Khamaseen - Laços e Fetiches

Se concentrando nos ouvidos nospassos e respiração de Dimitri e se certifica de que não estão sendo ouvidos, provavelmente ele já foi.

--Eu não consegui perceber que ele estava tão instável, se eu tivesse percebido antes essa história poderia ter um rumo diferente. Quero ser um amigo melhor, acho que ele precisa de mim.

O lupino deixou que o silêncio do ambiente desse um tempo pra suas mentes enquanto usava os dentes para pegar o quadrinho que caiu no chão, e dando a volta na mesa ele o coloca próximo a Julián, ou o entrega em mãos, o que vier primeiro.

"Há um incômodo emocional, não dói, mas é parecido, isso está vindo de algum lugar aqui ou será que é de mim?"

Sem saber colocar isso em palavras o lupino apenas olha Julián nos olhos

O lupino sente que precisa falar com seu amigo, ou não necessariamente falar, simplesmente estar junto.

O cheiro estava recente, Dimitri tinha acabado de passar por ali, se não entrou na umbra deve ser fácil encontrá-lo, para fazer companhia pelo menos antes de dar início a busca por materiais necessarios para o fetiche. Se ele quiser fazer uma ativodade em conjunto talvez se divirta acompanhando os procedimentos e ajudando com os materiais. Julián disse que a oficina de fetiches acabou pra ele, talvez ele consiga estar presente na torcida pelo menos, aprender com os resultados dos outros, e no meio tempo, conforme o acordo que Kham sugeriu, ensinar algo sobre ser um ragabash, talvez um dom.

Dmitri aceitou acompanhar Kham na busca pelos materiais de bom grado. Levou-o até o haras, para falar com Felipe, o parente responsável pelos animais.

Dimitri escreveu:— É igual comprar um produto industrial, então, pode ter fragmentos de malditos ou não, vai da sorte — disse Dmitri.

Embaçamento da própria forma:

Durante o caminho até o haras Kham iniciou uma conversa sobre o que experienciou na umbra recentemente e sobre a loba que encontrou. Disse ter se cativado na ideia de começar uma família, e que comunicou a ela que voltaria. Perguntou também sobre como foi a viagem ao fluxo e como ele fez pra chegar lá.

Ao avistarem o haras, Kham parou de andar e fez uma expressão séria.

-- Dimi, algo que você mencionou há um tempo atrás me deixou pensativo... Você sabe quantos anos eu tinha quando fiz meu ritual de passagem?? Dois! HAHA!!

Após essa brincadeira de quebra de expectativa com uma tirada de onda ele apenas corre e deixa Dimitri para trás, parando para esperar apenas quando está alguns passos antes de chegar.

-- Penso que desde que você teve você teve seu ritual de passagem sua vida tem sido uma corrida. Como conseguiu?

--Dimi, um dos princípios de ser um Ragabash é nunca ser pego, Wantuk é um espirito aliado de Julián, Não é como se fossemos fazer isso de novo, mas passar por ele sem enganá-lo ou suborná-lo é permitir se tornar refém.

Eu posso te ensinar um dom, e você deve ser capaz de aperfeiçoa-lo dentro de uma semana.

-- Estou indo caçar.

Dimitri escreveu:— Kham, me explica essa história! Não tem parentes lupinos no Brasil e mesmo que tivesse, parente, com raríssimas exceções, não entra na umbra. O que uma loba ia estar fazendo sozinha na umbra de Fonte Fria? Reza para o que você encontrou ser um espírito brincalhão, mano... senão foi um garou em lupino — Dmitri fez cara de nojo — e não é amigo porque não avisou a gente. Caraca, pode até ser uma dançarina da espiral negra... Vou dar o alerta para a matilha de guarda!

Dmitri deu um uivo de alerta.

Dimitri escreveu:— Não leva a mal, lobinho, mas eu sei lidar com o Wantuk e outros espíritos de plantas. Você viu como eu saudei o Ayahuasca e o Peyote e tratei o "abuelo" Wantuk com respeito? Eu nunca tive problemas com eles. Se você quer uma coisa de um espírito, você tem que negociar com ele. Não adianta ser desrespeituoso, tentar enganar senão você se fode, ainda mais se for um poderoso. Acho que você ainda não entendeu, mas foi a SUA atitude ou intenção que despertou a desconfiança do espírito, não viu o que o Julían falou? Eu te chamei porque tinha certeza que você sabia lidar com espíritos de plantas, mas eu me enganei, desculpa. Não tem problema, ninguém nasce sabendo. Mas comigo era suave, eles me davam o que eu queria.

