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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Black Thief Sáb Set 29, 2018 7:27 pm



Katerine Regan Rosenstock - Desabrochar do Inverno:

Era um dia nublado em Berlim, estava frio, muito frio...

"♫ Kate Estranhaaa... Kate Estranhaaaa... ♫ Kate Estranhaaa.... ♫"

O chão estava coberto por uma fina camada de gelo derretido, as pessoas naquela cidade andavam todas com agasalhos grossos, com tocas, cachecois e botas de neve.

"♫ Kate Estranhaaa... Kate Estranhaaaa... ♫ Kate Estranhaaa.... ♫"

As crianças podem ser crueis, muitas delas não sabem o que fazem ou o porque fazem, elas apenas fazem, e assim um céu acinzentado pode refletir os sentimentos de um inocente e apesar de Sylvandis estar observando aquilo, sabia que não podia interferir, não era assim que as coisas funcionavam.

"♫ Kate Estranhaaa... Kate Estranhaaaa... ♫ Kate Estranhaaa.... ♫"

Haviam outras crianças brincando também, ignorando aquele pequeno problema entre pequenos. Alguns não queriam se meter porque tinham medo, outros porque achavam que no final ela era mesmo estranha, alguns até sentiam raiva dela por ser... "Diferente." Apesar de ser muito amada em casa, não era assim que acontecia entre as pessoas, ou pelo menos as pessoas "normais" como seus próprios colegas diziam.

"♫ Kate Estranhaaa... Kate Estranhaaaa... ♫ Kate Estranhaaa.... ♫"

O circulo estava formado como um pequeno grupo de julgamento. Haviam meninos e meninas, todos rindo, apontando e atirando bolas de neve em uma pequena jovem ruiva com uma touca rosa, casaco azul e calças roxas. Eles haviam puxado os sapatados dela e atirado do outro lado do pátio da escolinha. Katerine nunca soube o que havia feito para aquelas outras crianças, elas simplesmente eram más com ela, porque a achavam diferente embora a própria Katerine de 7 anos de idade não sabia o que poderia ela ter de diferente.

"♫ Kate Estranhaaa... Kate Estranhaaaa... ♫ Kate Estranhaaa.... ♫"

Uma das meninas avançou em Kate que estava abaixada com as duas luvinhas verdes tapando seus ouvidos da cantoria cruel e assustadora daquelas outras crianças que queriam vê-la mal. A menina puxou o cabelo de Katerine que logo começou a chorar, a menina era maior que ela, talvez fosse dois anos mais velha, mas à medida que ela puxava o cabelo de Kate e tirava um vidrinho de cola bolso ela ia jorrando aquela substância no cabelo da jovem ruivinha, o cabelo que sua mãe havia tratado com tanto carinho para sua primeira escola com outras crianças. Aquele não era o primeiro dia, não, mas era a primeira semana. No começo, aquelas crianças simplesmente não queriam fazer amizade, não tinham interesse em Kate, ela vinha dizer "Oi" e eles viravam a cara, fingiam que não era com eles, ou apenas diziam para ela ir embora. Kate havia chorado aquele dia e quando voltou para casa, Hainz não estava em casa, ele era ausente, mas Mia estava, ela ficou preocupada, mas falou para Kate não ficar triste porque eram crianças ruins e que ela tentasse fazer amizade com outras crianças, Kate tentou e tentou, mas sempre havia algo de errado e ela voltava chorando para casa. Até que nesse dia, Kate voltou para casa com o cabelo cheio de cola, havia plantas, papeis e outras sujeiras grudadas no cabelo.

Kate lembrava-se da discussão, ela já havia tomado banho e Hainz havia chegado em casa. Queria tapar os ouvidos mas não conseguia, apenas ouvia Mia gritando no outro cômodo, ela gritava com Hainz, não queria que Kate passasse por isso novamente. Ela tapava os ouvidos, seus pais se amavam, era verdade, mas como todo casal eles brigavam as vezes.

Hainz: - Mia a Katerine é forte ela vai conseguir por isso! Eu sei que ela vai passar pela Mudança, ela...

Mia: - CHEGA HAINZ!!! EU NÃO QUERO MAIS SABER, A MINHA FILHA NÃO VOLTA MAIS NAQUELE LUGAR, EU VOU MUDAR ELA PRA AQUELA ESCOLA QUE MEU PAI ME RECOMENDOU E POR DEUS, NADA NEM NINGUEM VAI ME IMPEDIR DE FAZER ISSO!!!!

Os gritos de Mia eram assustadores, e depois daquela noite, Kate nunca mais ouviu aquele cântico novamente

"♫ Kate Estranhaaa... Kate Estranhaaaa... ♫ Kate Estranhaaa.... ♫"

Aquelas lembranças ruins foram tão enterradas nas memórias de Katerine que ela nunca mais se lembrou daqueles dias, era como se sua memória tivesse apagado aquele tempo de sua mente para sua proteção. Depois disso, Mia havia matriculado Kate em uma escola especial que a própria Nação Garou tinha para seus hominídeos. Não eram muitos que podiam entrar naquela escola, apenas as famílias mais poderosas e influentes como os Regan ou os Rosenstock. A academia foi fundada por Andarilhos do Asfalto que mais do que ninguém sabiam os infortúnios que as crianças envolvidas nesse mundo poderiam sofrer. Feitas por Garou e Parentes, a escola só foi revelada a Kate quando ela passara pela primeira mudança, e ela vivenciou algo tão normal que mal notou a diferença daquela escola para uma escola de humanos normal, mas ela sabia a diferença apenas recusava-se a se lembrar.


“De todas as vezes em que enfrentei a morte, nunca imaginei que a encontraria ao lado de minha filha. Por favor, não cometa os mesmos erros de seu velho pai...Pare de chorar, Eu estarei sempre com você para lhe ajudar, minha princesa. ”
~ Hainz Beaumont Rosenstock - A Balança Dourada dos Uktena


Capítulo 1
O Caminho para as Asas

Kate se levantava da cama, e a primeira coisa que aconteceu foi lembrar daqueles tempos, havia sido a muito, muito tempo... As lembranças eram vagas, muito vagas, ela era muito nova para entender algumas coisas, mas agora como uma adulta ela entendia muitas coisas. O quarto do Lucky E Star Motel era uma dessas coisas, ela entendia o porque estava ali. Katerine logo acendeu a luz do abajur velho ao seu lado e logo viu a carta na escrivaninha, era a carta de Hainz para ela, uma carta que Mia havia entregado à Katerine quando ela disse à mãe que iria formar uma matilha com Luke e Khan. Elas estavam numa vídeo conferência, Mia estava na Alemanha, Katerine estava em São Paulo, e agora ela estava em Black River na Inglaterra. Mia disse à Katerine. "Bem... Se você gosta mesmo desses meninos, e confia neles, então preciso te dar uma coisa. Era do seu pai, ele pediu pra eu te entregar quando esse dia chegasse se ele não estivesse por perto. Vou te mandar pelo correio." Katerine queria um adiantamento do assunto mas Mia negou-se a dizer o que era, e alguns dias depois, uma carta havia chegado para Katerine.

"Oi minha Princesa, como você vai? Se você está lendo isto é porque o Papai não está mais aqui, e se o Papai não está mais aqui por ter certeza que ele é um grande idiota porque não conseguiu garantir que estivesse ao seu lado para esse dia. Existem certas épocas nas nossas vidas que nós encontramos nossa cara metade, e não, não estou dizendo de um namorado, ou um marido, por Gaia eu arrancaria os olhos de qualquer garoto que pensasse alguma coisa ousada de você. Estou falando de quando você encontrará a Família que você escolheu para si. A Família é importante, mas a partir do momento que você tomou para si a sua matilha, poucas coisas na sua vida importarão mais que ela. Levi, Anna e Eu começamos juntos, você sabe, Anna era bem estressada, era boa de briga mas era muito leal e nunca a vi ser injusta com ninguém e Levi era muito estranho, mas era um bom amigo, apesar de ele ser um Homem como nós ele pegou hábitos muito estranhos com os nossos Parentes lobos e não conseguiu mais deixar pra trás. Eramos Levi, Anna e Eu contra o mundo e os reinos Umbrais, sempre entrou um ou outro a mais na Matilha mas eles nunca ficavam como nós três e acabavam indo embora. Tinhamos muitas histórias, algumas muito engraçadas, outras muito tristes, mas no final todas elas definiram quem nós somos e depois que você enfrenta o reflexo por trás de um arrastão de vampiros você cria vínculos com aqueles que lutaram lado a lado com você e os escolhe pra serem os seus maiores irmãos. Anna infelizmente não está mais conosco, mas ela se foi como uma verdadeira heroína, se não fosse por ela eu não teria estado com você por tanto tempo, eu apenas sinto ter falhado com ela pois ela tinha um filho e não pudemos ir atrás do rapaz e quando pudemos foi tarde, não sabíamos mais como encontrá-lo. O mundo é grande e a Umbra ainda mais, Levi e eu sentimos ter falhado com ela e Levi sente por ter falhado com o filho dele e agora eu também sinto por isso, pois se não estou aqui é porque falhei com você também. Uma noite nós brincamos que se houvesse a remota chance de todos nossos filhos passassem pela primeira mudança, iriamos fazê-los unir-se em uma matilha, pois dificilmente eles encontrariam pessoas que pudessem realmente confiar. Infelizmente era um sonho que não vai se tornar realidade por nossas falhas. De qualquer jeito, eu estou olhando por você e quero que você aceite algo que foi meu um dia, e não se preocupe porque Ele concordou. Em uma cidade na Inglaterra chamada Black River, onde eu, junto com o mestre do Ritual Sombra-da-Neve, acertamos que seria seu Ritual de Passagem. As florestas de Black River são geladas e você iria passar um tempo lá, esse seria um lugar importante pra você, não só porque você iria fazer o seu ritual de passagem mas também é porque lá que mora Vanos Galerion. Ele é o Totem que apadrinhou a nossa matilha e ele está disposto a seguir com você e sua matilha caso não estivermos mais aqui. Foi nas florestas de Black River que eu também fiz meu ritual de passagem, e também foi lá onde anos mais tarde conhecemos Vanos, ele é um pouco difícil de se lidar mas é honrado, sábio e pode te ajudar tanto quanto nos ajudou, ah mas procure não irritá-lo, o temperamento dele as vezes machuca mas também não abaixe a cabeça se estiver com a razão, ele admira os sabiamente convictos e teimosos. Quando encontrá-lo, diga à ele que sinto sua falta e estou olhando por ele também. Eu te amo minha Princesa."

Com amor,
Papai.


