Lobisomem RPG
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Klauss Krugger - A Perversa Ciência (Subida de Posto)

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Klauss Krugger - A Perversa Ciência (Subida de Posto) - Página 4 Empty Re: Klauss Krugger - A Perversa Ciência (Subida de Posto)

Mensagem por Lua Qui Dez 13, 2018 12:48 pm

Klauss escreveu:--RESOLVAM!

*Todos tinham sua missão e sabiam o que deviam fazer, caso encontra-se com alguem passaria o cuidado dos filhotes para eles, e continua rumo ao escritório de Mysiats com todo o cuidado necessário.*


Klauss escutou uma confusão de gritos, correria, urros, baques e vidros quebrados vindo da região das salas de observação e arredores, onde estavam Rádio Peão e Vão Livre. Da área dos escritórios nem um ruído, o que poderia ser tranquilizador ou não.

Com os filhotes acolchegados a seu corpo, Klauss chegou ao escritório de Misyats. Tomando todos os cuidados necessários, entrou.

O lugar estava vazio. E muito revirado. Sobre a mesa de trabalho havia um computador completamente destruído. O disco duro tinha sido retirado e dobrado e partido por mãos muito grandes e fortes. HDs externos tiveram o mesmo destino. No centro da sala, uma lixeira tinha servido para queimar cadernos, agendas e cadernetas. Grossos livros de registros também tinham sido rasgados como simples folhas de papel pelas mesmas mãos poderosas e, em seguida, queimados. Ainda sobravam alguns pedaços intactos de papel, mas eram tão pequenos que não poderiam dar nenhuma informação sobre as atividades da cientista.

Mesmo com o cheiro de papel queimado dominando o lugar, ainda se sentia o aroma intenso e envolvente do perfume usado por Misyats. Um odor que Klauss jamais poderia esquecer e que indicava que ela não havia saído há muito tempo.

Na parede oposta à da mesa, um armário baixo tinha as portas escancaradas, mostrando um espaço vazio no centro de uma de suas prateleiras.

Finalmente, sobre uma cadeira giratória de couro, Klauss encontrou uma bolsa elegante completamente aberta. Embora houvesse alguns objetos dentro dela (uma necessaire com itens de higiene, rímel e um hidratante labial, lenços de papel, uma embalagem de chicletes de menta e um pequeno guarda-chuva) faltavam carteira, chaves e celular.

Klauss sentiu um dos métis espirrar. Seguramente não lhe agradava o perfume, ainda que fosse considerado excelente pelos narizes humanos.
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Mensagem por Klauss K. Seg Jan 21, 2019 4:07 pm

Klauss escutou uma confusão de gritos, correria, urros, baques e vidros quebrados vindo da região das salas de observação e arredores, onde estavam Rádio Peão e Vão Livre. Da área dos escritórios nem um ruído, o que poderia ser tranquilizador ou não.

Com os filhotes acolchegados a seu corpo, Klauss chegou ao escritório de Misyats. Tomando todos os cuidados necessários, entrou.

O lugar estava vazio. E muito revirado. Sobre a mesa de trabalho havia um computador completamente destruído. O disco duro tinha sido retirado e dobrado e partido por mãos muito grandes e fortes. HDs externos tiveram o mesmo destino. No centro da sala, uma lixeira tinha servido para queimar cadernos, agendas e cadernetas. Grossos livros de registros também tinham sido rasgados como simples folhas de papel pelas mesmas mãos poderosas e, em seguida, queimados. Ainda sobravam alguns pedaços intactos de papel, mas eram tão pequenos que não poderiam dar nenhuma informação sobre as atividades da cientista.

Mesmo com o cheiro de papel queimado dominando o lugar, ainda se sentia o aroma intenso e envolvente do perfume usado por Misyats. Um odor que Klauss jamais poderia esquecer e que indicava que ela não havia saído há muito tempo.

Na parede oposta à da mesa, um armário baixo tinha as portas escancaradas, mostrando um espaço vazio no centro de uma de suas prateleiras.

Finalmente, sobre uma cadeira giratória de couro, Klauss encontrou uma bolsa elegante completamente aberta. Embora houvesse alguns objetos dentro dela (uma necessaire com itens de higiene, rímel e um hidratante labial, lenços de papel, uma embalagem de chicletes de menta e um pequeno guarda-chuva) faltavam carteira, chaves e celular.


*Klauss olha tudo cuidadosamente, e constata que ela se livrou perfeitamente das provas.*


" A desgraçada está se livrando das provas e fugindo... mais que merda... ja deve estar longe a essa altura"

Klauss sentiu um dos métis espirrar. Seguramente não lhe agradava o perfume, ainda que fosse considerado excelente pelos narizes humanos.

*Klauss fala enquanto passa o dedo indicador do topo da cabeça até o focinho do filhote, fazendo um carinho rapidamente.*

-- Obrigado pela ajuda filhote...

-- Seu bom gosto por perfume vai custar sua vida Mysiats...

*Klauss respira fundo sentido o cheiro do perfume e se suas suspeitas estiverem corretas vai leva-lo diretamente para a Entrada de Consulta externa.*

Ação
Segue a direção em que o cheiro de Mysiats estiver mais forte, sempre pronto a queimar pontos de furia caso seja necessario entrar em batalha


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Mensagem por Lua Qua Jan 23, 2019 12:03 pm

Klauss escreveu:*Klauss respira fundo sentido o cheiro do perfume e se suas suspeitas estiverem corretas vai leva-lo diretamente para a Entrada de Consulta externa.*


Klauss saiu para o corredor aspirando o ar como um lobo. Ao contrário do que imaginava, o odor não vinha da Entrada de Consulta Externa, mas da direção oposta, o corredor que levava à Entrada Principal.

Seguindo-o, deu com a porta dupla que levava ao Auditório, as áreas de Cultivo e Processamento, Armazenamento, Câmara Fria e à Farmácia. Ao cruzar esta porta, entrou no pequeno hall que dava para duas entradas: à direita, a porta ampla do auditório, à esquerda, a porta da Farmácia.

mapa:

Devido ao espaço pequeno, o hall se saturava de odores, de modo que não dava para saber com certeza de onde vinha o perfume.

rolagem:

Farejando um pouco mais, Klauss percebeu que a fonte do perfume estava do outro lado da porta da Farmácia.


rolagem:

Então Klauss escutou o som de um carro parando perto da Entrada Principal.

Abruptamente, a porta dupla da farmácia se abriu. Um crinos de uma cor prata escura surgiu através dela mas, no segundo que viu Klauss, girou nos calcanhares, e voltou à farmácia correndo.
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Mensagem por Klauss K. Qua Jan 23, 2019 4:23 pm

*Justiça de Prata nunca confiou tanto em seus sentidos de lobo como agora, sempre soube rastrear e montar armadilhas, porém isso era totalmente diferente, agora ele era o predador em busca de sua presa, uma presa que poderia ser tão mortal quanto ele, confiando em seus sentidos caminha sorrateiramente dentro do hospital, até chegar a entrada da farmacia.*

Farejando um pouco mais, Klauss percebeu que a fonte do perfume estava do outro lado da porta da Farmácia.

Então Klauss escutou o som de um carro parando perto da Entrada Principal.


"Droga ela está fugindo, segui a pista errada..."

Abruptamente, a porta dupla da farmácia se abriu. Um crinos de uma cor prata escura surgiu através dela mas, no segundo que viu Klauss, girou nos calcanhares, e voltou à farmácia correndo.

*A fúria queima em seu peito, sua ira está quase se tornando palpável, todo o mal que todas as mortes que está mulher causou não podem sair impunes, chegou a hora de Justiça de Prata ser o algoz, Chamo por Presa de Fenrir e ela imediatamente responde se materializando em sua mão direita, tensiono o braço concentrando toda a energia e força, deveria ser rápido e mortal, mantendo os filhotes a salvo, não iria dizer uma palavra, Mysiats sabia porque era caçada.*



Ação
Gasto de 4 pontos em fúria para perseguir a Garou até dentro da farmácia e realizar todos os ataques necessários até que ela caia além de derrubar qualquer um que entre em seu caminho

Off, apenas confirmando os dons ainda estão ativos?
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Mensagem por Lua Qua Jan 30, 2019 9:50 am

Lua escreveu:Abruptamente, a porta dupla da farmácia se abriu. Um crinos de uma cor prata escura surgiu através dela mas, no segundo que viu Klauss, girou nos calcanhares, e voltou à farmácia correndo.


Klauss escreveu:*A fúria queima em seu peito, sua ira está quase se tornando palpável, todo o mal que todas as mortes que está mulher causou não podem sair impunes, chegou a hora de Justiça de Prata ser o algoz, Chamo por Presa de Fenrir e ela imediatamente responde se materializando em sua mão direita, tensiono o braço concentrando toda a energia e força, deveria ser rápido e mortal, mantendo os filhotes a salvo, não iria dizer uma palavra, Mysiats sabia porque era caçada.*


Klauss adentrou à Farmácia em perseguição à dra. Misyats. Sentia os bebês se agarrando a seus pelos, um com mãozinhas humanas, outro com pequenas garras que pinicavam um pouco.

Enquanto corria, escutou uma rajada de metralhadora vinda da região dos escritórios. Os roedores de ossos também estavam imersos em suas batalhas, mas não havia nada que ele pudesse fazer agora. Seu objetivo era Misyats.

A presa de prata já tinha voado para o cômodo contíguo, o de Armazenamento. Klauss alcançou-o ao tempo em que ouvia o estrondo resultante da tentativa fracassada de Misyats de arrebentar a parede e escapar para fora.

Ali estava ela, frustrada e, talvez para a surpresa de Klauss, também com uma klaive na mão. Mas isso não era, nem de longe, o pior.

— Para trás! — rosnou Misyats, com a mão esquerda agarrando um dos dois tubinhos de vidro tampados que levava amarrados ao pescoço.

— Tenho esporos de AntrazM suficientes aqui para infectar todo o bairro! Não seja idiota, o ar os espalhará.

Ela deu um riso estranhíssimo, parecido a um grunhido.

Em seguida começou a fitar Klauss com um olhar insano, mescla de ódio visceral com a inevitável autoridade de sua tribo.

Rolagem:

Seria preciso mais do que isso para aterrorizar um garou como Klauss. No entanto, a advertência sim era respeitável. De posse daqueles tubinhos, a doutora poderia causar um estrago muito maior do que com a própria klaive.

Ponderando um segundo, Klauss olhou ao redor. O Armazenamento era um local pequeno, com prateleiras de metal que acomodavam caixas de papelão com os logos de laboratórios normais e tambem o de Magadon. Nada mais do que isso, com exceção de trecho vazio de uma das prateleiras, perto de Misyats, onde havia duas placas de Petri contendo cultivos bacterianos.

Spoiler:

Junto às placas, estava uma pequena necessaire abarrotada a ponto de quase não fechar. Ali certamente estariam todos os demais objetos que a doutura escolheu para a fuga. Desta bolsa emanava o perfume característico, que, mais uma vez, fez um dos bebês espirrar.
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Mensagem por Klauss K. Ter Fev 05, 2019 9:01 am

Klauss adentrou à Farmácia em perseguição à dra. Misyats. Sentia os bebês se agarrando a seus pelos, um com mãozinhas humanas, outro com pequenas garras que pinicavam um pouco.

Enquanto corria, escutou uma rajada de metralhadora vinda da região dos escritórios. Os roedores de ossos também estavam imersos em suas batalhas, mas não havia nada que ele pudesse fazer agora. Seu objetivo era Misyats.

A presa de prata já tinha voado para o cômodo contíguo, o de Armazenamento. Klauss alcançou-o ao tempo em que ouvia o estrondo resultante da tentativa fracassada de Misyats de arrebentar a parede e escapar para fora.

Ali estava ela, frustrada e, talvez para a surpresa de Klauss, também com uma klaive na mão. Mas isso não era, nem de longe, o pior.


*A caçada... a presa estava próxima... podia sentir o perfume ouvia seu desespero, sabia que estava sendo caçada e sabia que iria morrer..."

— Para trás! — rosnou Misyats, com a mão esquerda agarrando um dos dois tubinhos de vidro tampados que levava amarrados ao pescoço.

— Tenho esporos de AntrazM suficientes aqui para infectar todo o bairro! Não seja idiota, o ar os espalhará.

Ela deu um riso estranhíssimo, parecido a um grunhido.

Em seguida começou a fitar Klauss com um olhar insano, mescla de ódio visceral com a inevitável autoridade de sua tribo.

Seria preciso mais do que isso para aterrorizar um garou como Klauss. No entanto, a advertência sim era respeitável. De posse daqueles tubinhos, a doutora poderia causar um estrago muito maior do que com a própria klaive.

Ponderando um segundo, Klauss olhou ao redor. O Armazenamento era um local pequeno, com prateleiras de metal que acomodavam caixas de papelão com os logos de laboratórios normais e tambem o de Magadon. Nada mais do que isso, com exceção de trecho vazio de uma das prateleiras, perto de Misyats, onde havia duas placas de Petri contendo cultivos bacterianos.


"Ela é uma presa de Prata e a arrogância tribo brota dela assim como da maioria dos Presas que conheço, tenho que usar isso a meu favor..."

*Klauss precisava ser convincente e faze-la acreditar que seu dom teve sucesso, ele da um passo para trás enquanto baixa a klaive lentamente, solta o lençol onde os filhotes estão presos e os coloca no chão, sem tirar os olhos de Misyats.*

-- Muitas vidas ja foram ceifadas aqui... não posso perder mais  nenhuma...
(favor rolar manipulação+Lábia+raça pura)

*Klauss precisava ser preciso e extremamente eficiente e rápido o suficiente para mata-la antes que ela quebrasse um dos vidros, assim como também precisaria evitar que os vidros se chocassem contra o chão e os filhotes presos a seu corpo atrapalhariam seus movimentos. Esperaria até o ultimo momento para agir.*

Ação
Ação normal teste de manipulação
Aproveitando a iniciativa do dom Espirito de Batalha, esperaria até ela pegar a necessarie para sair, com isso uma de suas mãos ficara livre, possivelmente a esquerda.
Gasto de 5 pontos em fúria para atacar, sendo 4 para atacar Misyats e o ultimo segurar seu corpo antes que ela caia no chão sobre os vidros
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Mensagem por Lua Qua Fev 06, 2019 5:34 pm

Modificadores:


Klauss escreveu:*Klauss precisava ser convincente e faze-la acreditar que seu dom teve sucesso, ele da um passo para trás enquanto baixa a klaive lentamente, solta o lençol onde os filhotes estão presos e os coloca no chão, sem tirar os olhos de Misyats.*


Os bebês resmungaram um pouco, mas ficaram quietos. Quaisquer outros filhotes estariam gritando e dando trabalho, mas aqueles serezinhos nascidos na forma guerreira pareciam saber instintivamente como se portar em batalha.

A dra. Misyats não os via da mesma forma. Ao observar Klauss depositá-los no chão, fez uma cara de desdém e falou:

— Você tem sorte de que estes ainda não estavam infectados.

A confirmação de que em algum lugar havia outros, infectados pela mesma coisa que causou as horríveis feridas nos braços de Nádia, atingiu Klauss como uma bofetada. Sentiu a fúria queimar com mais força e sua intolerância à injustiça sussurrar que aquela mulher não podia estar nem mais um segundo viva sobre a face da terra.

Mas ele blefou:


Klauss escreveu:-- Muitas vidas ja foram ceifadas aqui... não posso perder mais  nenhuma...


AÇÃO NORMAL

rolagem:

Klauss conseguiu convencer Misyats de que estava paralisado.

Em seguida, ela largou os frascos que tinha ao redor do pescoço e, com cuidado, empilhou as duas placas de petri, aproximou-as da necessaire e agarrou tudo com a grande mão de crinos, sem soltar a klaive que tinha na mão direita, nem deixar de encarar o ahroun.

1ª AÇÃO EXTRA:

Quando passou por ele em direção à porta que levava à Farmácia, Klauss atacou com a klaive:


rolagens:

Apesar de Misyats haver tentado aparar o golpe, ela não foi bem sucedida e a klaive de Klauss caiou sobre seu corpo, cortando-o de cima a baixo. Era possível ver partes da musculatura e lascas de ossos.

Os tubos não foram atingidos, mas a necessaire e as placas de cultivo caíram ao chão, quebrando-se e espalhando algo parecido a uma gelatina vermelha.

2ª AÇÃO EXTRA:

Sedento de sangue, Klauss atacou de novo.

rolagens:

3ª AÇÃO EXTRA:

Antes de dar qualquer chance à doutora, Klauss lançou sua fúria de novo.

rolagem:

Estava acabado.

Aos pés de Klauss havia um piso recoberto de sangue, pelos, vísceras e placas de cultivo quebradas, um corpo de mulher e dois bebês que, agora sim, choravam como loucos.


GASTO 3 FU, restam 4.
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Mensagem por Klauss K. Qua Fev 13, 2019 11:16 am

Klauss conseguiu convencer Misyats de que estava paralisado.

Em seguida, ela largou os frascos que tinha ao redor do pescoço e, com cuidado, empilhou as duas placas de petri, aproximou-as da necessaire e agarrou tudo com a grande mão de crinos, sem soltar a klaive que tinha na mão direita, nem deixar de encarar o ahroun.

*O blefe havia funcionado, Klauss se conteve para não sorrir e ataca impiedosamente como sempre.*


Apesar de Misyats haver tentado aparar o golpe, ela não foi bem sucedida e a klaive de Klauss caiou sobre seu corpo, cortando-o de cima a baixo. Era possível ver partes da musculatura e lascas de ossos.

Os tubos não foram atingidos, mas a necessaire e as placas de cultivo caíram ao chão, quebrando-se e espalhando algo parecido a uma gelatina vermelha.

*Merda... essa merda não era para ter caido, espero que o pior não tenha acontecido.*

Antes de dar qualquer chance à doutora, Klauss lançou sua fúria de novo.

Estava acabado.

Aos pés de Klauss havia um piso recoberto de sangue, pelos, vísceras e placas de cultivo quebradas, um corpo de mulher e dois bebês que, agora sim, choravam como loucos.

*Klauss vai rapidamente a bolsa e recolhe os frascos e então o esconde em meio as caixas. junta os bebes e os prende novamente ao corpo, tentando acalma-los, teria que localizar um dos demais para repassar os bebes e coloca-los em segurança, apanha a klaive de Mysiats e a empunha com a mão esquerda.*

"Merda eu não devia ter deixado ela derrubar esses fracos.O pior poderia ter acontecido."

*Usa novamente o dom Despertar a Raiva em si mesmo e sai da farmácia e grita em garou.*

-- Mysiats está morta, não tenham piedade de nenhum deles, preciso de alguém comigo agora para resgatar cativos.

*Feito isso Klauss empunha as duas klaives e espera o reforço da invasão ou alguém para ataca-lo, sabia que o aviso era uma faca de dois gumes e esperava que alguém caísse e espera do lado da porta da farmácia.*
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Mensagem por Lua Qui Fev 14, 2019 2:50 am

Klauss escreveu:*Klauss vai rapidamente a bolsa e recolhe os frascos e então o esconde em meio as caixas. junta os bebes e os prende novamente ao corpo, tentando acalma-los, teria que localizar um dos demais para repassar os bebes e coloca-los em segurança, apanha a klaive de Mysiats e a empunha com a mão esquerda.*

"Merda eu não devia ter deixado ela derrubar esses fracos.O pior poderia ter acontecido."

*Usa novamente o dom Despertar a Raiva em si mesmo.*


rolagem:

Klauss sentiu sua fúria renovada.


Klauss escreveu:sai da farmácia e grita em garou.*

-- Mysiats está morta, não tenham piedade de nenhum deles, preciso de alguém comigo agora para resgatar cativos.

*Feito isso Klauss empunha as duas klaives e espera o reforço da invasão ou alguém para ataca-lo, sabia que o aviso era uma faca de dois gumes e esperava que alguém caísse e espera do lado da porta da farmácia.*


Em poucos minutos chegaram Kétlen e Thuanny, ambas em crinos. Olharam admiradas para o estrago que cobria o chão e o felicitaram pela morte da doutora.

Thuanny tinha um ferimento a bala no flanco esquerdo e, pelo modo como ainda sangrava, seguramente era causado por prata.

Mas foi em seus olhos e no de sua irmã que Klauss notou o maior dano: o da tristeza.

— Zóio Branco morreu — informou Kétlen, abatida.

— O maldito do Luís descarregou um pente de submetralhadora neles. Tudo prata... — completou Thuanny, apontando a própria ferida.

— Eu também desci o chumbo... quer dizer, a prata no Luis — disse Kétlen — Ainda tá vivo, mas desmaiado. Deixamos ele desarmado com o Jony. Jony escapou da morte mas agora está em frenesi. Ele vai dar um jeito no filho da puta do Luis.

Enquanto falavam, as duas se aproximaram, intrigadas, para ver os bebês, que gritavam.

— E isso aqui? — disse Kétlen, tomando um deles nos enormes braços da forma guerreira.

Thuanny imitou-a e ambas começaram a embalar os pequenos instintivamente, como as mulheres costumam fazer. Em pouco tempo os bebês se acalmaram. Klauss pensou que aqueles filhotes tão novos — ambos ainda tinham restos do umbigo — provavelmente nunca tinham sentido o balanço acolhedor de uma mãe.

Viu as lágrimas aflorando nos olhos de Thuanny enquanto ela pousava a ponta do focinho na minuscula cabeça careca do menorzinho.

— Um deles vai chamar Jonata — murmurou ela — igual o Zóio.

Kétlen concordou com um gesto, pois tinha tido a mesma idéia. As duas ganiam baixinho.

Klauss entendeu que os pequenos de certo modo estavam sendo integrados à matilha naquele momento, como uma forma de consolo.

A magia do instante durou um segundo e quebrou-se.

Kétlen estava perguntando quais eram as ordens quando escutaram um uivo de Rádio Peão. Depois outro e mais outro.

Os sons davam conta de que ela e Vão Livre tinham atacado um grupo de humanos. Uma mulher estava morta e outra agonizava, mas a maioria tinha conseguido fugir do hospital.

O último uivo tinha um tom de pergunta. Queriam saber o que fazer.

Kétlen e Thuanny também perguntaram:

— Quais são as ordens, Klauss? Vamos atrás dos cativos? Cuidamos desses pirralhos? Tacamos fogo no prédio?

— Vai ver é melhor pelo menos uma de nós voltar para dar uma olhada no Jony. Ele escapou e está furioso, mas seu corpo ainda tá bem furado.

Klauss ia responder quando um novo som interrompeu-o.

Era o celular de Misyats, dentro da necessaire lotada.

Alguém queria falar com a doutora.
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Mensagem por Klauss K. Ter Fev 19, 2019 3:14 pm

— Zóio Branco morreu — informou Kétlen, abatida.

*A frase atingiu Klauss como uma martelada na cabeça e fez com que ele demorasse alguns segundos para voltar a realidade.*

— O maldito do Luís descarregou um pente de submetralhadora neles. Tudo prata... — completou Thuanny, apontando a própria ferida.

— Eu também desci o chumbo... quer dizer, a prata no Luis — disse Kétlen — Ainda tá vivo, mas desmaiado. Deixamos ele desarmado com o Jony. Jony escapou da morte mas agora está em frenesi. Ele vai dar um jeito no filho da puta do Luis.

-- Esse maldito do Luis de novo causando problemas, se Jony já não o matou quero arrancar a cabeça do desgraçado... lenta e dolorosamente.

— E isso aqui? — disse Kétlen, tomando um deles nos enormes braços da forma guerreira.

