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Klauss Krugger - Uma Matilha Difícil

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Mensagem por Klauss K. Ter Mar 26, 2024 8:53 pm

— Calma — disse o ancião, erguendo-o para que pudesse cuspir o sangue. Muito lentamente, a ferida começava a melhorar.

Julián estava tremendo. Seus olhos queimaram os de Klauss ao se encontrarem.  

— ¿Como se te ocurre? — vociferou — O que deu na tua cabeça para atacar um metamorfo não corrompido com uma klaive? Que exagero, ¡Imbécil!

*Klauss lutava para conter a fúria, mas sabia que não conseguiria mais nada com dois anciãos protegendo Caetano.*

-- VOCÊS ME AUTORIZARAM A MATAR SE ELE AMEAÇASSE MINHA VIDA... ESSE COVARDE DE MERDA FEZ PIOR, ELE AMEAÇOU VIRNA E A MEU FILHO...

*Klauss encara Julyan.*

-- Sim Sobre-las-Nuvens-rya Virna está gravida... esse DESGRAÇADO ME DISSE QUE O ALVO NÃO ERA ANNE ERA ELA...

— Está bem, já acabou — disse, correndo os olhos de Caetano para Klauss e voltando — Caetano, você poderia ter evitado isso agindo de outra forma, mas depois falo com você. — suspirou — Vou buscar meu carro. Pra onde o levamos, Julián?

— A seita tem mais recursos. O caern não é de cura, mas as forças dali sempre ajudam na recuperação
*Klauss ainda sem assumir a forma humana.*

-- Levem para onde quiserem ainda tenho outro balam para caçar... e uma parente para libertar

Atirou as chaves da camioneta para Daren, que se afastou. Depois Julián se sentou, ainda apoiando o corpo de Caetano, e expirou longamente, esgotado.

— Que cagada — disse consigo mesmo, balançando a cabeça.

-- Fique tranquilo Sobre-las-Nuvens-rya assim que eu acabar o que comecei vou sair de seu protetorado e não voltarei mais, eu assumo os atos contra Caetano e o aliado dele que mantém Anne como refém. Sua aliança não será abalada por minha causa. Felicia deve saber onde Caetano está mantendo Anne como refém.

*Klauss assume a forma lupina e inicia a corrida para o caern, queria chegar a Felicia antes que Julyan avisasse o pessoal do caern.*

off.
Klauss não está se voltando contra Fonte Fria, está apenas agindo por instinto
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Mensagem por Lua Ter Mar 26, 2024 11:15 pm

*Klauss lutava para conter a fúria, mas sabia que não conseguiria mais nada com dois anciãos protegendo Caetano.*

-- VOCÊS ME AUTORIZARAM A MATAR SE ELE AMEAÇASSE MINHA VIDA... ESSE COVARDE DE MERDA FEZ PIOR, ELE AMEAÇOU VIRNA E A MEU FILHO...


Ainda sentado, Julián ficou um segundo olhando Klauss, sem entender.


*Klauss encara Julyan.*

-- Sim Sobre-las-Nuvens-rya Virna está gravida... esse DESGRAÇADO ME DISSE QUE O ALVO NÃO ERA ANNE ERA ELA...


O ancião arregalou os olhos, perplexo. "Oh, eu não sabia", murmurou. Depois inclinou o rosto e ficou olhando inquisitavamente para o balam em seus braços.


*Klauss ainda sem assumir a forma humana.*

-- Levem para onde quiserem ainda tenho outro balam para caçar... e uma parente para libertar.

-- Fique tranquilo Sobre-las-Nuvens-rya assim que eu acabar o que comecei vou sair de seu protetorado e não voltarei mais, eu assumo os atos contra Caetano e o aliado dele que mantém Anne como refém. Sua aliança não será abalada por minha causa. Felicia deve saber onde Caetano está mantendo Anne como refém.

*Klauss assume a forma lupina e inicia a corrida para o caern, queria chegar a Felicia antes que Julyan avisasse o pessoal do caern.*


Klauss galopou até o caern, esforçando-se para lembrar do caminho que fizera de carro.

Por fim chegou ao portão que dava acesso à propriedade. Estava fechado. Na forma lupina, Klauss podia sentir os aromas na brisa noturna. O cheiro de Felícia chegava, misturado ao de parentes e garous, dos lados da casa de Anton.

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Mensagem por Klauss K. Qua Mar 27, 2024 9:09 am

O ancião arregalou os olhos, perplexo. "Oh, eu não sabia", murmurou. Depois inclinou o rosto e ficou olhando inquisitavamente para o balam em seus braços.

*Klauss abaixa a cabeça por alguns segundos com um misto de fúria e tristeza.*

-- Mais ninguém sabe e espero que continue assim, até eu conversar com Virna, já que eu descobri por acidente.

Klauss galopou até o caern, esforçando-se para lembrar do caminho que fizera de carro.

Por fim chegou ao portão que dava acesso à propriedade. Estava fechado. Na forma lupina, Klauss podia sentir os aromas na brisa noturna. O cheiro de Felícia chegava, misturado ao de parentes e garous, dos lados da casa de Anton.

*Klauss da o uivo de aviso que voltou ao caern, como estava hospedado acreditava que ninguém ia impedir sua entrada, muda para forma humana ve o sangue seco de Caetano em suas mãos e sujando parte de seu corpo e caminha em direção a casa de Anton, seus passos são pesados e carregados, era difícil descrever o que sentia naquele momento, nem mesmo quando teve que eliminar os contaminados pela variante do AntraZ, da mesma forma estava protegendo os seus, mas agora tinha algo diferente, era pessoal, chegando a porta da casa de Anton, independente de quem o receber.*

-- Onde está a Felicia, preciso falar com ela.
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Mensagem por Lua Qua Mar 27, 2024 10:38 am

*Klauss da o uivo de aviso que voltou ao caern, como estava hospedado acreditava que ninguém ia impedir sua entrada,


Maiara e Aurora uivaram de volta. Depois de uns instantes, Maiara veio abrir o portão para Klauss e depois voltou para a ronda.


muda para forma humana ve o sangue seco de Caetano em suas mãos e sujando parte de seu corpo e caminha em direção a casa de Anton, seus passos são pesados e carregados, era difícil descrever o que sentia naquele momento, nem mesmo quando teve que eliminar os contaminados pela variante do AntraZ, da mesma forma estava protegendo os seus, mas agora tinha algo diferente, era pessoal,


Klauss foi caminhando até a casa de Anton, ou melhor, de Manuela. Lembrou-se que o costume agora em Fonte Fria era chamar a casa pelo nome dos parentes: casa da Manuela, casa de Felipe, casa de Midori. Era uma lembrança tonta, e lembranças tontas sempre emergem em momentos cruciais.

Desceu pelo caminho pavimentado até a entrada, que estava iluminada. Viu Brian sentado em uma cadeira.


-- Onde está a Felicia, preciso falar com ela.


— Na parte de baixo, com os meninos — disse o parente, indicando o caminho lateral.

