Klauss Krugger - A Perversa Ciência (Subida de Posto)

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A sensação de satisfação toma seu corpo por breves segundos, Dandara estava ferida e seu unico recurso era a zarabatana, agora viria o desafio final, mesmo sabendo que ainda restam algumas poucas balas no pente que está na arma ele o troca e pega novamente o corpo do enfermeiro, ele ainda seria útil,

fala a Laura ou quem estiver por ali.*

-- Chute a porta e me de cobertura, caso eu falhe ele não pode fugir.

— Tudo acabado lá na "sala de estudos" — disse Kétlen.

— O cientista do labortário também está morto — acrescentou Thuanny.

— Fugiu para a umbra — lamentou Laura.

O sons dos tiros nos outros andares tinha acabado.

Laura olhou ao redor e disse:

— Já não tem nada a ser feito aqui, a não ser recolher o material científico. E Kin está na umbra. Qual é o plano agora, Klauss?

-- Laura, pode fazer pra mim o ritual da pedra caçadora, se houver tempo obvio, Kétlen, Thuanny chamem os demais Roedores de Ossos a missão pode ser minha, mas essa caçada é de vocês, devo ela a vocês, pelo Zoio Branco e pelo Tomba Lata.

-- Pelo Zoio Branco, pelo Tomba Lata, esse fomor não vai sair vivo!

***

Klauss sentia seu coração bater forte pela corrida e pela excitação.

Sabia que Estêvão lhe dera uma vantagem ao provocar um "curto-circuito" na teia, impedindo que Kin sentisse que ele saía em seu encalço. Mas isso não seria suficiente.

Percebia que sua conexão com Gaia estava baixa, teria que usá-la com sabedoria.

Aprofundavam-se na umbra. Caminhavam por uma teia diáfana e geométrica, sem muita noção de direção, seguindo apenas o que restava de espiritualidade em Klauss, conforme Laura aconselhara.




***

Até que Klauss percebeu uma sombra se movendo ao longe.

A figura correu e eles o seguiram.

Era Kin com um enorme icosaedro de cristal nas mãos.



O drone corria de um modo estereotipado, cada movimento repetindo um anterior, como um personagem de game. Nem um fio de cabelo se movia em sua cabeça, nem uma expressão surgia em sua cara. Era ainda mais robótico e estranho na umbra do que jamais fora no mundo material.

Não se cansou, não ofegou, apenas reduziu o ritmo, como se lhe faltasse alguma forma de energia inumana.

Então se deteve e olhou Klauss nos olhos, com as pupilas absolutamente paradas e vazias, preparando algo.

No silêncio absoluto da umbra, a matilha se alinhou ao lado de Klauss.

A teia, então, emitiu um brilho de neon e balançou sob o peso de quatro aranhas pilosas e de longas patas, que deslizaram em direção a Kin.

O enfrentamento final viria.

"E tragam o cristal! Intacto!" ecoavam as palavras de Estêvão na memória de Klauss.

— Estamos lidando com a Weaver — disse ela, dando de ombros.

— Você não vai conseguir nada muito melhor que isso, sobretudo em se tratando de umbra — disse Laura. Siga sua conexão com Gaia. Eu vou recolher o material científico que encontrar aqui e depois vou render Vão Livre lá na van, para que ele vá com vocês. Já foi emoção demais para uma velha theurge. Agora é com os jovens.

— Por ali — rosnou Estêvão, indicando a mesma direção que a pipeta tinha mostrado e erguendo a sua klaive de eletricidade.

— Vão! E tragam o cristal! Intacto! — gritou Estêvão desesperado, enquanto baixava a klaive sobre a teia.

Klauss sentiu um choque elétrico jogá-lo para trás. A matilha de roedores caiu, levantando-se em seguida.

Não puderam perguntar nada porque a aranha se lançou sobre Estêvão, Anton voltou ao ataque e tudo se transformou em algo confuso.

A um gesto, a matilha disparou junto com Klauss.

Até que Klauss percebeu uma sombra se movendo ao longe.

A figura correu e eles o seguiram.

Era Kin com um enorme icosaedro de cristal nas mãos.

Então se deteve e olhou Klauss nos olhos, com as pupilas absolutamente paradas e vazias, preparando algo.

No silêncio absoluto da umbra, a matilha se alinhou ao lado de Klauss.

A teia, então, emitiu um brilho de neon e balançou sob o peso de quatro aranhas pilosas e de longas patas, que deslizaram em direção a Kin.

