Lobisomem RPG
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Triunfo de Gaia - Monsieur Laforge

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Mensagem por Lua Qua Jun 21, 2017 2:06 pm

Passava das onze quando os dois despertaram.  O sol já brilhava com força e os sons alegres do cais chegavam junto com a brisa marinha que entrava pela vidraça despudorosamente aberta.

Era uma grande manhã!

Ameline espreguiçava-se sobre os lençóis como uma gata satisfeita, os seios firmes expondo-se docemente com o movimento.

As cenas presenciadas pela fotografia em branco e negro de Churchill, emoldurada sobre a cama, teriam sido suficientes para fazer com que o velho estadista desejasse voltar à vida e, uma vez mais, usufruir do quarto que levava seu nome, acompanhado.

- Você é lindo. — sorriu Ameline, observando o corpo de Alain, naturalmente esculpido pelas batalhas. A última delas ocorrera há tão pouco tempo e, paradoxalmente, parecia tão distante… Uma memória quase irreal no conforto daquela alcova.

Alain sentia fome.

O carrinho com o café da manhã havia sido deixado e depois retirado do hall de acesso privado com o maravilhoso sigilo dos grandes hotéis. Nenhum dos dois se preocupara em buscá-lo. Agora o estômago de Alain roncava. O Lobo, saciado das paixões eróticas, precisava alimentar-se.

Ameline levantou-se ainda nua e foi até a mesa onde estava o kit de boas-vindas do hotel. Com uma habilidade incrível, abriu o champanhe antes que Alain pudesse esboçar qualquer gesto cavalheiresco de ajuda. Ao espoucar da tampa, seguiu-se o jorro da bebida e a risada cristalina de Ameline ao ver o champanhe derramar-se sobre as taças que enchia.

Voltou para a cama trazendo as taças e a tigela de morangos que fazia parte do kit. Parecia um desdejum adequado para ela.

Depois de saborear o champanhe e mordiscar um morango, Ameline voltou a aninhar-se nos braços de Alain.


ele acalentaria o corpo dela junto ao dele, dando-lhe conforto e segurança enquanto ela se recuperava. Como se fosse simples conversa de cama, ele comentaria:

- Você é inacreditável, Ameline. Além de linda, inteligente e gostosa, conseguiu me impressionar na cama. Adoro como cuidou de cada detalhe para a ocasião, e de como se vestiu especialmente para mim.


Como se não estivesse ouvindo, Ameline deixou o champanhe, virou-se de bruços e começou a beijar o peito de Alain.


Seu pingente por exemplo, me faz lembrar de coisas antigas da minha família que eu nunca mais encontrei em lugar nenhum do mundo.


Alain sentiu a língua quente e úmida de Ameline tocar sua pele. Relembrou as delícias daquela manhã.


Você precisa me apresentar seu joalheiro, assim posso escolher seus adornos quando quiser impressioná-la de novo...


- Ah… — disse Ameline interrompendo o gesto e sentando-se de repente. —  Meu joalheiro…

Olhou Alain nos olhos, pela primeira vez muito séria, estudando-o.

— Pois meu joalheiro é meu segredo melhor guardado. — respondeu sem tirar os olhos dele ou mudar o semblante.

Lá fora uma gaivota gritou.
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Mensagem por Alexyus Qua Jun 21, 2017 9:22 pm

Alaín estava atento aos sinais de seu corpo: satisfação, relaxamento, fome. Tudo aquilo era distração para a mente arguta do presa de prata, que em nenhum momento desviava a atenção de Ameline. 

"É estranho estar com ela. Mesmo sabendo tão pouco de mim, ela fica à vontade e cede facilmente aos desejos carnais. Não sei se uma manhã de sexo selvagem vai ganhar a confiança dela. Vamos ver..."

Ele a observou abrir a champanhe, servir-lo e recomeçar os carinhos. Ele deixava-se acariciar, seguro de quem era e de onde estava. O corpo dela, apesar de belo, não lhe despertava mais tanto desejo agora. Ele queria saber mais sobre a personalidade da mulher, pois já conhecia cada centímetro do corpo dela.

A aparente imunidade dela aos elogios era mau sinal para Alaín. Suas lisonjas não eram efetivas como de costume.

Mas a menção ao joalheiro teve uma reação imediata.

Você precisa me apresentar seu joalheiro, assim posso escolher seus adornos quando quiser impressioná-la de novo...


- Ah… — disse Ameline interrompendo o gesto e sentando-se de repente. —  Meu joalheiro…

Olhou Alain nos olhos, pela primeira vez muito séria, estudando-o. 

— Pois meu joalheiro é meu segredo melhor guardado. — respondeu sem tirar os olhos dele ou mudar o semblante.

Lá fora uma gaivota gritou.

Era o sinal que Alaín esperava. 

"Ela sabe! Sabe sobre ele, e talvez também sobre os fetiches! Mas não vai me dizer facilmente... Vou ter que avançar lentamente agora..."

Tudo isso foi pensado num milésimo de segundo enquanto Alaín a encarava, ela séria e ele atônito com a descoberta. Mas após o momento da negativa, ele rapidamente mudou para uma nova estratégia.

Spoiler:

Ele rompeu numa gargalhada breve, porém convincentemente espontânea.

- Nunca pensei que de todos os seus segredos, esse seria o seu mai bem guardado, Ameline Oberholzer... Normalmente, eu respeito a discrição das damas, mas você...

Ele segurou gentilmente os cabelos dela antes de completar a frase.

- De você, eu quero saber tudo.. absolutamente tudo...
Spoiler:
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Mensagem por Lua Qua Jun 28, 2017 2:01 pm

- Nunca pensei que de todos os seus segredos, esse seria o seu mai bem guardado, Ameline Oberholzer... Normalmente, eu respeito a discrição das damas, mas você...

Ele segurou gentilmente os cabelos dela antes de completar a frase.

- De você, eu quero saber tudo.. absolutamente tudo…


Ameline desvencilhou-se da mão de Alain com graciosidade e começou a vestir-se.

— Não há muito para saber sobre mim que já não esteja em revistas e sites de fofocas. — disse ela subindo a lingerie — Vivo minha vida como quero e não me importa que falem a respeito. A foto que o paparazzo nos fez ontem com seu relógio, por exemplo, já deve estar circulando por aí.

Pôs o leve vestido e com um movimento hábil o fez deslizar pelo corpo até ajustar-se às suas formas.  Depois começou a procurar o colar.

— Tampouco escondo meu gosto por estilo e por jóias. — disse, colocando o colar e tentando fechá-lo atrás do pescoço. Não conseguiu, então virou-se de costas para que Alain o fizesse por ela.

O fecho tinha um mecanismo sofisticado e a corrente era de ouro.

