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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 4 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Sex Ago 21, 2020 4:10 am

-Você faz certo.

Conforme as duas se levantavam e acabam se asfastando, Katerine aproveita para olhar pra tofos os convidados que chegam aos poucos. E quando estivesse olhando para a matilha, daria uma uma Piscada de leve para a Alfa.

Ela vai ficar dando uma de joão sem ninhem antes da reunião de fato começar. E

Alguns minutos depois, ficaria sozinha em algum canto, mantendo relações básicas etc,


Assim que tivesse a primeir oportunidade de pegar Bruche no meio do movimento Chegava a o indagava:
-Você sabia de tudo não é?

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 4 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Sáb Ago 22, 2020 3:56 am

Lígia percebeu a piscada, Katerine pode ver isso, mas ela não teve uma reação sobre isso, apenas continuou suas interações.

Enquanto isso Katerine ficaba buscando algum lugar pra ficar, apenas interações e cumprimentos básicos, mas no final acabava ficando sozinha.

Ela podia ver de longe Bruce cumprimentando os presentes, ele parecia ser muito popular pois nunca estava sozinho, sempre havia alguém falando com ele, ou ele envolvido em alguma atividade. Nisso Kate já sabia que não teria um momento reservado com ele ou até muita exclusividade em conversa, mas mesmo assim ela foi até ele em um momento que parecia oportuno.

Katerine escreveu:-Você sabia de tudo não é?

Bruce continua interagindo com a grande quantidade de pessoas que chamam por sua atenção, distribuindo funções e resolvendo assuntos da seita. Ele mantinha um sorriso no rosto enquanto conversava, e em um momento depois de ouvir a pergunta da Kate respondeu pra ela.

-- Eu sabia que vocês voltariam.

E então continua conversando com as pessoas que se dirigem a ele. Kate percebe que se quiser conversar terá atenção dividida.
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 4 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Sáb Ago 22, 2020 4:17 am

Katerine sentia-se frustada por um momento, percebendo que não conseguiria conversar muito ou descobrir o que queria. Mas ela insistia mais um pouco na conversa.

-Então por que me pediu para que falasse com eles sobre o Wendigo? Você sabia que era uma missão suicida. Por isso a chave era o Fetiche...Agora eu entendo. Você preferia que eles tivessem desistido.....para protege-los..... - Katerine fazia uma pausa -Você sabia que voltaríamos. Mas ficou surpreso pela aceitação do totem não é?.- Perguntava curiosa mas com um pingo de certeza

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 4 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Sáb Ago 22, 2020 4:44 am

Enquanto Katerine fala, por um segundo ele para para ouvir, mas retoma suas atividades ainda dividindo sua atenção entre Katerine e o que quer que esteja fazendo e responde com uma concordância enfática.

-- Uhum, sim. Mas isso é sobre você também. Percebeu que você poderia ter interrompido o ritual deles ou mesmo ter colocado tudo a perder? -- Ele sorri com os lábios para Kate e depois volta a se ocupar com mais alguma coisa.
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 4 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Sáb Ago 22, 2020 5:26 am

Katerine ficava satisfeita com o que tinha ouvido. Sendo uma confirmação, em outras palavras. Ela ouviu o que precisava ouvir. E termina dizendo dizendo: -Quem bom que eu estava por aqui então....não é? Nos falamos depois Bruce. kkkkk

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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 4 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Ter Ago 25, 2020 7:36 am

Katerine escreveu:-Quem bom que eu estava por aqui então....não é? Nos falamos depois Bruce. kkkkk

-- Cuidado pra não deixar isso subir a cabeça, Desabrochar-do-Inverno.

Os preparativos continuam e em pouco tempo risadas e conversas indicam que todos estão terminando de organizar e a audiência está perto de iniciar. Todos se reúnem aguardando que comece mas os anciões acabam demorando pois estão imersos ou ocupados com questões que estão sendo conversadas entre eles, e nessa sensação constante de que vai começar a qualquer momento acabam se passando em torno de 20 ou 30 minutos. Quando a presença de Echo-Echo chama a atenção de todos as conversas vão rapidamente cessando, a audição irá começar.