Então se deteve e olhou Klauss nos olhos, com as pupilas absolutamente paradas e vazias

*Ativo Presa de Fenris.*

-- Formação em ponta de flecha, as gêmeas uma de cada lado e Vão e Jonny fechando e apressem o passo, ele não pode fugir.

-- Todos em crinos e não desperdicem sua fúria

--Obvio que não seria tão fácil assim... formem um perimetro deixando kim e as aranhas dentro de um circulo, ao meu sinal avancem sobre as aranhas assim que eu terminar com Kim vou ajuda-los...

Então se deteve e olhou Klauss nos olhos, com as pupilas absolutamente paradas e vazias

*Agora era a hora.*

-- DEITE-SE (ativa o dom comando do forte)

*Esperaria alguns segundos caso o dom surtisse o efeito desejado. daria o sinal*

--AGORA...

Kim não vai a lugar nenhum por enquanto, sou o alvo então tenho que usar isso a meu favor.*

-- Abram o perímetro como se fossem recuar, o alvo das aranhas sou eu quando elas se voltarem para mim ataquem elas por trás.

*Iria recuar alguns passos chamando a atenção das aranhas e então investir novamente.

Off:

— Deixe-me ir — disse ele.

Não soava como um pedido, muito menos uma ordem. As palavras saíam com uma uniformidade de máquina, vazias de entonação. Era muito estranho ver Kin sorrindo e falando tranquilamente encolhido sobre o "chão" de teia, como se não estivesse levando em conta a situação, parecendo um manequim que, de algum modo terrível, tivesse ganhado vida.

— Tenho que voltar ao trabalho — prosseguiu ele — Há vidrarias para lavar e preciso preparar mais meio de cultura. Isso está tomando o meu tempo. Os espíritos são difíceis de destruir e nós sempre podemos conjurar mais. E eu sou mais robusto do que pareço. Vocês não vão conseguir.  Deixe-me levantar e eu lhe farei uma proposta.

*Ativo persuasão*
-- Quer negociar... mande as aranhas embora e vou ouvir sua proposta, ninguém ataca até ele acabar sua proposta.

*Guardava o fetiche e baixava os braços mostrando que estava disposto a ouvir a proposta do drone.*

— Não posso mandá-las embora, elas estão protegendo o geomídeo.

— É um geomídeo informativo —  prosseguiu — contém o conhecimento desta célula da ADN mais o que lhes contamos sobre o projeto AntraxM. Eu sei que vocês, lobisomens, o querem. Eu quero viver e voltar ao trabalho em um laboratório. O geomídeo não quer ser destruído. Se vocês tentarem isso, ele e as aranhas irão matá-los. Se vocês o quebrarem, espíritos poderão recuperar informações a partir dos fragmentos. E ele pode simplesmente se materializar em alguma parte do mundo real, agora. Eu também posso voltar à materia. Mas sei que vocês me perseguiriam até a morte.

Kin fez uma pausa. A tensão era grande. Os roedores nem se mexiam.

— A dra Misyats falou sobre os garous. Eu sei do seu sentido de honra. Se você me der a sua palavra de que: 1) me deixarão ir; 2) os garous não me perseguirão nem vão impedir que eu trabalhe como técnico de laboratório normalmente; 3) não destruirão o geomídeo e seu conhecimento, então eu o entregarei a vocês. Ele está de acordo com o que eu digo.

Spoiler:

Então não é ele quem elas defendem.*

Ativa o Dom mãos do Guerreiro

*Volta-se para os Roedores.*

-- VOCÊS ESTÃO COMIGO??? VOLTEM PARA A FORMA DE QUASE LOBO E NÃO ATAQUEM!!!

*Volta-se para Kim.*

-- Vou me aproximar para firmarmos nosso pacto.

*Baixa totalmente a guarda e caminha sem demonstrar nenhuma agressividade, seu pensamento agora era em um muro de pedra com todos os encaixes perfeitos em sua imperfeição, nada iria entrar em sua mente, já conhecia os truques de Kim.*

*Ainda sem esboçar qualquer agressão a Kim se abaixa até próximo a ele e estende a mão esquerda enquanto posiciona seu corpo de modo que para dar uma estocada no lado esquerdo do peito de Kim as chances de errar fossem minimas.*

Ativa o dom comando do forte

--ENTREGUE

golpes no peito de Kim

-- Minha missão sempre foi não deixar sobreviventes... você é perigoso demais para viver... você sabe demais para continuar vivo!

*Então de posse do Cristal e com Kim morto iniciara a fuga com os roedores.*

-- De volta ao prédio!!!

Mas Kin já estava morto.

As aranhas permaneciam imóveis, tentando entender o que Klauss faria com o geomídeo.

Ele ergueu-se.

