OFF - Noite dos Vampiros

Vou esperar o resultado das rolagens antes de responder o Luke.

Como ficou óbvio para todos, não vamos terminar antes do final do ciclo.

Mas vamos entrar na cena final e decisiva, então não desanimem, mesmo porque a maior demora é culpa minha mesmo.

Espero que essa semana ainda já me permita fazer as rolagens e responder os posts dessa rodada!

Amanha respondo. Ficar sem pc é mt ruim mas eu tento me manter ativo pq neh. qnd a gnt curte o bang kkk enfim, amanha ou quinta no mais tardar eu dou um parecer

Caríssimos jogadores, primeiramente peço perdão pela minha ausência prolongada.

Mas a teimosia de terminar essa história não me permitiu abandoná-los, então cá estamos de novo para tentar chegar ao fim dessa sangrenta aventura!

Novamente vou esperar a postagem dos outros jogadores

Não vou guentar esperar... a noite ja respondo

Bora postar galera!!!!!

Pow Klaus, você ignorou a interação do Raul com seu personagem!

Mil perdões amanhã pela manhã já dou sequência na cena

Caros jogadores, nesta postagem fiz o teste do dom do Klauss e também das curas da Kate que eu havia esquecido.

Também tem um vislumbre do que há adiante na porta protegida, se quiserem avançar, mas podem continuar discutindo, está divertido de ler!

Ela consegue curar mesmo incapacitada???

Se fosse uma situação de combate, eu diria que não, já que envolveria uma carga de atividade física muito grande.

Na presente situação, sem pressão e com auxílio de outros, eu considero possível.

E também ajuda a manter a história em movimento.

E qual seria a penalidade para o teste estando incapacitada?

Alex, tem como fazer uma atualização curtinha sobre a minha ação de espiar?

E qual seria a penalidade para o teste estando incapacitada?

Pra uma ação física, eu consideraria quase impossível. Para uma tarefa mística como usar um dom, não apliquei nenhuma penalidade.

Alex, tem como fazer uma atualização curtinha sobre a minha ação de espiar?

Atualizo já!

Po, qual é... 10 dados e só 3 sucessos kkk
Acho que o Luke deve ter sorte no amor, pq na vida tá difícil rs
To curtindo o desenrolar dessa história...

Muito bem, senhores, ouvi bastante reclamações de todos os lados por eu estar flexibilizando as regras com a pretensão de levar a história para um ou outro lado (os reclamantes indicam lados opostos, mas ok).

Então, se é para evitar o descontentamento de todos e a infelicidade geral da nação, digam ao povo que vou reconsiderar as últimas rolagens. Sim, isso significa seguir exatamente o que está no livro, cancelando alguns eventos já narrados e reinterpretá-los à luz das rolagens feitas ortodoxamente.

Explicando exatamente o que seria alterado:

1 - No post do dia 8 de julho, Katerine estava Ferida Gravemente e recebeu mais 4 níveis de dano agravado, caindo abaixo de Incapacitada. Conforme a página 187 de Lobisomem: o Apocalipse, 3ª edição:

"Se o dano que fez o personagem ultrapassar o nível Incapacitado for agravado, ele morrerá, a menos que empregue sua Fúria para permanecer ativo.

Como Permanecer Ativo

O lobisomem ferido criticamente pode tentar empregar Fúria para se salvar. Entretanto, isso é arriscado, pois, mesmo obtendo sucesso, o personagem será subjugado pelo frenesi. Contudo, às vezes essa é a única maneira de salvar a vidade de um personagem.
Se quiser que o personagem permaneça ativo, o jogador precisará fazer um teste de Fúria permanente (dificuldade 8 ). A cada sucesso, o personagem vai recuperar um nível de vitalidade. Entretanto, independente de quantos níveis de vitalidade forem recuperados, o personagem começará o próximo turno num frenesi selvagem."

Assim, fica claro que eu errei ao escrever que Katerine tinha que gastar Fúria para ignorar a dor; o correto é que ela precisaria fazer um teste de Fúria permanente (2 no caso dela) com dificuldade 8 para reparar níveis de vitalidade. Não considerando o nível que ultrapassou Incapacitado, Katerine poderia chegar ao nível Espancado, com -2 de penalidade nas rolagens.

2 - No momento em que Katerine usa Fúria para se manter ativa, ela se enquadra no descrito na página 189 de LoA3:

"...alguns ferimentos...são graves o bastante para gerar dano permanente. Esses ferimentos ocorrem sempre que um personagem tiver de empregar sua Fúria para permanecer ativo e podem também acontecer se o lobisomem sofrer um ataque particularmente brutal e/ou localizado.

...As Cicatrizes de Batalha variam quanto a seus efeitos no jogo, desde danos à aparência até o dano cerebral. Toda Cicatriz de Batalha confere uma premiação em Renome na forma de Glória temporária. Remover uma Cicatriz de Batalha provoca a perda de um ponto temporário de Glória (embora algumas tribos, principalmente os Filhos de Gaia e os Andarilhos do Asfalto, às vezes reconheçam a Sabedoria do ato)."

Portanto, Katerine ganha uma Cicatriz de Batalha nessa ocasião, junto com Glória temporária (que provavelmente só seria atribuída por um ancião depois de ouvir a história da cicatriz, mas como não está escrito exatamente assim, podemos conceder neste exato momento).

Sendo a primeira personagem do fórum a receber uma Cicatriz de Batalha, poderíamos ser ponderados e escolher Cicatrizes Superficiais:

"Grandes e feias massas de tecido cicatricial desfiguram o corpo de seu personagem e permanecem glabras em todas as formas. Essas cicatrizes não têm nenhum efeito no jogo, além de talvez reduzir a Aparência em algumas situações (algumas pessoas, porém, acham sensuais as cicatrizes). Um ponto temporário de Glória."

O Crios expressou a hipótese de Katerine, uma vez que tenha retornado à seita, pedir a um ancião para usar o Toque da Mãe para remover a cicatriz, perdendo Glória e ganhando Sabedoria por isso. Como citado acima, "algumas tribos, às vezes, reconhecem a Sabedoria do ato". Afora a improbabilidade de anciãos presas de prata ou peregrinos silenciosos reconhecerem essa Sabedoria, temos o seguinte na página 138, descrição do Dom Toque da Mãe:

"O Theurge é capaz de curar até mesmo Cicatrizes de Batalha desta maneira, caso utilize o Dom na mesma cena em que a cicatriz foi obtida e invista um segundo ponto de Gnose."

No caso, a mesma cena seria logo após o término da batalha, o que impediria a ideia de um ancião bondoso remover a cicatriz. E nenhum dos personagens presentes possui esse Dom. Então temos que provavelmente essa Cicatriz veio pra ficar.

3 - Supondo que Katerine tenha sucesso e sobreviva ao dano, ela estará num frenesi selvagem. Isso por si só provocaria uma mudança incerta nos destinos do combate. Então se vamos seguir estritamente as regras, o mais correto seria dar a oportunidade para todos os envolvidos, pjs e npcs, de agirem segundo essas mudanças no panorama da batalha. Ou seja, apagaríamos o desfecho que conhecemos e voltaríamos ao momento em que nos desviamos das regras para dessa vez segui-las de maneira correta.

4 - Eu já elogiei diversas vezes o Kuro por sua interpretação divertidíssima do Khamaseen, bem como já pedi para ele tentar pensar mais como lupino (e sei que isso não vem automaticamente para nós, humanos que somos). O teste de Medicina que ele fez para tentar socorrer Katerine poderia ser entendido como vivência natural em vez de formação médica tradicional, o que seria uma explicação plausível, embora ele não seja mais um lupino iniciante. A descrição do conhecimento Medicina menciona diagnosticar e tratar doenças e ferimentos, como um cirurgião ou curandeiro faria.

Sob o tópico Ferimentos em Seres Humanos, LoA 3 diz em sua página 187:

"Um mortal no nível Aleijado ou Incapacitado precisa de constantes cuidados médicos durante os períodos de tempo indicados a seguir para poder se recuperar."

E essa é a única referência que eu achei do uso de Medicina na recuperação de ferimentos.