Echo-Echo faz uma curta reprise do ritual de iniciação dos Garous e chama Desabrochar-do-Inverno mencionando sua participação no Ritual do Totem e seu trabalho de instruir a matilha. É pedido para que ela se aproxime. Haviam alguns poucos rostinhos novos dentre os presentes, e eles abriram espaço para que Katerine se ponha próxima a matilha, como faria um mentor, e então Echo-Echo passa a palavra para o Galiard da matilha questionando se ele está em condições de falar, Tobi consente com a cabeça fazendo um sorriso.

Com uma voz levemente rouca Tobi em estado de recuperação moderada conta do seu jeito que tomou uma boa quantidade de chá para se preparar para esta audição, e antes de iniciar sua história adianta que aquele ferimento foi causado pelo próprio avatar do Wendigo deixando um tom de suspense nos espectadores.

-- Três dias de caminhada enfrentando o frio e passando fome para no final do trajeto ser queimado vivo, foi esse o momento que mostrou a toda a nossa matilha que o que nos manteve juntos foi o nosso caminho que se apontou sempre pra frente. Assim concluímos que o Wendigo esteve em mais do que nos nossos caminhos. Ele estava na nossa vontade de continuar, e assim decidimos que seguiríamos. Nos fortalecemos a pesar disso tudo e pudemos ver que a pesar do trajeto doloroso ficamos mais fortes, e o que marcou nossa história agora estampa a nossa matilha, e assim começa a nossa história. -- Ao começar a tossir recebe uma bebida que lhe é oferecida. -- O peso de uma ação impulsiva que quase levou a gente a nossa morte fez a gente o quanto somos passiveis de errar, mas aí é onde as coisas acontecem, é onde mais podemos aprender. -- Ele bebe um pequeno gole e pigarreia. -- Conhecemos a Katerine, ela é Theurge Uktena e também tem uma matilha, ela nos contou um pouco das missões que ela fez e ficamos muito querendo que ela ensinasse mais sobre a umbra e sobre o que ela pode passar de ensinamento de tudo o que ela já fez. Ela também é o resultado de duas linhagens de sangue puro, seguindo os passos dos nossos heróis. E nesse dia que nos conhecemos fizemos a ela esse pedido e ela concedeu. -- Ele tosse com força para limpar algo que incomoda na garganta e com um pouco de dificuldade recupera o embalo. -- Ela chamou a nossa atenção assim como Big-Blue Rhya fez, ele entrevistou cada um de nós antes de permitir, e não é pra menos. Quando o Ritual começou atravessamos a umbra e seguimos para as montanhas geladasenquanto Katerine e a númen acompanhava a gente. Encontramos um lugar que tinha uma presença forte.

A partir desse ponto Tobi começa a ter dificuldade em falar, forçar a voz pode atrasar sua recuperação. Com permissão dos Anciões a Líder da matilha auxilia no relato:

Lígia parecia não encontrar mais do que apenas cheiros, Tobi já começava a deduzir o padrão dos pulos e um possível caminho, mas Gon em certo momento parecia saber que algo importante estava por ali, e após notar uma de suas patas afundando na neve  e pensar um pouco, começou a cavar, e quanto mais cavava mais estava certo de que havia encontrado algo, parecia ensandecido até que a neve jogada pelo lupino se tornava vermelha apresentando traços de sangue. Em pouco tempo os outros correram para ajudar a cavar mas não encontraram mais que alguns ossos congelados com sangue.

Após observar aquele sangue espalhado o lupino agia como se tivesse certeza do caminho que deveria seguir, e assumiu a forma crinos correndo por sua direção escolhida segurando um osso de cerca de 20cm, e ocasionalmente o cheirava e analisava enquanto permanecia trilhando pelas montanhas.

Confiando nos instintos do lupino seus parceiros assumiram também a forma guerreira correndo logo atrás dele.

As vezes Frontline parecia perdido, mas com expressão corporal apresentada pela posição das orelhas, viradas de pescoço e olhares focados permanecia transmitindo confiança a todos que assistiam e o seguiam, sempre dando sutis sinais de que fez algum progresso, mas não havia encontrado nada definitivo até então. Acabou levando todos a um lugar cercado por pedras lisas, e havia também uma grande parede de gelo e neve da qual suspeitavam de risco de avalanche.