Klauss desceu alguns metros até um pequeno portão de ferro, aberto, e seguiu em direção ao gramado nos fundos da casa. Viu uma bola de futebol esquecida sobre a grama e uma camisetinha de criança no varal. Uma escada subia até o terraço da cozinha. Embaixo dela estava a porta externa do andar inferior da casa.

Girou a maçaneta, estava aberta. Entrou na sala escura e viu alguns vultos deitados nos sofás. Quando a visão se acostumou, notou que eram as irmãs de Ícaro e Benjamim: Cloé e Kyara, dormindo.

Passou por elas. Ao fundo havia uma cozinha aberta. Mesa e cadeiras estavam encostadas em um canto para abrir espaço para uma cama, deixada ali de improviso. Nela, Midori dormia profundamente. Klauss avançou e entrou em um corredor estreito. O pé direito deste andar era mais baixo. Apesar de ser amigo da família, ele nunca havia estado naquela parte mais íntima da casa.

Achou um quarto com a porta aberta e tenuemente iluminado por um abajur. Dentro estava Dmitri, dormindo em uma cama hospitalar. Na poltrona ao lado, estava Felícia. E, sentado sobre o tapete do lado oposto, Ben, mexendo no celular. Ambos de pijama. Ergueram a vista ao ver Klauss. Benjamim se levantou:

— Dmitri não está se regenerando bem — sussurrou, balançando a cabeça negativamente ao se aproximar de Klauss — Estamos ficando com ele em turnos, para os mais velhos descansarem.

Tinha um olhar assustado debaixo das grossas sobrancelhas de glabro. Seu pomo de Adão subiu e desceu enquanto ele engolia em seco.

— Ícaro e Vicente foram atrás dos filhotes das górgonas — informou, apertando o celular. Klauss sentiu que Ben ia acrescentar alguma coisa, mas se conteve. Talvez diante de seu semblante alterado.

Felícia observavo-os em silêncio da poltrona.
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Mensagem por Klauss K. Qua Mar 27, 2024 11:37 am

Maiara e Aurora uivaram de volta. Depois de uns instantes, Maiara veio abrir o portão para Klauss e depois voltou para a ronda.

-- Obrigado, assim que for possível me junto a vocês, prometi a Anton-rya.



Desceu pelo caminho pavimentado até a entrada, que estava iluminada. Viu Brian sentado em uma cadeira.


-- Onde está a Felicia, preciso falar com ela.


— Na parte de baixo, com os meninos — disse o parente, indicando o caminho lateral.

*Acena positivamente com a cabeça enquanto continua a caminhada.*


Achou um quarto com a porta aberta e tenuemente iluminado por um abajur. Dentro estava Dmitri, dormindo em uma cama hospitalar. Na poltrona ao lado, estava Felícia. E, sentado sobre o tapete do lado oposto, Ben, mexendo no celular. Ambos de pijama. Ergueram a vista ao ver Klauss. Benjamim se levantou:

— Dmitri não está se regenerando bem — sussurrou, balançando a cabeça negativamente ao se aproximar de Klauss — Estamos ficando com ele em turnos, para os mais velhos descansarem.

Tinha um olhar assustado debaixo das grossas sobrancelhas de glabro. Seu pomo de Adão subiu e desceu enquanto ele engolia em seco.

— Ícaro e Vicente foram atrás dos filhotes das górgonas — informou, apertando o celular. Klauss sentiu que Ben ia acrescentar alguma coisa, mas se conteve. Talvez diante de seu semblante alterado.

Felícia observavo-os em silêncio da poltrona.

*Klauss fala olhando diretamente para Felicia, sua expressão era um misto de fúria e tristeza, sabia que dificilmente voltaria para Fonte Fria após tudo acabar.*

-- Dmitri vai ganhar companhia, Julyan e Daren estão trazendo Caetano pra cá, eles me impediram de matar Caetano... Felícia preciso saber se realmente você não sabe para onde eles levaram Anne, agora mais do que nunca é uma questão de vida ou morte.
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Mensagem por Lua Qua Mar 27, 2024 3:04 pm

*Klauss fala olhando diretamente para Felicia, sua expressão era um misto de fúria e tristeza, sabia que dificilmente voltaria para Fonte Fria após tudo acabar.*

-- Dmitri vai ganhar companhia, Julyan e Daren estão trazendo Caetano pra cá, eles me impediram de matar Caetano... Felícia preciso saber se realmente você não sabe para onde eles levaram Anne, agora mais do que nunca é uma questão de vida ou morte.


Felícia olhou para Dmitri adormecido um instante e depois para Klauss. Levantou-se e com um gesto suave pediu que Klauss a acompanhasse para fora do quarto. Benjamim tentou ir atrás deles, mas Felícia fez um gesto para que ele se detivesse. O galliard fez um ar de protesto, mas obedeceu. Felícia então fechou a porta devagar e disse a Klauss, em voz baixa e tranquila.

— Klauss eu não sei para onde eles levaram a Anne. Como disse aos philodox, tudo o que eu fiz foi distrair vocês.

Depois, acrescentou, ainda em tom calmo.

— Mas por que é uma questão de vida ou morte? Caetano falou que só queria a Anne como uma garantia para você não matá-lo. Mas pelo que você me conta, vocês conversaram e ele ainda está vivo. Ele se recusou a soltar a Anne?

Não havia nada nela que lembrasse a gata sedutora. Klauss sentiu que falava com sinceridade.
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Mensagem por Klauss K. Qua Mar 27, 2024 5:08 pm

Felícia olhou para Dmitri adormecido um instante e depois para Klauss. Levantou-se e com um gesto suave pediu que Klauss a acompanhasse para fora do quarto. Benjamim tentou ir atrás deles, mas Felícia fez um gesto para que ele se detivesse. O galliard fez um ar de protesto, mas obedeceu. Felícia então fechou a porta devagar e disse a Klauss, em voz baixa e tranquila.

*Klauss se coloca na frente da porta impedindo Felícia de sair.*

-- Eu não disse que você pode sair daqui.

— Klauss eu não sei para onde eles levaram a Anne. Como disse aos philodox, tudo o que eu fiz foi distrair vocês.

— Mas por que é uma questão de vida ou morte? Caetano falou que só queria a Anne como uma garantia para você não matá-lo. Mas pelo que você me conta, vocês conversaram e ele ainda está vivo. Ele se recusou a soltar a Anne?


-- Se Caetano tivesse alguma coisa na cabeça teria vindo falar comigo, não sequestraria uma parente nem ameaçaria toda uma família, você vai me dizer que tem uma suspeita e que pode me levar até lá, não tenho confiar em nada do que você me diga FELICIA, e se você não tem a informação que eu preciso, pra mim você não tem serventia.


off
Favor testar intimidação novamente com a Felícia


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Mensagem por Lua Qua Mar 27, 2024 7:28 pm

Lua escreveu:Felícia olhou para Dmitri adormecido um instante e depois para Klauss. Levantou-se e com um gesto suave pediu que Klauss a acompanhasse para fora do quarto. Benjamim tentou ir atrás deles, mas Felícia fez um gesto para que ele se detivesse. O galliard fez um ar de protesto, mas obedeceu.

— Klauss eu não sei para onde eles levaram a Anne. Como disse aos philodox, tudo o que eu fiz foi distrair vocês.


*Klauss se coloca na frente da porta impedindo Felícia de sair.*

-- Eu não disse que você pode sair daqui.


Felícia retrocedeu.

— Ao menos fale baixo, por favor — sussurrou — O Dmitri está grave e não tem nada a ver com isso.

Ben se adiantou e tentou ficar entre Felícia e Klauss.

— Você está agindo igual um babaca.

— Não piora as coisas, Ben — disse Felícia tremendo dos pés à cabeça— Não vê que ele vai matar todo mundo aqui?

Dmitri se agitou na cama.


-- Se Caetano tivesse alguma coisa na cabeça teria vindo falar comigo, não sequestraria uma parente nem ameaçaria toda uma família, você vai me dizer que tem uma suspeita e que pode me levar até lá, não tenho confiar em nada do que você me diga FELICIA, e se você não tem a informação que eu preciso, pra mim você não tem serventia.


— Eu tenho um celular na sala — disse Felícia devagar — O mais provável é que Caetano já tenha liberado a Anne. Você pode resolver isso com uma ligação aos anciões, tem os números no celular. Quem dirigiu o carro no sequestro foi Cauã. O endereço dele é Rua das Alfazemas, 25, Poste Torto. É tudo o que eu sei.

E começou a chorar.
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Mensagem por Klauss K. Qui Mar 28, 2024 9:15 am

— Ao menos fale baixo, por favor — sussurrou — O Dmitri está grave e não tem nada a ver com isso.

*Klauss fala em voz baixa.*

-- Sim, Dmitri não tem nada a ver com isso...


Ben se adiantou e tentou ficar entre Felícia e Klauss.

— Você está agindo igual um babaca.

— Não piora as coisas, Ben — disse Felícia tremendo dos pés à cabeça— Não vê que ele vai matar todo mundo aqui?

Dmitri se agitou na cama.

*Klauss olha para Benjamin de canto de olho e continua em voz baixa.*

--Você tem suas ordens Benjamin, apenas as cumpra, mais tarde conversamos.

— Eu tenho um celular na sala — disse Felícia devagar — O mais provável é que Caetano já tenha liberado a Anne. Você pode resolver isso com uma ligação aos anciões, tem os números no celular. Quem dirigiu o carro no sequestro foi Cauã. O endereço dele é Rua das Alfazemas, 25, Poste Torto. É tudo o que eu sei.

--Caetano não está em condições de libertar ninguém, se isso for mentira eu vou voltar.


*Klauss sai do quarto e caminha pelo corredor pega seu celular e liga Julian.*

-- Julian-rya, Felicia me disse que quem ajudou Caetano foi um tal de Cauã, caso Daren ainda esteja com o senhor pode pedir que ele entre em contato com esse Cauã e solte a Anne, não quero ser o responsável por acabar com a paz que o senhor conquistou aqui.
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Mensagem por Lua Qui Mar 28, 2024 1:04 pm

--Caetano não está em condições de libertar ninguém, se isso for mentira eu vou voltar.


Felícia chorou alto de alívio e se jogou nos braços de Ben, que arregalou os olhos mas gostou da novidade. Ficou afagando os cabelos dela e sussurrando palavras de consolo no ouvido.


*Klauss sai do quarto e caminha pelo corredor...


Encontrou Midori com uma expressão aflita.

— Está tudo bem? — perguntou a médica.

Da porta aberta ainda se ouviam os soluços de Felícia.


...pega seu celular e liga Julian.*

-- Julian-rya, Felicia me disse que quem ajudou Caetano foi um tal de Cauã, caso Daren ainda esteja com o senhor pode pedir que ele entre em contato com esse Cauã e solte a Anne, não quero ser o responsável por acabar com a paz que o senhor conquistou aqui.


— Ah, então foi aquele maricón! O Caetano recobrou a consciência e tentei tirar dele a informação, mas ainda estava muito fraco pra dizer qualquer coisa inteligível. Vou falar com o Daren e mandar as duas fúrias negras buscarem a Anne. Já estou chegando. Ah, e tem mais merda acontecendo.

***

Estavam na sala, distribuídos entre cama, cadeiras e sofás. A essa altura, Kyara e Cloé já haviam acordado e Brian, Braço de Aranha e Kamau tinham se juntado a eles. Ben e Felícia estavam sentados juntos e aconchegados.

Julián entrou apressado, deu um beijo em Midori e queimou Ben e Felícia com o olhar. Depois foi até Klauss e para surpresa deste, diminuiu o passo, chegou bem perto, apoiou a testa na clavícula de Klauss e exalou profundamente.

— Obrigado — sua voz soou lenta e abafada —. Mandei a seita ficar de sobreaviso mas não intervir. Achei melhor não ter garou envolvido. Confiei que você não entraria em frenesi nem machucaria inocentes, mesmo daquele jeito — disse erguendo a cabeça —. Apostei mais do que a vida aqui. Obrigado por corresponder — afastou-se e olhou Klauss nos olhos. — Desculpa se te dei ordens não tão claras. Não estou no meu melhor.

Balançou a cabeça negativamente várias vezes, olhando na direção do quarto, então se recompôs.

Anton estava descendo a escadaria interna com cara de quem despertou de um sono profundo ou sedação.

— Que está acontecendo aqui?

— O Apocalipse, meu velho, o Apocalipse! — Julián fez um gesto enfático com as mãos.

— Hein?

— O apavôro no Caetano quase termina em morte, mas esquece, acho que recuperamos Anne. A merda é que quando eu vinha pra cá — Julián foi até diante de Ben, que retirou rápido o braço dos ombros de Felícia — escutei no rádio que tem gente avistando aranhas enormes com asas de morcego! Górgonas na madrugada!

Pôs as mãos na cintura. Anton soltou um palavrão em russo. Os demais anciões bufaram.

— Mandei Estevão começar o trabalho de contrainformação nas redes enquanto vinha pra cá, mas o estrago no Véu pode ser grande. Vamos ter que caçar esses bichos.

— Não — gritou Ben — São só filhotes!
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Mensagem por Klauss K. Qui Mar 28, 2024 2:04 pm

Encontrou Midori com uma expressão aflita.

— Está tudo bem? — perguntou a médica.

Da porta aberta ainda se ouviam os soluços de Felícia.

--Sim, precisava de uma ultima informação de Felícia para resgatar a Anne.


— Ah, então foi aquele maricón! O Caetano recobrou a consciência e tentei tirar dele a informação, mas ainda estava muito fraco pra dizer qualquer coisa inteligível. Vou falar com o Daren e mandar as duas fúrias negras buscarem a Anne. Já estou chegando. Ah, e tem mais merda acontecendo.