Agora estava ali, em Black River novamente, onde havia feito seu ritual de passagem e agora seu pai dizia que aquele era um lugar importante não só para ele, mas para ela, é onde parte de suas vidas Garou foram iniciadas. De certa forma Katerine via que estava seguindo os passos de seu pai de uma forma natural, cada vez mais e talvez ela um dia seja tão grande quanto ele foi, talvez um dia.

Estava de noite, a viagem de avião na classe econômica foi cansativa, os lugares eram desconfortáveis e todos precisavam de um descanso quando chegaram. A família de Kate era rica, era verdade, então porque ela não usava o dinheiro? Mesmo que Kate quisesse, o dinheiro da família foi vetado para Kate que deveria conseguir as coisas com seu próprio esforço, assim como seu pai também sempre conseguiu, apenas uma pequena parcela para o básico ela usava mas nada mais. Kate sabia exatamente onde começar a procurar por Vanos Galerion, na Floresta Mistica, foi por lá onde ela havia entrado pela Umbra e iniciado seu ritual de Passagem, e se o local na Umbra ainda permanecia o mesmo então para Kate não seria difícil achá-lo. A ruiva estava no quarto 23, no segundo andar da sacada, um quarto em frente à piscina como todos os outros quartos. Luke e Khan estavam nos quartos ao lado, a essa hora eles devem ter acordado também.
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Mensagem por Black Thief Sáb Set 29, 2018 10:17 pm



Luke Duran - Fúria de Gaia:

- Olá só quem tá aqui...

Era uma tarde de sol em São Paulo, era verão e o corredor sujo da escola pública era bem iluminado por grandes janelas sem cortina ou vidro pelo qual outros alunos haviam destruído.

- É Lucas Cagão!

Eles eram em cinco... Eles sempre vinham em bando, como animais, porque sabiam que se fossem sozinhos Luke os faria beijar o chão facilmente. Luke não perdeu tempo, ao aproximar-se do primeiro ele logo deu um soco no nariz do garoto de jaqueta, outro logo foi para trás de Luke e o segurou, Luke começou a se debater tentando escapar, outro garoto o segurou pelos pés, o garoto que levou o soco no nariz se enraivecia e dizia:

- Vai pagar por isso, Lucas Cagão!

Ele então deu um soco na barriga de Luke que sentiu um refluxo subir. Com a dor Luke se contorceu, os garotos então começaram a chutá-lo no chão, Luke sentia cada chute no estômago, nas costas, nas pernas, no quadril até mesmo na cara e na cabeça. Os garotos então logo foram parados por um inspetor, os meninos logo saíram correndo deixando Luke com o inspetor que o levou para o gabinete do diretor imediatamente. Lá o diretor, Anélio Silva, um homem gordo, feio, de bigode e nenhum um pouco respeitado, dizia que não sabia o que fazer com Lukes.

- Filho, você tem problemas, sempre se mete em brigas, e não venha me dizer que foram outros meninos que começaram, você sempre dá essa mesma desculpa, mas nós dois sabemos a verdade.

O diretor Anélio se levantava e apontava o dedo na cara de Luke

- Você não passa de um moleque, um nada, um delinquente que daqui a uma semana ou mais, vamos descobrir que foi parar na FEBEM.

E era disso pra pior... Luke lutava artes marciais, é verdade, Luke tinha amigos no Dojo, é verdade... Mas nenhum deles era incentivado a usar a luta fora por questão de princípios, até mesmo o mestre Fábio não incentivava a defesa pessoal, que era um dos preceitos das artes marciais. Luke era bom e útil para o Dojo nas competições, e Luke sabia lá no fundo que era apenas por isso que todos se diziam "amigos".

- Olha só, é o Lucas Cagão denovo! Vocês sabiam que ele é tão cagam que a Mãe dele abandonou ele? É verdade, nem a mãe dele gosta dele!

Era verdade... Seu pai Carlos havia dito que a mãe de Luke havia indo embora depois do seu nascimento e ele nunca entendeu o porque. Ela era estranha, era agressiva, era verdade, mas ela era leal, doce com quem gostava. Apesar de ela ter algo de estranho nela, isso não impediu que ele se apaixonasse de verdade por ela, e então Luke foi concebido. Carlos nunca entendeu o porque Anna havia ido embora e os deixado para sempre.

- Sua mãe era... Complicada, Luke... Mas ela nos amava, mas acho que ela estava envolvida com algo, e não queria nos expor, é nisso que quero acreditar.

Não era nisso que as pessoas acreditavam...

- Olha só esse menino, tem cara de marginal

- É melhor dar um jeito nesse rapaz, Carlos, pode acabar na cadeia um dia.

- Sai da minha loja moleque, acha que eu não sei que você quer roubar as minhas mercadorias, vaza antes que eu chame a polícia!

Naturalmente, Carlos nunca deixara que ninguém falasse mal do seu filho e ele o defendia com unhas e dentes, já até foi preso por arrumar briga na rua com o pai de outros garotos que perseguiam Luke na escola após ele ter defendido outro garoto que era bullynado, uma das várias que teve de se mudar. Luke nunca entendeu o que ele tinha de errado, mesmo quando tentava defender outros garotos para ter algum amigo de verdade, eles não queriam a amizade de Luke e talvez não entender o que ele tinha de errado começou a irritá-lo tanto, que começou a se tornar agressivo, mas nunca injusto com aqueles que ele amava, mas em sua vida, eram pouquíssimas as pessoas que ele conseguia amar de verdade, seu pai era uma delas.

- Acho que você puxou mais a sua mãe do que a mim, filho. Ela era bem irritadiça, você também é esquentado as vezes, você não demonstra, mas no fundo você sabe que é, você também gosta de defender os garotos que não conseguem se defender sozinhos, você fala que é porque quer fazer amigo e isso é verdade, mas você continua os defendendo, porque você não suporta ver injustiça, como a sua mãe, ela também lutava sabia? E ela disse que um dia ia ganhar um titulo de super heroína.

"Olha pra ele Carlos, parece tão em paz com esses dedinhos nos meus, ele aperta forte. Um dia eu vou te apresentar pros meus amigos e os filhos deles, viu meu Lukinhas? Você junto com eles será um super herói, vocês irão viajar juntos, como a mamãe viajou com os amigos dela, vocês serão irmãos e tomarão conta um do outro, e então, uma grande coruja vai aparecer pra vocês, vai proteger e guiar vocês e então vocês vão destruir um grande mal e salvar o mundo!"

~ Anna dos Santos - A Canção da Guerra das Fúrias Negras.

Capítulo 1
O Caminho para as Asas


A lua estava cheia no céu, ele sentia-se revigorado, seus dentes coçavam, suas garras precisavam de uma superfície mais dura ou logo ele ficaria ansioso, metaforicamente, é claro... Luke estava com sua moto na St 13 com a Joy. Aquela cidade, Black River... Ela era uma cidade maldita e Luke conseguia dizer só pelo cheiro daquelas ruas pútridas. Ele havia lido no jornal antes de vir para a cidade: John Dalloe, filho do Senador Dalloe é liberado da acusação de estupro de uma jovem de 16 anos chamada Melinda Mcglover.

John Dalloe:

Melinda Mcglover.:

Melinda Mcglover havia se recusado a depor pois estava com medo de que John Dalloe não fosse preso devido ao poder político de seu pai, e apesar de todas as seguranças que os advogados puderam dar para a garota de que Dalloe não se safaria, ela ainda tinha muito medo de que algo desse errado e se recusou a depor. Johnn Dalloe está a solta já faz dois meses e não se encontrou com a justiça. Ainda.

Luke estava com a sua moto e o capacete fechado na motocicleta, não foi difícil achar sobre John Dalloe, ele era uma figura famosa e por isso onde poderia encontrá-lo não foi uma pesquisa dificil de se fazer. O nome do Bordel era Vermillion. Luke estava do outro lado da rua, próximo a um carro, via John e mais dois caras saindo juntos e indo para um beco para fumar um cigarro. A rua estava deserta, o beco era relativamente distante e se os seguranças fossem do planeta Terra, eles pouco iam se importar se ouvissem alguém gritando socorro por aí, eles tinham o salário deles no final do mês pra se preocupar e ir socorrer um estranho. Kate e Khan? Os dois estavam cansados e merecem aquele descanso no Lucky E Star Motel, mas Luke não se sentia cansado e por isso ele saiu para sua caça pessoal daquela noite.
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Mensagem por Black Thief Dom Set 30, 2018 10:17 am



Khamaseen - Fúria da Tempestade:

Diferente dos seus dois irmãos, Khamaseen não tinha problemas na infância, ele não era rejeitado ou incompreendido, atormentado por uma culpa de algo que nunca fez, pelo contrário, ele era admirado e era o mais audaz e mais forte, mas ele não era o Alfa.

Lobos corriam desesperados por uma área florestal, haviam som do trotar de cavalos e tiros, muitos tiros, cada um dos lobos corria sem olhar para traz porque se olhassem correriam menos e veriam seus companheiros de matilha um a um sendo abatidos por explosões que os humanos invocavam apontando aqueles gravetos duros, mas eles também ouviam os ganidos sempre seguidos de uma explosão.

Não, ele havia posto os companheiros naquela trilha pra caçar, Ele expos a matilha para os humanos, eles os encontraram e começaram a cacá-los. Ele pode não ter feito por mal, mas Khamaseen não se importava porque eles precisavam de um Alfa que não pusesse a matilha em risco. O Alfa dizia que a culpa não era dele, era dos humanos, mas Khamaseen ainda precisava que o Alfa não levasse a matilha pra morte certa, por isso o desafiou, e por isso no calor da batalha Khamaseen ajudou a eleminar a pouca porcentagem de sua matilha que sobrevieu ao abate dos carrascos humanos. Quando se deu por si tinha sangue em seus pelos, ele via dois lobos de sua matilha, foi tudo o que ele viu que sobrou, os lobos olharam para ele com medo, o mesmo medo que Khamaseen viu nos olhos deles quando fugiram dos humanos, e então seus companheiros de matilha o abandonaram para sempre. Khamaseen nunca soube se aqueles dois conseguiram sobreviver sozinhos.

- Você não entende, Hainz, eu fiz isso pra proteger o meus filho! Você tem filhos, a Kate já cresceu mas você me disse o que ela passou na primeira semana da escola, eu lembro do que passei, você se lembra do que passou, e a Anna com certeza passou também!

- Eu entendo, Levi, mas você também se lembra como nos sentimos quando perdemos o Luke? Nós prometemos pra Anna e falhamos, não quero falhar com o seu filho também.

