foi o que transmitiu a carga emocional. Como se ela quisesse dividir algo. - Porque eu sei o que é ficar impotente vendo pessoas que você ama morrerem - A imagem de Hainz morrendo vinha na mente. Kate voltava a se focar na conversa. - Eu vi o quanto você ama sua matilha. Se não, não teria entrado em frenesi…

O tom mais “acalorado” de sua voz veio justamente naquele olhar que trocou com Luz-Viva. O olhar e o tom de voz transmitia um sentimento que Katerine sentia pela alfa que se misturava com toda a merda que estava moendo. Pausa. Ela tirava o olhar de Lígia. Seu tom bruscamente voltava a ser mais frio.

-Enfim Tentei motiva-los. Lembrar que tinha alguém que os apoiavam. Ou pelo menos distrair o Wendigo com uma ação tão estúpida que não pareceria real. Isso lhes daria algum tempo para organizar os pensamentos. Enquanto vocês lutavam com a ninhada dele, eu conversei com o Wendigo. -Kate fala como se fosse algo comum ou nada de especial - Anyway, ele me segurou pelo pescoço. Eu me soltei. lutamos um pouco. Mas mesmo assim eu negociei com ele.  Fechamos um chiminage para que ele parasse de atacar e ouvisse vocês. Ele me fez assistir mais um pouco vocês morrer antes de aceitar o acordo. E foi feito. Eu negociei a trégua com Wendigo…O resto foi credito de vocês.

Na verdade Katerine negociou mais que apenas a “trégua”. Mas ela não queria parecer prepotente de dizer que a matilha se formou por causa dela. Talvez Ligia estivesse puta com Kate? Ou encomodada?  Por isso Katerine não dar a entender que estava esfregando algo na cara deles. Mas a alfa theurge em frenesi, e o Galliard sem garganta...A matilha não tinha condições de negociar com o Wendigo. Iriam lutar até morrer (o que não demoraria muito). Então Katerine propositalmente omitiu a parte importante que em seu chiminage, pediu para o Wendigo aceitar a proposta da matilha. Omitiu que comeu a própria carne em sacrifício pela matilha. Omitiu que brigou com sua numem por conta disso. E evitou dar a entender que se não fosse por ela estariam mortos, de forma tão prepotente como ja ouviu a um tempo atrás de outro garou. Essa era a hora deles brilharem para o ancião, não Desabrochar do Inverno. Eles deveriam ser os protagonistas nessa fogueira.

“Esse ritual não era nosso.” “se fez protagonista, tanto que quem fez o Chiminage foi você.”

Uktena e coração:


Olhando pra fogueira, ela terminava num clima frio:
-Eu fiz o que precisava ser feito. Mas o credito ainda é deles. O Wendigo viu que eram valentes. E consentiu em parar o ataque.


Consciência:

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Ter Ago 18, 2020 11:48 pm

A pergunta de Bruce deixou um silêncio no ambiente direcionando todos os olhares para Katerine, que cansada e suja apenas olhava para a fogueira.

Katerine escreveu:-Eu estava assistindo de longe com Sylvanndis...E eu vi a coisa ficando complicada até o ponto que saiu totalmente do controle. Ligia em fúria, Tobi quase morto, e gon lutando contra sei la quantas criaturas ao mesmo tempo. Além disso vocês estavam sendo cercados.  Foi angustiante...- Kate para de falar imediatamente, calculando suas proximas palavras- Vocês estavam fudidos...Era como assistir um lento massacre no camarote. Foi nessa hora que decidi intervir.

Katerine escreveu:- Eu queria que soubessem que não estavam sozinhos. -Katerine olhava para Lígia em uma pausa. Aquele olhar. Aquele maldito olhar foi o que transmitiu a carga emocional. Como se ela quisesse dividir algo. - Porque eu sei o que é ficar impotente vendo pessoas que você ama morrerem - A imagem de Hainz morrendo vinha na mente. Kate voltava a se focar na conversa. - Eu vi o quanto você ama sua matilha. Se não, não teria entrado em frenesi…

Aquele maldito olhar... Katerine em relance vê a expressão de todos, em especial de Lígia, a Garou com quem tanto se identificou.