Já na página 188, sob o tópico Recuperação, o livro diz:

"Nenhum Garou, não importa a raça, é capaz de reparar dano agravado. O Garou se recupera de dano agravado à razão de um nível por dia, durante os quais terá de descansar numa forma diferente de sua forma natural (se for hominídeo ou lupino)."

Sobre gastar Força de Vontade para ter um sucesso automático, voltamos à página 128:

"Sucessos Automáticos: Ao gastar um ponto de Força de Vontade numa ação, o jogador ganha um sucesso instantâneo. Apenas um ponto pode ser gasto desse modo a cada turno, mas o sucesso é garantido. Portanto, uma tarefa pode ser executada com sucesso por meio de concentração mental, sem interferência da sorte. Algumas situações podem anular esse sucesso, e cabe ao Narrador decidir quando isso pode ou não ser usado. Por exemplo, tradicionalmente não se permite o uso de Força de Vontade em jogadas para determinar o dano ou em qualquer teste que envolva Dons."

Então, eu errei ao desconsiderar o gasto de Força de Vontade do Khamaseen para um conhecimento que ele tinha em ficha. Não é o caso de alguém que não tem Computador tentando romper um firewall, o que eu considero um bom exemplo de teste em que não importa que você use Força de Vontade o sucesso continuaria a ser impossível. Porém o sucesso no teste de Medicina não curaria níveis de vitalidade nem removeria a cicatriz de batalha.

CONCLUINDO:

Não é ficar vomitando regras pra provar que eu estou certo e vocês errados, eu não tenho problema em reconhecer que erro, e muito, e estou aberto a meios de corrigir se possível. Mas se todo mundo está descontente por eu ignorar algumas regras na condução do jogo, eu prefiro então me ater fielmente às regras e deixar menos gente insatisfeita. Não gosto de jogos de Narrador X Jogadores, por mim eu prefiro contar a história junto, fazendo seus personagens evoluírem a cada desafio enfrentado (mesmo que nem sempre vencido).

Então, a bola está com vocês: preferem voltar ao combate e retomar pelas regras oficiais, continuar de onde paramos fazendo pequenas correções, ou alguma solução intermediária?

Falem aí pra gente poder prosseguir essa história o quanto antes!

Vou ser sincero:

Meu personagem está se tornando um estrategista b combates (até o conhecimento estratégia comprei) para fazer a análise e saber quando é melhor momento para atacar, recuar e qual estratégia utilizar, sendo Cria de Fenris jamais fugiria de uma boa luta, porém, ao contrário dos demais crias, ele sabe analisar as situações e sabe quando é melhor recuar e sempre vai priorizar a vida de outros garoupa. Portanto pra mim foi bem frustante a flexibilização das regras para permitir que os demais jogadores continuassem com suas ações normais, mesmo após o discurso que fez para mostrar que às vezes é melhor sair de uma luta e sobreviver para poder lutar novamente do que morrer lutando.

Todos conhecemos as regras e portanto sabemos de suas consequências, se corremos riscos sabemos que o personagem pode morrer. Por mim volta ao combate e assumimos suas consequências.

Bem, todos nós somos passíveis de erro, tanto players como narradores, é pensando dessa forma que não criei caso quando 2 posts meus não foram interpretados da forma como eu esperava. Em ambos declarei ataques suficientes para matar meu inimigo usando quanto de FU fosse necessário. (contra ódio profundo e sangue derramado). Sei que isso prejudicou meu personagem também, pois se eles tivessem morrido naquele post, não teriam chance de me atacar como fizeram, e assim ferir Luke da forma como está. Eu notifiquei o ocorrido, mas deixei o jogo seguir. Assim como sei que também fiz jogadas erradas e o Alex soube conduzir de forma menos prejudicial a crônica.

Sendo assim, se for pra voltar, que voltemos até o post que declarei ataques suficientes para matar ódio profundo, o que antecede nossos ferimentos e provavelmente evitaria uma parcela deles.

Mas, como eu disse.... todos somos passíveis de erros. Na situação que nos encontramos, depois de tanto jogo que rolou, acho mais sensato prosseguimos de onde estamos, com alguns ajustes apenas aqui no final. Como foi citado que Kham não poderia ter rolado os dados que rolou, então não tem como resultar no -1 que fez a cicatriz de batalha da Katerine. E seguimos daí... ainda feridos por tudo que aconteceu no passado, e se for levado a risca de agora em diante, tudo bem. Pois dados foram rolados para beneficiar, mas acontecimentos passados também nos prejudicaram, fica "elas por elas".