— Sei que lanço tendências mesmo sem querer — prosseguiu Ameline — mas, para minhas coisas, gosto de exclusividade. Descubro novos estilistas, que tenham coleções de alta qualidade mas que ainda não estejam encaixotadas pelo estilo das grandes maisons.  Depois todos me copiam e não tenho mais remédio que buscar outras novidades. Com as jóias era ainda pior. Você sabe como é, aonde quer que você vá, as mulheres estarão usando Cartier, Bulgari, Chopard… mesmo Winston. As atrizes estão sempre com alguma Harry Winston. Todas iguais. Não com as mesmas jóias mas com  o mesmo estilo, entende?

Ameline virou-se de frente. Entre seus seios, brilhava o pequeno ovo azul incrustado com a lua prateada, semi-oculta por nuvens de ouro. A quantidade de prata não era suficiente para incomodar Alain, que podia apreciar a beleza do adorno.

— Cheguei a pensar em jóias vintage mas, mon dieu! essas antiguidades te deixam parecendo a rainha da Inglaterra!—riu.

Dando-se conta de que Alain reparava no pingente,  Ameline sorriu, orgulhosa. Acariciando a jóia suavemente, prosseguiu.

—Já tinha desistido de achar algo luxuoso e original quando, por acaso, conheci Mon… mon bijoutier. Seu estilo lembra o Fabergé antigo mas, ainda assim, é moderno e absolutamente criativo Ameline baixou os olhos para o pingente em seu peito E ele me produz jóias únicas. Assegurei-me de fazê-lo assinar um contrato de exclusividade e de remunerá-lo regiamente para que não fique tentado a quebrá-lo.

"Mas isso tudo é de conhecimento das grandes maisons. — seus olhos azuis agora penetravam nos de Alain — Mais de uma me contatou, querendo saber quem era meu joalheiro. Ofereceram-me dinheiro, regalias. E não poucas me imitaram.  As opalas negras, que eram minha marca pessoal,  agora figuram nas melhores coleções. Começo a aborrecer-me delas…. "— divagou.

Então, como voltando a pensar com objetividade, Ameline perguntou a Alain, a queima-roupa:

— E você, o que é? Por que o interesse? Não vai me dizer que alguma joalheria te mandou para me seduzir e obter o nome do meu joalheiro? — Ameline riu mordazmente — Ou será você um ambicioso designer disposto a usar seu corpo para ter acesso ao idealizador de minhas jóias?

Ameline apanhou seu casaco.

— Em qualquer caso, mon cher— sussurrou — devo dizer que uma sessão de sexo — ainda que tenha sido a melhor de minha vida — não vale meu valioso segredo.

Ameline encaminhou-se à porta, enquanto Alain ouviu seu celular receber uma mensagem.

—  Adieu. — disse ela.


Última edição por Lua em Dom Ago 20, 2017 3:47 pm, editado 1 vez(es) (Motivo da edição : corrigindo "noite" para "sessão")
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Mensagem por Alexyus Ter Jul 04, 2017 7:29 pm

Por debaixo da superficialidade consumista de Ameline, Alaín percebeu que ela ocultava um segredo muito major que apenas um fornecedor de modas de luxo.

"Ela gosta de estar no controle... Deixe-a falar, vamos deixá-la tagarelar para descobrir o que ela revela..."


Alaín não fez nenhum movimento para impedi-la quando ela se despediu e saiu.

Ele esperou que ela saísse para ler e responder a mensagem rapidamente.

A seguir, ele percorreu atalhos e passou a seguir Ameline pela penumbra. Ele tinha um palpite de que ela o llevaria ao formador de fetiches.
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Mensagem por Lua Seg Ago 21, 2017 10:30 am

Alaín não fez nenhum movimento para impedi-la quando ela se despediu e saiu.

Ele esperou que ela saísse para ler e responder a mensagem rapidamente.

A mensagem era de Maysa.

Spoiler:

A seguir, ele percorreu atalhos e passou a seguir Ameline pela penumbra. Ele tinha um palpite de que ela o llevaria ao formador de fetiches.

Rolagem:

Alain sentiu seu corpo atravessar a cortina de veludo mas, quase imediatamente, percebeu que algo estava dando errado. Em vez de permanecer na penumbra, foi expulso de volta ao mundo físico. Mas não ao hotel. Olhou em volta.

Spoiler:

Estava em uma espécie de museu. Por sorte ninguém havia se dado conta do seu súbito aparecimento.
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Mensagem por Alexyus Sex Ago 25, 2017 8:54 pm

Allain rrevirou os olhos com a mensagem de Maysa. Não estava gostando nada daquilo. Respondeu em velocidade relâmpago:

Spoiler:

Ele partiu atrás de Ameline no momento seguinte mas percebeu rapidamente que algo estava errado. A película o fez ricochetear entre os mundos, e quando a cabeça dele parou de rodar,Triunfo estava no que parecia ser um museu.

"Que momento mais infeliz para me perder nos atalhos!!! Terei que rastrear Ameline depois! Primeiro tenho que me acalmar antes de percorrer outro atalho. Que lugar é esse?"

Enquanto esperava que os mundos se realinhássemo, Allain olhou ao redor cautelosamente para não disparar nenhum alarme. Deu uma volta e viu o que estava exposto antes de voltar a tentar atravessar a película.
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Mensagem por Lua Qui Ago 31, 2017 12:23 pm

Alain caminhou um pouco e descobriu que estava no Musée Océanographique*. Não era um mau lugar para ter chegado ao perder-se em atalhos, afinal.

A questão era outra. Ao olhar para fora, Alain percebeu que já estava entardecendo. Algum tempo havia passado enquanto ele estivera perdido entre mundos, sem que tivesse memória disso.

Tentou cruzar a película novamente.

Rolagem:

De novo falhou. Em vez de entrar na Penumbra. apenas deu alguns passos a frente no salão vazio.

Não tinha carteira nem celular dedicados** assim que teria que dar outro jeito de sair dali se não quisesse perder mais tempo na sua missão.


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Mensagem por Alexyus Qui Set 07, 2017 8:03 pm

Alaín estava cada avez mais perdido.

´´Ok, é oficial: eu realmente odeio a película de Monte Carlo! Preciso dar um jeito de escapar daqui pelo jeito tradicional. Vamos ver, deve ter uma saída por aqui em algum lugar...´´

Passando a explorar os recintos do museu, Alaín procurou nas placas alguma indicação de onde era a saída.

"Como está entardecendo, o museu deve estar próximo da hora de fechar...
Com sorte, posso voltar andando pro hotel e refazer meus planos...Odeio ter que começar tudo de novo, essas falhas com a película estragaram um plano perfeito!"


O presa de prata caminhava pelos corredores agitado e ansioso, apressando o passo cada vez que errava o caminho.