- Eu também não quero Hainz... Mas... Acho que você tem razão, eu cuidei da mãe dele e os deixei pensando que ele não sofreria passando pelos problemas que a Kate passou, e que o Luke com certeza passou também, em algum lugar por ai.

- Vamos achar o seu filho, meu amigo, vamos achá-lo e trazê-lo pra casa, e você vai criá-lo e protegê-lo como um lobo ou como um homem. Você lembra onde ele e a mãe fizeram a toca?

- Lembro, me siga!

Mas quando retornaram, a toca estava vazia, Levi e Hainz procuraram por muito tempo, Levi era um ótimo farejador, ele seguia seus instintos, ele latia para os quatro ventos, uivava na busca por seu filho e a mãe dele e mesmo com a ajuda dos espíritos foi uma busca infrutífera, podiam estar em qualquer lugar, ou poderiam ter morrido e suas peles levadas. Levi sempre se culpou e se julgou tolo por achar que isso os protegeria, Hainz nunca conseguiu acalmar o coração do companheiro.

"Eu te agradeço, meu amigo, você esteve do meu lado quando ninguém mais esteve, entendeu tudo pelo que passei, tudo o que eu fiz e porque eu fiz. Eles me julgam estranho, e me julgam por tolo, eles todos tem razão, mas você e Anna foram os que não me condenaram por isso. Eu juro pelos Espíritos, meu Filho, um dia eu vou te encontrar, e te mostrar o melhor do mundo dos homens e dos lobos, você terá os amigos dos meus amigos para confiar, e então vocês serão um só. Você é o Lobo que eu nunca consegui ser, e será um melhor do que eu jamais poderia se fosse, guie seus amigos por um caminho que só você pode enxergar."

~Levi Auditore, O Coração de Lobo dos Filhos de Gaia


Capítulo 1
O Caminho para as Asas


Khamaseen acordava no meio da noite já erguendo orelhas lupinas. A toca em que estava era pequena para um Homem mas era relativamente espaçosa para um lobo. Ele estava em cima daquele amontoado de plumas coberto por pele que os Homens costumavam dormir. Como um lobo, Khamaseen não ligava para conforto, como naquela aterrorizante toca voadora que nem parecia que voava, só remexia, por tanto mesmo em forma de Homem não se importava com a posição ruim que seu corpo de Homem ficava, mas todo o cheiro daquela toca era estranha. Mais estranho que isso só essa selva de pedras quadradas e fogo preso em... O que eles chamavam? "Vidro"? Isso, "Vidro", aquela selva de pedras quadradas e o fogo preso em vidro eram muito hostis para o Lupino, mesmo que não visse muitos Homens andando pela própria selva, havia alguma coisa estranha com essa selva, Khamaseen sabia instintivamente que ela não era um lugar seguro nem para os Homens que moravam nela, havia alguma coisa coisa no ar e sabia que os Homens também sentiam, ele olhava para os poucos Homens nas ruas e sacava que eles também sentiam, embora Luke e Kate pareciam não sentir.

Felizmente, Khamaseen agora tinha identidades de Homem, o nome dele era Hugh Krigor, nacionalidade Paulista, embora não soubesse falar o português os Andarilhos que fizeram essa identidade para ele disseram que era bom ele aprender a identificar e fazer os símbolos do idioma "português brasileiro" rápido se quisesse manter o disfarce daquela identidade por muito tempo. Eles instruíram Khamaseen de que sempre que pedissem a identidade para ele devia dar aquele cartão que tinha um pintura do rosto de Homem dele, assim ele evitaria alguns problemas do mundo dos Homens, tal como entrar naquela toca voadora que remexia com Kate e Luke.

Luke e Kate estavam nas tocas ao lado, existia um símbolo na entrada da toca de Luke e Kate, eram 23 e 24, o símbolo da toca dele era 25. Talvez Kate e Luke já tivessem acordado e já quisessem começar o que vieram fazer, achar Vanos Galerion, o Totem da Coruja que apadrinhou a matilha do pai da Kate anos atrás.

2018-09-30 06:00:04 Khamaseen rolls 6 dice to Instinto Primitivo + Percepção [? successes]
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Kurosatsunomori Dom Set 30, 2018 8:34 pm

Devido o cansaço da viagem na qual o corpo em forma humana teve que ficar algumas horas preso sentado na mesma posição, ao chegar no quarto que foi indicado, o de número 25, assim que entrou e trancou a porta logo procurou um lugar bom pra se deitar. A altura em forma humana e proximidade desta forma com o sentido da visão permitiu o lupino de ter uma visão mais panorâmica sobre o quarto, logo que identificou um bom lugar sobre o qual pudesse enfim descansar sem sentir mais dores, assumiu a forma lupina e vagou calmamente pelos espaços agora observando o ambiente pelos sentidos de sua forma lupina.

O cheiro que sentia nos travesseiros e cobertas eram comuns em conjuntos de pano que ficavam guardados por muito tempo, alguns daqueles chamados micróbios devem gostar de morar no canto escuro onde essas cobertas costumam ficar guardadas, mas logo que se jogar em cima e se esfregar nos lençóis tido deve ficar com um cheiro mais familiar, o seu próprio suor.

Depois de se acostumar com o cheiro, deitar e se esfregar nos lençóis já poderia dormir tranquilamente. Nos minutos em que permaneceu deitado antes de pegar no sono pensava em como havia sido seu dia, finalmente tinha uma identidade humana e deveria começar a se apresentar como Hugh Krigor, nascido em São Paulo. Quando fez o pedido aos Andarilhos do Asfalto, tentou pensar rapidamente em algum nome que lembrasse o seu próprio, aquele estranho nome que aparecia em seus pensamentos, que foi atribuído a ele por... alguém, alguns?? Khamaseen era o nome, nomes de lobo eram completamente sem forma, pelo menos os que se lembra. É completamente diferente dos humanos, não tem palavras, apenas uma transmissão simbólica de ideias que ao mesmo tempo que era implícita era explícita.

Ao acordar, enfim se sentindo descansado e sem aquelas dores estressantes de manter-se por muito tempo sentado, é hora de começar a mudar de forma e se preparar pra sair e chamar os outros. Dar uma volta pela cidade em sua forma lupina em meio a noite poderia ser agradável, mas melhor do que isso é poupar sua gnose, pois a formação oficial da matilha estava cada vez mais próxima.

Agora que se põe sobre duas pernas é possível arrumar sua mochila, e destrancar a porta para chamar seus amigos. É só sair, bater nas portas algumas vezes e aguardar, a começar pela primeira porta ao lado, a de número 24.

"Espero que eles não demorem, esperar demais me dá fome."
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Luke Duran Sáb Out 27, 2018 9:03 pm



Desde que chegou, Luke conseguia sentir o cheiro pútrido do lugar, era aquele mesmo cheiro de sangue e drogas que pairava no ar que não sentia desde que sobrevivia nos subúrbios quando adolescente. Isso atiçava os velhos hábitos, ele podia escutar a justiça clamando por seu nome em algum lugar dali... e logo descobriu onde, ao ler aquele jornal velho, a brasa para sua fogueira havia sido lançada.

Como podia uma pessoa dessas ter direito a vida, após tão tamanha covardia? Como podia ser esse cara considerado humano tendo agido como um monstro? Duran não dava a minima para leis humanas... era guiado por sua própria concepção, e nem mesmo a morte era uma pena boa o suficiente para tal crime. Nada no coração de Luke era mais intenso que a fúria, justiça e sua força de vontade.

Após algumas pesquisas na internet, paparazzis revelaram a localização do criminoso que lhe tirava o sono, Luke pegou sua moto e partiu em sua missão particular, sem contatar seus parceiros garous.

Conforme acelerava sua moto rumo ao Bordel Vermillion, olhos atentos talvez pudessem notar entre o balançar de sua jaqueta de couro ao vento, que carregava ali embaixo seu pequeno machado entre a calça e a camisa, ao contrário de sua faca, que estava livre de olhares.

"John Dalloe, filho do Senador... em breve nos conheceremos"

Quanto mais pensava, mais acelerava, mais se lamentava, mais fome dava... justiça é o alimento, que ele precisava. Suas mãos seguravam com firmeza no guidão de sua moto, mas tentava sentir como se fosse a garganta de John Dalloe, aquele maldito estuprador.

Sentado na calçada perto de sua moto, esperava ansiosamente por sua oportunidade para agir...

"Melinda Mcglover trarei justiça a ti, ao nome de sua familia, e ao mundo. Jamais será o suficiente, mas trarei um pequeno alivio e conforto a fúria e tristeza de vocês ao varrer esse hospedeiro da Wyrm da terra. Gaia... olhe para mim, pois hoje mais uma vez representarei a tua fúria contra o mal."

Talvez aquela fosse a resposta imediata de Gaia... ali estava John Dalloe junto a 2 capangas em um beco indo fumar.

O semblante de Luke agora escurecia enquanto se levantava, Fúria de Gaia transmitia seu nome garou no olhar, o desconforto que sentiam perto daquele Ahroun de fúria elevada se transformará agora em medo por qualquer um que pudesse notar sua postura ou rosto.

Com velocidade, atravessa a rua puxando discretamente sua faca da cintura em direção a seus alvos. Ao entrar no beco Duran grita puxando seu machado debaixo da jaqueta com a outra mão:
-- HEEEEY, SEUS MERDINHAS!!
-- PRAZER, PODEM ME CHAMAR DE JUSTIÇA! MAS O PRAZER É TODO MEU, POIS HOJE VOCÊS NÃO SENTIRÃO NENHUM!!


Ações:
Ação Principal: passar pelos dois adversários e chegar até John Dalloe
-3 FÚ: enterrar a faca no primeiro alvo que se aproximar
Cravar o machado no segundo adversário
Cabeçada no nariz de John Dalloe
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Black Thief Qua Dez 05, 2018 9:48 am

Khamaseen - Fúria da Tempestade:

Khan saia de sua toca e se dirigia para a porta de símbolo 24, era a toca onde Kate estava descansando. Ele batia na mesma, havia aprendido com seus colegas que no mundo dos Homens muitos rituais, alguns desnecessários, eram imprescindíveis para a convivência entre suas alcateias. Ele aguardava e nenhuma resposta, Kahn sabia que Kate era semelhante a alguns animais selvagens que precisavam de longos dias de sono no inverno, porém não era para tanto, ela apenas dormia mais que os Homens que tinha visto e observado ao longo de sua vida. Ele resolvia deixar para lá, Kate talvez não conseguiria acordar agora. Se seguisse para a toca 23, a toca de Luke e cumprisse aquele aviso novamente, ele ficaria esperando, vendo que Luke não atendia ao chamado, mas ao contrário de Kate, Luke não tinha um sono de animais no inverno, ainda assim, ele não atendia a porta.
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Black Thief Seg Dez 10, 2018 11:34 am

Luke Duran - Fúria de Gaia:


Luke corre em direção ao pior tipo de corja da humanidade. Ele gritava enfurecido o chamado da Guerra contra uma perversão que devia ser extinta do mundo e ele faria com prazer. O grito ecoou pelas ruas da cidade, imediatamente os três homens olharam para a direção onde uma montanha de músculos corria freneticamente de forma ensandecido para rasgar-lhes o couro fora. Os três arregalavam os olhos com surpresa tamanha era a loucura daquele sujeito, e imediatamente os três colocavam as mãos dentro de seus casacos para sacarem alguma coisa, porém, com a surpresa e os movimentos rápidos como o de um predador natural, Luke já passava desviando entre eles ficando no meio de suas presas, quase como um jogador de futebol americano que sabia muito que passos dar para confundir seus adversários. Imediatamente, Luke no meio dos três, numa velocidade espantosa e anti natural, virava-se com seus braços de pedra e esmurrava com a faca o abdomem do capanga do lado esquerdo com tanta brutalidade que a estocada afundava no corpo do sujeito e o jogava contra uma lata de lixo deixando bem evidente o som das costelas se partindo ao se chocoarem contra a quina da lixeira e por fim, caía pesadamente no chão. Um grito de dor daquele homem podia ser ouvido talvez por toda a rua, um grito de dor horrenda. Sangue enchargava a mão e camiseta de Luke, e agora sangue escorria pelo chão do corpo do homem como petróleo derramando no oceano com esse mesmo homem se contorcendo de dor e mal conseguindo mais gritar. Quase que imediatamente, num giro que serviu para emendar primeira facada, Luke virava-se passando o machado de forma vertical, de cima para baixo, no segundo capanga que cambaleia para trás com o susto e só por isso consegue se esquivar do golpe, mas não importava pois o próximo seria o golpe mais pessoal. Numa girada rápida Luke virava-se para o Verme Supremo, ele estava com a cara espantada de medo, com uma pistola na mão apontada para Luke, mas antes que ele se quer conseguisse puxar o gatilho, a Fúria de Gaia lhe aplicava uma cabeçada no centro da testa que o fez gritar, cambalear para tráz e o obrigou a desesperadamente usar a parede para se segurar e não cair. John Dalloe tinha uma testa encharcada de sangue, ele gritava de dor, o grito de um rato, ele punha as duas mãos na cabeça, sem soltar a pistola, não conseguia parar de ficar zonzo e se por no combate tamanha era a dor e a tontura, sua testa estava completamente rocha e com um enorme galo. O segundo capanga, aquele mesmo que, por sorte havia se esquivado da machadada olhava com claro medo para Luke, seus labios balbuciavam alguma coisa, que talvez fosse um pedido de misericórdia, ou a prepração de um grito de socorro, fato era que, ele iria começar a correr para fora do beco a fim de salvar sua vida daquele ser que, em sua mente, não era humano. Ele tinha uma faca na mão, mas não parecia que aquela arma branca seria-lhe de muita utilidade contra aquele monstro.
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Kurosatsunomori Seg Dez 10, 2018 2:17 pm

Esperar é muito fácil quando se trata de apenas ficar sentado ou deitado aguardando, repetir esses rituais constantemente é altamente cansativo. Kate costumava demorar um longo tempo pra responder, já Luke não costumava demorar, esta deveria ser a primeira vez que isso acontecia, mas enfim, imaginar o que eles podem estar fazendo durante esse tempo só fazia parecer mais cansativo.

*encosta o ouvido na porta do Luke*
*encosta o ouvido na porta da Kate*

"Se eu estivesse como lobo iria farejar por baixo da porta, vou esperar por aqui até o quanto der, mas não pretendo forçar muito."

Sentando-se no chão em frente as portas, na posição humana que mais parece confortável Kham se põe a esperar. 20 minutos em média deve ser o tempo que aquele corpo aguentaria no chão duro, ao final desse tempo buscaria em seu quarto um travesseiro e seria capaz de esperar por mais uns 30 minutos, uma espera maior que essa o faria sair e procurar algum lugar que tenha algo pra comer, e retornaria a espera logo após se alimentar.
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Luke Duran Seg Abr 15, 2019 7:53 pm



Luke odiava e amava com a mesma força toda aquela violência... ele amava punir, odiando os malfeitores. E aquilo preenchia e queimava sua alma, o fazendo sentir-se selvagemente vivo.

John Dalloe tinha uma testa encharcada de sangue, ele gritava de dor, o grito de um rato, ele punha as duas mãos na cabeça, sem soltar a pistola, não conseguia parar de ficar zonzo e se por no combate tamanha era a dor e a tontura, sua testa estava completamente rocha e com um enorme galo.

O sangue culpado espalhado pelo ambiente e o olhar de medo de suas 'vitimas' enchiam o Ahroun de satisfação e senso de justiça.

--AAAAAAHRRRG!!! SE LADRÃO QUE ROUBA LADRÃO TEM 100 ANOS DE PERDÃO, QUANTOS ANOS MERECE QUEM OS PUNE!?!?!!! gritou levantando suas mãos cobertas por sangue olhando para o céu como quem homenageasse Gaia e ironizando seus inimigos.

Luke joga seu machado no chão e rapidamente se vira pra John Dalloe, agarrando com as duas mãos seu braço que estava em posse da arma: -- SUA MÃE NUNCA TE ENSINOU A NÃO BRINCAR COM ARMAS??? MAU GAROTO!!! Dá um tranco o jogando contra a parede com tamanha brutalidade que possivelmente romperia os ligamentos e tendões daquele braço.

Por canto de olho, o unico capanga que até o momento não havia sido tocado, chama sua atenção:

O segundo capanga, aquele mesmo que, por sorte havia se esquivado da machadada olhava com claro medo para Luke, seus labios balbuciavam alguma coisa, que talvez fosse um pedido de misericórdia, ou a prepração de um grito de socorro, fato era que, ele iria começar a correr para fora do beco a fim de salvar sua vida daquele ser que, em sua mente, não era humano

-- HEY, EI, EIII!! SUA VEZ!!! Dizia Luke com sorriso no rosto, segurando firmemente seu crânio bate-o contra parede.

-- NÃO ME ESQUECI DE VOCÊ AINDA!! Fitou o capanga que estava ensaguentado com a faca cravada em seu abdômen e correu até ele impulsionando um chute frontal para cravar ainda mais a faca.


Ações:
Ação principal= agarrar o braço de John Dalloe e joga-lo contra a parede (-1fv para romper ligamentos, caso possa)
-1 fu = segurar o crânio do capanga 2 e bater contra a parede.
-1 fu= chute frontal pra cravar a faca no abdomen do capanga 1.
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Mensagem por Black Thief Dom Abr 21, 2019 7:37 pm

Khamaseen - Fúria da Tempestade:

Trilha Sonora:

Quando Khan colocava os ouvidos na porta de Luke por um tempo, ele nada ouvia, estava tudo extremamente quieto, silencioso, mas mesmo assim, quando estava na forma de hominídeo, não escutava tão bem quanto estava habituado, era como se tudo fosse abafado de sua audição, talvez ele escutasse melhor se estivesse em sua forma original, se pudesse ao menos mudar seus órgãos internos e só sua orelha para fazer isso, mas ele nunca conseguiu fazer aquilo, seria de muita ajuda agora.

Assim, desistindo ele vai até a porta de Kate, e logo que ele bota a orelha na porta, a mesma se abre, e lá estava Kate, com aquelas peles que os humanos usavam sobre o corpo para se proteger do frio e por algum motivo que Khan não entendia muito bem, impedir que outros vissem suas partes íntimas.

- Khan, você estava tentava me ouvir do outro lado da porta?

Antes que Khan pudesse responder, ela já atropelava:

- Quer saber, não importa... O Luke já acordou?

Após Khan responder à ela que ele não conseguiu ouvi-lo do lado de dentro, kate falava:

- Sério? Não acredito que ele ainda ta dormindo.

Kate então pegava aquela pequena caixinha de metal e luzes coloridas e mexia nele, ela levava até a orelha e esperava.
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Black Thief Dom Abr 21, 2019 8:13 pm

Luke Duran - Fúria de Gaia:

Trilha Sonora:

Luke com uma brutalidade sem igual, jogava John Dalloe contra a parede, mirando o seu braço armado, o mesmo faz um forte impacto e imediatamente John Dalloe gritava mais uma vez com a dor enquanto Luke sentia o braço de Johnn Dalloe desfalecer completamente sem resistência contra os braços de Luke. Imediatamente, em uma velocidade sobre humana, Luke já pegava a cabeça do Capanga que tinha acabado de virar para fugir, e rapidamente, com uma grande mão, guia a cabeça do mesmo contra a parede que faz um som estridente de ossos se partindo e sangue era jorrada da mesma. O capanga cai inerte no chão, com a cabeça achatada e os olhos abertos. O sangue escorria do ferimento na cabeça começando a inundar o chão aos poucos, e sem perder tempo, Luke já dava um chute no ultimo capanga com a faca para findar com sua vida miserável de uma vez. O capanga é erguido do chão e a faca se enterrava até o cabo em seu abdomem fazendo o capanga estribuchar uma ultima vez até seu corpo desfalecer mole e o sangue jorrar ainda mais.

Logo, só sobrava Dalloe, o mesmo olhava para Luke horrorizado, ele estava cercado, amedrontado, suas pernas bambas, seu rosto e seus longos cabelos negros ensopados de suor. Aquela era a expressão do horror, John Daloe estava em pânico e era possível ver em seus olhos, suas mãos e pernas trêmulas, assim como seus lábios que Luke via que iriam se mexer, ele inflava os pulmões, ia gritar algo ao mesmo tempo que ia se acoar na parede, como se houvesse alguma chance de escapatória para ele se acoando lá. Ele segurava seu braço ferido, com o braço bom, talvez aquele braço fosse a única parte do estuprador que não estaria tremendo de medo.


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Mensagem por Crios Seg Abr 22, 2019 1:03 am


Katerine despertava com pensamento tristes. Parte de sua infância foi um tanto sofrida, mas graças ao amor e cuidados de seus pais, foi poupada do sofrimento que muitos garous tem nessa época. Ela era uma privilegiada, e muito grata por isso. Se não fosse sua mãe, sabe-se la o que poderia ter ocorrido. Ela sentava-se na cama, e via ao lado a carta de seu pai.

Ela lembrava de cabeça baixa o que tinha acontecido. Estava triste pelo seu pai. O luto era forte em seu coração. Não fazia tanto tempo que ela começando a vida de garou e querendo ou não, a morte de Hainz foi algo que colocou marcando o início de sua carreira. Porem, ela, ao lembrar lembrar de Levi, e de como ele era legal com Kate, ao pensar que seria apadrinhada pelo Totem de seu pai, começava a ficar ansiosa. Bastante coisas que lhe viam em poucos momentos. Estava muito animada, pois era quase como se fosse ter contato com seu pai novamente. Era uma nostalgia, por voltar ao local onde passou pela seu rito de passagem, uma ansiedade, por provar-se digna para que o totem a aceitasse, alegria por se aproximar de seu pai, e medo, pois temia um pouco o futuro. Ela tentava manter o legado da família, e se esforçava muito para isso. Parecia que sempre estava distante dos feitos de seu pai. Tinha muito a amadurecer ainda. Talvez, o passo mais importante para isso foi ter conhecido Khan e Luke. Ela estava ansiosa para que sua mãe conhecesse os dois. Ainda não tinha falado com os dois sobre isso, mas tinha combinado de ir para alemanha após o ritual. Era a segunda vez que vinha para a europa desde que o ritual de passagem dos seus colegas começou. Estava louca para ver seus colegas, os anciões, beber um bom Hidromel ao lado dos Reagan. Iria aproveitar isso para apresentar a matilha para sua mãe, e talvez, para a sua antiga seita.

Ela começava a se arrumar. enquanto isso pensava sobre Luke e Khan e como acabou ali…

Durante um bom tempo havia ficado sem matilha nenhuma. Estava na alemanha ainda quando soube de alguns filhotes que estavam pra lá de perdidos em um ritual de passagem que havia dado muito ruim. Ela achava que seria meramente uma missão curta, e que logo voltaria para casa...não poderia estar mais enganada. Ela havia sido designada junto com uma Presa de Prata chamada Valkyria para fazer o resgate. As duas além não encontrarem os filhotes, perderam-se uma da outra. Kate tentou, mas nunca mais encontrou Valkyria. Ao final do ritual, encontrou-se com Khan e Luke. A iniciativa partiu dela. Um pouco insegura, deu o passo a frente o perguntou se eles estavam pensando em formar uma matilha. inicialmente, não tinha pretensões de entrar na matilha, apenas de fazer o ritual. Mas conforme a coisa andou, acabou se vendo dentro da matilha. Vários meses se passaram. Muita coisa aconteceu. Enfrentaram mistérios de malditos em são paulo, enfrentaram um macabro mar em chamas, e uma noite infestada de vampiros. Ainda com Khan havia aberto algumas coisas sobre seu passado e a ferida aberta de Hainz, e a dificuldade com o brasil. A matilha, mesmo não formada, passou por várias batalhas, vitórias e derrotas. Tudo isso foi firmando mais e mais a nova matilha. Nesse meio tempo, Katerine acabou assumindo a liderança, e as coisas ocorreram de forma muito natural. Eles pareciam confiar em Kate. Uma mistura de sua natureza diretora, sua raça pura e um pouco de sua experiencia. É muito difícil descrever a sensação de união com alguém que batalha ao seu lado. É uma mistura de confiança e respeito dificil de explicar. Ainda mais por ser uma Garou, existia algo em sua natureza que lhe fazia sentir confortável em uma matilha. Como se aquela estrutura lhe fosse tão natural e agradável. Ela era bastante pressionada pela Nação. Costumava sempre tentar andar nos padrões da raça pura, manter a pose, e seguir a responsabilidade pela pressão que lhe surgiam de todos os la. Mas com os dois, ela sentia que podia se sentir à vontade para ser ela mesma. Eles a faziam lhe sentir bem consigo mesma :3


Ao terminar de se arrumar, respondia o Whatsapp, mandava uma mensagem de audio para sua prima Myrella, em irlandês gaélico. para sua mãe em alemão, e….”que barulho é esse?”

Spoiler:

Assim, desistindo ele vai até a porta de Kate, e logo que ele bota a orelha na porta, a mesma se abre, e lá estava Kate, com aquelas peles que os humanos usavam sobre o corpo para se proteger do frio e por algum motivo que Khan não entendia muito bem, impedir que outros vissem suas partes íntimas.

- Khan, você estava tentava me ouvir do outro lado da porta?

Antes que Khan pudesse responder, ela já atropelava:

- Quer saber, não importa... O Luke já acordou?

Após Khan responder à ela que ele não conseguiu ouvi-lo do lado de dentro, kate falava:

- Sério? Não acredito que ele ainda ta dormindo.
-Scheiße*- Katerine ligava para Luke. Sem sucesso - Onde o Verruckt se meteu dessa vez?
*se pronuncia "Xáái-shA

Katerine dava um pequeno riso, porém de nervoso, por mais que fosse engraçado mesmo. Ela estava pensando tanto na pressão e nas falas dos outros garou, em todo o processo, que até esqueceu de dar boa noite para Khan. Ela se vira, olhava para ele, e o comprimentava corretamente, ainda em seu jeito mais frio e formal alemão:

-Khan, Gute nacht. Desculpe. Estou um pouco tensa. Como você esta? -Ela olhava o celular mais um pouco. - Está animado? - Mesmo que ele não responda, ela caminhava até a sacada suspirava e continuava, divagando em suas theurgisses - Estou tentando me manter positiva. Esse lugar...me é muito familiar. Alem de me trazer boas memórias, eu sinto como se tivesse uma ligação com esta cidade. As energias dos destino parecem sempre me puxar para cá...Que ironia deste destino não?

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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Kurosatsunomori Qua Abr 24, 2019 6:51 pm

Katerine escreveu:-Scheiße*… - Katerine ligava para Luke. Sem sucesso - Onde o Verruckt se meteu dessa vez?

--Coisas do Luke, poderia ter deixado um aviso.

Katerine escreveu:-Khan, Gute nacht. Desculpe. Estou um pouco tensa. Como você esta? -Ela olhava o celular mais um pouco. - Está animado?

--Estou com fome.

Lugares estranhos podem ter regras estranhas, talvez deva esperar Katerine para poder buscar algo para comer.

Katerine escreveu:Estou tentando me manter positiva. Esse lugar...me é muito familiar. Alem de me trazer boas memórias, eu sinto como se tivesse uma ligação com esta cidade. As energias dos destino parecem sempre me puxar para cá...Que ironia deste destino não?


--Pode não ser o destino, as vezes vocês humanos mistificam demais aquilo que sentem. --Talvez Kham não tenha entendido o que Kate quis dizer com "destino".
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Mensagem por Crios Sex Abr 26, 2019 3:16 am

--Coisas do Luke, poderia ter deixado um aviso.

-Poiseh. Eu não estou preocupada se ele esta bem ou não. Por que eu tenho certeza que ele esta! To com medo pelo assaltante que tentar se meter com o Luke. Mas sendo honesta, eu to é preocupada da gente se perder em uma cidade que conhecemos pouco. Mesmo que eu já tenha vindo aqui. No dia do meu ritual de passagem, eu sai da Alemanha e vim para ca. O lado da familia Fianna fazia questão de observar de perto meu ritual. E como tinham mais Uktenas por aqui do que no meu Caern, então foi marcado que fizesse o ritual em Black River. Fiquei pouco tempo, mas aproveitei os dias aqui.

--Estou com fome.

Nesse momento Kate olha para Khan, e da uma risadinha.

-Quando você não esta? kkkkk Logo vamos comer. Tambem estou com fome, nem passei batom. Vou pedir comida se o luke não atender.

--Pode não ser o destino, as vezes vocês humanos mistificam demais aquilo que sentem.

Kate fica pensativa por um momento, desliga a chamada não atendida de luke, se apoia na parede e meio que senta em um corrimão ou algo assim. Arruma o Salto Alto que estava incomodando um pouco. Ela resmunga baixo em alemão* (que mais soa como se tivesse xingando a mãe de alguém). Mais relaxada, ela diz:
*:

-É. Acho que você esta certo. O ar umbral daqui é diferente, sabe?. Tipo, a energia daqui "puxa" se entende o que quero dizer. Pode ser impressão minha, mas é como se essa cidade "puxa" coisas estranhas. O ar umbral de são paulo é denso e sujo. O clima é meio duro com você e coisas misticas são esmagadas pela Weaver.. Na minha cidade, na deutschland, o ar umbral é muito agradavel. A Weaver parece mais forte, porem, menos e mais na dela. Como se la, ela fosse formal e repeitando o espaço dos outros como os alemães.....Ironicamente... Aqui é diferente, é como se as coisas estranhas fossem chamadas...Sei la. Sabemos que existem alguns vampiros por aqui. Acho que alguns deles, mais misticos, devem sentir o mesmo "ar". Então, fica esperto.

Katerine começa a mexer no cabelo, entra no Ifood, se vira para Khan e diz:

-Se o Verruckt não responder, acho que vamos começar a jantar sem ele kkkk Você ta com muita, pouca ou media fome? Podemos pedir uns petiscos, ou hambúrguer. Você ta com cara de quem quer uma Carne Vermelha


Assim que o telefone de Luke atendesse ou caisse na caixa postal, Kate diria:

Katerine ao telefone escreveu:-Halo. Luke? Guten Natch
Onde diabos você esta?
É que eu e o Khan tamo pensando em ir jantar antes de ir atras do totem. Pensamos em pedir comida, mas talvez a gente saia dependendo de onde você estiver.
Todo caso, acho melhor ir para um restaurante mesmo. Vou ver algum lugar aqui para ir, e te mando o endereço. Deve ter uns Pub por aqui

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Mensagem por Luke Duran Sex Abr 26, 2019 8:11 pm

OFF:

Trilha Sonora:

Luke sentia sua respiração pesada, e recorria a seu auto-controle pra controlar sua raiva....

Olhava para John Dalloe, e tudo que conseguia ver eram flashes da garota que o estuprador havia abusado. Aquela jovem garota que ele viu nos jornais... em algum momento gritava por ajuda, misericórdia e piedade, junto ao choro de dor, e medo naquela torturosa noite. Mesmo sem presenciar, era essa a imagem que a mente de Luke projetava. A fúria queimando radiava em seu olhar.

Luke resgata seu machado do chão, e procura pelo isqueiro que Dalloe havia usado para acender seu cigarro.

- Está com medo?! Dizia sua voz sedenta por sangue e justiça. - Não irei te matar... mas, você vai pagar pelo que fez à aquela garota.

- Sabe John...
dizia enquanto esquentava a lamina e as laterais de seu machado com o isqueiro. - A morte não é tão ruim quanto dizem... pelo menos não como punição para crimes hediondos. Apenas morrer para caras como você é muito fácil, não sentem nada, mal tem tempo para se arrepender profundamente pelo que fez. Vocês causam dor, arrancam gritos e lágrimas, não é justo que apenas morram sem sentir nada... isso não é justiça. Não quero apenas me livrar de você, quero que você sofra! E conheça a verdadeira face da dor, isso sim...

É JUSTO!!!
grita ao impulssionar o machado contra o braço inapto de Dalloe, decepando-o num só golpe.

- Como é quando você é a vitima? Entende ela agora?

*Queima o local do corte com a lamina do machado para estancar o sangue* Pouco a pouco, a furía que detinha no olhar do Ahroun vai sendo consumida, e o fogo em seus olhos desaparecendo, como se de alguma forma sua fúria estivesse sendo saciada.

- Acho que você deve estar prestes a desmaiar... então vou ser breve. Você lembrará desse dia por toda sua miserável vida, então escute com atenção: Estarei de olho em você, então se perseguir essa garota por vingança, ou disser alguma palavra sobre mim pra qualquer pessoa que seja, voltarei para matar você e toda sua família da forma mais cruel possível. Entendeu? Luke mentiu ao dizer que mataria sua familia, mas isso não excluía o criminoso.

*Estica o outro braço dele e pisa em cima da mão para evitar que ele puxe de volta*

- Essa é sua chance de viver novamente, faça bom uso e nunca mais prejudique as pessoas!

FUI CLARO??
*Em mais um violento golpe decepa o braço que estava sob seu pé.

Consciente ou não Luke direciona suas ultimas palavras a John Dalloe:

- Te deixarei com as pernas para que não seja um fardo a mais ter que te empurrarem numa cadeira de rodas, você já deu trabalho demais.


*Luke recupera sua faca cravada nas entranhas de um dos capangas, e esquenta-a da mesma forma com isqueiro*

- Mas você não merece duas outras coisas que possui...

*Rasgando as calças e vestes intimas, arranca o membro de Dalloe com a faca, deixando apenas os testiculos. Em seguida, puxa a lingua dele para fora e a corta pela metade, estacando o sangue de ambos lugares, queimando com a lâmina da faca*

"Acabou..." pensou enquanto limpava toda aquela sujeira jogando os corpos e restos mortais dentro do lixo e ateando fogo.

Se distanciou de toda a cena, fechou seus olhos, levantou a cabeça para o céu, e assim ficou respirando por alguns segundos.

Pausar musica para escutar:

Trilha Sonora:

Luke estava agora mais calmo, seu semblante mudava aos poucos em um misto macabro de seriedade, e pesar.

Esse era o lado mais sombrio que escondia. Mas como poderia ser diferente... o que poderiam esperar de um Ahroun, Filho de Gaia detentor de tamanha furia colossal? No fundo todos sabiam que sua furia precisava ser consumida de alguma forma ou iria consumi-lo por inteiro.

A essas horas ele já não se preocupava mais com o que aconteceria a Dalloe, sua punição havia sido lançada e no fundo ele torcia para que ele sobrevivesse, principalmente para ter que lidar com sua punição até os ultimos dias de sua vida, mas com pesar por existir pessoas que precisassem ser castigadas de tal forma.

"Posso ser tão monstruoso quanto você, ou até mais... mas nunca alimentarei minha fera interior com pessoas inocentes. Eu sou um monstro justo!" era seu pensamento enquanto se dirigia à saída daquele beco ensanguentado.

Já em sua moto, ele checa seu celular antes de acelerar, e percebe a ligação perdida de Kate, assim como uma nova mensagem na caixa postal.
*Preocupado com sua companheira, ele liga as pressas para ouvir o recado deixado*

-Halo. Luke? Guten Natch
Onde diabos você esta?
É que eu e o Khan tamo pensando em ir jantar antes de ir atras do totem. Pensamos em pedir comida, mas talvez a gente saia dependendo de onde você estiver.
Todo caso, acho melhor ir para um restaurante mesmo. Vou ver algum lugar aqui para ir, e te mando o endereço. Deve ter uns Pub por aqui
Luke sorri enquanto ouve a mensagem, estava aliviado em saber que eles não estavam em apuro. E responde prontamente com um sms:
- Heey, Kate! Encontrei um conhecido na cidade, tinhamos negócios a tratar. Mas, já terminei por aqui. Não estou com muita fome, mas preciso beber. Manda o endereço que já estou a caminho.
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Crios Sáb Abr 27, 2019 2:10 am




Kate então após mandar a mensagem, falava para Khan:

-É ele não atendeu. Vamos assim mesmo. Nos encontramos com ele la. -Kate suspirava - Só vou pegar minha carteira no quarto. Espere aqui.


Kate ia caminhando até o quarto, pegava sua carteira, dava uma arrumadinha no cabelo e passava um perfume de rosas leves antes de sair. Nesse meio tempo, olhava no google onde teria um Pub próximo. Assim que fecha a porta de seu quarto, ela então saia. Nesse momento ela recebia a mensagem de Luke.

\"luke' escreveu:Heey, Kate! Encontrei um conhecido na cidade, tinhamos negócios a tratar. Mas, já terminei por aqui. Não estou com muita fome, mas preciso beber. Manda o endereço que já estou a caminho.

Ela saia do quarto escrevendo para ele:

Kate escreveu:Certo. Sem problemas. Olha, eu achei um local aqui perto. Vai para XXXX Street. la vai ter um local que não me lembro bem o nome. Acho que era algo como Lorem Ipsum British Pub ou alguma coisa assim. Ah mas independente, vai ter um pub la. Eu e o Khan estamos indo na frente.

-Ahá. Vamos encontrar o luke no caminho. Vamos la....Mas, pera ai...

Kate olhava para khan na forma humana encarando-o por uns instantes. Ela se concentrava e fazia uma cara seria (o que era normal vindo de seu lado alemão). Ela fica em silencio, mesmo que ele fale algo. Ela se aproximava dele e apenas o barulho do salto era escutado. Conforme se aproximava, via-se que não estava mirando no rosto de Khan. Ela chegava nele então e ajeitava o colarinho da camisa dele, e puxava umas sujeiras, arrumando o tecido da roupa. Enquanto fazia ia falando:

-Talvez você ja deve ter notado que aqui os humanos falam outra língua. Não se preocupe com isso. Faça uma cara amigável e vem me seguindo que não tem como dar errado. Gaia me livre de perder você por aqui. Ich weiß nicht warum. Dies scheint jedoch sehr wahrscheinlich zu sein Em ultimo caso, vamos tentar nos achar pela umbra, mais fácil as coisas do outro lado.

-Vamos lá, comida por minha conta.
- Dizia Kate ja descendo as escadas -

Então kate iria para o determinado local chamando um uber. Quando chegasse, iria achar algum lugar mais afastado e discreto, que fosse comfortavel e tivesse espaço para os três. Ela pede então uma porção de Chrisps*, e de carne bovina.
*Assim que chamam batata frita no reino unido


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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Black Thief Sáb Abr 27, 2019 9:39 am

Luke Duran - Fúria de Gaia:

Trilha Sonora:

John Dalloe respirava, choramingava, suava como o porco que era. Em seus olhos eram refletidos o pânico, ele soluçava e imediatamente, um grito estridente é ouvido por todo o beco, grito esse que saía dos pulmões de John Dalloe

- HEEEEEEELLPPPPPP!!!!! PLEAAAAAAASE!!!! HE'S GOING TO KILL MEEEEE!!!!!!

Neste momento, Luke havia conseguido entender o que Dalloe havia dito, graças a alguns filmes e letras de música que ele ouvira, sacara o que aquelas palavras estavam dizendo, John Dalloe estava gritando por socorro para quem quisesse ouvir, e os gritos do maldito ecoaram bem alto por aquele beco até os céus.

Luke Duran escreveu:- Está com medo?! Dizia sua voz sedenta por sangue e justiça. - Não irei te matar... mas, você vai pagar pelo que fez à aquela garota.

John Dalloe tinha a expressão confusa e decadente, ele falava mais alguma coisa enquanto estava apavorado, já agora, Luke não fazia ideia do que o maldito queria dizer.

Luke Duran escreveu:- Sabe John... dizia enquanto esquentava a lamina e as laterais de seu machado com o isqueiro. - A morte não é tão ruim quanto dizem... pelo menos não como punição para crimes hediondos. Apenas morrer para caras como você é muito fácil, não sentem nada, mal tem tempo para se arrepender profundamente pelo que fez. Vocês causam dor, arrancam gritos e lágrimas, não é justo que apenas morram sem sentir nada... isso não é justiça. Não quero apenas me livrar de você, quero que você sofra! E conheça a verdadeira face da dor, isso sim...

John Dalloe olhava para Luke apavorado e via ele esquentar o machado com o isqueiro dele, é então que John berrava mais uma vez aos céus, as mesmas palavras, porém, com o acrescimo.

- HE'S GOT AN AXE!!! HE'S GOT A GODDAMN AXE, PLEASE, SOMEBODY HEEEEEEEEEEELP!!!!!!!

Luke Duran escreveu:- É JUSTO!!! grita ao impulsionar o machado contra o braço inapto de Dalloe, decepando-o num só golpe.

-AAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Luke Duran escreveu:- Como é quando você é a vitima? Entende ela agora?

Antes que Luke pudesse terminar o restante do que ia dizer, e fazer, ele escuta atrás dele, a voz de outras pessoas, ele olhava pra trás e via dois homens de terno, provavelmente seguranças da boate ao lado que John Dalloe estava, eles olhavam toda a chacina que Luke tinha causado, olhavam para Luke e diziam alguma coisa que Luke não entendia nada, então, ambos estavam horrorizados com o que viam, um deles então começava a sacar alguma coisa de trás, Luke sabia que se tratava de uma arma, se ele não agisse, seria alvejado por tiros agora mesmo! Parecia que Luke havia virado o vilão naquela história e John Dalloe a vítima.

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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Black Thief Sáb Abr 27, 2019 10:27 am

Khamaseen - Fúria da Tempestade:

Katerine Regan Rosenstock - Desabrochar do Inverno:

Trilha Sonora:

Kate e Khan então decidem que o melhor que podiam fazer agora era se alimentarem. Eles desciam as escadas do Motel, era estranho aquele lugar porque era estranhamente silencioso. Quando passaram pela recepção o funcionário do motel apenas assentiu para eles e os desejou um bom passeio. Eles saíam do Motel e logo de cara davam com uma mulher próxima que, para Khan, vestia muita pouca pele, poderia ela até ficar com frio. Já Kate sabia muito bem que se tratava de uma garota de programa que fazia ponto perto do Motel.

Não demora muito para que Kate e Kahn, caminhando nas ruas quase silenciosas de Black River, encontrassem um ponto de taxi e logo, Kate pedia para o taxista que era baixinho, gordinho e de cabelos grisalhos os levar para um local mais perto próximo pra comer, preferencialmente um pub. O taxista apenas falava para que o "casal" entrasse que ele os levaria para um Pub bom ali nas redondezas. Khan sentava-se dentro daquela caixa movida a pedras redondas, ele sentia que estava dentro de uma caixa-animal furiosa devido ao rosnado que ela emitia, era estranho, mas não era a primeira vez, estando com os hominídeos, que ele entrava numa dessas, felizmente suas poucas experiencias passadas lhe diziam que era perfeitamente seguro desde que uma caixa animal e outra não se atacassem pra ferir todos os que ela levava.

Demora cerca de 10 minutos de táxi, a viagem foi relativamente barata, talvez até conseguissem ter ido a pé com um pouco mais de tempo, o taxi praticamente andou reto e virou na segunda curva, mas é claro que o taxista não perder a oportunidade de ganhar grana, por mais curta que fosse.

Ele então deixava Kate e Khan numa espécie de toca mal iluminada e com uma passagem estreita para entrar. Aquele era um Pub bem xexelento, mas a própria região que estavam era bem xexelenta, parecia que a qualquer momento você poderia ser assaltado. Eles entravam naquela toca e Khan escutava um sons estranhos de batidas e gritos de um hominideo tentando falar algo que Khan não entendia nada

Musica tocando no Pub:

Era um conjunto estranho de sons que confundiam khan de uma forma nova, ele escutava os barulhos e a voz do homem gritando coisas aleatórias vindo de algumas pequenas caixas de madeira nos quatro cantos da toca. Khan não sabia se aquilo era alguma influência da Wyrm perturbando o ambiente ou da Weaver, ou até da caótica Wyld que criava coisas aleatórias e até mesmo um pouco sem sentido para mentes terrestres. Mas seja lá as forças que traziam aquele conjunto de barulhos bizarros e estranhos, era tão comum que as pessoas em volta nem pareciam notar, ou se importar, elas falavam coisas estranhas que Khan não entendia nada.

Pub:

Kate logo vê lugares disponíveis e vai até eles guiando Khan que via pedaços de madeira bem talhados e todos descansavam neles. Logo, chegava uma mulher vestida de peles brancas e então falava alguma coisa que Khan não entendia também

- Boa noite, o casal vai querer pedir alguma coisa?

Kate fazia o pedido dela e para Khan, a garçonete logo anotava o pedido e se retirava deixando Khan e kate sozinhos. Depois, cerca de uns 15 minutos, a garçonete voltava com uma badeija e os pedidos de ambos. Ela então falava para Kate:

- Ah senhora... Uma moça pediu pra entregar isso para a senhora.

A garçonete então tira um pedaço de papel do avental e entrega pra Kate, escrito em inglês:

"Seu amigo grandão está fazendo uma baita bagunça, é melhor dar um jeito antes que todos descubram que vocês estão aqui."

Se Kate perguntasse quem é havia pedido pra entregar o bilhete, a garçonete diria:

- Uma moça loira e bonita, de sotaque. Ela estava aqui a pouco tempo com uma moça morena mais baixa, mas acho que já foi embora.

Khan, naturalmente, não entendia nada do que as duas estavam tagarelando nem o que era aquela coisa mole cheia de simbolos na mão de Kate.
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Luke Duran Sex maio 03, 2019 6:45 pm



Nas primeiras falas de Jhon Dalloe, Luke achou que ele estivesse blefando e fingindo falar outra lingua apenas para escapar da situação.
- HEEEEEEELLPPPPPP!!!!! PLEAAAAAAASE!!!! HE'S GOING TO KILL MEEEEE!!!!!!

Ele sabia o que aquelas palavras significavam graças a alguns filmes americanos que já tinha visto em algum lugar. Mas nas falas seguintes, Luke tinha percebido que a sua obsessão por punir o estuprador, o tinha cegado, ele havia esquecido que estavam em solo americano, na Inglaterra.

- HE'S GOT AN AXE!!! HE'S GOT A GODDAMN AXE, PLEASE, SOMEBODY HEEEEEEEEEEELP!!!!!!!

Agora era tarde, Dalloe teve seu braço decepado mas não entendeu uma só palavra que Duran falou. Percebeu a cagada que tinha feito quando foi surpreendido por seguranças da boate ao lado.

Ele sabia que estavam falando em inglês, mas não era apto para entender o significado. A única coisa que ficou claro pra ele, foi o segurança sacando uma ama para alveja-lo.

"DROGA!! Posso não puni-lo como merece, mas não o deixarei livre para fazer o mal"

"QUE SE FODA!!"


Luke termina o serviço dando uma machadada no crânio de Dalloe. Em seguida, tenta rapidamente recuperar sua faca e corre em zigue-zigue para dificultar ser alvejado, em direção oposta aos seguranças, tentando escalar o que fosse possível para fugir pelos fundos do beco.


Ele tinha conhecimento de que poderia dar cabo dos seguranças, mas matar inocentes não era sua intenção. Afinal de contas, os seguranças estavam agindo de forma moralmente correta em evitar que a atrocidade contra um desconhecido continuasse. Luke acabou se tornando o vilão da situação, mas não importava... sua consciência era o seu guia.

Ação principal: Executar Dalloe
-1FU: Fugir escalando obstáculos (-1 FV para sucesso automático.)
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Black Thief Dom maio 05, 2019 6:10 pm

Luke Duran - Fúria de Gaia:

Trilha Sonora:

Luke tinha de agir rápido, ele não podia falhar. Luke imediatamente virava-se para acertar o golpe de misericórdia, que era muito mais do que o maldito Dalloe merecia. A machadada vai direta na testa de John Dalloe e se enterra entre os dois olhos sessando imediatamente os gritos desesperados do estuprador desgraçado. A ultima face que Luke veria de Dalloe, seria a boca aberta escancarada, os olhos revirados para cima em pânico, e o machado no meio da cabeça descendo até entre os olhos e o sangue escorrendo em abundância entre os longos e suados cabelos do porco.

John Dalloe:

Imediatamente, após silenciar de uma vez por todas o meliante, Luke corria de uma forma sobrenaturalmente rápida em zigue-zague subindo na primeira caçamba de lixo e logo pulando em cima do muro se agarrando à primeira guia que conseguia, porém, infelizmente Luke não fora tão rápido como pretendia e ainda não havia conseguido subir nem à metade do muro que era alto e tinha pouquíssimas brechas para auxiliá-lo à subir sendo apenas um beco sem muita coisa além de uma parede semi lisa com algumas falhas. Ele então escutava os seguranças falar alguma coisa, eles praticamente gritavam, pelo tom de voz estavam impressionados mas Luke ainda não ouvira o som da trava da arma, ou de tiros disparados contra ele.

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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Crios Dom maio 05, 2019 6:40 pm

- Ah senhora... Uma moça pediu pra entregar isso para a senhora.

A garçonete então tira um pedaço de papel do avental e entrega pra Kate, escrito em inglês:

"Seu amigo grandão está fazendo uma baita bagunça, é melhor dar um jeito antes que todos descubram que vocês estão aqui."

Se Kate perguntasse quem é havia pedido pra entregar o bilhete, a garçonete diria:

- Uma moça loira e bonita, de sotaque. Ela estava aqui a pouco tempo com uma moça morena mais baixa, mas acho que já foi embora.

Imediatamente, Katerine arregalava os olhos. e falava rapidamente para khan:

-Khan, espera aqui, eu já volto. Se eu demorar demais, vou tentar voltar para casa.

Kate se levantava e saia do pub procurando por quem quer que possa ter escrito aquilo. De uma hora para outra, começa a ficar preocupada. Não pudia se separar de Khan, pois se isso fosse alguma armadilha, tudo poderia começar dar errado bem rápido. Porem, precisava pagar a conta, então se khan ficasse ali ela não teria a demora de ter que fazer todo o processo. Enquanto caminhava apressadinha para fora do local, ela olhava tudo ao seu redor procurando aquela combinação. Uma moça loira bonita e uma moça morena baixa. E o mesmo acontecia la fora.

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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Kurosatsunomori Dom maio 05, 2019 7:28 pm

--Estou com fome.

Nesse momento Kate olha para Khan, e da uma risadinha.

-Quando você não esta? kkkkk Logo vamos comer. Tambem estou com fome, nem passei batom. Vou pedir comida se o luke não atender.

Kham não soube responder a essa pergunta, poderia responder que não está com fome quando está dormindo, mas acreditava que katerine não entenderia, e fora essa possível resposta poderia dizer que não está com fome quando acaba de comer, são poucas as vezes que um lobo recusa comida, entretanto passar a conviver com os humanos aos poucos tem feito perder a força de alguns hábitos selvagens.

Katerine escreveu:-Ahá. Vamos encontrar o luke no caminho. Vamos la....Mas, pera ai...

Neste momento Kham acreditava que Luke estaria perto, já concluído com o que o ocupava, e que o fez sair sem avisar, tudo parecia estar indo bem.

Kate olhava para khan na forma humana encarando-o por uns instantes. Ela se concentrava e fazia uma cara seria (o que era normal vindo de seu lado alemão). Ela fica em silencio, mesmo que ele fale algo. Ela se aproximava dele e apenas o barulho do salto era escutado. Conforme se aproximava, via-se que não estava mirando no rosto de Khan. Ela chegava nele então e ajeitava o colarinho da camisa dele, e puxava umas sujeiras, arrumando o tecido da roupa. Enquanto fazia ia falando:

-Talvez você ja deve ter notado que aqui os humanos falam outra língua. Não se preocupe com isso. Faça uma cara amigável e vem me seguindo que não tem como dar errado. Gaia me livre de perder você por aqui. Ich weiß nicht warum. Dies scheint jedoch sehr wahrscheinlich zu sein Em ultimo caso, vamos tentar nos achar pela umbra, mais fácil as coisas do outro lado.

Era evidente que o lupino precisava de algumas dicas de moda, e também de organização quanto aos costumes humanos, se deitar envolto naquelas roupas por muito tempo as deixavam amassadas, e também não da pra sentar e encostar em todo tipo de coisa enquanto veste isso, detalhes pequenos de como aqueles tecidos se dobram ou sujam dão aos humanos a necessidade quase compulsiva de limpar ou arrumar, isso lembra passaros que estão constantemente arrumando suas penas, certamente tem um propósito social, conseguir um parceiro ou parceira, ou talvez ser aceito em algum grupo, de qualquer modo não se vê isso acontecendo entre os moradores de rua que usam isso apenas para se proteger do frio.