Dimitri escreveu:— Cuidado para não caçar nenhum animal em extinção! E lembra que você não pode matar nada dentro das dividas do caern! — gritou Dmitri, um tanto preocupado com Kham.

OFF:

--Eu ficaria muito triste se fizesse filhotes dançarinos.

fico feliz que o velho se dispôs a me ensinar.

-- Ainda essa regra chata? Fazer o que né, vou comprar um bode!

Dimitri escreveu:— Lembra que pra isso você tem que fazer o Ritual de Contrição. Já pensou em um ancião pra te ensinar?

Dimitri escreveu:...O que você acha, senhor das sombras? Dá conta disso?

imagem:

-- Eu não pedi identificação, Dimi acha que isso pode ser preocupante. Ela me convidou a beber no rio, e como eu estava correndo e brincando simplesmente aceitei. Esse tempo todo eu acreditei ser um espírito, ela me pareceu inofensiva, eu até pretendia encontrá-la de novo. Ainda devo ser capaz de reconhecer o rastro dela, se isso for necessário.

Kamau escreveu:— Sim, se for um garou estranho à seita é preocupante — disse ele — É bem provável que seja mesmo um espírito, mas vamos passar um pente fino.

Kham intuiu que a seita devia ter razões para preocupar-se.

Não fizeram perguntas sobre intimidades.

Ainda bem né:

Dmitri foi para a sede e Kham para seu quarto na casa de Íria. Na manhã seguinte, o presa de prata sairia em busca do pedaço de couro prometido e provavelmente Braço de Aranha chegaria para começar o ensino do ritual. De modo que Kham teve o finzinho da tarde e a noite para aprimorar sua idéia sobre a aparência do fetiche e passar os detalhes que faltavam para ajudar Dmitri na escolha do material, se assim desejasse.

Imagem:

off:

-- Acha que eu vou ficar bonitão?

Kham teve livre a maior parte do dia seguinte. Nádia e Amanda estavam empenhadas em dar os últimos palpites na execução dos seus fetiches, de modo que não houve mais reuniões da oficina.

No fim da tarde, um uivo chamou Kham até a sede. Braço de Aranha tinha chegado.

Se havia uma unanimidade entre os garous mais jovens, esta era o ancião. Tanto a matilha de cliaths quanto a de forsterns estavam reunidas ao redor dele, risonhas.

— Não é porque aquela língua de serpente da sua tia-avó me chutou depois de trinta anos, que eu vou me esquecer de vocês — disse o velho rindo e distribuindo uns envelopes de presente aos garotos.

Com a mesma alegria saudou Kham.

— Quero ouvir essa história das plantas!

Julián, que estava próximo, fez uma cara de "ai, ai, ai". Anton não parecia simpatizar muito com a irreverência do velho senhor das sombras.

Braço de Aranha escreveu:Após o jantar na sede, Braço de Aranha e Kham foram dar um passeio. Este contou a aventura no recanto umbral. Braço de Aranha caiu na gargalhada.

— Se um cliath fizesse isso comigo eu ia vender o couro dele para o dançarino da pele que pagasse melhor — brincou — Mas o pessoal de Fonte Fria tem mais paciência que umas tias de creche. Você foi esperto, ainda saiu com a promessa de te ensinarem algo. Parabéns! E o Dmitri perdeu até a oficina de fetiches — Braço de Aranha balançou a cabeça — A mãe dele é uma parente inteligente, mas tinha essa queda pelos presas de prata... Tsc... tsc...Vê se dá um bom conselho * para esse menino que eu ensino o ritual para vocês dois. Ele nem precisa fazer o ritual pro Julián, mas é bom que aprenda, mesmo tendo o rei na barriga igual ao resto da tribo dele.

Dimitri escreveu:— Comprei o couro em uma granja orgânica, lá na divisa com Minas, o resto aqui em Pedra Lisa — passou o nome e a localização dos lugares para Kham — Decora para o caso de alguém perguntar.

Nem Alexey, muito menos Kham, tinham experiência em trabalhar com couro, de modo que, a princípio, o fetiche parecia que ia ficar apenas razoável. Mas com muito esforço e horas de trabalho, durante as quais Alexey tomava café e Kham se mantinha acordado e criativo a seu modo, conseguiram que o fetiche parecesse exatamente como a foto de referência.

Dimitri escreveu:— E aí, como foi a lição? — sussurrou ele.