Assim que saísse do museu, iria procurar um táxi e voltar ao hotel. De lá, precisaria tentar achar alguns rastros que Ameline tivesse deixado rumo ao seu joalheiro. Porque Triunfo de Gaia tinha certeza que ela tinha entrado em contato com ele naquele mesmo dia.
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Mensagem por Lua Qua Set 27, 2017 12:46 pm

Assim que saísse do museu, iria procurar um táxi e voltar ao hotel.


Alain não teve muita dificuldade de sair do museu.

Enquanto circulava pelos arredores procurando um taxi, passou na frente de uma loja de souvenirs, onde viu sua imagem impressa em uma revista de fofocas:

revista:

Era a foto do paparazzo. Os parasitas da vida alheia agiam rápido.

Já no hotel, Alain viu que o aposento tinha sido meticulosamente limpado e perfumado. Tudo que era perecível do kit de boas-vindas havia sido levado mas o resto dos mimos permenecia ali, incluindo o cartão de Ameline. O celular de Alain estava intocado, no exato lugar em que ele o tinha deixado.


De lá, precisaria tentar achar alguns rastros que Ameline tivesse deixado rumo ao seu joalheiro. Porque Triunfo de Gaia tinha certeza que ela tinha entrado em contato com ele naquele mesmo dia.


Rolagem:

Alain não sabia muito bem o que procurar e isso dificultou a pesquisa*. Graças a conversas com funcionários e hóspedes do hotel, buscas em sites de fofocas e redes sociais e alguma sorte, Alain conseguiu levantar informações relevantes sobre a rotina da moça.

Ameline vivia em uma bela mansão junto ao litoral — luxo incomensurável em um país tão pequeno. Não foi difícil obter o endereço aproximado. Ameline andava o tempo todo com um fiel chofer da família, chamado Ferdinand, e muitas vezes também com um guarda-costas. Os dois haviam estado no hotel naquela manhã, esperando no carro enquanto Ameline visitava o quarto de Alain. Além desses dois empregados e dos funcionários domésticos, Ameline tinha massagista, personal trainer e todo um séquito de estilistas, cabeleireiros, maquiadores e outros profissionais que a visitavam em casa, de modo que não se movia muito atrás de serviços. Saia de casa sobretudo para festas particulares, eventos desportivos famosos, para velejar em seu iate, o Sillage Blanc, e, com muita regularidade, para acompanhar seu avô a eventos beneficentes, como Alain já sabia. Ameline era hiperconectada, estava em quase todas as redes sociais, tendo milhões de seguidores, sobretudo no twitter e no instagram, redes em que dava dicas de arte e estilo e mostrava seu glamouroso dia a dia.

Sobre Monsieur Laforge, nenhum indício. Talvez o joalheiro fosse mesmo seu segredo mais bem guardado.

Havia várias fotos de jóias com o estilo característico de Laforge em suas redes mas nenhuma informação sobre ele. Perguntas sobre quem era o autor das jóias foram gentilmente esquivadas. Muitos seguidores especulavam sobre o tema, mas Ameline não dava pistas. Sempre demonstrava muita habilidade social, mostrando-se próxima e divertida com os fãs mas sem cometer nenhum erro ou ofensas em suas postagens.

Rolagem:


A correção política das respostas de Ameline indicou a Alain que ela contava com uma assessoria também para isso. No entanto, analisando os posts e comentários, o inteligente philodox percebeu que eles se tornavam claramente mais francos e diretos de  madrugada. Nesses momentos, Ameline parecia mais relaxada e sincera e, em algumas postagens, chegara a confessar que estava embriagada, para a alegria dos seguidores que estavam despertos e puderam interagir com ela. Não cometeu nenhuma gafe ou deslize comprometor nessas ocasiões, apesar de postar fotos de bebedeiras, expor temas íntimos e dar opiniões contundentes. Ao contrário, de guarda baixa e vulnerável, Ameline parecia ainda mais fascinante e magnética.

Os olhos de Alain arderam. A noite avançava; a carga do celular já deveria estar acabando. Uma deliciosa brisa chamou sua atenção para a janela. Lá fora a paisagem marinha noturna estava dando um silencioso espetáculo.


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Mensagem por Alexyus Dom Out 08, 2017 8:49 pm

Ao ver a manchete da revista, Alaín ficou com um exemplar para ver como estava sendo descrito pelos tabloides locais.

No hotel, a pesquisa de Alaín visava descobrir todas as informações úteis sobre Ameline e suas conexões com Laforge. Ele tinha certeza que o ourives não teria o endereço de uma loja física, mas se Alaín conseguisse determinar com uma precisão aproximada quando Ameline passara a exibir joias no design do artista (ou se sempre o exibira), poderia ajudá-lo de alguma forma.

Em relação à própria Ameline, Alaín procurava pontos fracos na armadura que ela usava para a opinião pública. Através de suas declarações, procurava traçar um perfil psicológico que lhe ajudasse a entendê-la, ao memso tempo que vasculhava um detalhe qualquer que pudesse desarmá-la. Ele não era um psicólogo diplomado, mas sempre fôra esperado dele, como empresário e phillodox, uma certa capacidade de julgar o caráter das pessoas.

Com a madrugada avançada, Alaín tentou uma nova investida. Nas redes sociais de Ameline, ele mandou uma mensagem privada:

Tive imprevistos esta tarde, mas não posso esperar mais para falar com você. Há algo importante que preciso lhe dizer.

Se ele tivesse a sorte de ser respondido imediatamente por ela, teria tido sucesso onde achava que teria uma chance muito pequena. Mas mesmo sem resposta, a mensagem servia para preparar o terreno. Caso não conseguisse se comunicar com ela, ele iria à casa dela na manhã seguinte para uma conversa olho-no-olho.
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Mensagem por Lua Qui Out 12, 2017 11:53 am

O céu começou a clarear e em pouco tempo os iates da marina se tingiram de laranja e dourado. As gaivotas voltavam a gritar alegremente.

Diante da vista espetacular, Alain recopilava as informações obtidas ao longo da noite.


Ao ver a manchete da revista, Alaín ficou com um exemplar para ver como estava sendo descrito pelos tabloides locais.


"Bonito", "elegante" e "misterioso" eram as palavras aplicadas a ele no periódico. Nada mais. O foco estava todo em Ameline.


... se Alaín conseguisse determinar com uma precisão aproximada quando Ameline passara a exibir joias no design do artista (ou se sempre o exibira), poderia ajudá-lo de alguma forma.


Havia fotos de Ameline quase adolescente usando jóias com o estilo de Laforge. Assim que ela conhecia o joalheiro há pelo menos três ou quatro anos.