Mas Klauss e a matilha não ficaram para ver.

Vagaram por um tempo indeterminado pela teia, sem conseguir voltar ao mundo material.

Ao contrário, pareciam aprofundar-se cada vez mais na umbra...

-- Nunca pensei que eu precisasse chegar a esse ponto, eu menti, enganei meus inimigos *olha para os lados* fiz novos aliados, sabem que sem vocês eu teria falhado e todos os garou do mundo poderiam sofrer por esse motivo. Eu já tive uma matilha, ela foi desfeita, pois cada um resolver seguir seu caminho, nosso antigo totem nos abandonou e hoje eu sigo sozinho na maioria das vezes, mas nós  lobos corremos em matilhas. *para de correr e olha para eles* e vocês vão ser uma matilha muito boa...

-- Procurem um lugar seguro para sairmos da umbra, as aranhas já perceberam que não vamos destruir o cristal, enquanto os demais procuram um lugar para sairmos preciso que alguém faça o ritual de dedicação a um talismã para podermos levar o cristal para fora da umbra, dedique o cristal a mim.

Spoiler:

Klauss tinha o geomídeo nas mãos e Jony Cléber preparava-se para dedicá-lo.

— Klauss! — ouviu-se um grito.

Eram Laura e Estêvão que se aproximavam galopando.

— Não façam isso — disse Estêvão ao chegar perto e ver o geomídeo — Deixe-o conosco, nós temos rituais apropriados para cuidar dele.

— Acabou — sussurrou Laura com doçura — Você conseguiu, Klauss! Agora vamos nós juntar aos outros. É hora de voltar para a casa.

Espreguiçou-se e caminhou descalço, sentido seu corpo vivo e saudável, invadido pelas sensações físicas que sempre eram tão fortes em Fonte Fria. O chão liso e fresco sob os pés, o vento nas folhagens da varanda, o cheiro de plantas, a comida simples e boa, a cara bonita dos filhotes.

Foi saudado com exclamações e brincadeiras.

A conversa foi interrompida por vozes altas no corredor.

— Ué? Começaram sem mim? — brincou Julián ao entrar.

— Já me falaram! Eu sabia que você ia conseguir! — disse ele abraçando Klauss afetuosamente.

Os demais garous entraram e a audição começou.

Juntos, contaram toda a missão a Julián.

— Enfim — concluiu Laura — a ameaça do antrazM foi banida. Cristiano está morto e as notas deixadas por ele, destruídas. A equipe inteira da dra Mysiats foi eliminada. Todos os suportes de informação que estavam no hospital foram destroçados por Mysiats ou queimados. Também acabamos com o material que estava célula da ADN, tanto sobre o antrazM quanto sobre as outras pesquisas que faziam. Mantivemos o suficiente para sabermos o que fazer caso essas ameaças voltem, mas nenhum conhecimento relativo à biologia e produção do antrazM foi guardada. Acabou! Esse conhecimento, graças à Gaia, está perdido.

— Também destruímos o geomídeo — completou Estêvão — Foi como desarmar uma bomba, mas deu tudo certo e não escapou nenhuma informação para a teia. Teria sido perigoso dedica-lo, Klauss, só para você saber. Chamei de cristal para comunicar na pressa, mas aquilo não é era um objeto nem um espírito pacificado em um fetiche. Ia dar alguma merda... Foi bom que chegamos a tempo.

— O que restou dos equipamentos, livres de informações e sem máculas, podem ficar com nosso amigo Jony, para dar um bom uso a eles — disse Laura.

— Só para lembrar — prosseguiu a anciã — a queda de Mysiats e a célula da ADN não tiveram nada a ver com a Wyrm, foi pura ação da Weaver. Segundo os registros, os insumos da Magadon armazenados no hospital e provavelmente os que estavam com Cristiano eram usados como uma espécie de grupo controle dentro dos experimentos. Não chegaram a macular nada. A equipe evitou meticulosamente isso. É o mais assustador, eles realmente achavam que estavam agindo no interesse de Gaia. Quanto à ADN, tampouco encontramos mácula, mas não podemos falar pela organização inteira. O pessoal do Rio está investigando. Parece que células como essa surgiram em outros países em desenvolvimento, não é mesmo, Ralf?

— Foi o que me disseram quando fui buscar meu celular e a moto.

— Sabe... agora que a luta passou... desculpem, mas eu ouço vocês falando em Mysiats, Mysiats, minha linhagem, e não me conformo. Eu tinha que ter estado desde o princípio nisso.

— Você estava longe, Oleg, decidimos a missão em uma noite — falou Julián.