Entre as grandes pedras ao norte e bem rente ao chão havia uma pequena passagem, que quase passou despercebida em meio a neve. Talvez se uma forma lupina se espremesse conseguiria entrar, enquanto de fora era possível ouvir alguns gemidos e choros do que parecia ser voz de mulher. E forçando a vista em direção a escuridão da caverna não era possível dizer de fora qual era a profundidade ou mesmo se seria possível voltar.

--Começaram uns gritos de desespero, era a voz de uma mulher pedindo socorro, é nessa hora que os desavisados viram comida. O Wendigo é o maior dos caçadores, e qual melhor arapuca do que atrair um garou para um buraco pequeno com gritos de socorro? Eu havia estudado isso, mas isso não me impediu de ver meu próprio sangue pintando aquela neve, quando eu gritei para ele falando que queriamos que ele nos adotasse como matilha ele me respondeu. O meu descuido foi quando olhei para trás, ele me agarrou pelo pescoço e começou a me rasgar inteiro, mas aí o Gon foi pra cima dele e ele recuou o ataque, mas saiu de dentro do buraco e falou:

--Lobo, você morreria se entrasse aqui.

-- Eu tava perdendo muito sangue isso sem falar na dor, e o avatar era enorme, e aí eu ouvi o grito da Lígia:

--Eu sou a líder!

-- Nessa hora eu só estava esperando que tudo se resolvesse de algum jeito porque simplesmente não dava mais pra sair dalí, e de repente eu comecei a ouvir a torcida da Katerine, ela tava gritando motivando a gente, falando que era pra eu me recompor e me por em pé de logo de uma vez, que era pro Gon ficar firme e lutar e para a Lígia não se deixar dominar pela fúria e liderar. Eu não sei de onde eu tirei força pra ficar em pé, mas o Wendigo foi direto pra cima da Katerine. Eu realmente fiquei preocupado nessa hora, não dava pra saber se ela sabia o que tava fazendo, mas ele não atacou ela. Eles conversaram................ E AÍ ELE ATACOU ELA!! -- Tobi acabou de ferrar a garganta com esse grito e com algumas tossidas sinaliza para que Lígia continue.

-- Ele agarrou ela pelo pescoço e fez um chamado de ataque, aí daquele buraco começou a sair um monte de espírito canibal, parecia um formigueiro infernal, e não parava de sair bixo de lá de dentro, e todos eles iam pra cima do Tobi, Eu só pensava em proteger ele, e enquanto ele defendia eu e o Gon ficavamos tentando arrancar os bixos de cima dele, e ainda assim conseguimos matar um só. Isso porque tinha horas que as nossas garras mal entrava na carne deles de tão congelada. Aí eu vi a garganta do Tobi terminar de ser rasgada por um deles e ele caindo desfalecido no chão. Continuamos lutando mesmo assim, era a única coisa que a gente podia fazer, mas aí o Tobi se levantou tomado pela fúria e avançou nas minhas costas, eu não tinha como fazer nada, eu tava lutando contra um monte de bicho, eu senti meu corpo perdendo o que me restava de força, caí e acabei ficando por ali mesmo. E então eu só vi aquela coisa enorme furiosa com chifres expulsando todas as criaturas de cima da gente, eu tava um bagaço, não aguentava mais nada, quando eu consegui me levantar com ajuda da matilha a única coisa que eu consegui fazer foi vero Wendigo criando um totem dele mesmo a partir do cadaver de uma das criaturas que a gente matou, ele disse qual era o dogma e pediu que eu, a líder carregasse o bebê totem para fora da montanha. O Tobi ja tava consciente de novo, todo mundo bem ferrado e machucado mas ninguém se soltou até a gente sair dali, até porque precisavamos uns dos outros para nos apoiarmos. A Katerine estava viva também, ela e a elfa, mas estavam machucadas também, não tanto quanto a gente. Mais tarde a Katerine falou que fez um chiminage com o Wendigo pra ele parar o ataque, e pra isso ela teve que arrancar a própria carne. Saímos dali sem interromper os passos, se o Wendigo permitiu sair o melhor a fazer é realmente sair. Nos curamos, inclusive eu consegui aplicar um dom de cura que a Katerine me ensinou. Ainda tinha um caminho bem doloroso pela frente, com todos os nossos machucados fazer mais uma caminhada através do frio até o pé da montanha com um filhote de Wendigo nos braços, ele era muito fofinho e nem um pouco assustador, Katerine e o Gon foram na frente porque a númen da Kate tava com muito frio, a gente pelo menos conseguia uma proteção média em crinos. Quando a gente finalmente conseguiu o Filhote desapareceu, ele vinha crescendo ao longo do caminho e então evaporou e virou uma energia que agora está com a gente, eu sinto como se estivesse ligada a ele, e é muito mais forte do que apenas uma impressão, eu estou realmente ligada a ele, acho que todos nós. Assim fomos adotados pelo Wendigo, a nossa matilha está formada, e depois de voltar eu penso em como uma caneca de chá quentinho e o calor de uma fogueira são tão bons, e me pergunto por que alguém abriria mão de uma noite agradável para encontrar com a fúria encarnada, e acho que a resposta se encerra na própria pergunta, lutamos para garantir a paz e o equilíbrio, e pelo calor de uma fogueira, pela vida de Gaia.

Os Grous começam a fazer barulho, alguns uivam, outros aplaudem, é uma verdadeira bagunça, uma torcida bestial.

Um dos anciões menciona que essa mesma historia pode ser recontada nas palavras de Vibra-Pluma em uma próxima assembléia quando houver contação de histórias. Esse é um conto que merece ser narrado pelas palavras de um Galiard.

Logo que a bagunça foi se estabilizando o conselho cedeu a palavra à Katerine para que contasse a sua versão, pois claro, o renome seria conferido a todos ao final da audiência já que se tratava de uma jornada umbral.


Última edição por Kurosatsunomori em Dom Set 06, 2020 12:37 am, editado 2 vez(es)
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 4 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Crios Ter Set 01, 2020 3:32 am

Bruce escreveu:-- Cuidado pra não deixar isso subir a cabeça, Desabrochar-do-Inverno.

Katerine curvava a cabeça em gesto de submissão.

-Jawohl

(***)

nessa sensação constante de que vai começar a qualquer momento acabam se passando em torno de 20 ou 30 minutos.

Durante os preparativos, Katerine aguarda de forma um tanto ansiosa. Refletindo bastante se deve ou não falar. Ou o que deve falar. No tempo de aguardo, ela começa a se sentir deslocada. Pessoas lhe cumprimentavam, geralmente de forma mais formal. Era um tanto angustiante especialmente pelo cansaço sentido pela Theurge. Alguns minutos se passam até que Katerine decide buscar refugio com os membros de sua Tribo. Ela começa a buscar por Echo-Echo e qualquer outro Uktena presente para conversar. Era uma estranha no ninho, e geralmente as pessoas a receberiam apenas pela sua raça pura. Mas não é isso que ela buscava. Essas companias não eram companias de fato. Por isso achava que talvez, só talvez, encontraria algum conforto com os colegas tribais.


Em dados momentos, ela olhava para a Matilha recém formada. Ela tinha se afastado dos jovens para "deixa-los aproveitar seu momento". Mas a verdade é que estava refletindo confusa sobre seus sentimentos, vontades e oque falaria. Ela tinha dado um passo importante até ali, e querendo ou não, o convite para se juntar a matilha lhe pegou de surpresa. Alguns sentimentos lhe surgem com isso, e parecem lhe falar mais sobre lígia do que a matilha em si. Os olhos de Kate eventualmente buscavam os olhos escuros da Alfa a qual ela se inspirava. Olhava para Luz Viva. Os sentimentos e pensamentos era mistos. Mas ela estava pensando sobre aceitar. Ela queria se aproximar mais da Furia, aquela vontade de estar perto e continuar conversando etc, mas as coisas não são tão simples assim. Pensamentos e a vontade de uma aproximação mais "calorosa" surgiam também. Katerine ao mesmo tempo que os reprimia, sentia-se tentada. Não...Essas coisas não podem... E tambem Não poderia simplesmente abandonar sua matilha, sua casa, etc. Ela olhava para Luz viva, e quando reparava que estava olhando demais, ou fazendo cara de tonta, virava o rosto para qualquer outro lugar. Olhares confusos e pensativos. Viradas bruscas e sutis. Pensamentos e sentimentos contraditórios. Aceitar, não aceitar. Falar com ela ou não.

(***)

Na hora de contar os detalhes da audiência, ficava em sua posição com muita sobriedade, evocando sua clássica postura diplomática. Tobi era o primeiro a falar. Vibra pluma era eloquente, e a Ruiva ouvia aquilo com orgulho. Ela estava satisfeita com o sucesso da matilha e algum alivio. Eles estavam tendo seu momento de vitoria. O fato de Tobi ser Uktena tambem gerou uma empatia por parte de Kate, que ouvia aquilo com atenção, dividindo o sentimento fraternal da tribo.

ele não atacou ela. Eles conversaram................ E AÍ ELE ATACOU ELA!!

Katerine da um sorrido de canto de boca

- Tobi acabou de ferrar a garganta com esse grito e com algumas tossidas sinaliza para que Lígia continue.

O Sorriso se desfaz. Mas o show ão pode parar. Luz viva toma a palavra. As expressões agora tomam um rosto menos formal e mais emotivo. As expressões vão chegando ao apice conforme a Furia cita os feitos na missão e a participação da Uktena. Algo que lhe traz orgulho, e começa a retirar seu peso de consciência. Assistir ao discurso apenas reforçava tudo o que sentia frente a alfa, e a vontade de aceitar o convite da matilha também.

Mais tarde a Katerine falou que fez um chiminage com o Wendigo pra ele parar o ataque, e pra isso ela teve que arrancar a própria carne

Eis o ponto chave. Era a parte que Katerine queria omitir. Ela não queria revelar que foi ela quem negociou de fato com Wendigo, mesmo sabendo que isso lhe renderia menos renome.

Nos curamos, inclusive eu consegui aplicar um dom de cura que a Katerine me ensinou.
Essa é minha garota:


e acho que a resposta se encerra na própria pergunta, lutamos para garantir a paz e o equilíbrio, e pelo calor de uma fogueira, pela vida de Gaia.

Os Grous começam a fazer barulho, alguns uivam, outros aplaudem, é uma verdadeira bagunça, uma torcida bestial.
ai que orgulho:

Logo que a bagunça foi se estabilizando o conselho cedeu a palavra à Katerine para que contasse a sua versão,

A palavra dada para Desabrochar do Inverno. Ela postava sua voz com firmeza para dar um tom mais impressionante para a narrativa. As expressões mais frias dela ja tinham desaparecido até esse ponto. Pegando carona no entusiasmo de todos ela falava as palavras que estava ensaiando mentalmente este tempo todo:


-Eu estava la e posso confirmar tudo o que foi dito pelos novos guerreiros da Nação. Bem, essa é a minha historia... - Katerine fazia uma pausa, e então dava inicio. Usava as mãos e os braços para gesticular. O inicio da fala era mais lento e ia ganhando veolicidade e ritmo. - Muito alem das planícies frias, três jovens caminhavam juntos buscando o espirito da furia....Eles carregavam suas condições e certezas, mesmo que desafiassem os conselhos dos sábios. eu estava junto filhotes, e assisti de perto sua astucia e vontade. Quando descobriram as pistas e chegaram no coração de duas colinas gêmeas, avisitaram um buraco. La repousava a toca do poderoso Wendigo. O espirito foi chamado, porem, algo havia dsado errado. Vibra Pluma foi o primeiro a ser atacado. Ele olhou para trás e seu erro custou sua garganta. - Um tom triste e grave instala-se na voz melodiosa de Kate - de longe eu vi as coisas ficarem cada vez mais complicadas. Logo depois do golpe de Vibra Pluma, todos foram reramente cercadso, e o Wendigo Não estava nem um pouco feliz. O Pequeno irmão (Wendiggo) lutava bravamente, e a Alfa - Aquele olhar para Ligia - tentava distribuir ordens mas ele não estava mais apto a fazer fazer o acordo. O Granade Wendigo havia se enfurrecido. A missão estava critica. Chegaram no totem mas algo lhe irritou. Até que.... Até que eu apareci. -Katerine fazia sinal para os tambores tocassem mais rapidos - Eu sabia que o Wendigo não queria conversar, quem sabe um chiminage pesado fosse lhe chamar a atenção. Vocês tinham que ver, meu plano de tentar ser imprevisivel com o Wendig não deu tão certo kkkk...Ele parou imediatamente em mim, enquanto o resto da ninhada espiritual atacava os jovens. Eles estava sendo completamente cercados. Era uma batalha perdida...Mas la estava eu, junto do Wendigo. E após lhe negociar um pouco, e lutar com ele logo em seguida, chegamos a umchiminage muito importante. O Wendigo seria aceito pelos jovens guerreiros, porem o totem não queria um sacrifício de humano comum.....Me olhava com lascivo, e sua saliva parecia ser o que ele tinha em seus sonhos ocultos. "eu quero a sua carne". -pausa dramatica - Eu aceitei, e na forma crinos cravei as presas no antebraço. Queimando minha furia, mordia tão fundo quanto fosse o suficiente. Eu arranquei minha carne de forma tão bruta, que por uns instante, consegui ver com clareza meus ossos e os outros músculos ali presos no corpo. Mas assim que isso aconteceu, ele veio atras de mim, e pegou a musculatura. Eu entrei em frenesi, e ele, com o sangue ja pago, consolidou a benção sobre todos os garotos. Depois disso, o resto é resto....Fui chamada com intenção de ensina-los algo sobre a umbra, mas quem acabou sendo a aprendiz fui eu. -Aponta para Tobi - Esse é o Galliard que tentei imitar e falhei. - Kate apontava para Gon - Ele é o guerreiro que eu quero ser. E tem a lealdade que muitos no mundo apreciariam ter.....-Katerine se virava E apontava para Ligia. Uma pausa vinha logo antes de falar algo - E essa é a alfa que quero ser! pois ela teve culhões para lidar com todos os desafios até aqui e com a fúria encarnada. A Avó fumaça* dorme tranquila por conta de pessoas como você. Enfim, a nova matilha Wendigo que surge aqui é um exemplo para todos na Nação. Garou. 
*Forma como os Uktena chamam a Wyld

katerine caminhava para o local onde estava sentada antes. 


-O totem do irmão mais novo sempre consegue surpreender os membros do totem do irmão mais velho. Assim sempre foi, e sempre será. Por favor Gon e Tobi, continuem mantendo esta aliança milenar entre nossas tribos.  UM URRAH PARA A MATILHA DO WENDIGO!!!!QUE SEUS INIMIGOS TREMAM DIANTE DE VOCÊS - Katerine termina levantando seu copo e faz um gesto olhando todos os presentes, convidando-os a levantar o copo com seus "urrahs"
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Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo - Página 4 Empty Re: Desabrochar do Inverno - A Rosa do Espinho de Gelo

Mensagem por Kurosatsunomori Seg Set 07, 2020 1:43 am

Katerine escreveu:Alguns minutos se passam até que Katerine decide buscar refugio com os membros de sua Tribo. Ela começa a buscar por Echo-Echo e qualquer outro Uktena presente para conversar. Era uma estranha no ninho, e geralmente as pessoas a receberiam apenas pela sua raça pura. Mas não é isso que ela buscava. Essas companias não eram companias de fato. Por isso achava que talvez, só talvez, encontraria algum conforto com os colegas tribais.

Echo-Echo está sentado olhando para o nada, está sozinho mas não parece se incomodar com isso, mesmo assim ela se aproxima. Ele a recebe com um sorriso e cede um espaço para que ela possa se sentar, e um assunto se desenvolve enquanto observam as pessoas que se aproximam da matilha, os rodeando com atenção.

-- Ninguém estava acreditando neles, e agora olha só isso. -- Echo-Echo dá risada enquanto balança a cabeça fazendo um "não". -- Pretende ficar mais um pouco? Faz tempo que aqui não fica tão movimentado, talvez tenhamos uma reunião à tarde com contação de histórias. -- Conforme a conversa se desenvolve Echo-Echo divide algumas informações que podem ser úteis para uma visitante. -- Aqui perto tem uma pousada de parentes, eles dão descontos aos visitantes.

A conversa durou até que Echo-Echo foi chamado pelos anciões, e em pouco tempo retornou para buscar Kate e posiciona-la próxima à matilha e fazer uma breve introdução antes de passar a palavra para a matilha.

(***)

Katerine escreveu:A Avó fumaça* dorme tranquila por conta de pessoas como você. Enfim, a nova matilha Wendigo que surge aqui é um exemplo para todos na Nação. Garou.

Katerine retorna para seu lugar sob o som dos aplausos, gritos e uivos, nesse momento ela vê que a matilha também vibrava, Lígia aplaudia, Gon ainda em forma lupina uiva, Tobi não gritou ou aplaudiu, permaneceu de cabeça baixa segurando a garganta.

Katerine escreveu:-O totem do irmão mais novo sempre consegue surpreender os membros do totem do irmão mais velho. Assim sempre foi, e sempre será. Por favor Gon e Tobi, continuem mantendo esta aliança milenar entre nossas tribos.  UM URRAH PARA A MATILHA DO WENDIGO!!!!QUE SEUS INIMIGOS TREMAM DIANTE DE VOCÊS - Katerine termina levantando seu copo e faz um gesto olhando todos os presentes, convidando-os a levantar o copo com seus "urrahs"

Como se ainda não tivesse barulho suficiente, em meio aos uivos, palmas e gritos Katerine emite um comando que empodera todas as aclamações e assobios fazendo com que todos acompanhem seu urrah.

Tobi (Vibra-Pluma):

Os ouvintes chegam a ficarem em pé enquanto fazem barulho, e o poderoso vocal de Echo-Echo chama atenção de todos tomando espaço com palmas rítmicas: EEEEEE EEEEE EEEEE EEEEAAEEEEE AAAAEEEAAAA OOOOOO.

Os tambores acompanham as palmas, aqueles que conhecem o chamado acompanham o vocal: HEYYY, AYY, HEE, OOH!

Pegando o ritmo:

Os anciões estão dando risada, eles se entreolham e conversam, um deles gesticula um violão para um dos membros da seita que prontamente corre para buscar um. Os tambores mantém o ritmo enquanto outros musicais batem com chave em copos de vidro, outros usam suas canecas de plastico mesmo, Vibra-Pluma começa a fazer percussão corporal. Em pouco tempo chega um violão, está mais do que claro que vai começar um sarau.

Enquanto isso Bruce se levanta e se apressa reunindo alguns membros da seita e distribui algumas funções sem que atrapalhe a dinâmica da audiência. Os demais anciões oferecem algum tipo de serviço, e então uma curta conversa se mantem por pouco tempo até que eles se dispersam. Em pouco tempo a mesa que estava montada com um café da manhã simples com chá e bolachas já estava com uma variedade maior de biscoitos, suco, leite e café.

Outros membros da seita estão trazendo mais instrumentos, não são tantos como no momento em que foi feito o ritual de Contrição para o espírito do fogo, e até que eles estivessem organizados em algum momento apareceu alguém com duas bandejas de bolo cortado em cubinhos (inclusive já tem gente comendo).

Um momento divertido está acontecendo antes da distribuição de renome, seria algo comum para essa seita? Enfim é muito agradável. Os anciões estão conversando bastante. Enquanto isso é tocada uma música após a outra a pedido dos participantes, os membros da matilha são servidos em seus lugares, pois entende-se que eles não estão nas melhores condições para se levantar. que ainda carregam visíveis feridas é servida em seus lugares, Tobi e Gon estão comendo de vagar, o lupino aceitou um pedaço mas ao invés de comer soltou seu pedaço no chão e ficou lambendo enquanto o esfarelava, do seu jeito e em seu tempo ele estava comendo. Katerine também foi servida e convidada a pegar alguma coisa para comer quando quisesse.

Mais umas 4 músicas são tocadas até que o Ancião pede para finalizar o sarau para começarem a distribuição de renome. Ainda assim os membros fazem uma ultima musica a pedido dos superiores:

Música:

Depois que a apresentação musical se encerra todos parabenizam os músicos, e os participantes retornam aos lugares e se inicia a atribuição de renome.