Lígia (Luz-Viva):

Tobi (Vibra-Pluma):

Gon (Frontline):

Katerine escreveu:-Enfim Tentei motiva-los. Lembrar que tinha alguém que os apoiavam. Ou pelo menos distrair o Wendigo com uma ação tão estúpida que não pareceria real. Isso lhes daria algum tempo para organizar os pensamentos. Enquanto vocês lutavam com a ninhada dele, eu conversei com o Wendigo. -Kate fala como se fosse algo comum ou nada de especial - Anyway, ele me segurou pelo pescoço. Eu me soltei. lutamos um pouco. Mas mesmo assim eu negociei com ele.  Fechamos um chiminage para que ele parasse de atacar e ouvisse vocês. Ele me fez assistir mais um pouco vocês morrer antes de aceitar o acordo. E foi feito. Eu negociei a trégua com Wendigo…O resto foi credito de vocês.

Bruce (Big-Blue):

Katerine escreveu:Olhando pra fogueira, ela terminava num clima frio:
-Eu fiz o que precisava ser feito. Mas o credito ainda é deles. O Wendigo viu que eram valentes. E consentiu em parar o ataque.

A fala de Desabrochar se encerra deixando um silêncio pesado. Big-Blue entrelaça os dedos em frente ao queixo e olha seriamente cada um deles nos olhos. Olha pra baixo, respira fundo. Fecha os olhos, respira fundo. Se levanta e se aproxima da fogueira, e anda para um lado e para o outro procurando palavras.

-- Luz-Viva, por que você chamou Katerine para ir com vocês?

Lígia demonstra estar acoada, gaguejando nas primeiras palavras.

-- Porque ela é mais experiente nisso do que todos nós, já fez  missões na umbra e também tem uma matilha...


-- E você? -- Bruce interrompe.

-- E eu queria aprender um pouco com ela.

-- E o que você aprendeu?

Após pensar por alguns segundos ela responde

-- A umbra nunca vai caber dentro de um livro. As vezes o que é posto a prova é justamente a nossa capacidade não só de aprender, mas de desaprender também. Que o fogo é muito mais do que apenas um elemento de destruição, ao contrário disso ele poderia ter sido um amigo durante a nossa jornada, que estava lá justamente por causa das nossas tochas. O medo que todos têm do totem do Wendigo não é diferente e agora eu entendo, que foi por esse mesmo motivo que atacamos o elemental.

-- E o que mais?

Ainda com uma leve gagueira nas primeiras palavras e se sentindo pressionada ela responde:

-- A umbra as vezes vai colocar a gente em um verdadeiro labirinto, mas também vão ter situações de que a chave do enigma vai estar com a gente o tempo todo.

Lígia olha para Katerine em momentos casuais enquanto cita algumas de suas falas, esse tinha sido o assunto conversado durante o caminho até a ponte da lua, assim como o comportamento dos lunos e a natureza da umbra. De fato algum conhecimento foi passado.

--A chave... -- Aquela frase soou como um gatilho para Big-Blue -- Desabrochar-do-Inverno, o que você fez com a chave?
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Qua Ago 19, 2020 1:47 am


A fala de Desabrochar se encerra deixando um silêncio pesado. Big-Blue entrelaça os dedos em frente ao queixo e olha seriamente cada um deles nos olhos. Olha pra baixo, respira fundo. Fecha os olhos, respira fundo. Se levanta e se aproxima da fogueira, e anda para um lado e para o outro procurando palavras.


Durante os momento de silencio, o olhar de Desabrochar do inverno alternava entre olhar a fogueira, e os movimentos do ancião. Mas quando ela estranha os movimentos pensativos dele, vira seu rosto para os membros da recem formada matilha, buscando alguma resposta. Em outra hora ela vira o rosto. Respirava fundo. Até este ponto, ja havia terminado sua bebida (pois bebeu um tanto rápido). Tudo o que ela falou tinha uma carga emocional grande sendo muito honesta em sua resposta. Sentia um gosto amargo, quase como de ingratidão, meio a tantas coisas. Mas mesmo assim recusava-se a dizer que foi ela quem fez o chiminage.


"-- Se você não aprender a trabalhar em equipe não vai poder ter a sua matilha."

A mente de Katerine gritava em desespero:

"Eu não quero receber glorias. Por favor, eu não sou a lenda que todos acham que sou. PAREM DE ACHAR ISSO. Não é por que sou Raça pura que eu quero receber a gloria por qualquer coisa..."

Fisicamente, os musculos das pálpebras vacilam um pouco...Aquela sensação pesada no rosto quando as lagrimas sobem devagar. Mas o drama da garota é algo puramente pessoal, que já começa a se misturar com seus traumas do passado que nada mais tinham haver com o que aconteceu.... Ela esta emotiva, mas segue a risca aquilo que aprendeu de melhor: Não mostrar fraqueza. Se msotrar calma e racional. Então, assim ficava a Theurge nestes breves segundos de silencio. Tentava demonstrar força e estabilidade. Essa é sua defesa ao luto do pai e a ansiedade (enquanto tentava desvendar o que eles poderiam estar pensando).

Off: Chega de Drama e vitimismo. Katerine não quer que você leia sobre suas fraquezas pra não achar que ela é dramática. Então segue o texto.
-----------------------------------

Respira...Fogo...Perna mexendo. Evita olhar pros outros. Copo. Rapida olhada pra ligia enquanto pensa "no que ela ta pensando?". Pega o corpo. Olha o copo. Gon. "ele ta quieto neh?".

Um segundo se passa

Respira...Fogo...


-- Luz-Viva, por que você chamou Katerine para ir com vocês?
BRUCE"
Desabrochar do inverno levanta o rosto imediatamente ao ouvir seu nome.

Lígia demonstra estar acoada, gaguejando nas primeiras palavras.

-- Porque ela é mais experiente nisso do que todos nós, já fez  missões na umbra e também tem uma matilha...

-- E você? -- Bruce interrompe.

-- E eu queria aprender um pouco com ela.

"E quem aprendeu fui eu"

-- A umbra nunca vai caber dentro de um livro. As vezes o que é posto a prova é justamente a nossa capacidade não só de aprender, mas de desaprender também. Que o fogo é muito mais do que apenas um elemento de destruição, ao contrário disso ele poderia ter sido um amigo durante a nossa jornada, que estava lá justamente por causa das nossas tochas. O medo que todos têm do totem do Wendigo não é diferente e agora eu entendo, que foi por esse mesmo motivo que atacamos o elemental.

De boca fechada, a ruiva deixa seu queixo cair um pouco enquanto levanta seus olhos. Luz viva estava falando como uma verdadeira Theurge.

-- E o que mais?
Dizia o ancião em tom de duvida
"Tem mais?...É....E o que mais...?"
Pensava Katerine com curiosidade investigativa
Spoiler:

Ainda com uma leve gagueira nas primeiras palavras e se sentindo pressionada ela responde:

-- A umbra as vezes vai colocar a gente em um verdadeiro labirinto, mas também vão ter situações de que a chave do enigma vai estar com a gente o tempo todo.

Bem lentamente, um sorriso toma conta. As bochechas são jogadas para os lado na medida que os lábios se levantam cada vez mais no rosto de Desabrochar do inverno. Ela trocava olhares de concordância com a jovem theurge. Como uma professora que ficava animada em ver seu aluno falar a resposta certa e demonstrava que ele estava falando certo. "Isso. Correto, continua"

Lígia olha para Katerine em momentos casuais enquanto cita algumas de suas falas, esse tinha sido o assunto conversado durante o caminho até a ponte da lua, assim como o comportamento dos lunos e a natureza da umbra. De fato algum conhecimento foi passado.

"Boa"

--A chave... -- Aquela frase soou como um gatilho para Big-Blue -- Desabrochar-do-Inverno, o que você fez com a chave?
"Chave?"
-Que chave?

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Qua Ago 19, 2020 5:09 am

Katerine escreveu:-Que chave?

Big-Blue apenas levanta uma de suas mãos segurando o apito espiritual com os dedos.

-- O Wendigo fez você assistir todos eles morrendo enquanto eram atacados por uma ninhada, e você tomou uma decisão de agir de um modo tão estúpido que não parecia real. Não preciso te lembrar que você é Theurge Uktena herdeira de duas famílias de Raça Pura. Você usa o apito, dão conta do que sobrou da ninhada e todos retornam em segurança antes que os espíritos decidam voltar. O Ritual falha mas o mais importante é que sobreviveram para tentar de novo, não podemos nos arriscar a vida de qualquer Garou por tolice, e em uma hora dessas a minha jaqueta estaria limpa.

Bruce anda para um lado e para o outro mais um pouco gesticulando como se estivesse falando sozinho.

-- Há duas coisas que eu ainda não consegui entender, o porque de você não ter usado o fetiche e o porque do Wendigo ter comandado um ataque.

Big-Blue agora senta esperando uma resposta de Katerine.
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Qua Ago 19, 2020 10:55 pm

-- Há duas coisas que eu ainda não consegui entender, o porque de você não ter usado o fetiche e o porque do Wendigo ter comandado um ataque

Sentindo-se pressionada falar a verdade, Katerine contorna:

-Era uma questão de arriscar. O Wendigo atacou porque ele é imprevisivel, viu Tobi se virando e decidiu atacar. Não sei. Mas ainda havia chanche de dialogar. Ativar o espirito faria o Wendigo negar toda e qualquer oportunidade de dialogo...E eu não queria que a viagem dos Cliaths fosse em vão.

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Qui Ago 20, 2020 1:14 am

Katerine escreveu:
-Era uma questão de arriscar. O Wendigo atacou porque ele é imprevisivel, viu Tobi se virando e decidiu atacar. Não sei. Mas ainda havia chanche de dialogar. Ativar o espirito faria o Wendigo negar toda e qualquer oportunidade de dialogo...E eu não queria que a viagem dos Cliaths fosse em vão.

Bruce se levanta.

-- Luz-Viva, assim como você Desabrochar-do-Inverno lidera uma matilha, e a decisão dela de como agir influenciou toda a SUA matilha. Sabe porque eu deixei ela ir com vocês? Porque você quis isso. E por um momento que você deixou de liderar ela ocupou o seu lugar e teve que negociar a vida de todos vocês. Se você queria uma segurança para salvar a sua pele caso a situação complicasse saiba que ela também poderia ter morrido. E você não está acima das consequências.

Pegando a jaqueta com sangue, mostra as manchas mais uma vez enquanto fala.

-- Eu ainda não sei como isso aconteceu, Vibra-Pluma, prepara essa garganta que ainda hoje vai ter uma audição e é você quem vai relatar a sua missão em forma de história. Luz-Viva, você vai garantir que tudo o que for pertinente vai ser contado. -- Ele olha para Gon mas não fala nada. -- E Desabrochar-do-Inverno, essa missão foi importante pra você também, então os seus feitos também vão ser reconhecidos, já vai pensando no seu relato.

Ele veste a jaqueta.

-- Em mais ou menos meia hora eu vamos começar a fazer os preparos para a audição, em uma hora tudo deve começar. Tem mais alguma coisa que vocês querem falar? -- Ele espera caso alguém queira se pronunciar.

Caso ninguém se pronuncie ele apenas se despede.

-- Até daqui à pouco, e a pesar de tudo fico feliz que estejam todos vivos.
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Qui Ago 20, 2020 2:03 am


"Nós duas tinhamos responsabilidades. Ela que me chamou, então ela seria responsavel pelo resultado de minha vida. Por outro lado, eu por mais experiente tenho diretamente a responsabilidade de cuidar dos filhotes. Acho que eu tenho um senso de cuidar mais do que sou capaz...."

A voz de Bruce era como um alivio para Desabrochar do Inverno. Era como se ela estivesse se tranquilizando em ter tomado a atitude que tomou. Como quem ficasse satisfeita em saber que a culpa não era dela e que ela não fez nada errado.

-- E Desabrochar-do-Inverno, essa missão foi importante pra você também, então os seus feitos também vão ser reconhecidos, já vai pensando no seu relato.

Katerine respondia rapidamente e ativamente. Mas seu tom era cansado, meio assoprado. Ela olhava da fogueira para o ancião.

-Jawohl
(Sim senhor.)

-- Em mais ou menos meia hora eu vamos começar a fazer os preparos para a audição, em uma hora tudo deve começar. Tem mais alguma coisa que vocês querem falar? -- Ele espera caso alguém queira se pronunciar.

Desabrochar olhava para os membros da matilha.

Caso ninguém se pronuncie ele apenas se despede.
-- Até daqui à pouco, e a pesar de tudo fico feliz que estejam todos vivos.

-Isso que importa....