— De jeito nenhum! — Respondeu Oleg — Anton esteve me perguntando sobre Helena e sua maluquice com o antraz muito tempo antes!

— Eu te contei que estávamos investigando, mas a ação foi decidida numa noite. — disse Anton.

— E o que custava me chamar? Ao menos me dar um aviso — a fúria aparecia nos olhos de Brado dos Justos.

— Sabemos das dificuldades de vocês na Ásia — falou Anton — Nós dois somos uma matilha, Oleg. Minha ideia era resolver essa para você.

— Mas é minha linhagem! Era um problema meu, eu tinha que pelo menos estar junto! Eu defendi a SUA linhagem, Anton. Briguei com todos os que falaram que ela estava degenerada por causa das preferências do seu irmão!

— Não são exatamente preferências...

— F*da-se!— Gritou Oleg — Eu te defendi! E você me deixou de fora quando a honra do MEU sobrenome estava em jogo. Não podia ter feito isso, por melhor que tenha sido a intenção.

— Tínhamos infiltrados em outra seita, problemas com bastets, havia uma bactéria terrível em desenvolvimento... Precisávamos agir rápido — disse Anton com ar cansado. Mas no final das contas, você esteve lá.

— Porque Klauss me chamou! E ele só fez isso porque precisou de ajuda — Oleg olhou com raiva para Klauss — Sabe, Justiça de Prata, eu lhe serei sempre grato pelo que fez por mim no passado, mas acho que minha dívida com você já está paga. Não lhe quero mal, te respeito, podemos lutar lado a lado outra vez se for preciso, mas isso foi uma tremenda deslealdade!

— Tínhamos que proteger Ralf também — prosseguiu Anton — Dar um respaldo para o caso de a seita descobrir o envolvimento dele. Ele continuará infiltrado, como Raul e Jamile.

— Minha vida está na seita — disse Ralf, como justificando-se — Meus alunos, meus projetos. Toda minha ação garou. Preciso da universidade.

— Além disso — continuou Anton — Os roedores vão precisar de um caern se quiserem cuidar dos bebês eles mesmos.

— Queremos muito! — Cortou Rádio Peão, olhando para Klauss. Eles vão chamá Jonata e Krugui, em homenage aos nossos amigo.

Sorriu radiante com a boca desdentada.

— Nós vamos formar uma nova matilha, Klauss — contou Vão Livre — Eu, Rádio Peão, Jony e as gêmeas. E os bebês, se um dia eles quiseram. Queremos uma nova vida. Fomos estúpidos, mas agora vamos reparar nossos erros e servir à Gaia da maneira mais honrosa que pudermos.

— Participação contra a ADN, somente. Eu tinha é que ter matado Helena Mysiats! EU, seu próprio sangue. Não um cria de fenris — sentenciou, amargo.

Os olhos de Klauss se cruzaram com os de Oleg. Havia neles despeito e humilhação.

— Nada consertará isso — disse, ao fim, Oleg — Mas, bem.... Saindo daqui eu vou ao sul, investigar onde está a filha da doutora. Vocês me passarão as informações que têm, mas eu vou sozinho, não descansarei até acha-la. Se estiver viva, eu vou cria-la como minha filha, como uma Mysiats de verdade, honrada, e se for garou vou entregar para ela a klaive que Klauss recuperou antes de matar Helena. É tudo o que me resta.

— Palavra de honra — disse Anton.

— Vamos ser uma grande matilha! — Gritaram as gêmeas.

Todos sorriram, com exceção de Oleg.

— Quanto à nossa matilha, Anton, está desfeita — disse, abruptamente.

O ancião arregalou os olhos.

— Nós a mantivemos em memória de Odinoka e Afanasyi, mas estamos muito longe. É evidente que as suas prioridades estão aqui e isso é natural. Liberaremos o falcão antes que eu parta.

— Depois nós conversamos sobre isso... — murmurou Anton.

— Não, está decidido.

Anton engoliu em seco. Klauss viu os olhos do ancião se umidecerem, mas ele manteve a compostura até encerrar a audição.

Talvez Klauss se lembrasse do fim da sua própria matilha, mas não adiantaria dizer nada no momento.

A seu lado, em silêncio, Julián tinha uma expressão de consternação no rosto, mas lá no fundo da alma do ancião, quase imperceptível, Klauss notou também um certo alívio.

— Você não deve nada a ninguém. Você salvou a nação garou.

— Melhor falar de uma vez — disse ela — Minha família está me pressionando...

Olhou para Klauss com aquele rostinho lindo debaixo dos cabelos espetados e, com uma careta, disse:

— Eles querem te conhecer.

Resumo da Quest: