Espada de Prata - Forjando Novos Conceitos

Bem eu vou ver se consigo ser justa.

-Busca por Justiça eu tenho um pedido a fazer, fala com o Garras Virtuais para dedicar pra mim alguns pertences, acho que ele ficou chateado comigo. No mais é só e obrigada.

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-Moça qual o seu nome? Agradeço pelo vestido mas eu gostaria de uma roupa um pouquinho maior, uma saia, calça ou vestido que chegue aos joelhos pelo menos. Obrigada eu vou aceitar o banho mas antes eu gostaria de saber sobre o Galliard, pelo que percebo ele é músico.

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-Infiltradora, obrigada pela roupa, assim que possível eu devolvo.

-Vortex, eu carrego comigo o sinal do ostracismo, e estou passando por uma lição entre os anciãos de cada augúrio tenho convicções diferentes dos demais lobisomens mas desejo ao mesmo tempo ser uma boa aluna.

Quando tudo isso passar eu quero falar em paz com cada um deles. O senhor pode me ajudar?

-Você quer que eu te der algo? Todos foram unânimes, solidários e pacientes comigo mesmo com nossas divergências de idéias e pequenas explosões de raiva digamos assim. Mas seja como for o que você quer que somente uma cliath como eu pode oferecer? De que precisa? Uma tarefa para mim talvez? Não estou em condições de oferecer nada que tenha valor para homens bem sucedidos. Quem precisa de ajuda sou eu mais do que você.

-Não sou sustentada pela tribo não, até segunda ordem eu sou da Polícia Militar. E em segundo lugar estou aqui por indicação de outro ancião, posso ajudar mas não vou "vender a alma". Pra isso, preciso de ajuda mas não vou implorar por isso.

-Isso é um tipo de teste?

-É uma oferta generosa eu admito, mas você já deixou claro que não é alguém que trabalha por altruísmo virtude essa que pertence ao verdadeiro herói, me diga quem é você primeiro no mundo dos homens e dos Garous, não quero me ver envolvida com conspirações políticas e ficar refém de alguém que não sei quem é, sei que entende aonde quero chegar mas vou ser mais clara. Não quero ser usada pra proteger corruptos porque eles irão te dar algum "benefício duvidoso" e a família das vítimas ficarem no prejuízo, preciso saber quem é você, precisaria de garantias.

-Vortex, eu não tenho medo de virar Ronin se quer saber, mas não quero chegar a tanto, acho as vezes que nasci na tribo errada, você tem razão em parte do que me disse, e tipo, fazer parte da Polícia Federal é uma boa proposta, mas ser Policial "pisando em ovos" tanto na vida humana como na Garou já é demais pra mim. Gosto do que faço mas não preciso viver da Polícia e nem ser alvo de um ancião como você, não pense que pode tudo pois você não pode e não precisa responder que tipo de pessoa você é, já é cristalina sua personalidade. Mas o maior problema nos fim das contas não é esse, o quinto mandamento da litânia pelo visto não vale nada "Respeitarás aqueles abaixo de ti, todos são iguais perante Gaia".

-Mas verdade seja dita, agora eu vejo que o sonho de ser uma agente da lei duraria pouco, Morfeus tentou me avisar de que é perigoso levar uma bala, cair inconsciente e voltar a forma Crinos. Acho que devo me apoiar na minha loja de esportes e brincar de heroína com meu grupo de Arsoft/Paintball, não posso ter uma vida normal, mas uma outra coisa é certa, eu não vou te oferecer nada Vortex, não vou estar na sua folha de pagamento, não tenho valor como você mesmo disse mas também não serei uma ômega nunca. Vou pedir baixa da Polícia para o bem dos Andarilhos e dos Garous como um todo, malditos sejam todos os ancestrais responsáveis pelo impergium que hoje impedem que eu seja alguém na sociedade.

-Você sabe mais de mim inclusive invadindo minhas filmagens escondidas mas no fim das contas eu não tenho o que esconder não é mesmo? Pra terminar fique com sua proposta e ameaças, eu já sei onde fica a saída.

-Olá pessoal, me chamo Amaretsu mas pode me chamar também de Espada de Prata, bom pra vocês que estão vendo esses vídeos saibam que eles são um documentário que pretendo fazer para ajudar vocês aí do outro lado, somos Garous e precisamos nos ajudar mas desde já lhe aviso a nunca publique isso na Internet, os nossos inimigos não podem saber de nossos segredos, talvez eu não consiga registrar tudo pois nem todos os mais anciãos verão isso com bons olhos mas vou tentar fazer o melhor possível. Então eu vou cortar o vídeo agora e depois nos falamos belezinha?

-Então Vortex, o que vem agora, expulsão? Exílio? Morte? Confesso que não era isso que eu tinha em mente, eu só queria poder ajudar os futuros Lobisomens a aprenderem sobre nós mesmo para facilitar suas vidas no futuro. Até hoje eu não entendo porque quiseram pegar meus pertences sendo eu apenas uma testemunha de uma explosão que nada tem haver com câmeras.

-Muito obrigada pelo que fez por mim e por nós, você falou que controle é ilusório mas o que acaba de fazer foi mais do que contornar uma situação, você dominou o problema e fez algo bonito, não vou acusa-lo de nada pois não vejo nenhum criminoso aqui. Mas como Garou eu sempre tentei ser um símbolo que servisse de inspiração para os outros, mas ao mesmo tempo eu queria encontrar minha mãe e servir de suporte para outros lobisomens que precisam de um Contato sabe. Mas para aproveitar meu dom como disse eu preciso deixar a Polícia, me juntar ao meu irmão caçador de vampiros, bom eu nunca tive contato com eles mas as vezes me pergunto: "Se eles ainda guardam alguma humanidade e se existe tratamento para eles" mas isso é questão pra outro dia. Mas eu buscarei ser uma loba melhor de agora em diante sem perder minha essência, como gostaria que as outras tribos nos compreendessem melhor.

-É uma pena que tenhamos que guardar algumas histórias nas sombras, mas vejo que isso é necessário, minha forma Crinos não inspira medo mas curiosidade, talvez algum dia poderemos usar isso para curar o medo que a humanidade tenha por nós mas tudo ao seu tempo eu sei.

-Sabe Vortex, eu cresci ouvindo horrores sobre matilhas desunidas, terríveis mesmo, talvez seja esse o motivo para me tornar mais humana e menos Garou, melhor nem comentar o que meu pai falava sobre esses lobisomens loucos.

-Tudo isso é lindo Vortex, assim como os anjos nós podemos fazer o bem de forma discreta as vezes, mas certa vez Morfeu da nossa tribo ou foi o Coração da Fúria dos Fenrir (não me lembro bem) deu todo a entender que humanos que nos vêem nas formas crinos devemos, em outras palavras, mata-los para preservar o segredo sobre nós, o que você tem a me dizer sobre isso Vortex? É preciso chegar a esse extremo? Ações sociais que os Andarilhos patrocinam são tão belas, por que as outras tribos nos olham com desconfiança?

-Obrigada mais uma vez por me ajudar Vortex, assim que terminar por aqui eu vou procurar outros da Dies Ultimae (Campo) da nossa tribo e saber no que posso ser útil, muito obrigada mais uma vez e vou seguir na luta, quando sair eu vou falar com a infiltradora para devolver o vestido se ela quiser, e antes que eu me esqueça de dizer, nós Metis merecermos respeito de todos.

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