Em relação à própria Ameline, Alaín procurava pontos fracos na armadura que ela usava para a opinião pública. Através de suas declarações, procurava traçar um perfil psicológico que lhe ajudasse a entendê-la, ao memso tempo que vasculhava um detalhe qualquer que pudesse desarmá-la.


A vida de Ameline era tão exposta que Alain não teve nenhuma dificuldade em armar seu perfil psicológico.

Perfil de Ameline:

Quando Alain regressou às buscas, observou que seu celular se havia descarregado completamente. Na tela do notebook, viu que Ameline tinha respondido à mensagem.

< Também quero te ver. >  Tinha escrito um segundo depois.

< Espero que não seja nada sério... > acrescentou um pouco mais tarde.

< Se quiser, podemos tomar desjejum na minha casa, às 10:00 >

Ameline ainda estava conectada.
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Mensagem por Alexyus Qua Out 18, 2017 10:37 pm

Alaín confirmará em suas pesquisas tanto que Ameline sempre usará jóias no estilo que ele imaginava pertencer a LeFarge quanto o perfil psicológico que traçara dela. Agora poderia planejar seus movimentos com base nesses fatos.

Gaia acabou por sorrir enfim para Alaín, pois Ameline estava online e o respondia convidativamente.

Alaín preferiu aceitar os termos dela para que ela ficasse mais à vontade. Digitou em resposta.

É sério, mas acredito que quando compreender tudo, você entenderá que esse é o melhor caminho.
Encontraram-se em sua casa. Espero que possamos ter privacidade.

No dia seguinte, pontualmente, Alaín estava na casa dela, impecavelmente vestido e preparado para um desafio de retórica bastante exigente. Mas estava confiante.
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Mensagem por Lua Qui Out 19, 2017 12:40 pm

Alain chegou à casa de Ameline pontualmente às dez.

Spoiler:

Ela recebeu-o pessoalmente, com um sorriso encantador.

Depois dos cumprimentos, guiou-o pela casa, através de um sem-fim de salas e corredores. Alain logo compreendeu que Ameline o levava até a parte mais íntima da residência em vez dos salões habitualmente reservados às visitas. Com certeza tinha dado uma interpretação bem particular a seu pedido de privacidade.

— Decoração antiquada, não? — disse ela com familiaridade — Faz pouco tempo que vim para cá, antes vivia na Tour Odeon.

Quando Ameline adiantava-se a ele, Alain podia ver a ondulação de seu corpo através do vestido vaporoso. Ela não estava usando nada por baixo e Alain podia acompanhar todo o movimento de suas nádegas e do cabelo loiro solto sobre as costas. Ainda sentia nas mãos a posse de tudo aquilo: a carne firme, os cabelos macios, a pele perfumada.

Atravessaram um pátio aberto e chegaram a uma ala diferente.

A sala de refeições tinha mobília branca e impermeável e dava para a piscina. Um bom lugar para comer no verão. Em uma lateral havia amplos sofás, da largura de camas de solteiro. Na sala contígua, a de jogos, espalhavam-se confortáveis tapetes e mais lugares onde se deitar.

A mesa estava posta para o café da manhã. Ameline convidou-o a sentar-se e acomodou-se. O movimento dos seios dela dentro do vestido chamou a atenção de Alain. Ameline sorriu, olhando-o nos olhos sem nenhuma sutileza. Suas intenções para aquela manhã eram claras.

— E então? — disse sem afastar os olhos dos dele — O que de importante tem para me dizer?
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Mensagem por Alexyus Ter Out 24, 2017 1:08 am

Alaín já deveria esperar pela suntuosidade do lugar, mas mesmo assim ficou admirado com o esplendor da propriedade. Aquele era um dos melhores usos que se podia dar ao dinheiro, e ele sentiu-se bem ali, em meio à uma combinação equilibrada de natureza e luxo.

Ameline recebê-lo pessoalmente foi uma agradável surpresa, e ele sentiu que a partida abrupta dela no outro dia não foi um rompimento definitivo na relação estavam começando a construir. Mas a vestimenta nem um pouco discreta dela rivalizava com a decoração da casa pela atenção dele.
Spoiler:

As intenções dela eram claras desde que ela abrirá a porta a ele. Ameline não disfarçava seus objetivos nem perdia tempo com rodeios. Era direta. Alaín gostou disso, Sérvia ao propósito dele e combinava com seu estratagema.

A mesa estava posta para o café da manhã. Ameline convidou-o a sentar-se e acomodou-se. O movimento dos seios dela dentro do vestido chamou a atenção de Alain. Ameline sorriu, olhando-o nos olhos sem nenhuma sutileza. Suas intenções para aquela manhã eram claras.

— E então? — disse sem afastar os olhos dos dele — O que de importante tem para me dizer?

Alaín sorriu enquanto servia-se de uma uva.

- Confesso que ao olhar pra você,
eu quase esqueci o que tenho pra dizer. Você está deslumbrante, Ameline, mais do que qualquer imagem já lhe fez jus antes. Mas qualquer um poderia lhe dizer isso. O que só eu posso te dizer é o seguinte:


Alaín encarou-a firmemente nos olhos, sério, mas não ameaçador. Era o olhar de um rei para uma rainha. Às palavras saíram de sua boca com lentidão enfática e significativa:

- Eu confio em você.

-E sei que você não apenas me deseja, mas que também confia em mim. Por isso aceitou me receber aqui e se oferece tão abertamente. Por mais que meu desejo seja beijá-la e possuí-la aqui nesse momento, eu preciso ser totalmente honesto com você antes disso.

- Minha família teve origem em antigas linhagens da nobreza européia. Nós nos dedicamos a um grande propósito, salvaguardar a segurança da própria terra,
séculos antes da humanidade inventar termos como ecologia e preservação. Durante esse tempo, tivemos aliados e inimigos, e perdemos muitos tesouros antigos em escaramuças dos últimos com os primeiros. Minha família tinha um forjador desses tesouros, mas ele foi intrigado por nossos adversários e fugiu com algo que seria minha herança de direito. Seu estilo particular esteve desaparecido durante anos, muitos anos... Até que um de meus associados encontrou algo em você...

-Diferente de mim, ele não foi cativado pela sua beleza e graciosidade, mas sim pelo padrão inconfundível de seus adornos. Seus brincos, colares e jóias me remetem a um homem chamado Lefarge. Foi em busca dele que eu vim. Acredito que você já tenha elementos suficientes para avaliar meu caráter corretamente. Eu lhe juro solenemente que não tenho más intenções com Lafarge, não lhe desejo mal nem tampouco vou feri-lo. Mas você, doce Ameline, é minha única chance de encontrá-lo. Eu nunca lhe pedi nada antes dessa manhã, e se for seu desejo, jamais farei outro pedido, mas conceda-me essa única coisa: me leve até esse homem.