-- Merda nunca vem sozinha.


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Julián entrou apressado, deu um beijo em Midori e queimou Ben e Felícia com o olhar. Depois foi até Klauss e para surpresa deste, diminuiu o passo, chegou bem perto, apoiou a testa na clavícula de Klauss e exalou profundamente.

— Obrigado — sua voz soou lenta e abafada —. Mandei a seita ficar de sobreaviso mas não intervir. Achei melhor não ter garou envolvido. Confiei que você não entraria em frenesi nem machucaria inocentes, mesmo daquele jeito — disse erguendo a cabeça —. Apostei mais do que a vida aqui. Obrigado por corresponder — afastou-se e olhou Klauss nos olhos. — Desculpa se te dei ordens não tão claras. Não estou no meu melhor.

-- Eu agradeço a confiança, nãos e culpe o senhor não tinha como saber de todos os detalhes.


Anton estava descendo a escadaria interna com cara de quem despertou de um sono profundo ou sedação.

— Que está acontecendo aqui?

— O Apocalipse, meu velho, o Apocalipse! — Julián fez um gesto enfático com as mãos.

— Hein?

— O apavôro no Caetano quase termina em morte, mas esquece, acho que recuperamos Anne. A merda é que quando eu vinha pra cá — Julián foi até diante de Ben, que retirou rápido o braço dos ombros de Felícia — escutei no rádio que tem gente avistando aranhas enormes com asas de morcego! Górgonas na madrugada!

*Klauss lança um olhar fulminante na direção de Ben.*


Pôs as mãos na cintura. Anton soltou um palavrão em russo. Os demais anciões bufaram.

— Mandei Estevão começar o trabalho de contrainformação nas redes enquanto vinha pra cá, mas o estrago no Véu pode ser grande. Vamos ter que caçar esses bichos.

— Não — gritou Ben — São só filhotes!

*Klauss ainda no modo estrategista.*

-- Se os anciãos me permitem... isso é uma situação que fugiu ao controle Benjamin e deve ser resolvida *faz uma pausa enquanto engole a saliva continua.* nós não somos os únicos afetados pela quebra do véu, proponho que os pumoca sejam alertados e seja feita uma caça em conjunto, sem contar que quanto mais rápido trabalharmos melhor a chance de mantermos o véu.


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Mensagem por Lua Seg Abr 01, 2024 11:03 am

*Klauss ainda no modo estrategista.*

-- Se os anciãos me permitem... isso é uma situação que fugiu ao controle Benjamin e deve ser resolvida *faz uma pausa enquanto engole a saliva continua.* nós não somos os únicos afetados pela quebra do véu, proponho que os pumoca sejam alertados e seja feita uma caça em conjunto, sem contar que quanto mais rápido trabalharmos melhor a chance de mantermos o véu.


Julián balançou a cabeça afirmativamente.

— Penso o mesmo! Só vou pontuar a última parte. Apesar a ser urgente, quero tomar um tempinho para planejarmos bem a ação. A propósito, Benjamim, onde está o resto da matilha?

Ben engoliu em seco e olhou para Klauss, depois para Julián.

— Estão procurando os filhotes da górgona... Eu fiquei vigiando a Fê.

— Claro, esses pendejos já sabiam. Avisar os anciões sobre os problemas, nem pensar — Julián alternou o olhar severo entre Klauss, Ben e Felícia — Bom, vou chamar Daren para uma reunião. Alguém se opõe?

Os garous negaram com a cabeça.

Muy bien, estamos de acordo sobre os pumonca.

— Por favor, vamos subir para deixar as meninas descansarem — Anton se levantou e caminhou até a escada. Os demais garous, Brian e Felícia o acompanharam. Julian foi conversando com Daren ao celular.

Acomodaram-se na sala de estar do piso superior. Brian fez um café forte, serviu-lhes e voltou para o seu quarto. Julián terminou a ligação.

— Daren disse que não pode vir, mas vai reunir os pumoncas que estão na cidade para ajudar na caçada e que vamos nos comunicando — Julián deu um sorrisinho para Klauss, erguendo as sobrancelhas — O filho da mãe não quer que saibamos quantos gatos ele pode mobilizar em uma emergência. Mas vai colaborar, isso é o que importa.

Ben e Felíca se entreolharam com um sorriso.

— E nós, quantos garous vamos mandar? — disse Kamau —  Não quero deixar o caern desguarnecido. Minha proposta é que fiquemos eu, Anton, Nádia e Amanda, que estão pendentes de Dmitri, e Maira e Aurora porque já estão na guarda, além de Silas e Rubens.

— E os forasteiros! — disse Julián — Estes têm que saber o mínimo possível. Gaia mía — suspirou — Braço de Aranha, gostaria que você ficasse aqui para cuidar de Rovena, Anne e todo esse problema diplomático.

— Estão me tirando da ação? — perguntou o velho senhor das sombras, estreitando os olhos.

— Não. Quero alguém esperto administrando esse lado da crise, que não é menor. Você, Estevão, vamos chamar Domênico, que é jornalista, e as fúrias negras ficam na seita, fazendo contrainformação e apagando incêndios.

Braço de Aranha deu de ombros e aceitou.

— Acho que Mona pode vir com a gente, ela é ragabash. Íria é suficiente para cuidar da Anne, se estiver traumatizada — disse Anton.

— O que acha, Klauss? É sua família — perguntou Julián. — Por falar nisso, vou chamar a Íria agora. Ela é a que mais conhece a Wyld, pode ajudar a prever o comportamento da górgona. E também aquela moça, a... sei lá o que ela é daqueles dois, a veterinária. Do Estevão.

Anton riu.

— Tamires.

— Isso, Tamires. É ela quem está cuidando da górgona, não? Então vamos chamar ela também para planejarmos a ação — disse Julián — Alguém tem mais alguma sugestão, até aqui?
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Mensagem por Klauss K. Seg Abr 01, 2024 3:12 pm

— Penso o mesmo! Só vou pontuar a última parte. Apesar a ser urgente, quero tomar um tempinho para planejarmos bem a ação. A propósito, Benjamim, onde está o resto da matilha?

Ben engoliu em seco e olhou para Klauss, depois para Julián.

— Estão procurando os filhotes da górgona... Eu fiquei vigiando a Fê.

— Claro, esses pendejos já sabiam. Avisar os anciões sobre os problemas, nem pensar — Julián alternou o olhar severo entre Klauss, Ben e Felícia —

*Klauss se adianta.*

-- Assim que resolvermos mais esse problema quero conversar com o senhor.

— Daren disse que não pode vir, mas vai reunir os pumoncas que estão na cidade para ajudar na caçada e que vamos nos comunicando — Julián deu um sorrisinho para Klauss, erguendo as sobrancelhas — O filho da mãe não quer que saibamos quantos gatos ele pode mobilizar em uma emergência. Mas vai colaborar, isso é o que importa.

Ben e Felíca se entreolharam com um sorriso.