Preparando o Objeto:

--E você sabe o que dizer quando alguém te perguntar por onde você esteve? Se alguém mencionar ter visto você carregando esses materiais diga que eu os encomendei nessa localização que você me passou, e você os trouxe para mim

Antes de começarem, Kham e Alexey se entreolharam algumas vezes, nenhum dos dois tinha muita certeza de como trabalhar aquele material. De maneira consensual e gradativa foram estudando a peça aos poucos, como se montassem um quebra-cabeça a princípio, e avançavam para o passo seguinte quando concordavam, até que enfim o trabalho começou a ficar mais mecânico. Fazer buracos no couro de maneira simétrica sem danificar a peça era algo muito difícil para o lupino, e chegou a ficar com dor nas pontas dos dedos na tentativa de costurar no formato correto, mesmo depois que o parente o orientou com a agulha mais adequada e o jeito certo de se posicionar. Foram horas de dedicação, medições eram feitas e revistas a cada procedimento, desenhos e riscos por cima da peça ajudavam a situar as ideias, estava ficando perfeito, e o lupino não podia parar agora, nem para beber água.

-- Eu consegui, eu CONSEGUI!! -- Levantando sua criação com as duas mãos ele comemora enquanto uiva em forma humana -- EU CONSEGUI!!! AUUUUUUUUHUHUUUUUU.

"Eu consegui, isso deve agradar a maioria dos espíritos, eu consegui..."

Sentindo agora o cansaço diminuir sua euforia, Kham anda até a garrafa de água mais próxima e se serve com dois copos bem cheios, e após bebê-los rápido, se serve com um terceiro e esse ele bebe de vagar enquanto relaxa sua respiração e seus pensamentos, o restinho de água que sobrou no copo ele jogou nas mãos e nos dedos ressecados e ardidos pelo trabalho, em seguida se sentou no primeiro assento que encontrou, ficou olhando ao redor, não necessariamente prestando atenção em algo, estava cansado.

-- Está seguro do outro lado? Depois do trabalho que tive hoje eu agora fico me perguntando como você vai tornar seu tênis especial, no seu empenho, vai marcar ele com glifos?

O objeto tem que agradar o espírito que você busca,  e o empenho que você põe com seu trabalho também conta, no dia que Iria ensinou isso você estava junto. Veja, depois de montar minha ombreira de couro, mesmo ela estando perfeita não posso apenas pedir para que um espírito entre nela porque ela é bonita. Quando eu a escolhi e criei, fiz isso pensando em mim, a preparação para o espírito é algo que você vai fazer com a sua peça que vai servir como um caminho, um condutor (Kham faz um resumo MUITO breve sobre "Preparando o Objeto").

Braço de Aranha está me esperando para me ensinar o Ritual de Contrição, eu continuo a te explicar sobre fetiches assim que a gente acabar. Vem comigo, a melhor maneira de aprender a contrição vai ser com um Senhor das Sombras irreverente, é também uma boa oportunidade pra aprimorar nossos conhecimentos em rituais, vai ser importante para o passo seguinte da criação de fetiches.

Dimitri escreveu:— Beleza. Mas ninguém perguntou nada. Acho que geral ainda não sabe que eu estou fora da oficina. Se soubessem, meu pai já tinha vindo encher meu s*aco.

Dimitri escreveu:— Sim, quando eu for fazer meus tênis vou por uns glifos e decoração de acordo com o gaffling de Falcão que eu quero atrair. Vou colar na Nádia, que também vai atrair esse gaffling. Só que eu tenho que ir com cuidado. Ela é a líder da minha matilha e agora que pretende ter filhote, anda posando de madura e comportada. Não posso confiar.

Dimitri escreveu:— Ah, você quer dizer que tem fazer um tipo de ritual... — disse o galliard, pensativo.

Dimitri escreveu:— Eu já sei fazer rituais... sei não... Só vou te acompanhar.

Dimitri escreveu:— Eu sei. Mas aí é que está. Por que nós dois temos que fazer o Ritual de Contrição, mas o Kham vai ganhar um aprendizado e eu nada? O senhor, que é philodox, acha justo?

Kham sentiu que o velho tinha a resposta na ponta da língua, mas se conteve.

Braço de Aranha escreveu:...não é uma questão de justiça.

Dmitri ainda se mostrou um pouco relutante.

Braço de Aranha olhou para Kham e foi como se dissesse "presa de prata estúpido".

imagem:

Na volta, Dmitri pediu a Kham que continuasse falando da criação de fetiches.

Dimitri escreveu:— Kham, amanhã a matilha de cliaths vai fazer o primeiro teste deles, lá na Pedra dos Monjes... Eu tô querendo MUITO ver aqueles pirralhos se fudendo... Se a gente pedir para o Klauss, ele não vai deixar a gente ver, mas eu estou pensando em pedir direto para o Kamau, que é quem manda no rolê todo. Quer ir comigo? É só pensar em um bom argumento e em algum presentinho que possa agradar um ahroun uktena... Que acha?

Quando serviu o jantar para Kham, Íria perguntou sobre o ritual de preparação do fetiche. Ela simplesmente amou o ritual que Kham tinha criado. Disse que ele já podia pôr em prática e que assim que aprovasse o de Nádia, passariam à próxima etapa, que consistiria no aprendizado e aplicação do Ritual de Purificação.

--De qualquer modo seja precavido antes de inventar uma mentira, eu notei que hoje estive sendo observado enquanto fazia uma trilha até o centro de Pedra Lisa, não me seria estranho se o mesmo tiver acontecido com você.

-- O bracelete da Amanda quebrou hehe, na próxima oficina vocês vão poder ajudar um ao outro. Quanto a Nádia, você não acha que ela te ajudaria quando chegasse a sua vez?

Dimitri escreveu:
— Kham, amanhã a matilha de cliaths vai fazer o primeiro teste deles, lá na Pedra dos Monjes... Eu tô querendo MUITO ver aqueles pirralhos se fudendo... Se a gente pedir para o Klauss, ele não vai deixar a gente ver, mas eu estou pensando em pedir direto para o Kamau, que é quem manda no rolê todo. Quer ir comigo? É só pensar em um bom argumento e em algum presentinho que possa agradar um ahroun uktena... Que acha?

-- Comida. Fazemos um piquenique e levamos algo especialmente pra ele, você sabe do que ele gosta?

Kham agradece animado pelo reconhecimento, enquanto aguarda se concentra em ouvir o ritual de Nádia e o parecer de Íria, o lupino presume que para gafflings semelhantes é aplicável rituais semelhantes, e isso deve ajudar Dimitri.

Dimitri escreveu:— Você chegou a ver que tipo de criatura era? Podem ter sido os pumoncas. Eles fazem a proteção da cidade, sabem que ia ter dois garous de fora circulando por aí, mas são curiosos. Se você desconfiar de outra coisa, me fala.

Dimitri escreveu:— Não deixa de ter razão. Comida é, ao mesmo tempo, um bom presente e o melhor argumento. Vou perguntar para a minha mãe se ela sabe fazer algum prato que a minha falecida tia fazia para o Kamau quando ele era criança. Quando eu morava com a minha mãe e reclamava da janta ela sempre dizia que eu ia sentir muita falta da comida dela quando já não estivesse viva para cozinhar (mãe hominídea é cruel, Kham, ahaha), então deve funcionar.

Nádia escreveu:— A p*rra da górgona! — olhou para Kham e baixou a voz, começando a explicar — A nossa matilha de cliaths não achou nada melhor para fazer do que explodir um Limiar no rito de passagem deles! E para piorar, voltaram tocaram pela Wyld e com uma górgona de mascote! Górgona é um "fomor da Wyld", Kham, não é maligno, mas é uma droga de coisa estranha e imprevisível.

— Guardavam com eles no dormitório masculino — seguiu Nádia — aí o bicho, que é uma mistura de aranha e morcego, se assustou com Dmitri, soltou pelos urticantes e quase matou o meu irmão de alergia. Então os rhya prenderam a górgona num antigo viveiro, do tempo que minha falecida tia resgatava falcões. Era o lugar ideal para eu achar coisas para o ritual, só que a m*rda da górgona se livrou das proteções, andou por dentro de TODOS os viveiros, c*agou por tudo e ainda recolheu todo o material dos falcões que achou e enrolou em uma bola de teia igual se fosse uma maldita mosca! Ódiooooo!

— Dedei para o Kamau, mas ele disse que ficar com a górgona é o que motiva os cliaths a fazerem os testes, então ele não vai fazer nada por enquanto. PQP. Tomara que pelo menos os idiotas falhem nos testes para a gente ficar livre do problema da górgona de uma vez — disse Nádia, furiosa.

No carro ao lado embarcaram Kamau, a theurge Íria e, para surpresa de Klauss, Dmitri e Khamaseen, que saía de dentro da sede com uma enorme cesta de picnic. Ben não perdeu a oportunidade.