Quando Alaín Bourbon D'Orleans terminou, seu rosto estava sério. Era um rei fazendo um pedido, e não aceitaria não como resposta.
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Mensagem por Lua Qua Out 25, 2017 10:35 am

Ameline escutou Alain com atenção, erguendo uma sobrancelha aqui e ali mas sem interrompê-lo. Ao fim, observou-o com uma expressão intrigada.

— Que história estranha — murmurou, inclinando-se adiante. Estendeu o braço e passou o dorso dos dedos pelo ar sobre o rosto de Alain, sem encostá-los, como se ele fosse uma visão que pudesse desvanecer-se ao toque. Alain sabia o que era aquilo: a fascinação de um humano diante do sobrenatural. Incompreensível para ela.

— Você me dá medo na mesma medida em que me atrai, mon cher… — disse ela, recostando-se novamente na cadeira— Não acreditaria no que disse se viesse de outra pessoa mas você e Monsieur Laforge são tão parecidos. O mesmo mistério e estranheza.

Observou-o um instante mais, meditando.

— E vocês têm contas a acertar...

Ameline agora parecia falar mais consigo mesma do que com Alain.

— Você não estaria jurando que não vai feri-lo se esta não fosse uma possibilidade. — prosseguiu.

Alain podia sentir as forças digladiando-se dentro dela: o desejo egoísta de preservar seu joalheiro, o anseio altruísta de protegê-lo, a curiosidade pela história, o impulso aventureiro que a impelia a lançar-se ao desconhecido. Se fosse ele esperto não a interromperia, pois sabia aonde ela iria chegar. Um rei sabe retroceder quando o golpe foi certeiro e só resta esperar.

Ameline suspirou, soltando os braços.

— Não somos amantes, mon cher…. Só o conheço há dois dias. Não sei avaliá-lo e à sua história e tampouco você tem o direito de me pedir algo. Mas eu vou chamar Monsieur Laforge. Vou trazê-lo aqui, sem mencionar sua presença. Ele é um homem muito esquivo e desconfiado. Para conseguir que vocês conversem terá que ser quase uma armadilha.

E acrescentou, olhando-o nos olhos:

— Mas tenho uma condição: meu segurança ficará por perto e você se deixará revistar antes do encontro. C'est bien? Não quero arriscar a integridade de Monsieur Laforge.

Cruzou os braços e ficou esperando a resposta.
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Triunfo de Gaia - Monsieur Laforge - Página 2 Empty Re: Triunfo de Gaia - Monsieur Laforge

Mensagem por Alexyus Ter Out 31, 2017 11:14 pm

Alaín ficou esperando enquanto Ameline raciocinava. Enquanto ela não dissesse um não, ele não precisaria tentar convencê-la.

Mas ela finalmente se decidiu:

— Não somos amantes, mon cher…. Só o conheço há dois dias. Não sei avaliá-lo e à sua história e tampouco você tem o direito de me pedir algo. Mas eu vou chamar Monsieur Laforge. Vou trazê-lo aqui, sem mencionar sua presença. Ele é um homem muito esquivo e desconfiado. Para conseguir que vocês conversem terá que ser quase uma armadilha.

E acrescentou, olhando-o nos olhos:

— Mas tenho uma condição: meu segurança ficará por perto e você se deixará revistar antes do encontro. C'est bien? Não quero arriscar a integridade de Monsieur Laforge.

Alaín olhou-a por um momento, pensativo, e então respondeu:

- Quando Laforge chegar, ponha dois ou quatro seguranças me vigiando e informe Laforge que eles estão armados com balas de prata e orientados para atirar a qualquer exaltação da minha parte. Ele se sentirá melhor assim, e eu não tenho problemas em me comportar adequadamente. E claro, pode me revistar, não tenho armas brancas ou de fogo comigo.
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Mensagem por Lua Qui Nov 02, 2017 12:11 am

- Quando Laforge chegar, ponha dois ou quatro seguranças me vigiando e informe Laforge que eles estão armados com balas de prata e orientados para atirar a qualquer exaltação da minha parte. Ele se sentirá melhor assim, e eu não tenho problemas em me comportar adequadamente. E claro, pode me revistar, não tenho armas brancas ou de fogo comigo.


— Balas de prata? Igual das histórias de lobisomens? — perguntou Ameline. Depois ficou olhando para Alain com uma expressão de "com cada cara que eu durmo..." por uns segundos e continuou — Eu não tenho tantos seguranças assim, só o Gérard. Vou chamá-lo.

Ameline chamou o segurança e, em seguida, fez uma ligação a Laforge.

Bonjour, monsieur Laforge, como está? Estou bem. Sabe, o senhor não vai imaginar, mas necessito sua presença a-go-ra. Sim! Acabo de acordar e tive um sonho com uma jóia maravilhosa, o senhor precisa reproduzi-la, senão eu morro! Linda, linda! Ã-hã. Entendo, monsieur, mas eu desenho muito mal. E tenho que contar como era o sonho, todo o contexto, para que o senhor se inspire, sabe como é. Hu, hum. Por favooor.... Sabe que vou remunerar seu tempo com generosidade.

Ameline fez um pouco mais de charme e Laforge cedeu.

Voilà, já está em caminho — disse a Alain com um sorriso.

Ameline então levou Alain para a biblioteca da casa, no segundo andar, e foi colocar uma roupa mais adequada para receber o joalheiro. Enquanto isso,  o segurança Gérard revistou Alain, constatando que não estava armado. Ao menos não do jeito que ele imaginava.

Algum tempo depois ouviram o som de um carro chegando.

Gérard disse a Alain em um tom tão neutro que poderia ter saído de um robô:

— Estou armado e esta é uma propriedade privada. Não tente nada estúpido.

Em seguida encostou-se à parede mais afastada, a fim de dar privacidade à conversa entre os dois visitantes.

Pela janela, Alain viu que uma Bentley Mulsanne se estacionava ao lado da Mercedes-Maybach de Ameline e dela saía um homem pequeno e idoso, de aparência inofensiava.

(livre para descrever o veículo em que Alain chegou)

Ameline recebeu Laforge pessoalmente e com afetuosidade.

Alain notou quando se aproximaram da biblioteca pelo incessante tagarelar de Ameline sobre a jóia fictícia. Estava distraindo Laforge, obviamente.

Entraram na biblioteca e Alain, finalmente, pode ver o homem que estava buscando.

Laforge:

— Monsieur Laforge, mon cher, tenho uma pessoa aqui que está ansiosa por conhecê-lo — disse Ameline com suavidade.