— E nós, quantos garous vamos mandar? — disse Kamau —  Não quero deixar o caern desguarnecido. Minha proposta é que fiquemos eu, Anton, Nádia e Amanda, que estão pendentes de Dmitri, e Maira e Aurora porque já estão na guarda, além de Silas e Rubens.

— E os forasteiros! — disse Julián — Estes têm que saber o mínimo possível. Gaia mía — suspirou — Braço de Aranha, gostaria que você ficasse aqui para cuidar de Rovena, Anne e todo esse problema diplomático.

— Estão me tirando da ação? — perguntou o velho senhor das sombras, estreitando os olhos.

— Não. Quero alguém esperto administrando esse lado da crise, que não é menor. Você, Estevão, vamos chamar Domênico, que é jornalista, e as fúrias negras ficam na seita, fazendo contrainformação e apagando incêndios.

Braço de Aranha deu de ombros e aceitou.

— Acho que Mona pode vir com a gente, ela é ragabash. Íria é suficiente para cuidar da Anne, se estiver traumatizada — disse Anton.

— O que acha, Klauss? É sua família — perguntou Julián

-- Não sei o que os senhores pensam a respeito, mas pra mim já ficou claro que meias-verdades estão trazendo muito mais prejuizo para Fonte Fria como um todo *olha para Benjamin, votla-se para Julian e continua.* prefiro dizer a verdade e ter  Rovena do nosso lado do que esconder uma situação aumentar ainda mais a desconfiança dos crias, afinal Rovena é uma anciã e sua palavra é tida como lei para muitos de minha tribo.

Por falar nisso, vou chamar a Íria agora. Ela é a que mais conhece a Wyld, pode ajudar a prever o comportamento da górgona. E também aquela moça, a... sei lá o que ela é daqueles dois, a veterinária. Do Estevão.

Anton riu.

— Tamires.

— Isso, Tamires. É ela quem está cuidando da górgona, não? Então vamos chamar ela também para planejarmos a ação — disse Julián — Alguém tem mais alguma sugestão, até aqui?

-- Acredito que além de Tamires devemos ouvir a matilha dos "Filhos da Wild", eles resgataram a gorgona original e sabem muito sobre seu comportamento. As vezes para ficarmos mais fortes precisamos assumir nossas fraquezas.
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Klauss Krugger - Uma Matilha Difícil - Página 10 Empty Re: Klauss Krugger - Uma Matilha Difícil

Mensagem por Lua Ter Abr 02, 2024 11:28 am

*Klauss se adianta.*

-- Assim que resolvermos mais esse problema quero conversar com o senhor.


Julián balançou a cabeça afirmativamente.


-- Não sei o que os senhores pensam a respeito, mas pra mim já ficou claro que meias-verdades estão trazendo muito mais prejuizo para Fonte Fria como um todo *olha para Benjamin, votla-se para Julian e continua.* prefiro dizer a verdade e ter Rovena do nosso lado do que esconder uma situação aumentar ainda mais a desconfiança dos crias, afinal Rovena é uma anciã e sua palavra é tida como lei para muitos de minha tribo.


Julián observou Klauss uns segundos.

— Está bem, você pode contar para a Rovena o que está acontecendo. Só não quero ela na cidade, caçando górgonas. Tudo o que eu não preciso é de mais desentendimentos entre crias de fenris e bastets.


-- Acredito que além de Tamires devemos ouvir a matilha dos "Filhos da Wild", eles resgataram a gorgona original e sabem muito sobre seu comportamento. As vezes para ficarmos mais fortes precisamos assumir nossas fraquezas.


— Ah, a matilha já tem nome? — disse Julián.

Ben olhou para Klauss com um sorriso aprovador.

— Claro que vamos ouvir a matilha — prosseguiu o ancião  —  Ben, onde estão Vicente e Ícaro?

— A ultima vez que soube, estavam no centro... — disse o garoto em voz baixa.

Conchesumadre. Até lá as górgonas chegaram?

Ben deu de ombros.

— Julián... por falar na matilha... —  disse — Os bastet já soltaram a refém, então a Felícia também está livre, né?

— Humm — Julián consultou o celular — Segundo as mensagens, a Anne já está aqui. Então, sim, a Felícia pode ir, se quiser. Ou ficar como hóspede até alguém vir buscá-la.

— Obrigada — murmurou a pumonca, dando um sorriso charmoso para o ancião, que lhe sorriu de volta.

— Então... — disse Ben — Se terminou a prisão da Felícia, nós cumprimos o desafio de vigiá-la e passamos no teste de força de vontade, não é mesmo?

Julián arregalou os olhos amendoados.

— Ah, é? E cadê seus companheiros? Na cidade, sem avisar. Eles deixaram você sozinho com a Felícia e, pela sua atitude, não acredito que ela não te fizesse de idiota se realmente quisesse escapar!

Felícia deixou escapar um risinho, depois fez como um ronroneio e se aconchegou a Ben, que engoliu em seco e permaneceu estático, com uma expressão entre desafiante e humilhada.

Kamau soltou uma gargalhada.

— Bom, vamos chamar os que faltam e esperar que cheguem — disse Julián — Klauss, você pode dar um pulo na Vila dos Parentes ou ligar para a Rovena, fica a seu critério. Avisa que ela e Chama o Dia vão fazer a guarda de Caetano, para o caso dele acordar. Ainda não resolvemos a questão da invasão dos territórios, quero dois philodox com ele. E um balam, para evitar acusações depois. Kamau, você pode prescindir de Silas? Salta Montanhas é ahroun e pode substitui-lo na ronda.

— Tudo bem.

— Então nos reunimos todos em uma hora. Ouvimos os que entendem da górgona, armamos o plano e saímos, de preferência antes do amanhecer.  
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Mensagem por Klauss K. Ter Abr 02, 2024 2:19 pm

— Está bem, você pode contar para a Rovena o que está acontecendo. Só não quero ela na cidade, caçando górgonas. Tudo o que eu não preciso é de mais desentendimentos entre crias de fenris e bastets.

-- Vou falar com ela então, prefiro manter as coisas em pratos limpos.

— Ah, a matilha já tem nome? — disse Julián.

Ben olhou para Klauss com um sorriso aprovador.

— Claro que vamos ouvir a matilha — prosseguiu o ancião — Ben, onde estão Vicente e Ícaro?

— A ultima vez que soube, estavam no centro... — disse o garoto em voz baixa.

— Conchesumadre. Até lá as górgonas chegaram?

Ben deu de ombros.

— Julián... por falar na matilha... — disse — Os bastet já soltaram a refém, então a Felícia também está livre, né?

— Humm — Julián consultou o celular — Segundo as mensagens, a Anne já está aqui. Então, sim, a Felícia pode ir, se quiser. Ou ficar como hóspede até alguém vir buscá-la.

— Obrigada — murmurou a pumonca, dando um sorriso charmoso para o ancião, que lhe sorriu de volta.

— Então... — disse Ben — Se terminou a prisão da Felícia, nós cumprimos o desafio de vigiá-la e passamos no teste de força de vontade, não é mesmo?

Julián arregalou os olhos amendoados.

— Ah, é? E cadê seus companheiros? Na cidade, sem avisar. Eles deixaram você sozinho com a Felícia e, pela sua atitude, não acredito que ela não te fizesse de idiota se realmente quisesse escapar!

-- Está esperando autorização para chama-los de volta???


Kamau soltou uma gargalhada.


*Klauss ri*


— Bom, vamos chamar os que faltam e esperar que cheguem — disse Julián — Klauss, você pode dar um pulo na Vila dos Parentes ou ligar para a Rovena, fica a seu critério. Avisa que ela e Chama o Dia vão fazer a guarda de Caetano, para o caso dele acordar. Ainda não resolvemos a questão da invasão dos territórios, quero dois philodox com ele. E um balam, para evitar acusações depois. Kamau, você pode prescindir de Silas? Salta Montanhas é ahroun e pode substitui-lo na ronda.

— Tudo bem.

— Então nos reunimos todos em uma hora. Ouvimos os que entendem da górgona, armamos o plano e saímos, de preferência antes do amanhecer.

*Klauss acena positivamente com a cabeça e sai caminhando apressado em direção a vila dos parentes, chegando a casa onde Rovena e Anne estão bate na porta e aguarda ser atentido.*
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Mensagem por Lua Ter Abr 02, 2024 11:05 pm

Lua escreveu:— Ah, é? E cadê seus companheiros? Na cidade, sem avisar. Eles deixaram você sozinho com a Felícia e, pela sua atitude, não acredito que ela não te fizesse de idiota se realmente quisesse escapar!


-- Está esperando autorização para chama-los de volta???


Lua escreveu:Felícia deixou escapar um risinho, depois fez como um ronroneio e se aconchegou a Ben, que engoliu em seco e permaneceu estático, com uma expressão entre desafiante e humilhada.

Kamau soltou uma gargalhada.


*Klauss ri*


Ben engoliu a mágoa e respondeu.

— Vou chamar Ícaro e Vicente.

— Desde que não levem mais de uma hora para chegar — advertiu Julián.


*Klauss acena positivamente com a cabeça e sai caminhando apressado em direção a vila dos parentes, chegando a casa onde Rovena e Anne estão bate na porta e aguarda ser atentido.*


Rovena abriu a porta, saudou Klauss e convidou-o a entrar. Anne estava sentada à mesa, tomando chá. Serviu uma xícara para Klauss. Estava cansada e tinha olheiras, mas no geral aparentava estar bem.

—  Já sabemos que Caetano está vivo, mas como foi o encontro? —  perguntou Rovena, passando o açucareiro para Klauss.
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Mensagem por Klauss K. Qua Abr 03, 2024 9:48 am

Ben engoliu a mágoa e respondeu.

— Vou chamar Ícaro e Vicente.

— Desde que não levem mais de uma hora para chegar — advertiu Julián.

*Klauss olha para Julian.*

-- Eu me responsabilizo pela saída deles, uma vez que os Filhos da Wild estão sob minha tutela, e isso acompanha todos os atos que eles tenham.

Rovena abriu a porta, saudou Klauss e convidou-o a entrar. Anne estava sentada à mesa, tomando chá. Serviu uma xícara para Klauss. Estava cansada e tinha olheiras, mas no geral aparentava estar bem.

— Já sabemos que Caetano está vivo, mas como foi o encontro? — perguntou Rovena, passando o açucareiro para Klauss.

*Klauss percebe que ainda estava com o sangue de Caetano nas mãos pede licença e vai até o banheiro, observa por alguns instantes a água tingida de vermelho escorrer pelo ralo, então volta para a mesa com Rovena e Anne.*

-- Sim ele está vivo houve interferência externa Julian e Daren, ancião dos pumoca interveriam antes que eu o matasse, mas ele vai pensar dez vezes antes de mexer com um Tunstall novamente...

*Olha para Anne, enquanto toma um gole de chá.*

-- Como você está? Ainda não encontrei o pumoca que te manteve cativa para dar a ele o que merece.

*Suspira e volta-se para Rovena.*

-- Fonte Fria precisa de sua ajuda, vou fazer um resumo do problema, quando a matilha que está sob minha tutela retornou eles resgataram um tipo de gorgona do limiar e bem de alguma forma essa gorgona pôs ovos e eles chocaram e estão se espalhando pela cidade, lembra do morcego que nosso motorista de uber falou que atropelou, foi uma dessas criaturas e como a maioria dos garou da cidade vão sair a caça Fonte Fria pede que você e Chama-o-dia vigiem Caetano, justamente por serem 2 filodox, Anne não ficará sozinha, Iria que é theurge vem ficar com ela. A guarda será mantida, o trabalho de contra informação ja está sendo feito com as testemunhas e os demais sairam a caça a essas gorgonas.
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Mensagem por Lua Qua Abr 03, 2024 1:26 pm

-- Sim ele está vivo houve interferência externa Julian e Daren, ancião dos pumoca interveriam antes que eu o matasse, mas ele vai pensar dez vezes antes de mexer com um Tunstall novamente...


Rovena bufou de raiva.

— Por que é que eu não me surpreendo? Um balam sequestra nossa parente, Julián dá preferência para seus amigos felinos, e nós garous nem podemos nos vingar direito. Você viu do que o presa de prata o chamou? Vendido. Tem algo de podre nessa aliança.


*Olha para Anne, enquanto toma um gole de chá.*

-- Como você está? Ainda não encontrei o pumoca que te manteve cativa para dar a ele o que merece.


— Estou bem — disse Anne devagar — Bom, um sequestro é um ato violento, fiquei muito assustada, é claro. Mas, de certo modo, sempre esperei por algo assim. Na minha atividade política, muitas vezes eu irrito a bandidagem *. Só não pensava que seria um ser sobrenatural. O rapaz que me levou para o "cativeiro" é um mulato de olhos verdes e talhe esguio, se te ajuda. Fiquei em um lugar muito estranho e, devo dizer, belíssimo. Não sei como cheguei lá. Quando acordei já estava dentro, sozinha. Tive acesso à casa inteira e não vi portas, nem internas, nem externas. Apenas vários andares de cômodos e móveis de formas sinuosas e paredes quase inteiras de vidro, dando para um abismo no meio das montanhas. Não havia como sair, a não ser quebrando o vidro e voando! Quando me libertaram foi o mesmo, acordei na rua.


*Suspira e volta-se para Rovena.*

-- Fonte Fria precisa de sua ajuda, vou fazer um resumo do problema, quando a matilha que está sob minha tutela retornou eles resgataram um tipo de gorgona do limiar e bem de alguma forma essa gorgona pôs ovos e eles chocaram e estão se espalhando pela cidade, lembra do morcego que nosso motorista de uber falou que atropelou, foi uma dessas criaturas e como a maioria dos garou da cidade vão sair a caça Fonte Fria pede que você e Chama-o-dia vigiem Caetano, justamente por serem 2 filodox, Anne não ficará sozinha, Iria que é theurge vem ficar com ela. A guarda será mantida, o trabalho de contra informação ja está sendo feito com as testemunhas e os demais sairam a caça a essas gorgonas.