— Lá vem chapeuzinho vermelho e o lobo! — gritou para Dmitri e Kham de dentro da camionete.

— Pra rir do teu vexame, sequelado! — respondeu Dmitri, entrando no carro.

Dimitri escreveu:— Uma aliada pumonca disse que tinha sentido fedor da Wyrm aqui, mas nós investigamos e não achamos nada — contou Dmitri — Se você quiser, qualquer dia a gente vem se divertir na cachoeira. Lobos gostam disso?

Fizeram o resto do caminho até a Pedra dos Monjes a pé. Dmitri se ofereceu para ajudar Kham com a mochila. Quanto mais caminhavam, mais o lugar ficava bonito, praticamente intocado por humanos. Íria contou que a Wyld prosperava ali porque era um território protegido por pumoncas.

Enquanto a matilha se preparava, Dmitri estendeu uma toalha e teatralmente, arrumou a cena do picnic, mesmo tendo sido Kham quem comprou tudo. Olhava para cliaths com ar de deboche, como quem se prepara para ver um espetáculo divertido. Kamau não disse nada, parecia considerar as provocações do galliard como parte do teste dos meninos.

Dmitri deu uma olhadinha marota para Kham, tirou o celular e começou a gravar a cena. De novo, Kamau não disse nada.

Vicente escreveu:Fez um trajeto perfeito, alcançando a base da Pedra com um ritmo rápido e sem percalços. Do topo do morro, todos aplaudiram.

— Pode gravar, Dmitri. Depois você me passa o vídeo para eu mandar para a Giulia — disse Ben.

Kham não sabia quem era Giulia, mas devia ser importante porque Dmitri ficou tão pálido que suas sardas ressaltaram como pólvora no leite.

Ben escreveu:Se deu mal porque depois do salto inicial, deu de cara na base da saliência na rocha da qual saltaram.

Dmitri chegou a deitar de barriga na beira do penhasco para tentar captar a cena. Ben, meio tonto, sangrando, com nariz e dentes quebrados, procurava apoiar os pés na pedra.

Ben esperneou igual uma barata, tentando se equilibrar e retomar a descida, mas errou a mão com que devia se apoiar, quase soltou a corda para proteger-se da pedra e bateu no paredão ainda mais forte. Dava para ver Íria se agitando lá em baixo. Só recorrendo à força de vontade, Ben conseguiu se acalmar e encontrar a posição correta para prosseguir.

Benjamim conseguiu fazer bem o trecho final e chegou no chão com êxito.

— Uuuuul — gritou — fazendo um gesto de comemoração grosseiro para Dmitri lá de baixo e limpando o sangue da cara.

O galliard fingiu que não se importava, mas Kham podia sentir o cheiro de feromônios de briga no ar.

Foi a vez de Ícaro. O theurge parecia bem menos confiante que os outros cliaths.

Terrível.  A corda quase escapou da sua mão e Ícaro ficou rodando, desesperado, se debatendo contra o paredão. Estava entrando em um acesso de pânico. Kamau perdeu a fleuma e foi para a borda. Íria se sobressaltou de novo ao pé do morro.

Após se reunirem no topo do morro, todos atacaram com avidez as comidas e bebidas que Kham havia trazido para o picnic.

Imagem:

Lua escreveu: — Lá vem chapeuzinho vermelho e o lobo! — gritou para Dmitri e Kham de dentro da camionete.

— Pra rir do teu vexame, sequelado! — respondeu Dmitri, entrando no carro.

Kham (pensamento) escreveu:"Começou com provocações, talvez dê uma briga boa, o Dimitri xingando é engraçado."

Klauss escreveu: *Klauss olha para Dmitri e Khan e ri.*

-- Me falaram que a matilha prepara o equipamento mas quem vai descer são vocês dois, então é verdade...

Lua escreveu: Dmitri chegou a deitar de barriga na beira do penhasco para tentar captar a cena. Ben, meio tonto, sangrando, com nariz e dentes quebrados, procurava apoiar os pés na pedra.

Klauss escreveu: *Klauss ainda preso na corda segura no cós calça de Dmitri inclina ele na beirada do precipício.*

-- Fique tranquilo, não vou deixar você cair.

Benjamim conseguiu fazer bem o trecho final e chegou no chão com êxito.

— Uuuuul — gritou — fazendo um gesto de comemoração grosseiro para Dmitri lá de baixo e limpando o sangue da cara.

O galliard fingiu que não se importava, mas Kham podia sentir o cheiro de feromônios de briga no ar.