Lembrando também que um personagem pode "influenciar" no comportamento dos outros, mas não necessariamente obrigar a fazer exatamente aquela ação, fica apenas mais suscetível dependendo de cada situação especifica. Levando em contas nosso ambiente e situação dos personagens, acho que a narrativa foi bem empregada nesse ponto. Cada jogador controla um personagem.

Concluindo: pra mim a narrativa está boa, da forma que está... não acho que foi flexibilizada demais. Voto pra continuarmos como estamos pra não perdermos o tempo que jogamos, mas se for pra voltar... preferiria ir lá pro começo de toda batalha contra os malditos, onde nosso cenário seria outro no final.

Eu não pretendia responder ou participar do OFF, mesmo vendo esses "erros" e regras flexibilizadas acontecendo o tempo todo. Mas considerando a insatisfação dos jogadores citadas pelo Alexyus imagino que seria bom eu dar meu parecer sobre o que acho da situação.

Dentre tudo isso o que aconteceu eu pude ver coisas que beneficiaram e coisas que prejudicaram, e consequentemente o sentido dos acontecimentos ficam mais difíceis de serem compreendidos. Quando essa compreensão não pode ser alcançada por esses motivos, fica a sensação de injustiça diante dos prejuízos.

Um rollback a essa altura só vai tornas as coisas chatas e repetitivas, não importa para qual lado as coisas mudem. Isso não precisa virar uma briga, vamos apenas discutir o caso, ver a partir de qual momento as coisas começaram a perder o sentido e ver o que dá para fazer sobre isso, de preferência para algo que possa ser aplicado em tempo presente.

Muito bem, senhores, considerei tudo que disseram e decidi o seguinte:

Como leitor de quadrinhos e expectador de filmes e séries, eu odeio rollbacks, acho que são tão forçados quanto anticlimáticos. No jogo atual, ainda haveria uma certa frustração em ter que rerolar um combate que já aconteceu, diminuindo o impacto das primeiras ações.

Então eu assumo os erros e flexibilizações que eu fiz durante toda a narrativa, com uma única exceção:

A cicatriz de batalha de Katerine foi conferida bem depois do momento que deveria ter ocorrido. Adicionalmente, eu criei uma cicatriz com efeito um tanto quanto prejudicial, em vez de escolher um dos exemplos apresentados no livro. Eu concordei com as reclamações sobre essa cicatriz e sobre o momento que a gerou e decidi simplesmente apagá-la da continuidade. Kham tentou socorrer Kate e até conseguiu alguma coisa por causa da Força de Vontade, mas para fins de Níveis de Vitalidade, não muda nada.

Isso posto, deve ter ficado óbvio para todos que, se a exploração continuasse, haveria pelo menos mais um combate, com chances mínimas dos personagens sequer sobreviverem. Narrar uma fuga complicada, como eu cheguei a cogitar fazer, também colocaria seus personagens em risco considerável. E claro, daqui em diante, nenhuma regra além da oficial.

Portanto, eu farei mais um único post, um epílogo, para dar um final de fato para a aventura. Todos vocês poderão postar mais uma vez depois disso, descrevendo como seus personagens encararam o fim da aventura, e então eu farei o post final, colocando todas as mudanças de renome ocorridas.

Posto até o fim da semana e depois aguardarei o post de todos antes do dia 30 de novembro.

Está feito, senhores! O post dessa rodada encerra a noite e também os perigos físicos e muda a cena de lugar.

Vocês agora podem postar para expressar sua reações e principalmente a conduta que terão perante os anciãos do Caern USP, que vão conferir (ou deduzir) o renome de vocês.

No dia 30 de novembro, eu farei o último post da narrativa, efetuando todas as mudanças necessárias nas fichas.

Pergunta: aquilo na mão do Rei da Erva é um baseado?

Afirmativo!

Mas é tudo natural, produção orgânica, sacumé?

Se interessar, pode ler lá na página 2 como a Katerine conheceu o REi da Erva, foi bem engraçado!