— Fonte Fria está além da minha ajuda! — vociferou Rovena — Que tipo de idiota trás uma górgona de um limiar para um caern? Como não cansam de ser estúpidos?! Agora estão, no mínimo!, ameaçando o Véu! Espero que pelo menos destruam essas porcarias antes que seja tarde. Eu vou vigiar Caetano como pediram, sim, mas é porque eu ainda tenho um fio de esperança de dar uma punição adequada para aquele filho da puta! Chama o Dia pode me ajudar com a acusação.

Rovena ficou respirando uns segundos e recuperou o controle.

— A coisa está ficando muito séria aqui — disse pensativa — Ao menos sabemos algo importante que usar para nos proteger dos balam... Qual o segredo que você descobriu sobre eles, Justiça de Prata? Preciso saber.

Não havia dúvidas de que era uma ordem.  



* Anne é política profissional e já foi deputada federal por um partido de direita.
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Mensagem por Klauss K. Qua Abr 03, 2024 4:47 pm

Rovena bufou de raiva.

— Por que é que eu não me surpreendo? Um balam sequestra nossa parente, Julián dá preferência para seus amigos felinos, e nós garous nem podemos nos vingar direito. Você viu do que o presa de prata o chamou? Vendido. Tem algo de podre nessa aliança.

-- Anton foi movido pela emoção de ver Dmitri naquele estado e nem podia ser diferente uma vez que eu acreditei que foi Caetano que havia o atacado.

— Estou bem — disse Anne devagar — Bom, um sequestro é um ato violento, fiquei muito assustada, é claro. Mas, de certo modo, sempre esperei por algo assim. Na minha atividade política, muitas vezes eu irrito a bandidagem *. Só não pensava que seria um ser sobrenatural. O rapaz que me levou para o "cativeiro" é um mulato de olhos verdes e talhe esguio, se te ajuda. Fiquei em um lugar muito estranho e, devo dizer, belíssimo. Não sei como cheguei lá. Quando acordei já estava dentro, sozinha. Tive acesso à casa inteira e não vi portas, nem internas, nem externas. Apenas vários andares de cômodos e móveis de formas sinuosas e paredes quase inteiras de vidro, dando para um abismo no meio das montanhas. Não havia como sair, a não ser quebrando o vidro e voando! Quando me libertaram foi o mesmo, acordei na rua.

*A descrição do cativeiro lembra o recanto de Daren, mas Klauss prefere não comentar sobre isso no momento.*

-- Parece que foi levada para um recanto de um pumoca.

— Fonte Fria está além da minha ajuda! — vociferou Rovena — Que tipo de idiota trás uma górgona de um limiar para um caern? Como não cansam de ser estúpidos?! Agora estão, no mínimo!, ameaçando o Véu! Espero que pelo menos destruam essas porcarias antes que seja tarde. Eu vou vigiar Caetano como pediram, sim, mas é porque eu ainda tenho um fio de esperança de dar uma punição adequada para aquele filho da puta! Chama o Dia pode me ajudar com a acusação.

-- Além do sequestro ele também invadiu o território dos pumoca e ao que parece colocou dois deles pra trabalharem pra ele.

Rovena ficou respirando uns segundos e recuperou o controle.

— A coisa está ficando muito séria aqui — disse pensativa — Ao menos sabemos algo importante que usar para nos proteger dos balam... Qual o segredo que você descobriu sobre eles, Justiça de Prata? Preciso saber.

Não havia dúvidas de que era uma ordem.

*Klauss fica sério como nunca demonstrou a Rovena.*

-- Se Rovena-rya esta me pergunto como um membro da família que vou fazer parte, vou pedir que espere eu averiguar mais algumas situações que estou achando muito estranhas...

*Klauss suspira.*

-- Agora se Rovena-rya está usando seu posto e posição em nossa tribo para que eu lhe diga o que sei eu vou obedecer, mas o respeito que tenho pela senhora nunca mais será o mesmo.
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Mensagem por Lua Qui Abr 04, 2024 10:21 am

*Klauss fica sério como nunca demonstrou a Rovena.*

-- Se Rovena-rya esta me pergunto como um membro da família que vou fazer parte, vou pedir que espere eu averiguar mais algumas situações que estou achando muito estranhas...

*Klauss suspira.*

-- Agora se Rovena-rya está usando seu posto e posição em nossa tribo para que eu lhe diga o que sei eu vou obedecer, mas o respeito que tenho pela senhora nunca mais será o mesmo.


Rovena olhou Klauss de volta com a mesma seriedade.

— Falo como anciã e como membro da família. Não sou estúpida, você é um guerreiro excepcional, em ascenção, e não vai demorar para que seja o garou mais influente da família. Mas tem o otimismo da juventude. Eu perdi meu sobrinho, Dante, dentro daquela caverna. Eu perdi meu caern para o limiar. Até entendo Fonte Fria, por ser um caern de fertilidade, estar mais voltado para vida, mas eles têm perdoado crimes, potenciais ameaças e incompetências reiteradamente. Os bastets não são nossos amigos, são adversários, justamente por quererem o mesmo que queremos. Caerns de fertilidade são raríssimos e muito importantes. Se os garous de Fonte Fria não estão sendo hábeis em defendê-lo, talvez seja a vez de outros lobisomens assumirem. Tenha isso em mente.

Rovena se serviu de mais uma xícara e ficou vários segundos remexendo o chá, apesar de não ter posto açúcar.

— Não vou te forçar a me contar o segredo dos balans, mas isso só aumenta a sua responsabilidade diante dele. Se tem que averiguar coisas estranhas, é melhor que averigue logo e faça bom uso da informação que te caiu nas mãos.

Anne ouvia Rovena em silêncio, assentindo com gestos de cabeça, mas seus olhos estavam vermelhos e se fechavam sozinhos.

— Se me permitem, vou tentar dormir um pouco. — disse por fim.

Despediu-se de Klauss com um afago no ombro.

— Ainda teremos a festa de casamento maior, em Florianópolis, para você conhecer os garous mais importantes do sul.
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Mensagem por Klauss K. Qui Abr 04, 2024 11:26 am

Rovena olhou Klauss de volta com a mesma seriedade.

— Falo como anciã e como membro da família. Não sou estúpida, você é um guerreiro excepcional, em ascenção, e não vai demorar para que seja o garou mais influente da família. Mas tem o otimismo da juventude. Eu perdi meu sobrinho, Dante, dentro daquela caverna. Eu perdi meu caern para o limiar. Até entendo Fonte Fria, por ser um caern de fertilidade, estar mais voltado para vida, mas eles têm perdoado crimes, potenciais ameaças e incompetências reiteradamente. Os bastets não são nossos amigos, são adversários, justamente por quererem o mesmo que queremos. Caerns de fertilidade são raríssimos e muito importantes. Se os garous de Fonte Fria não estão sendo hábeis em defendê-lo, talvez seja a vez de outros lobisomens assumirem. Tenha isso em mente.