Kham escreveu:Conforme a altura ia diminuindo, e a expressão de confusão e desespero no jovem ia deixando de ser interessante, enquanto isso Dimi nem tocava na comida, se vacilar vai perder a sobremesa, Kham voltava a comer.

Klauss escreveu:*Klauss puxa Dmitri novamente para cima.

Klauss escreveu:-- A gravação ficou boa?

Lua escreveu:Após se reunirem no topo do morro, todos atacaram com avidez as comidas e bebidas que Kham havia trazido para o picnic.

Kham escreveu:Não tendo esquecido a piadinha do Ben, Khamaseen puxou a toalha com os dentes e enfiou a cabeça por baixo dela parando de frente com o Benjamin.

-- Vovó, Por que você tem hematomas tão grandes?

Imagem:

Klauss escreveu:-- Você também quer descer pela corda Khan ??? Eu mesmo arrumo o equipamento para você!

sistema:

Klauss escreveu:-- Me falaram que a matilha prepara o equipamento mas quem vai descer são vocês dois, então é verdade...

Kham ainda estava mastigando e pensando na sobremesa quando viu que Dmitri estava a ponto de fazer outra de suas besteiras...

— Me deixa! — rosnou de modo ameaçador para Klauss — Se você tocar em mim mais uma vez, eu vou partir sua cara nem que seja a última coisa que eu faça! "Idiota"!

Obviamente o cria de fenris não se assustou.

— Pergunta aí pro "Caçador" — disse com dificuldade, em um tom simpático, indicando Klauss.

Klauss estava parado atrás de Kham, rindo também.

Klauss escreveu:-- Você também quer descer pela corda Khan ??? Eu mesmo arrumo o equipamento para você!

— Daria para usar isso para salvar um lobo ou lupino inconsciente? — perguntou Kamal, observando Kham.

*Klauss sorri e sussurra no pé do ouvido do Dmitri.* (...)

-- Você não entendeu nada não mesmo? Esses três caras te admiram, você é o espelho deles e quando você despeja sua frustração neles chamando eles de sequelados,aberrações e outras coisas você faz que eles sejam babacas com você e por consequência com todo mundo... abre o olho Dma... outra coisa, essa foi sua segunda ofensa na frente de outros garou não vou te pedir ritual de contrição, isso é para os anciãos, agora te alerto fale comigo dessa maneira de novo e te deixo sem nenhum dente nessa boca suja.

Kham escreveu:A primeira reação de Kham foi estranhara ideia de Kamau e resmungar, o lupino não gostou da ideia de ser uma cobaia. Não tinha medo de altura, mas fazer parte de um experimento de cordas e correr o risco de se machucar era uma ideia desagradável, porém, soa extremamente viável que essa técnica pudesse ser aplicada a animais, embora Kham não tenha feito um treinamento com cordas para escalada, poderia esticar seus longos braços humanos ou crinos para forçar uma escalada, algo que pouquíssimos animais podem fazer. É útil.

--Seria muito útil Kamau-rhya, acho que pode dar certo se essas cordas passarem assim, veja...

Nos minutos a seguir Kham tenta repassar sua ideia de distribuição de peso para montar uma espécie de suporte para um corpo de lobo.

Klauss escreveu: *Klauss sorri enquanto se aproxima de Khan se abaixando.*

-- Martelo da Justiça me contou uma vez que sua matilha saltou atrás das linhas inimigas na Normandia e que os lupinos saltaram de paraquedas em suas formas raciais, no paraquedas usam uma especie de macacão aqui pensei em fazer algo do gênero, ao invés de fazer para passar em duas pernas passamos em 4 patas, acho que vou precisar de mais corda pra isso...

*Klauss vai ouvindo as sugestões de Khan e tentando montar um suporte de segurança para o lupino.*

rolagem de criação do arnês:

*Klauss sorri e sussurra no pé do ouvido do Dmitri.*

Dimitri escreveu:— Desculpa — disse ao fim, erguendo um pouco o queixo e inclinando ligeiramente a cabeça, de modo a expor a garganta  — Não vou fazer mais.

off:

Klauss escreveu:-- Martelo da Justiça me contou uma vez que sua matilha saltou atrás das linhas inimigas na Normandia e que os lupinos saltaram de paraquedas em suas formas raciais, no paraquedas usam uma especie de macacão aqui pensei em fazer algo do gênero, ao invés de fazer para passar em duas pernas passamos em 4 patas , acho que vou precisar de mais corda pra isso...

Klauss escreveu:-- Boa Khan, conseguimos...