Thuanny imitou-a e ambas começaram a embalar os pequenos instintivamente, como as mulheres costumam fazer. Em pouco tempo os bebês se acalmaram. Klauss pensou que aqueles filhotes tão novos — ambos ainda tinham restos do umbigo — provavelmente nunca tinham sentido o balanço acolhedor de uma mãe.

Viu as lágrimas aflorando nos olhos de Thuanny enquanto ela pousava a ponta do focinho na minuscula cabeça careca do menorzinho.

— Um deles vai chamar Jonata — murmurou ela — igual o Zóio.

Kétlen concordou com um gesto, pois tinha tido a mesma idéia. As duas ganiam baixinho.

*Klauss limpa os olhos na frente das duas, não via a lágrima derramada por Jonata como uma franqueza, mais como combustível para completarem a missão.*

-- Lembram-se do que Zoio Branco falou quando uma de vocês perguntou se ele iria ficar... Ele dissse que ia lutar pois se o que ele viu se tornasse realidade todos iriamos sofrer, infelizmente não temos tempo de chorar a morte de nosso amigo, não ainda, mas não podemos deixar que o esforço dele seja em vão...

— Quais são as ordens, Klauss? Vamos atrás dos cativos? Cuidamos desses pirralhos? Tacamos fogo no prédio?

— Vai ver é melhor pelo menos uma de nós voltar para dar uma olhada no Jony. Ele escapou e está furioso, mas seu corpo ainda tá bem furado.

Klauss ia responder quando um novo som interrompeu-o.

*Klauss sorri e fala enquanto pega o celular.*

--  Espero que funcione... Ketlen preciso você atenda o telefone e que mande todos eles se reunirem na casa do Luis. Preciso que fale com autoridade e pelo amor de Gaia não use girias.
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Mensagem por Lua Ter Fev 19, 2019 11:00 pm

Klauss escreveu:*Klauss sorri e fala enquanto pega o celular.*

--  Espero que funcione... Ketlen preciso você atenda o telefone e que mande todos eles se reunirem na casa do Luis. Preciso que fale com autoridade e pelo amor de Gaia não use girias.


Kétlen recebeu o celular das mãos de Klauss, olhou a tela e sussurrou:

— É Dandara.

Em seguida procedou segundo as ordens de Klauss.

rolagem:

Mesmo com a dificuldade de falar a língua humana estando em crinos, sua voz saiu autoritária e sem erros.

— Quem fala? — perguntou Dandara.

Kétlen não era a doutora Misyats. Do outro lado houve um silêncio e então a ligação foi cortada e ouviu-se o barulho de um carro arrancando a toda a velocidade da frente do hospital.

Nesse meio tempo, todo o potencial de Thuanny em crinos tinha sido usado para acalentar um bebê. Vão Livre e Rádio Peão também estiveram a espera de alguma ordem de Klauss, sem resposta.

— Que fazemos? — inquiriu um novo uivo de Rádio.

Enquanto isso cativos e o resto do bando de Misyats fugiam.
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Mensagem por Klauss K. Qua Mar 20, 2019 9:43 am

Kétlen recebeu o celular das mãos de Klauss, olhou a tela e sussurrou:

— É Dandara.

Em seguida procedou segundo as ordens de Klauss.

Mesmo com a dificuldade de falar a língua humana estando em crinos, sua voz saiu autoritária e sem erros.

— Quem fala? — perguntou Dandara.

*Foi um péssimo plano, mas agora ja estava feito e teria que dar um jeito de arrumar as coisas antes que saíssem mais ainda do controle.*

— Que fazemos? — inquiriu um novo uivo de Rádio.

-- Operação pente fino e o mais rápido possível, precisamos contabilizar os mortos, nossos, deles e cativos, se encontrarem algum cativo tragam até a entrada principal, caso encontrem algo que se assemelhe com isso ... *Klauss mostra a placa de cultivo e os tubos com a bactéria.* me chamem imediatamente... repassem as ordens e vão... e deem uma olhada em Jonny vejam se ele ja se controlou... e qualquer problema me chamem.. em 5 minutos quero todos na entrada principal.

*Klauss iria verificar todas as salas ao redor e se dirigiria a entrada o mais rápido possível sempre atento a um possivel confronto com quem quer tivesse ficado para trás.*

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Klauss Krugger - A Perversa Ciência (Subida de Posto) - Página 4 Empty Re: Klauss Krugger - A Perversa Ciência (Subida de Posto)

Mensagem por Lua Sex Mar 22, 2019 1:40 am

— Que fazemos? — inquiriu um novo uivo de Rádio.

-- Operação pente fino e o mais rápido possível, precisamos contabilizar os mortos, nossos, deles e cativos, se encontrarem algum cativo tragam até a entrada principal, caso encontrem algo que se assemelhe com isso ... *Klauss mostra a placa de cultivo e os tubos com a bactéria.* me chamem imediatamente... repassem as ordens e vão... e deem uma olhada em Jonny vejam se ele ja se controlou... e qualquer problema me chamem.. em 5 minutos quero todos na entrada principal.


Kétlen e Thuanny rasgaram o lençol em dois, amarraram os bebês às costas e saíram prontamente.


*Klauss iria verificar todas as salas ao redor e se dirigiria a entrada o mais rápido possível sempre atento a um possivel confronto com quem quer tivesse ficado para trás.*


Klauss inspecionou a Farmácia, a sala de Cultivo e Processamento, a Câmara Fria, a sala de Armazenamento e o Auditório. A única coisa relevante que encontrou foram mais placas de petri e garrafinhas com cultivo celular na sala de Cultivo e Processamento.

Spoiler:

Saía para o corredor quando escutou um grito de Kétlen, chamando-o.

Vinha da entrada à esquerda. Klauss empurrou a porta de vai-e-vem, onde dizia "Isolamento", com o coração aos saltos.

Uma espécie de hall dava para várias portas. Kétlen estava em frente à segunda, de onde vinha um choro baixinho de bebê e uns chiados roucos.

— Não quero entrar aí de novo com o bebê.— murmurou ela, abalada.

Klauss entrou na sala.

Deparou-se com quatro bebês impuros um pouco mais velhos do que os que ele tinha resgatado. Um tinha os olhos murchos e embaçados, dois eram sem pelos e o último não tinha deformidades aparentes. Possuía os olhos verdes mais bonitos que Klauss já tinha visto, mas estavam cheios de lágrimas. Seu choro era resignado e sem forças.

O estranho chiado vinha de um dos bebês sem pelos, que respirava com muita dificuldade. O ar parecia entrar por um caminho estreito e a expiração era acompanhada de um crepitar de peito carregado. Em alguns momentos tossia fortemente até ficar azul. Seu corpinho, então, sacudia, mas ele não saía de um torpor inconsciente.

Ao menos não chorava. Nem tinha o corpo cheio de necrose como os outros três.

Klauss reconheceu os mesmos carbúnculos negros que tinha visto nos braços de Nádia, só que cobriam quase o corpo inteiro dos filhotes.

Sabia que jamais esqueceria aquelas carinhas, as pequenas mãos apertadas, os cenhos franzidos de dor e as lágrimas nos olhos verdes do bebê.

— O que a gente faz?... —  sussurrou Kétlen da porta.

Klauss estava concentrado em conter o ódio que tanta injustiça lhe inspirava. Aqueles bebês indesejados tinham nascido apenas para sofrer. Mesmo a segunda chance que podiam ter tido com os Filhos de Gaia a doutora Misyats destruíra ao "adotá-los"... Para isso!

Foi duro conter a fúria. Sabia que o mesmo se passava com Kétlen.

— Tem mais aqui —  rosnou ela.

Nas salas adjacentes, que uma mente doentia chamara de "Quarto dos Voluntários" e "Quarto das Voluntárias" encontraram mais dois homens e uma mulher repletos de lesões como as dos bebês. Estava amarrados nas camas e recebiam soro.

Os homens se debateram em delírio, mas a mulher devia ser parente, pois perguntou "vocês vão nos salvar?", em um fio de voz. Seu rosto tinha uma profunda ferida negra.

Em outras salas encontraram estoques de medicamentos que não sabiam para que serviam, frascos de soros e insumos médicos. Uma delas tinha também uma semiautomática com dois pentes de munição de prata.

Na última sala havia uma pista enigmática. A sala chamava-se "Isolamento" e tinha o aspecto de uma cela com fechadura eletrônica, mas estava aberta. Dentro, acharam um livro de Farmacologia Veterinária e dois cadernos, identificados com o nome de Larissa.

Não era um lugar agradável para estudar, muito menos permanecer, mas dava a impressão de ter sido intensamente habitado. Tinha uma cama desfeita, objetos pessoais e um prato com restos de comida.

A questão ficou mais curiosa quando Klauss se reuniu com os demais e Vão Livre contou que encontraram os cativos espalhados fora das salas como se tivessem acabado de ser soltos após a abertura das fechaduras eletrônicas.

Os garous estavam todos juntos na entrada principal, fazendo uma macabra contabilidade.

Seus mortos se limitivam a Zóio Branco, cujo corpo estava em frente ao escritório de Luís.

Da parte de Misyats, estavam mortos ela (cadáver na sala de Armazenamento), Luís (no seu escritório), dra Silversword (fora do hospital, em frente à porta metálica do necrotério) e o prof. Jaguaribe (no necrotério)

Havia também duas cativas mortas no corredor entre as salas de Observação.

Um total de sete corpos a esconder. Isso se não houvesse algum dentro das cubas do necrotério, pois ninguém tinha revisado.

O problema maior eram os vivos, porém.

Rádio Peão e Vão Livre avisaram que oito cativos tinham escapado do hospital e certamente se espalhavam pelas ruas próximas, em diferentes formas de delírio.

Cinco homens estavam enfermos e feridos na sala de Emergência. Seu estado era gravíssimo, pois, além de contaminados por antrazM, ainda tinham horríveis queimaduras. A própria sala estava queimada, como disse Rádio Peão, que os encontrou. Klauss se lembrou dos gritos ouvidos depois de lançar os coquetéis molotov pelas janelas. Vão livre ainda observou que os cativos homens também tinham queimaduras, além de roupas e cabelos chamuscados, embora não estivessem tão graves quanto os acamados.

Completavam o quadro os três doentes que Klauss achou no Isolamento, os quatro bebês infectados e os dois bebês sadios.

Apesar de recuperado do frenesi, Jony Cléber estava fora de combate (aleijado -5, agravado).

Thuanny estava com um ferimento leve, mas por prata (machucada -1, agravado).

Dandara tinha fugido de carro, conforme atestara a arrancada na frente do hospital depois da ligação.

Os paradeiros de Larissa e Raphael Kin eram incógnitas.

Embora Misyats e Jaguaribe estivessem mortos, ninguém sabia se Larissa e Dandara já tinham aprendido o suficiente de microbiologia e rituais para tentar reproduzir as pesquisas futuramente. E algum dos cativos em delírio podia estar chamando a atenção de Serpente do Brejo, já que o hospital não ficava longe da USP.

Ao menos não haviam encontrado mais pó de antrazM além daquele dos tubos, nem cultivos que não fossem os das placas e os da sala de Cultivo e Processamento.

Klauss se lembrou da conversa dos anciões na noite em que marcaram o desafio de posto.


Precisamos de um assassino preciso, que execute a equipe toda, antes que USP saiba e queira meter-se, e sem deixar escapar ninguém com amostras da bactéria. É para, no mínimo, um adren. [disse Anton]

- Ou alguém em vias de sê-lo – disse Julián – Klauss já tem conquistas suficientes para ser adren. Eu acho que ele dá conta.


Um vento frio arrepiou seu pelo.

Ainda havia muito que decidir.
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Mensagem por Klauss K. Seg Mar 25, 2019 1:42 pm

Klauss inspecionou a Farmácia, a sala de Cultivo e Processamento, a Câmara Fria, a sala de Armazenamento e o Auditório. A única coisa relevante que encontrou foram mais placas de petri e garrafinhas com cultivo celular na sala de Cultivo e Processamento.

-- O que está praticamente pronto para ser usado está aqui... então é por aqui que o fogo deve começar.


Saía para o corredor quando escutou um grito de Kétlen, chamando-o.

Vinha da entrada à esquerda. Klauss empurrou a porta de vai-e-vem, onde dizia "Isolamento", com o coração aos saltos.

Uma espécie de hall dava para várias portas. Kétlen estava em frente à segunda, de onde vinha um choro baixinho de bebê e uns chiados roucos.

— Não quero entrar aí de novo com o bebê.— murmurou ela, abalada.


*Klauss acena com a cabeça positivamente e então entra.*

Klauss entrou na sala.

Deparou-se com quatro bebês impuros um pouco mais velhos do que os que ele tinha resgatado. Um tinha os olhos murchos e embaçados, dois eram sem pelos e o último não tinha deformidades aparentes. Possuía os olhos verdes mais bonitos que Klauss já tinha visto, mas estavam cheios de lágrimas. Seu choro era resignado e sem forças.

O estranho chiado vinha de um dos bebês sem pelos, que respirava com muita dificuldade. O ar parecia entrar por um caminho estreito e a expiração era acompanhada de um crepitar de peito carregado. Em alguns momentos tossia fortemente até ficar azul. Seu corpinho, então, sacudia, mas ele não saía de um torpor inconsciente.

Ao menos não chorava. Nem tinha o corpo cheio de necrose como os outros três.

Klauss reconheceu os mesmos carbúnculos negros que tinha visto nos braços de Nádia, só que cobriam quase o corpo inteiro dos filhotes.

Sabia que jamais esqueceria aquelas carinhas, as pequenas mãos apertadas, os cenhos franzidos de dor e as lágrimas nos olhos verdes do bebê.

— O que a gente faz?... —  sussurrou Kétlen da porta.

-- Tire o bebe daqui...  *Klauss suspira pois sabe que a partir dali tudo seria diferente.*

*Klauss fecha a porta atrás de si e caminha com o peso do mundo em seus ombros até os bebes com a Presa de Fenris em punho.*

-- Que as Valkiryas lhes deem as boas vindas...
e a levem ao grande campo de batalha de Fenris
que elas cantem seus nome com amor e fúria
para que nós possamos ouvi-las saindo das profundezas de Valhalla
e sabermos que vocês tomaram seus lugar de direito na mesa dos reis
pois vocês não são culpados pelos pecados de seus pais
tão pouco são culpados pelos atos daqueles que os colocaram nessa situação
aqui Gaia perde quatro valorosos filhos...

*Klauss sai do quarto onde estavam os bebes sem derramar uma gota de lágrima sequer, sua fúria queria rasgar seu peito, sua dor era palpavel, ele fechava seu punho com tanta força ao redor da empunhadura da klaive a ponto de sua mão chegar a doer.

— Tem mais aqui —  rosnou ela.

Nas salas adjacentes, que uma mente doentia chamara de "Quarto dos Voluntários" e "Quarto das Voluntárias" encontraram mais dois homens e uma mulher repletos de lesões como as dos bebês. Estava amarrados nas camas e recebiam soro.

Os homens se debateram em delírio, mas a mulher devia ser parente, pois perguntou "vocês vão nos salvar?", em um fio de voz. Seu rosto tinha uma profunda ferida negra.

*Klauss caminha até ela enquanto volta a forma humana e se aproximava ao rosto da mulher, para ouvi-la melhor.*

-- Como a convenceram a participar disto, o que lhe prometeram me conte tudo o que sabe e sobre a rotina aqui dentro.

*Após a conversa com a mulher Klauss colocaria a mão sobre a boca dela e sabendo que iria livra-a da dor embora sua alma estivesse sendo dilacerada nesse momento e rapidamente cravaria a klaive no peito da mulher enquanto mudava novamente para a forma crinos.*

-- Sua dor vai acabar rápido...

*Em seguida faria o mesmo com os dois homens.*

Cinco homens estavam enfermos e feridos na sala de Emergência. Seu estado era gravíssimo, pois, além de contaminados por antrazM, ainda tinham horríveis queimaduras. A própria sala estava queimada, como disse Rádio Peão, que os encontrou. Klauss se lembrou dos gritos ouvidos depois de lançar os coquetéis molotov pelas janelas. Vão livre ainda observou que os cativos homens também tinham queimaduras, além de roupas e cabelos chamuscados, embora não estivessem tão graves quanto os acamados.

*Novamente Klauss caminha um por um fazendo com que o sofrimento deles acabasse.*

Os garous estavam todos juntos na entrada principal, fazendo uma macabra contabilidade.

Seus mortos se limitivam a Zóio Branco, cujo corpo estava em frente ao escritório de Luís.

Da parte de Misyats, estavam mortos ela (cadáver na sala de Armazenamento), Luís (no seu escritório), dra Silversword (fora do hospital, em frente à porta metálica do necrotério) e o prof. Jaguaribe (no necrotério)

Havia também duas cativas mortas no corredor entre as salas de Observação.

Além de todos os contaminados que foram silenciados.

Apesar de recuperado do frenesi, Jony Cléber estava fora de combate (aleijado -5, agravado).

Thuanny estava com um ferimento leve, mas por prata (machucada -1, agravado).

Dandara tinha fugido de carro, conforme atestara a arrancada na frente do hospital depois da ligação.

Os paradeiros de Larissa e Raphael Kin eram incógnitas.

Embora Misyats e Jaguaribe estivessem mortos, ninguém sabia se Larissa e Dandara já tinham aprendido o suficiente de microbiologia e rituais para tentar reproduzir as pesquisas futuramente. E algum dos cativos em delírio podia estar chamando a atenção de Serpente do Brejo, já que o hospital não ficava longe da USP.

-- Chegamos a pior hora possível... vamos ter que nos dividir para conseguir dar conta de todos os problemas... Thuanny também está ferida apesar de levemente, você leva Jony e os filhotes para um lugar seguro quando puder voltar para nos ajudar ligue para o celular de Ketlen, ela estará comigo, Vão Livre e Rádio Peão vocês devem  caçar os 8 cativos que fugiram... Vão Livre *Klauss estende a ele a klaive que pertencia a Mysiats.* Ela pertence a você agora, por tudo que Mysiats fez sua matilha  passar, apenas espere alguns dias para então se harmonizar a ela, deixe o espírito acostumar a você primeiro, até lá é uma boa arma de prata. *Entrega a semi automática a Kétlen com a munição de prata.* Consiga um meio de transporte para nós, carro, moto, qualquer coisa que possamos ir até os endereços dos fugitivos... Já tem suas ordens... vão... Kétlen deixe seu celular comigo preciso enviar uma mensagem.

*Até ketlen voltar klauss reuniria os corpos na sala de cultivo, levando tudo o que encontrou do AntrazM e o posicionando junto aos corpos de Mysiats, Silversword, Luis e Jagaribe lado a lado bateria uma foto e enviaria para o celular de Anton com a legenda 40% concluído, em seguida apagaria a foto e o contato de Anton do celular de Ketlen, após atear fogo as salas de cultivo, espera o fogo consumir os corpos e as provas então vai até a frente do hospital esperar Kétlen e se dirigem imediatamente a casa de Luis.*
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Mensagem por Lua Qua Mar 27, 2019 11:24 am

*Klauss caminha até ela enquanto volta a forma humana e se aproximava ao rosto da mulher, para ouvi-la melhor.*

-- Como a convenceram a participar disto, o que lhe prometeram me conte tudo o que sabe e sobre a rotina aqui dentro.


— Aquela moça da ong, Dandara, disse que tinham um jeito deu sair das droga. Pros outros não sei o que falaram. Rotina? A minha rotina é só essa aqui, moço...

A mulher olhou para seu corpo atado, com uma expressão de tristeza e cansaço. Klauss entendeu que os "voluntários" não sabiam mais nada.


Vão Livre *Klauss estende a ele a klaive que pertencia a Mysiats.* Ela pertence a você agora, por tudo que Mysiats fez sua matilha  passar, apenas espere alguns dias para então se harmonizar a ela, deixe o espírito acostumar a você primeiro, até lá é uma boa arma de prata.


Vão Livre tomou a klaive em mãos com a mesma atitude com que Kétlen recebera a semiautomática, deixando Klauss perplexo. Talvez o roedor de ossos estivesse apenas transtornado, com a cabeça demasiado imersa na luta para dar-se conta do que havia recebido. Talvez nunca tivesse ganhado algo tão valioso e não soubesse o que dizer ou fazer. O fato é que ele se foi, portando a arma de prata, após um "obrigado" que era bem menos do que o que Klauss esperava.

***

Da calçada em frente à entrada principal do hospital, Klauss via as chamas e explosões arrebentarem os vidros da sala de Cultivo e Processamento. Kétlen havia dado informações precisas de como usar os insumos do hospital para criar um incêndio perfeito, capaz de destruir todas as evidências do que ali se passara. Em breve todo o hospital estaria ardendo.

Para Klauss, no entando, aquela era a pira funerária de seres inocentes. As chamas consumiam não só paredes, objetos e corpos, mas um pouco da alma do cria de fenris, deixando uma cicatriz indelével que o transformaria para sempre.

Alguns humanos começavam a se acumular. Vizinhos chamaram os bombeiros e a polícia, mas o Véu estava protegido. Aquele seria só mais um caso sem solução em uma cidade que há muito já desistira de esclarecer todos os crimes.

O som de um carro parando interrompeu seus pensamentos. Kétlen chegava em um Hyundai HB20 preto. Klauss entrou e foram para a casa de Luis.

A casa tinha o aspecto de uma residência desabitada mas não abandonada. O mato mesclava-se às plantas do jardim, havia folhetos de publicidade sem importância atirados na garagem, mas nenhuma evidência de que água e luz tivessem sido cortados.

O celular de Kétlen soou com uma mensagem de Thuanny: "Jony e os nenês estão seguros. Compro umas fraldas e me junto a vocês. Manda o endereço".

— E agora? — indagou Kétlen apontando em direção à casa — O que vamos fazer?
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Mensagem por Klauss K. Ter Abr 02, 2019 8:14 pm

Vão Livre tomou a klaive em mãos com a mesma atitude com que Kétlen recebera a semiautomática, deixando Klauss perplexo. Talvez o roedor de ossos estivesse apenas transtornado, com a cabeça demasiado imersa na luta para dar-se conta do que havia recebido. Talvez nunca tivesse ganhado algo tão valioso e não soubesse o que dizer ou fazer. O fato é que ele se foi, portando a arma de prata, após um "obrigado" que era bem menos do que o que Klauss esperava.

*Klauss observa a atitude do roedor e chega a conclusão que ainda não caiu a ficha do presente que Vão Livre recebeu, logo porém sabia que entenderia a honra que estava em suas mãos.*

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Da calçada em frente à entrada principal do hospital, Klauss via as chamas e explosões arrebentarem os vidros da sala de Cultivo e Processamento. Kétlen havia dado informações precisas de como usar os insumos do hospital para criar um incêndio perfeito, capaz de destruir todas as evidências do que ali se passara. Em breve todo o hospital estaria ardendo.

Para Klauss, no entando, aquela era a pira funerária de seres inocentes. As chamas consumiam não só paredes, objetos e corpos, mas um pouco da alma do cria de fenris, deixando uma cicatriz indelével que o transformaria para sempre.

Alguns humanos começavam a se acumular. Vizinhos chamaram os bombeiros e a polícia, mas o Véu estava protegido. Aquele seria só mais um caso sem solução em uma cidade que há muito já desistira de esclarecer todos os crimes.

*Embora Klauss soubesse que Kétlen fosse mais capacitada para inciar o incêndio era uma coisa que ele precisava fazer, as orientações dela eram impressindiveis para que o fogo não deixasse vestigios de tudo o que aconteceu ali, esse era um fardo dele, suas costas já estavam largas o suficiente para carregar mais isso e antes de iniciar o incendio ainda busca o vidro com o feto deixado por Jony escondido no mato e o coloca junto aos demais corpos e guarda consigo o celular de Mysiats e enquanto Ketlen não voltava foi até o bueiro onde escondeu o seu celular e o apanha novamente, precisaria ter todos os aliados possíveis a essa altura.*

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O som de um carro parando interrompeu seus pensamentos. Kétlen chegava em um Hyundai HB20 preto. Klauss entrou e foram para a casa de Luis.

*No trajeto fará algumas ligações, primeiro a Aretha.*

-- Oi Aretha Klauss... *explicaria sobre a missão dada por Julian, sem mencionar que era o desafio para adren, deixaria isso explicito para a perspicaz corax*... Até que ponto confia no ancião Roedor de Ossos do Serpente no Brejo, o Rei da Erva?? Caso confie mesmo nele preciso que o alerte sobre os fugitivos do hospital, ja tenho dois garou os caçando mas tenho receio que não consigam pegar a todos e um infectado entrar no caern pode trazer um desastre tremendo... vou lhe mandar minha localização permanente pelo whattsApp, se puder e quiser se juntar a mim toda ajuda será bem vinda.

*Em seguida ligaria para Formiga de Hardware.*

--  Ralf, é o Klauss, obrigado por todas as informações que conseguiu tirar do computador do Luís, estou com o celular que pertencia a Mysiats, posso pedir para levar ele até você? Quem sabe você consegue mais alguma informação nele, ou talvez ate rastrear os demais membros do grupo dela. Ok e obrigado.

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O celular de Kétlen soou com uma mensagem de Thuanny: "Jony e os nenês estão seguros. Compro umas fraldas e me junto a vocês. Manda o endereço".

— E agora? — indagou Kétlen apontando em direção à casa — O que vamos fazer?

-- Mande a localização pra ela, se eles morderam a isca temos uma emboscada pela frente...



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Mensagem por Lua Qua Abr 03, 2019 8:38 pm

*No trajeto fará algumas ligações, primeiro a Aretha.*

-- Oi Aretha Klauss... *explicaria sobre a missão dada por Julian, sem mencionar que era o desafio para adren, deixaria isso explicito para a perspicaz corax*... Até que ponto confia no ancião Roedor de Ossos do Serpente no Brejo, o Rei da Erva?? Caso confie mesmo nele preciso que o alerte sobre os fugitivos do hospital, ja tenho dois garou os caçando mas tenho receio que não consigam pegar a todos e um infectado entrar no caern pode trazer um desastre tremendo...


— Para o que você precisa eu não confio, não. Ele está sempre disposto a ajudar outros garous para ganhar favores. Pode achar que a informação é importante para alguém da seita. Sem falar que não é muito de se arriscar. Como você está agindo encoberto, eu acho perigoso.


vou lhe mandar minha localização permanente pelo whattsApp, se puder e quiser se juntar a mim toda ajuda será bem vinda.


— Vou voando! Crá!


*Em seguida ligaria para Formiga de Hardware.*

--  Ralf, é o Klauss, obrigado por todas as informações que conseguiu tirar do computador do Luís, estou com o celular que pertencia a Mysiats, posso pedir para levar ele até você? Quem sabe você consegue mais alguma informação nele, ou talvez ate rastrear os demais membros do grupo dela. Ok e obrigado.


— Deixa comigo que eu rastreio os contatos. Eu tô de moto, passo pegar.


-- Mande a localização pra ela, se eles morderam a isca temos uma emboscada pela frente...


Kétlen mandou o endereço.

Enquanto esperava Formiga, Klauss começou a pensar em que estratégia poderia usar.

Não era uma noite muito fértil para suas idéias, mas Klauss se lembrou de que, às vezes, um aliado inesperado surge dentre as pessoas que têm uma razão diferente da sua, mas igualmente forte, para combater seu inimigo. Klauss conhecia alguém que lutaria com todas as forças para consertar a desonra causada pela doutora Misyats. E além disso, essa pessoa lhe devia um favor. A única questão seria fazê-lo chegar a tempo.

Meia hora depois, um ruído de moto anunciou a chegada de Ralf.

— Acho que eu vou precisar só dos números — disse ele, sentando no chão com o celular de Misyats e o seu, um modelo que não se parecia com nenhum que Klauss já tivesse visto.

— Tem até sinal, se eu precisasse. O cara não cuida da casa mas paga a internet. Parece eu. Hum hum. Pá para pá pá — começou a cantarolar enquanto se alternava entre os dois aparelhos.

Nesse meio tempo, chegou Aretha. Sem nenhum pudor a corax sentou-se ao lado de Ralf e começou a xeretar o que ele estava fazendo. Felizmente o andarilho não se incomodou, absorto que estava.

rolagem:

— As ligações da Larissa vêm muito da Vila Mariana. Não posso te dar o endereço exato, mas é nessa região aqui, ó — fez um círculo com a ponta do dedo em um mapa que aparecia na tela do seu celular — bem fácil para um garou rastrear. Já o celular da Dandara está em movimento! Toma, fica com meu celular e usa esse aplicativo. É tipo um Waze, só que dos andarilhos. Você não vai perder a pista dessa desgraçada nunca.

Nesse momento chegou Thuanny.

Klauss olhou para o grupo. Podia sentir no ar a eletricidade que antecede toda batalha. Nada está perdido quando se tem amigos.
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Mensagem por Klauss K. Ter Abr 09, 2019 8:25 am

— Para o que você precisa eu não confio, não. Ele está sempre disposto a ajudar outros garous para ganhar favores. Pode achar que a informação é importante para alguém da seita. Sem falar que não é muito de se arriscar. Como você está agindo encoberto, eu acho perigoso.

-- Entendo, então continuamos agindo fora dos limites de Serpente do Brejo...

— Vou voando! Crá!

*Klauss não consegue evitar o sorriso, apesar de tudo o que passará até agora, sabia que Aretha era uma companheira valorosa e que com certeza não pouparia esforços para ajudar.*

— Deixa comigo que eu rastreio os contatos. Eu tô de moto, passo pegar.

-- Estamos a sua espera...

Kétlen mandou o endereço.

-- Avise ela sobre uma mudança de planos, peça a ela que localize Vão Livre e Rádio Peão... preciso saber do progresso deles.

Meia hora depois, um ruído de moto anunciou a chegada de Ralf.

— Acho que eu vou precisar só dos números — disse ele, sentando no chão com o celular de Misyats e o seu, um modelo que não se parecia com nenhum que Klauss já tivesse visto.

— Tem até sinal, se eu precisasse. O cara não cuida da casa mas paga a internet. Parece eu. Hum hum. Pá para pá pá — começou a cantarolar enquanto se alternava entre os dois aparelhos.

Nesse meio tempo, chegou Aretha. Sem nenhum pudor a corax sentou-se ao lado de Ralf e começou a xeretar o que ele estava fazendo. Felizmente o andarilho não se incomodou, absorto que estava.

*Enquanto ele trabalhava e Aretha xeretava, Klauss raciocinava enquanto andava impaciente...*

Não era uma noite muito fértil para suas idéias, mas Klauss se lembrou de que, às vezes, um aliado inesperado surge dentre as pessoas que têm uma razão diferente da sua, mas igualmente forte, para combater seu inimigo. Klauss conhecia alguém que lutaria com todas as forças para consertar a desonra causada pela doutora Misyats. E além disso, essa pessoa lhe devia um favor. A única questão seria fazê-lo chegar a tempo.

* E quando tem o estalo, não consegue evitar a exclamação.*

-- PUTA MERDA... Como não liguei antes os sobrenomes... Mysiats... OLEG BRADO DOS JUSTOS MYSIATS... eu o conheci em Pedra LIsa na Rússia... ele nos buscou no hotel de Max...

* Klauss pega novamente seu celular busca o contato de Max e aproveitando da wi-fi conseguida da casa de Luis faz uma chamada de vídeo rogando a Gaia para que o Peregrino o atendesse .*

-- Máx é o Klauss como vai??? Situação de extrema urgência,  preciso de um grande favor seu, preciso que localize Oleg Brados dos Justos o mais rápido possivel e peça que ele entre em contato comigo, as noticias que tenho para ele sobre sua parente conhecida como dra. Mysiats podem lhe trazer desonra para toda sua linhagem. Desde já obrigado.

*Volto-me para Ralf assim que desligo o celular.*

-- E Rafael Kin??? Algum indicio dele, já que Estevão suspeita que ele seja um drone, talvez alguma informação oculta no celular de Mysiats?






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Mensagem por Lua Qui Jan 16, 2020 12:42 pm

* E quando tem o estalo, não consegue evitar a exclamação.*

-- PUTA MERDA... Como não liguei antes os sobrenomes... Mysiats... OLEG BRADO DOS JUSTOS MYSIATS... eu o conheci em Pedra LIsa na Rússia... ele nos buscou no hotel de Max...

* Klauss pega novamente seu celular busca o contato de Max e aproveitando da wi-fi conseguida da casa de Luis faz uma chamada de vídeo rogando a Gaia para que o Peregrino o atendesse .*

-- Máx é o Klauss como vai??? Situação de extrema urgência,  preciso de um grande favor seu, preciso que localize Oleg Brados dos Justos o mais rápido possivel e peça que ele entre em contato comigo, as noticias que tenho para ele sobre sua parente conhecida como dra. Mysiats podem lhe trazer desonra para toda sua linhagem. Desde já obrigado.


— É seu aniversário ou algo assim? — perguntou Max, após lembrar-se de quem era Klauss — Porque você deu muita sorte, está saindo agora mesmo um peregrino silencioso em direção àquela seita. Vou pedir para ele avisar o Oleg.


*Volto-me para Ralf assim que desligo o celular.*

-- E Rafael Kin??? Algum indicio dele, já que Estevão suspeita que ele seja um drone, talvez alguma informação oculta no celular de Mysiats?


— Nada, meu amigo... Se houve alguma coisa aqui, eles souberam limpar, porque não há rastros.

— Klauss, não é por nada não, mas a Dandara está escapando — advertiu Aretha, enquanto se coçava como um pássaro arrumando as penas. Era um gesto de nervosismo.

Um momento depois chegaram as notícias de Vão Livre e Rádio Peão, que ainda perseguiam os cativos em delírio. Sobravam seis deles, cada vez mais distantes e difíceis de achar em meio à cidade.
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Mensagem por Klauss K. Sex Ago 14, 2020 10:00 am

— É seu aniversário ou algo assim? — perguntou Max, após lembrar-se de quem era Klauss — Porque você deu muita sorte, está saindo agora mesmo um peregrino silencioso em direção àquela seita. Vou pedir para ele avisar o Oleg.

off. Hj não mas quando vc fez a postagem em janeiro era.

-- Obrigado Max, se não fosse de extrema urgência não teria entrado em contato com você.

— Nada, meu amigo... Se houve alguma coisa aqui, eles souberam limpar, porque não há rastros.

— Klauss, não é por nada não, mas a Dandara está escapando

*Senta-se ao lado de Ralf e coloca a mão em seu ombro.*

-- Obrigado de novo Ralf, não posso pedir que coloque sua vida em risco, mas sua ajuda na caça aos demais seria de extrema ajuda, uma vez como Adren você tem muito mais experiencia que os demais, sem contar que os contatos dos roedores podem vir a lhe ajudar muito futuramente.


*Volta-se para Aretha.*

-- Preciso de apoio aéreo, e se você não se importar de me emprestar sua moto Ralf, com ela consigo ser mais agil para a caça. passe a chave do carro para ele Aretha, Thuanny sei que os demais de sua tribo ja falaram que não vão se envolver nisso, mas não deixem de avisa-los, se eles eliminarem um fugitivo que seja já nos ajuda e muito, e não deixem de chamar o Jony de volta a ação. Bora!
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Mensagem por Lua Sáb Ago 15, 2020 11:38 am

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-- Obrigado de novo Ralf, não posso pedir que coloque sua vida em risco, mas sua ajuda na caça aos demais seria de extrema ajuda, uma vez como Adren você tem muito mais experiencia que os demais, sem contar que os contatos dos roedores podem vir a lhe ajudar muito futuramente.

— Estou nessa desde o princípio, esqueceu? — disse Ralf com uma piscada de olho. Klauss entendeu que para Ralf aquela também era uma missão importante, por tudo o que estava em risco. Embora tivesse sido um contato generoso que se transformara em amigo, Ralf era acima de tudo um garou, com um forte sentimento de dever. O peso do que estavam realizando caiu uma vez mais sobre os ombros de Klass. Havia muito em jogo ali.

*Volta-se para Aretha.*

-- Preciso de apoio aéreo, e se você não se importar de me emprestar sua moto Ralf, com ela consigo ser mais agil para a caça. passe a chave do carro para ele Aretha (...)

Ralf titubeou um microssegundo, então assentiu com a cabeça. Em seguida, recebeu das mãos de Aretha a chave do carro e passou as da moto para Klauss.

(...)  Thuanny sei que os demais de sua tribo ja falaram que não vão se envolver nisso, mas não deixem de avisa-los, se eles eliminarem um fugitivo que seja já nos ajuda e muito, e não deixem de chamar o Jony de volta a ação.

— Vou tentar com minha tribo, mas pelo que conheço deles, duvido que vai rolar — respondeu Thuanny — Eu chamo o Jony, sim, mas não sei se ele vai poder ajudar muito*

Aretha permanceu esperando ordens mais específicas sobre o apoio aéreo que daria. "Coçava as plumas" em seu costumeiro cacoete.

Fora da casa, estava a moto de Ralf. Assim como o celular, ela não tinha marca ou modelo evidentes, parencendo ser mais uma daquelas joínhas tecnológicas que os andarilhos costumam inventar. Ao montar e dar a partida, Klauss sentiu o quanto era poderosa. **

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Mensagem por Klauss K. Seg Ago 17, 2020 10:33 am

— Estou nessa desde o princípio, esqueceu?

-- De maneira alguma, não vejo a hora que tudo isso acabar sentarmos todos juntos e comemorarmos a altura.

*Klauss falava de modo a mostrar esperança a todos que ja perderam muito nesta noite, em seguida volta-se para Aretha.*

-- Precisamos pegar Dandara viva, ela vai ser a chave para encontrarmos os demais membros então realmente preciso que observe de cima, a principio vou tentar negociar com ela para conseguir a localização dos demais para em seguida elimina-la.

*Volta-se para todos.*

-- Já tem suas instruções, qualquer imprevisto não deixem de me comunicar, assim que pegar a Dandara entro em contato com vocês. Alguma duvida?

*Em seguida sobe na moto e segue rumo ao ponto onde Dandara está escondida, a principio levando Aretha na garupa, chegando proximo ao ponto para a moto para que ela desça e acompanhe voando.

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Mensagem por Lua Seg Ago 17, 2020 3:15 pm

-- Já tem suas instruções, qualquer imprevisto não deixem de me comunicar, assim que pegar a Dandara entro em contato com vocês. Alguma duvida?

— Quem pega o Jony? — perguntou Thuanny — Você deu a chave para o Ralf mas ele não conhece as quebradas.
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Mensagem por Klauss K. Seg Ago 17, 2020 3:21 pm

-- Liguem pra ele, um cara como Jony deve ter um celular... ou varios... Apenas avisem ele onde vocês estão, se ele tiver em condições ele encontra vocês, mas.em todo caso não contem com ele.

*Segue com a moto*
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Mensagem por Lua Ter Ago 18, 2020 1:40 am

O dia já estava claro e brilhante quando o veículo em que fugia Dandara deixou de ser apenas uma figura no aplicativo.

Identificaram-no como um Jeep Grand Cherokee negro, que ia uns 200 metros adiante.

Aretha teve um sobressalto na garupa, agarrando-se firmemente a Klauss.

Naquela altura da Dutra o tráfego de caminhões era intenso em ambos os sentidos.

Do lado direito da pista duplicada, surgia uma faixa de verde a perder-se no horizonte. Eram campos com árvores relativamente próximas à pista, amplos gramados e casas ao longe. Do lado esquerdo da via, parte da cidade de Lorena, com casas, lojas, postos de gasolina e concessionárias de autos.


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