Não levou mais que alguns segundos para que Laforge visse Alain e, pelo pavor que expressou em seus olhos, o identificasse como garou. Com um gesto inesperado, Laforge empurrou Ameline a um lado e começou a baixar as escadas correndo, tentando fugir dali.
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Mensagem por Alexyus Dom Nov 05, 2017 1:18 pm

Alaín ficou apreciando enquanto Ameline preparava sua pequena armadilha. O poder de persuasão dela era admirável, embora fosse muito difícil dizer não para uma jovem linda e rica como ela.

Conduzido à biblioteca, ele deixou-se revistar e ouviu o aviso de Gerard:

Gérard disse a Alain em um tom tão neutro que poderia ter saído de um robô:

— Estou armado e esta é uma propriedade privada. Não tente nada estúpido.

- Oui, monsieur le gardien! Não vou lhe causar problemas hoje.

Pela janela, Alaín viu um Bentley estacionar ao lado da Mercedez de Ameline. D'Órleans deixara sua Ferrari modelo Superamerica, pela qual pagava mil euros por dia, parada próxima ao portão, do lado de fora da propriedade.

Ferrari Superamerica:

Ficou sentado no meio da sala, tentando parecer inofensivo. Até que ouviu Ameline se aproximando.

"Ela não o avisou ainda. Cada segundo conta, Oberholzer! Vamos com isso! Deixe o velho confortável..."

Entraram na biblioteca e Alain, finalmente, pode ver o homem que estava buscando.

— Monsieur Laforge, mon cher, tenho uma pessoa aqui que está ansiosa por conhecê-lo — disse Ameline com suavidade.

Não levou mais que alguns segundos para que Laforge visse Alain e, pelo pavor que expressou em seus olhos, o identificasse como garou. Com um gesto inesperado, Laforge empurrou Ameline a um lado e começou a baixar as escadas correndo, tentando fugir dali.

"Maldição! Ele sabe quem eu sou! Será que esteve me vigiando todos esses anos? Não sou exatamente uma celebridade, principalmente aqui na Europa..."

Alaín levantou-se lentamente, ciente de que o egurança Gerard estaria no auge do estado de alerta. Ele se inclinou suavemente para ajudar Ameline a se levantar.

- Pardonne moi, mademoiselle. Agradeço por sua hospitalidade, mas agora terei que alcançar monsieur Laforge e convencê-lo de que não sou uma ameaça. Pardon novamente por sair correndo.

Ele deixou a sala com o passo apenas levemente apressado, mas assim que chegou ao corredor, disparou numa corrida desabalada, invocando o poder da Fúria, o presente de Luna, para correr mais rápido que qualquer humano poderia.

Alaín tinha decorado as rotas pela mansão de Ameline, então sabia para onde correr. Seu objetivo era chegar a Laforge antes que ele embarcasse em seu carro. Calculou que conseguiria fazer isso, dado que o homem era um velho e ele era um garou no apogeu da forma física impulsionado pela Fúria.

Se conseguisse barrar o caminho do velho, Alaín tentaria acalmá-lo primeiro, combinando os dons Persuasão, Aura de Liderança e Domínio Eminente:

- Calme-toi, monsieur! Eu desejo apenas conversar! Não lhe desejo nenhum mal, nem usarei de violência desnecessária. Mas não vou desistir de falar com o senhor, então porque não poupa a nós dois dias de perseguição incômoda e me concede alguns minutos de entrevista?

Alaín gostaria de impedir que o velho chegasse ao carro, mas no caso de chegar tarde demais, iria saltar sobre a jabela frontal para barrar a visão de Laforge e segurar-se bem, tentando o mesmo discurso de conciliação, mas sabendo que seria bem mais complicado.

Na hipótese de não alcançar o carro ou de Laforge derrubá-lo do capô, Alaín teria que correr até sua Ferrari e iniciar uma perseguição no trânsito de Monte Carlo, e ele sabia que suas habilidades de condução de veículos não lhe permitiriam ambicionar muito. Teria que apenas seguir o velho até ver aonde ele iria.
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Mensagem por Lua Qua Nov 08, 2017 12:19 pm

Com um gesto inesperado, Laforge empurrou Ameline a um lado e começou a baixar as escadas correndo, tentando fugir dali.


Rolagem:


Alaín levantou-se lentamente, ciente de que o egurança Gerard estaria no auge do estado de alerta. Ele se inclinou suavemente para ajudar Ameline a se levantar.

- Pardonne moi, mademoiselle. Agradeço por sua hospitalidade, mas agora terei que alcançar monsieur Laforge e convencê-lo de que não sou uma ameaça. Pardon novamente por sair correndo.

Ele deixou a sala com o passo apenas levemente apressado...


Rolagem:

Enquanto Alain se levantava e socorria Ameline, Laforge ganhou uma pequena vantagem. Saiu como um louco da casa, correndo em direção ao estacionamento.


... mas assim que chegou ao corredor, disparou numa corrida desabalada, invocando o poder da Fúria, o presente de Luna, para correr mais rápido que qualquer humano poderia.

Alaín tinha decorado as rotas pela mansão de Ameline, então sabia para onde correr. Seu objetivo era chegar a Laforge antes que ele embarcasse em seu carro.


Rolagem:

Não tardou nada e Alain estava quase alcançando Laforge.  Tentou invocar sua fúria, sem êxito *.

Laforge corria.

Spoiler:

E Alain também.

Rolagem:

Laforge não aguentou correr muito, coisa que para Alain era fácil. Rapidamente alcançou Laforge, que ofegava com as mãos nos joelhos, mas sem deixar de observar ao redor.

Ameline e Gérárd chegaram. Laforge ergueu-se e lançou um olhar da ódio a Ameline. Esta murmurou, consternada:

— Calma, monsieur... Ele só quer conversar.

— Você não entende — respondeu Laforge, olhando com pavor para Alain — Este ser é um monstro! Você acaba de assinar minha sentença de morte, mademoiselle!

Ameline espalmou as mãos sobre o rosto e, com uma expressão de lástima, andou em direção a Laforge. Ao mesmo tempo, lançou um olhar a Gérárd; mas nem era preciso: este já estava com a mão sobre a arma.



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Mensagem por Alexyus Dom Nov 12, 2017 8:48 pm

Alaín alcançou facilmente Laforge, bloqueando seu caminho até o carro.

A chegada de Ameline e do segurança não estava prevista, mas talvez servisse para acalmar o artífice, então Alaín não se incomodou.

— Calma, monsieur... Ele só quer conversar.

— Você não entende — respondeu Laforge, olhando com pavor para Alain — Este ser é um monstro! Você acaba de assinar minha sentença de morte, mademoiselle!

Ameline espalmou as mãos sobre o rosto e, com uma expressão de lástima, andou em direção a Laforge. Ao mesmo tempo, lançou um olhar a Gérárd; mas nem era preciso: este já estava com a mão sobre a arma.