Kate se despedia com a cabeça...
Assim que o ancião se retirava, Desabrochar do inverno começava a se levantar lentamente. Não tinha intenção de sair de perto da fogueira, mas precisava se mexer. A ansiedade misturava-se com o cansaço. Como um soldado que já esta exausto mas não consegue ficar quieto. Nesse ponto, depois de tantas horas juntos e de tanta merda, ela já considerava os outros como colegas, irmãos de luta. Mesmo depois de tanta coisa, ela ainda sentia como se necessitasse cura-los ou protege-los. Talvez isso viesse do fato de querer se aproximar mais de Ligia, uma vez que Katerine ainda olhava ela como um reflexo de si mesma, e cuidar da garota é quase como se estivesse cuidando de si mesma. Mas estava tentando desvincular esse sentimento. Luz viva está fazendo um bom trabalho. Não precisam mais de Kate, e o que deu a entender, eles tambem não devem estar muitos alegres com Desabrochar do inverno...

A ruiva se levanta devagar, e vai esticar as pernas enquanto pensa o que deveria dizer, se deveria dizer algo ou o que deveria sentir, pois eram tantos sentimentos que já não sabia mais como deveria se portar fora da figura de "Desabrochar do inverno a filha das familias bla bla bla". Ela esta separando as coisas e entendendo o que pensar ou sentir.

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Qui Ago 20, 2020 2:41 am

Agora sozinhos após ouvirem Big-Blue, são deixados apenas na companhia uns dos outros e do calor da fogueira. Katerine se levanta pensando em como vai fazer seu relato, pensa em falar com Lígia, mas mantém alguns pensamentos e preocupações em mente para organizar antes de iniciar uma conversa.

-- Katerine.

A voz de Lígia que permanece encolhida sentada sem se levantar chama seu nome.

-- Eu não queria te envolver tanto assim nas coisas da minha matilha, eu nem percebi que isso tava acontecendo, me desculpe.

Ela para de falar e apenas permanece sentada olhando para a fogueira.
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Qui Ago 20, 2020 2:51 am

-- Katerine.

Ja em pé e terminando de se alongar, a Ruiva para. Ela esta olhando para alguma direção, mas ao ser chamada, ela para o que esta fazendo e presta atenção em Luz viva, sem olhar para ela.

-- Eu não queria te envolver tanto assim nas coisas da minha matilha, eu nem percebi que isso tava acontecendo, me desculpe.

Katerine demora para responder. Ela esta olhando para o alem, evitando olhar para lígia enquanto pensa numa resposta entre varias que vem a sua mente. Ela dizia com uma voz solida,

-não percebeu no que exatamente? -A voz da uma leve fraquejada e ela pergunta em sequencia- Você sente culpada por alguma coisa?

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Qui Ago 20, 2020 2:57 am

-- Você não precisava ter ouvido aquilo, se alguma coisa recaiu sobre você eu tive parte nisso.

Responde sem desviar o olhar da fogueira.
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Qui Ago 20, 2020 3:00 am

Ainda sem olhar para a Alfa, katerine respirava fundo antes de responder

-Não se incomode com isso. Eu fiz o que senti que era o correto. Eu me sinto responsável também...

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Mensagem por Kurosatsunomori Qui Ago 20, 2020 3:05 am

Alguns segundos a mais de silêncio e Lígia enfim desvia o olhar da fogueira, assim levantando o rosto, mas mantendo a postura encolhida enquanto segura sua coberta.

-- Como é a sua matilha?
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Qui Ago 20, 2020 3:09 am

Kate sorri diante da pergunta. Ela olha pra baixo tentando esconder. Mas decide se virar na direção de Ligia. Katerine quebra a postura

-São tão estupidamente parecidos com a sua que me confunde um pouco - Dizia ela rindo pensando nas semelhanças

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Qui Ago 20, 2020 3:17 am

Lígia sorri.

-- Então nós temos sorte.
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 2 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Qui Ago 20, 2020 3:21 am

Katerine devolve o sorriso, mas logo ele se desmancha com tantos pensamento. Ela quer falar algo para lígia mas se segura. Os olhos agora se dirigem ao chão e a ruiva fica mais ansiosa.

Desabrochar toma ar para falar mas responde de forma muda e triste:


- ....

A Ruiva esta segurando sua fala por medo de uma resposta. Mas ela quer continuar conversando com Luz-Viva. Ela desviava tanto o olhar quanto o assunto

-sabe...Fizeram um bom trabalho com o espirito do fogo...

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