Katerine escreveu:-Vamos lá, comida por minha conta. - Dizia Kate ja descendo as escadas -

*Khamaseen se lembrará disso.*

Kate e Khan então decidem que o melhor que podiam fazer agora era se alimentarem. Eles desciam as escadas do Motel, era estranho aquele lugar porque era estranhamente silencioso. Quando passaram pela recepção o funcionário do motel apenas assentiu para eles e os desejou um bom passeio. Eles saíam do Motel e logo de cara davam com uma mulher próxima que, para Khan, vestia muita pouca pele, poderia ela até ficar com frio. Já Kate sabia muito bem que se tratava de uma garota de programa que fazia ponto perto do Motel.

"Uma vez saí com uma garota que se vestia assim, foi um dinheiro muito mal gasto, acho que eu não faria de novo, aquele plástico estranho que ela vestiu em mim me deixou desconfortável, odiei, parecia coisa da Weaver, não teve muito sentido pra mim, eu prefiro as lobas."

Ele então deixava Kate e Khan numa espécie de toca mal iluminada e com uma passagem estreita para entrar. Aquele era um Pub bem xexelento, mas a própria região que estavam era bem xexelenta, parecia que a qualquer momento você poderia ser assaltado. Eles entravam naquela toca e Khan escutava um sons estranhos de batidas e gritos de um hominideo tentando falar algo que Khan não entendia nada

"Parece uma guerra, acho que isso era pra ser agradável?"

A garçonete então tira um pedaço de papel do avental e entrega pra Kate, escrito em inglês:

"Seu amigo grandão está fazendo uma baita bagunça, é melhor dar um jeito antes que todos descubram que vocês estão aqui."

Se Kate perguntasse quem é havia pedido pra entregar o bilhete, a garçonete diria:

- Uma moça loira e bonita, de sotaque. Ela estava aqui a pouco tempo com uma moça morena mais baixa, mas acho que já foi embora.

Khan, naturalmente, não entendia nada do que as duas estavam tagarelando nem o que era aquela coisa mole cheia de simbolos na mão de Kate.

"A conta??"

Imediatamente, Katerine arregalava os olhos. e falava rapidamente para khan:

-Khan, espera aqui, eu já volto. Se eu demorar demais, vou tentar voltar para casa.

Kate se levantava e saia do pub procurando por quem quer que possa ter escrito aquilo. De uma hora para outra, começa a ficar preocupada. Não pudia se separar de Khan, pois se isso fosse alguma armadilha, tudo poderia começar dar errado bem rápido. Porem, precisava pagar a conta, então se khan ficasse ali ela não teria a demora de ter que fazer todo o processo. Enquanto caminhava apressadinha para fora do local, ela olhava tudo ao seu redor procurando aquela combinação. Uma moça loira bonita e uma moça morena baixa. E o mesmo acontecia la fora.

Passava pela cabeça de Kham que Kate poderia estar saindo e o deixando para pagar a conta, não podia falar pois estava com a boca cheia de carne, e Kate também saiu bem rápido, ele até chegou a pensar em se levantar também, mas logo que se arrumou na cadeira para fazer tal movimento se percebeu sendo encarado e observado pelas pessoas atrás do balcão, poderiam estar pensando que Kham sairia sem pagar, e de fato não pretendia pagar, aquilo seria injusto, não foi o combinado.

Mesmo com a boca cheia de carne o lupino responde os olhares desconfiados com seriedade em um olhar hostil, senta-se novamente e continua a mastigar lentamente e comer o que resta no prato fazendo questão de mostrar os dentes e o cenho franzido enquanto encara de volta um por um.
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Black Thief Dom maio 05, 2019 8:01 pm

Katerine Regan Rosenstock - Desabrochar do Inverno:

Trilha Sonora:

Katherine olhou ao seu redor, tanto nas mesas quanto na entrada e não via ninguém com a descrição que a garçonete havia falado. Então, disparada, ela dava o alerta para Khan que ficasse lá, ou que se encontrassem no motel novamente. Ela saia para a rua disparada, quase havia derrubado um homem que estava acabando de entrar e que xingou qualquer coisa por quase ser derrubado.

Ela estava do lado de fora, a neblina começava a assolar a cidade e as pessoas ainda passavam pelas ruas. Transeuntes andavam com longos casacos de frio na cidade úmida e sombria. As pessoas em Black River eram quase todas pálida, quase como se naquela cidade o sol não refletisse muito deixando seus vestígios de cor e vida nos cidadãos. Ela olhava para os lados, procurando na esquerda, direita, trás, atravessava ruas, cruzava uma esquina, via pessoas de diferentes descrições, mas não... Nada de uma mulher loira e bonita junto de uma mulher menor e morena. Era quase como procurar uma agulha num palheiro, se a mulher realmente tinha saído, Kate talvez pudesse achar que ela havia já se apressado em sumir de vista de alguma forma.

Kate estava sozinha na multidão e na escuridão da cidade nebulosa. Algumas pessoas passavam por Kate fazendo uma cara feia, uma cara de desconfiança ou desprezo, como se ela estivesse carregando em si alguma espécie de doença. Claro... Ela sabia que a Fúria trazia nas pessoas comuns uma espécie de instinto repressivo... Mas parecia haver algo mais no olhar hostil das pessoas que pareciam a identificar não só como uma estranha mas como uma inimiga em potencial também, um delas parecia até ter feito uma cara de nojo ao passar por Kate.

Por um instante, Kate começou a ter uma sensação ruim, uma sensação e um pressentimento ruim, era algo familiar... Era algo como... Abandono... Medo... Como se lembranças felizes estivessem perdendo a cor e se um fantasma estivesse sugando em Kate cada fagulha de fé em coisas boas na vida. Era aquela cidade... Kate sentia que havia algo de muito errado com aquela cidade, o clima, o ar que respirava... A sensação de ameaça constante e de ser a própria ameaça dentro da cidade. Era como se a Cidade fosse viva e estivesse a atacando, querendo expulsá-la, querendo que ela vá embora porque não havia nada da conta dela ali para fuxicar.
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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Black Thief Dom maio 05, 2019 8:24 pm

Khamaseen - Fúria da Tempestade:

Trilha Sonora:

De fato as pessoas encaravam a Kham com um olhar de desconfiança, algumas nem pareciam se importar em disfarçar muito. O olhar de algumas pessoas do Pub para Khan eram hostil, como se estivessem pensando em fazer algo de ruim com ele. Havia um casal na mesa do pub olhando Khan por detrás dos ombros, o casal olhava para ele como se ele estivesse fazendo algo vergonhoso, talvez fosse o costume do local que ele não entendia? Não sabia o motivo, mas Khan então começou a rosnar para as pessoas que o encaravam, e elas não eram poucas...

Khan então podia notar ao seu redor que todos no bar olhavam para ele, as pessoas começavam a cochichar coisas enquanto o espiavam com o canto dos olhos, se Khan ao menos estivesse com seus sentidos de lobo poderia tentar ouvir o que diziam, mas mesmo que ouvisse de que adianta se não entendia absolutamente nada do que diziam? Logo, Khan também podia ver a moça que falara com Kate e trouxe a comida, ela olhava para Khan com um receio estranho e a cara dela parecia ser estranha... Denotava a Khan uma espécie de aversão à ele. Khan então olhava para o lado de fora da janela e via que a névoa parecia ja tomar conta de toda a selva de pedra dos humanos. O homem que havia entrado e Kate havia esbarrado também olhava para Khan sentado de uma mesa, como se ele tivesse feito algo repreensível e depois desviava o olhar para janela. Khan começava a sentir algo ruim, algo que nunca tinha sentido antes num lugar, ou talvez tivesse sentido... Ele sentia uma hostilidade no ar, sentia-se um estranho ainda maior naquele ambiente, não só por estar nos domínios dos hominídeos, mas parecia estar num lugar bem mais alienígena, e parecia haver algo... Uma presença... Alguma coisa grande e Khan sentia como se algo tentasse tirar ele dali, sentia-se sugado, sentia-se desanimado e sentia-se hostilizado, ele não era bem vindo. As pessoas não paravam de olhar para ele que havia rosnado, então a mulher garçonete se aproximava de Khan e com uma expressão de receio dizia algo para ele. Khan não fazia ideia do que ela dizia, mas sabia que não era bom, ela não parecia estar feliz...

Havia algo de errado com aquele ambiente, Khan sentia olhares de todos os cantos sobre ele e um grande peso sob os seus ombros de que ele não pertencia àquele lugar e nem nunca pertenceria, não importa o quanto Kate e Luke tentassem o inserir no mundo Hominídeo, tudo aquilo seria em vão, tudo aquilo era perda de tempo.

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O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha Empty Re: O Legado de Três - Sidequest de Formação de Matilha

Mensagem por Crios Sex maio 10, 2019 12:31 am

Katerine sentia-se uma idiota. Estava sozinha na rua perseguindo sombras. Ela pega seu celular, e manda uma mensagem para Luke:

SMS de Kate para Luke escreveu:Luke, o que você esta fazendo? seja o que for talvez tenhamos sido descobertos. Onde você ta? estamos indo para o motel como ponto de encontro.

De cabeça baixa, kate chegava no pub novamente, procurando Khan. A sensação dos olhares era horrível e hostil. Estava lembrando de sua infância.... Ela chegava um tanto abalada para o lupino e dizia num tom meio baixo e derrotada:

-Vamos para casa...Acho que luke precisa de nossa ajuda mas não sabemos onde ele esta. De qlq forma vamos voltar para o nossa hospedagem pois é mais facil luke nos achar por la se algo der errado - Ela olhava ao redor e fazia um gesto com o rosto e olhar para seu irmão ragabash -E...Acho que você me entende. Vai ser melhor assim

Katerine sabia que sua furia, por ser a mais baixa de todos, era a que menos sofria com a maldição, e para muitos humanos até passava batido. O mesmo não poderia ser dito de Khan, e principalmente de Luke. Katerine suspirava olhando baixo para Khan

-Chame um garçom, peça para embalar nosso lanche. Vamos leva-lo para comer em casa - Kate começava a pegar sua carteira - Vou la pagar a conta.

Kate então se virava e ia em direção ao caixa pagar. E assim que pagasse, ia em direção ao khan e o acompanahva até a saida falando:

-Vamos andando. Nem é tão longe daqui. Podemos ir apé. Assim também fico de olho no celular caso o Luke fale algo.

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