Alaín estava perfeitamente calmo, consciente de todo o ambiente. Com as mãos para baixo e palmas voltadas para cima, ele mantinha-se imóvel, sem dar nem um passo na direção de Laforge. Com seus dons invocados, sua voz era serena e persuasiva:

- C'est très dramatique, monsieur! Mas deveria se acalmar e raciocinar um pouco. Se sabe o que eu sou, sabe que eu já poderia tê-lo matado se quisesse, mas sua morte não é do meu interesse. Acima de tudo, sou um homem de honra, e prometi à mademoiselle Oberholzer, e também ao loyal Gérard, que não causaria problemas aqui, então não torne mais difícil para eu cumprir minha palavra. Não tenho problemas em falar aqui mesmo o que desejo, se isso o deixar mais à vontade. Creio que há um tesouro em seu poder que seria minha herança de família, e é sobre isso que desejo conversar com o senhor. É claro, se quiser falar de outros assuntos também, terá minha detida atenção. O que me diz?
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Mensagem por Lua Qua Nov 15, 2017 11:45 am

Rolagens:


Alaín estava perfeitamente calmo, consciente de todo o ambiente. Com as mãos para baixo e palmas voltadas para cima, ele mantinha-se imóvel, sem dar nem um passo na direção de Laforge. Com seus dons invocados, sua voz era serena e persuasiva.


Apesar de sua atitude calma e traquilizadora, Alain sentiu que Laforge estava à beira do pânico. Ofegava, tremia, engolia em seco, suava. O inteligente philodox suspeitou que a mistura de dons tão fortes, capazes de impressionar garous, podia haver tido um efeito demasiado intimidante sobre o velho e assustadiço parente. Felizmente a Persuasão também estava vigente.


- C'est très dramatique, monsieur! Mas deveria se acalmar e raciocinar um pouco. Se sabe o que eu sou, sabe que eu já poderia tê-lo matado se quisesse, mas sua morte não é do meu interesse. Acima de tudo, sou um homem de honra, e prometi à mademoiselle Oberholzer, e também ao loyal Gérard, que não causaria problemas aqui, então não torne mais difícil para eu cumprir minha palavra. Não tenho problemas em falar aqui mesmo o que desejo, se isso o deixar mais à vontade. Creio que há um tesouro em seu poder que seria minha herança de família, e é sobre isso que desejo conversar com o senhor. É claro, se quiser falar de outros assuntos também, terá minha detida atenção. O que me diz?


Laforge encarou-o, apavorado. Inspirou com força, como se não conseguisse respirar.

— Vou pegar meu remédio — avisou ele a Alain. Depois, com movimentos lentos e pausados,  sem tirar os olhos do garou, puxou uma corrente de seu pescoço, trazendo para fora uma preciosa caixinha para medicamentos, lavrada em seu estilo, evidentemente. Retirou dela uma cápsula — Ameline, ma chérie, poderia conseguir-me um copo de água?

Ameline assentiu e começou a afastar-se em busca da bebida, o que pareceu tranquilizar Laforge. Gérárd havia sacado sua arma, mas Alain sentiu que ele era susceptível à sua Aura de Liderança.

— Prefiro falar longe daqui — disse Laforge —  Acredito que não tenha a intenção de matar-me, tampouco causar problemas na casa. Mas como disse, pode ser difícil manter a palavra. Convivi o bastante com outros iguais ao senhor para saber que nem sempre conseguem controlar-se. Não vamos querer pôr em risco a vida dessa maravilhosa jovem, não é mesmo? Tampouco a do bom Gérárd — olhou para o segurança — , que tem filhos pequenos, e as dos outros três ou quatro funcionários que estão na casa. Vá para um lugar distante, monsieur, cerque-se de seus congêneres, ou qualquer outra coisa que julgue garantir a vida dos demais. Dê-me seu número de telefone, eu o chamarei, mas longe daqui. Dou minha palavra. Só quero que todos estejamos à salvo... Porque o que eu tenho a contar não irá agradar-lhe.

Laforge olhou para Alain apreensivo.
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Mensagem por Alexyus Seg Dez 04, 2017 11:06 pm

Alaín chegou a temer que tivesse exagerado no uso dos dons para influenciar Laforge e também Ameline e Géard. 

Quando Laforge pediu um copo de água para tomar seu remédio, Alaín desconfiou que ele estivesse tentando afastar Ameline para poder falar mais livremente. A nova disposição dele em falar após a partida dela confirmou as suspeitas de Triunfo-de-Gaia.


— Prefiro falar longe daqui — disse Laforge —  Acredito que não tenha a intenção de matar-me, tampouco causar problemas na casa. Mas como disse, pode ser difícil manter a palavra. Convivi o bastante com outros iguais ao senhor para saber que nem sempre conseguem controlar-se. Não vamos querer pôr em risco a vida dessa maravilhosa jovem, não é mesmo? Tampouco a do bom Gérárd — olhou para o segurança — , que tem filhos pequenos, e as dos outros três ou quatro funcionários que estão na casa. Vá para um lugar distante, monsieur, cerque-se de seus congêneres, ou qualquer outra coisa que julgue garantir a vida dos demais. Dê-me seu número de telefone, eu o chamarei, mas longe daqui. Dou minha palavra. Só quero que todos estejamos à salvo... Porque o que eu tenho a contar não irá agradar-lhe.

Alaín assentiu, muito sério e formal.

- Eu vim à sua procura preparado para coisas bem ruins, monsieur Laforge. Estou ansioso para escutar o que tem a me dizer, embora duvido que vá ficar muito surpreso. Eh bien, será como deseja!

D'Órleans pegou um de seus cartões e escreveu cuidadosamente o número de seu telefone celular, o do hotel e o endereço. Estendeu-o para Laforge cortesmente, esperando que o velho o apanhasse por vontade própria.

- Eu estou atento a seus movimentos, monsieur. Viajei muito para encontrá-lo e não tenciono perdê-lo de vista. Aguardarei com grande expectativa por seu contato.

Triunfo-de-Gaia não estava blefando. Estava decidido de, assim que saísse dali, vigiar o velho o mais discretamente possível. Não pretendia fazer o que era mais efetivo (mas também mais difícil) que seria espionar pela Umbra; já tivera demasiados contratempos por causa da penumbra de Mônaco. Mas Lafarge não tinha dado motivos bons para merecer a confiança de Alaín, e ele não pretendia deixar-se enganar.

Decidiu esperar apenas até que Ameline regressasse para apresentar suas desculpas pelos transtornos e também sua despedida. Ele quase lamentava não poder corresponder às aspirações românticas dela naquele momento, mas suas preocupações imediatas eram todas relativas à sua missão. Talvez se tivesse mais tempo depois da conclusão da tarefa ele poderia reencontrá-la e explicar-se melhor. Não queria tê-la como inimiga, e se pudesse fazer dela uma aliada permanente, tanto melhor seria. Ameline era bem diferente de Maysa ou de Tatyana em mais de um sentido: embora não soubesse nada sobre os garous, seu poder econômico e seu acesso ao jet-set internacional permitiam-lhe uma posição privilegiada, que Triunfo-de-Gaia poderia vir a precisar no futuro.. O matrimônio parecia uma coisa muito distante para a jovem e baladeira Oberholzer, e Alaín não ousaria propor-lhe isso sem ter boas fundamentações; já tinha feito uma proposta fracassada a Maysa, que sempre se comportara como a futura noiva ideial...

Ah, e também precisava despedir-se de Gérard! Não gostaria de ter a antipatia de homens armados que teriam mais de uma oportunidade para alverjá-lo...
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Mensagem por Lua Qua Jun 06, 2018 7:04 pm

D'Órleans pegou um de seus cartões e escreveu cuidadosamente o número de seu telefone celular, o do hotel e o endereço. Estendeu-o para Laforge cortesmente, esperando que o velho o apanhasse por vontade própria.

- Eu estou atento a seus movimentos, monsieur. Viajei muito para encontrá-lo e não tenciono perdê-lo de vista. Aguardarei com grande expectativa por seu contato.


Laforge guardou o cartão com cuidado e despediu-se rapidamente, sem responder à advertência de Alain. Garantiu, apenas, que entraria em contato. Em seguida entrou na Bentley e partiu a toda velocidade.


Triunfo-de-Gaia não estava blefando. Estava decidido de, assim que saísse dali, vigiar o velho o mais discretamente possível. Não pretendia fazer o que era mais efetivo (mas também mais difícil) que seria espionar pela Umbra; já tivera demasiados contratempos por causa da penumbra de Mônaco. Mas Lafarge não tinha dado motivos bons para merecer a confiança de Alaín, e ele não pretendia deixar-se enganar.


[deixe claro qual será sua próxima ação/ ações]


Decidiu esperar apenas até que Ameline regressasse para apresentar suas desculpas pelos transtornos e também sua despedida. Ele quase lamentava não poder corresponder às aspirações românticas dela naquele momento, mas suas preocupações imediatas eram todas relativas à sua missão. Talvez se tivesse mais tempo depois da conclusão da tarefa ele poderia reencontrá-la e explicar-se melhor.


Ameline não pareceu incomodada mas, sim, muito intrigada com o que havia ocorrido ali. Alain quase podia cheirar a curiosidade dela sobre sua relação com Laforge, mas ela foi educada e não fez perguntas. Do mesmo modo, pelos olhares, gestos e palavras, Alain pôde intuir que Ameline estava receptiva a um novo encontro com ele.


Ah, e também precisava despedir-se de Gérard! Não gostaria de ter a antipatia de homens armados que teriam mais de uma oportunidade para alverjá-lo...


Gérárd despediu-se de Alain com a mesma frieza profissional que havia demonstrado antes.

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Mensagem por Alexyus Dom Jul 01, 2018 10:36 pm

Alaín observou a partida de Laforge, mas não era para o artesão que ele olhava, mas sim para a placa do veículo, memorizando-a.

"Acharei esse veículo em qualquer lugar agora. Você não vai fugir de mim, monsieur."

Com a partida de seu alvo, Alaín voltou-se ´para sua anfitriã:

- Creio já tê-la incomodado sobremaneira neste dia, mademoiselle! Aceite minhas desculpas pelos inconvenientes e seja minha convidada para jantar em data à sua escolha, e eu porei a par de tudo... ou poderemos conversar sobre amenidades mais agradáveis. Au revoir!

Na porta, ao passar pelo segurança, Alaín disse cortesmente:

- Au revoir, monsieur le garde du corps! Agradeço sua colaboração e espero não causar-lhe semelhantes problemas no futuro.

Assim devidamente despedido, Alaín voltou a seu próprio veículo e retornou ao hotel.

Uma vez na privacidade de seu quarto, Alaín iria remeter um e-mail a Anton com a simples frase:

- Encontrei-o.

Enquanto rastreava o veículo de Laforge através dos registros do departamento de trânsito de Mônaco, Alaín deixou seu celular de prontidão e enviou uma mensagem para Tatiana:

- Fiz progressos aqui, logo estarei de volta. Como você está?

Ele resistiu à tentação de contatar Maysa, ainda não estava muito confiante na disposição de sua prometida. Sua mente dividia-se entre a tarefa em que estava empenhado e seus objetivos de longo prazo, tanto no Brasil quanto no Canadá.

"Maysa não é a agente que eu achei que poderia ser no Brasil, preciso encontrar outro meio de negociar no Brasil aquelas terras. Com as novas tarefas no Caern do Urso Pardo, não posso me dar ao luxo de passar meses a fio tratando disso pessoalmente na América do Sul... Mas talvez Victoria possa ser convencida a tratar minha presença lá como um dever da seita."
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Mensagem por Lua Qui Jul 19, 2018 5:42 pm

Alain enviou um email a Anton, informando que havia encotrado Laforge e começou a pesquisar nos registros do departamento de trânsito de Mônaco. Descobriu que a Bentley pertencia a um serviço de aluguel de veículos.

Rolagem:

Investigando um pouco mais, descobriu que Laforge era assíduo cliente das locadoras de veículos e teve acesso ao último endereço que ele fornecera, na Rue Paul Reboux, nº 12, em Nice, França.

Quanto ao celular, Alain teve que deixá-lo carregando enquanto pesquisava no computador, pois o aparelho estava completamente sem carga. Assim que o celular carregou, uma porção de mensagens começaram a entrar. Primeiro, uma série de mensagens antigas de Tânia, a intervalos de horas:

Mensagens Tania:

Depois, uma de Maysa.

Mensagem Maysa:

Em todo seu tempo juntos, Alain nunca tinha ouvido a jovem falar daquele jeito nem usar tais palavras.

Também havia uma mensagem de várias horas atrás, da parte de Victória.

Mensagem Victoria:

Alain ainda estava revisando as mensagens antigas quando entrou um email de Anton:

Email de Anton:

Finalmente, alguém tocou a porta. Era um funcionário do hotel trazendo um envelope azul sobre uma bandeja de prata. A mensagem era de Ameline e dizia:

"Se chegar a me conhecer melhor, verá que eu não sou de rodeios... Meu motorista o buscará amanhã às 08:00 AM para um passeio de iate. Estou ansiosa por vê-lo... Recusar não é uma opção".

Já de Laforge, nem sinal. Apesar de haver dado sua palavra de que entraria em contato, até aquele momento, dele Triunfo de Gaia só recebera o silêncio.
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