Big-Blue está com algumas anotações em mãos, são pequenos pedaços de papel, ele fala em voz alta de seu lugar enquanto os anciões que estão próximos anotam, eventualmente ele faz pausas entre uma fala e outra assim dando espaço para que algum ancião faça algum apontamento caso queira.

-- Vibra-Pluma e Luz-Viva, a pesar do quanto vocês se feriram em combate, voltaram com vida. A disposição de dar a vida por uma causa é reconhecida, e vocês como uma matilha foram capazes de derrotar um espírito hostil dentre tantos de uma ninhada. (A matilha recebe Glória)

-- Em território hostil todos demonstraram bravura e dignidade. (todos recebem Glória, Honra, e Sabedoria)

-- Desabrochar-do-Inverno mostrou boa habilidade com as palavras e animou a todos nós mesmo que com uma história que haviamos acabado de ouvir, Vibra-Pluma, mesmo sem condições se esforçou mesmo que isso lhe gastasse a garganta, ambos serão reconhecidos com glória por isso (Katerine e Tobi recebem Glória e Sabedoria)

-- Desabrochar do inverno, você sacrificou a carne para salvar uma matilha (Katerine recebe Honra)

-- Também de dispôs a ensinar nossos jovens, e conseguiu ensinar um Dom em um curto período (Honra e Sabedoria)

-- Luz-Viva, parabéns pela sua liderança, o nome da sua matilha irá entrar para os registros (Lígia recebe honra, os outros membros da matilha recebem sabedoria).

-- Luz-Viva e Desabrochar-do-Inverno, vocês fizeram bom uso dos dons de cura, e certamente devem carregar com vocês o valor de ajudar nossos companheiros Garou. (Katerine e Lígia recebem Sabedoria).

-- Desabrochar-do- Inverno, por atacar uma criatura muito poderosa e sem estratégia pondo em risco a vida de outros Garou, e por não der usado o fetiche no momento conveniente seu renome será penalizado. (Katerine recebe Honra e Sabedoria). A nossa seita se dispõe a te ensinar se você puder ficar.

-- Vibra-Pluma, você entrou em frenesi quando muito perto da morte, mas com isso você atacou um membro da sua matilha ao invés de proteger. (Tobi perde sabedoria.). É importante que você fortaleça seu espírito para que coisas como essa não tornem a acontecer.

-- Frontline, por proteger seu irmão de matilha diante de um adversário poderoso, sua atitude será reconhecida. (Gon recebe Glória e Honra).

Os Garous são novamente aplaudidos após a conferência de renome e os anciãos começam a se despedir, deixando aos jovens a oportunidade de permanecerem no caern caso queiram continuar cantando e tocando enquanto durar a fogueira. Katerine e a matilha do Wendigo completamente esgotados após uma jornada cansativa preferem descansar em um lugar mais acolhedor, de preferência onde tenha cama e silêncio, e após se despedirem dos demais membros e convidados da seita seguem rumo a uma pousada de parentes não muito distante, pretendendo que aqueles sejam os últimos passos que farão naquele dia.

O ambiente é acolhedor, ha pouca interação entre os parentes e os Garous recém iniciado em respeito ao cansaço deles, logo são direcionados cada um ao seu quarto individual, cada um entra no seu sem se despedir, todos sabem que se encontrarão depois de acordar, nesse momento cada um só quer trocar as roupas, tirar os sapatos e se jogar na cama, e claro, tomar um banho quente, isso se conseguirem se levantar depois de se permitir ter um macio encontro com os lençóis, esticar os músculos das costas e relaxar com deleite. Katerine ao perceber os olhos se fechando e lembrando que não trouxe uma muda de roupas se esforça para se levantar e tomar um banho, e depois disso ao retornar para a cama e mandar mensagem para a sua mãe até que a musculatura cede derrubando o celular na cama.

Nos poucos segundos antes de fechar os olhos ela se pergunta como estaria sua matilha, Luke e Khan, e como fariam em sua próxima tentativa em encontrar a coruja, o totem que apadrinhou a matilha de seu pai.

"Que saudade dele..."

Uma breve e distante memória aparece em sua mente antes de dormir

Memória de Kate:

Com lágrimas nos olhos e um sorriso no rosto ela adormece.


~FIM~
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