-- Tive o mesmo pensamento quando cheguei no Brasil, eu os vi várias vezes como fracos, que não seguem nossas tradições, hoje entendo seus motivos, embora que eu não pertença a seita eu os compreendo, assim como também entendo as desconfianças externas.

— Não vou te forçar a me contar o segredo dos balans, mas isso só aumenta a sua responsabilidade diante dele. Se tem que averiguar coisas estranhas, é melhor que averigue logo e faça bom uso da informação que te caiu nas mãos.

-- Não estou me negando a conta-lo, apenas peço algum tempo, não quero agir precipitadamente como fiz ao ver o estado do Dmitri, acredite se minhas suspeitas estiverem corretas muitas opiniões serão mudadas por aqui.


Anne ouvia Rovena em silêncio, assentindo com gestos de cabeça, mas seus olhos estavam vermelhos e se fechavam sozinhos.

— Se me permitem, vou tentar dormir um pouco. — disse por fim.

Despediu-se de Klauss com um afago no ombro.

— Ainda teremos a festa de casamento maior, em Florianópolis, para você conhecer os garous mais importantes do sul. Boa noite.

-- Descanse Anne, espero que quando voltarmos a conversar as coisas estejam mais claras.


*Klauss espera Anne sair.*

-- Peço que aguarde Iria chegar para não deixarmos Anne sozinha. Vou ajudar a resolver mais esse problema. Se me permite Rovena-rya.
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Mensagem por Lua Seg Abr 08, 2024 1:51 pm

-- Peço que aguarde Iria chegar para não deixarmos Anne sozinha. Vou ajudar a resolver mais esse problema. Se me permite Rovena-rya.


— Está bem. Por favor, avise a Julián ou a quem estiver a cargo que eu me junto à vigilancia de Caetano depois que a Íria chegar.

Klauss se despediu de Anne e Rovena. Estava a caminho da casa de Manuela quando recebeu uma mensagem dizendo que a reunião seria na sede do caern. Dobrou em outra alameda e chegou à casa sede pela porta de entrada principal, menos usada. A porta estava aberta, deixando sair uma luz amarela que dava um toque melancólico à madrugada e criava sombras na placa com o lema do caern:

Resta uma esperança em nós
Pois nem tudo está perdido,
O tempo amadurecerá
Os frutos para nossos filhos.

Já estavam todos na sala, espalhados em sofás e poltronas. Os anciões Julián e Braço de Aranha estavam em poltronas lado a lado. As fúrias negras Íria e Monalisa dividiam um sofá com um rapaz que deveria ser Domênico. Acomodados em um puff pera trazido da sala de jogos, estavam Ben e Felícia, ela usando um vestido comportado demais para ser seu. No outro sofá, estavam Estêvão e a jovem que Klauss havia conhecido no ateliê de Aleksey, Tamires. Ela estava amamentando o bebê e tinha aos pés uma caixa de transporte de animais. Ao lado de Tamires estava Agnella. Não havia mais lugares nos sofás, apenas cadeiras na sala de jantar contígua.

— Bom, podemos começar — disse Julián assim que Klauss se acomodou — Felícia, você se encarrega de passar as informações da reunião para Daren. Prefiro que não grave, por questão de segurança.

Ben correu até a sala de estudos e voltou com lápis e papel para ela.

Julián prosseguiu.

— Como seus companheiros disseram que não chegariam a tempo, Ben, você se encarrega de fazer um resuminho sobre a górgona e de contar como surgiram esses filhotes. Lembre-se de que estamos correndo contra o tempo.

Ben assentiu com a cabeça e começou.

— Nós encontramos a górgona no nosso ritual de passagem, quando enfrentamos uma colmeia atacada por um limiar.

Felícia ergueu os olhos para Ben, que prosseguiu, contendo um sorriso.

—Os dançarinos tinham preparado um ritual em frente a pedras que formavam um tipo de portal na caverna onde ficava a colmeia. Na penumbra, tinha uma mancha fluorescente se escorrendo através desse portal. A górgona estava no chão da caverna, dentro de uma gaiola, não sabemos porque. Nós nos encondemos quando chegaram os dançarinos e começaram o ritual nojento. Já tínhamos lutado com guardiões da colmeia, mas aqueles dançarinos eram muitos e poderosíssimos, então achamos melhor ir embora e chamar adultos.

A pumonca anotava tudo febrilmente, como em un êxtase de novidades.

— Para resumir, a górgona escapou da gaiola —  Ben deu um olhar repressivo para Klauss — voou direto no portal e aí teve a explosão do limiar sobre a colmeia. Conseguimos fugir pelo rio que passava no fundo da caverna, e quando chegamos lá fora, encontrarmos a górgona, que também tinha sobrevivido. Aí a gente decidiu trazer ela com a gente. E ela ficou bem, é um membro mais da minha matilha — fez uma pausa enfática — Só que aí ela desapareceu uns dias e colocou ovos no nosso quarto, sem a gente saber e, quando apareceu, foi aquela confusão com o Dmitri. Achamos os ovos e jogamos na privada, mesmo achando que não estavam fertilizados. Colocaram a górgona em um viveiro, depois foi para a casa do Estevão e o Liam ficou cuidando dela. Mas parece que ela tinha posto mais ovos fora do caern enquanto estava fugida.

Julián suspirou.

— Kamau me falou que Klauss já o tinha informado sobre os ovos destruídos — disse.

Ben olhou com raiva para o cria de fenris.

— Pra mim, ninguém tinha contado nada até agora. — completou o ancião com o cenho franzido.
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Mensagem por Klauss K. Seg Abr 08, 2024 5:08 pm

Resta uma esperança em nós
Pois nem tudo está perdido,
O tempo amadurecerá
Os frutos para nossos filhos.

Já estavam todos na sala, espalhados em sofás e poltronas. Os anciões Julián e Braço de Aranha estavam em poltronas lado a lado. As fúrias negras Íria e Monalisa dividiam um sofá com um rapaz que deveria ser Domênico. Acomodados em um puff pera trazido da sala de jogos, estavam Ben e Felícia, ela usando um vestido comportado demais para ser seu. No outro sofá, estavam Estêvão e a jovem que Klauss havia conhecido no ateliê de Aleksey, Tamires. Ela estava amamentando o bebê e tinha aos pés uma caixa de transporte de animais. Ao lado de Tamires estava Agnella. Não havia mais lugares nos sofás, apenas cadeiras na sala de jantar contígua.

— Bom, podemos começar — disse Julián assim que Klauss se acomodou — Felícia, você se encarrega de passar as informações da reunião para Daren. Prefiro que não grave, por questão de segurança.

* Caso não encontre nenhum lugar desocupado Klauss se encosta em uma das paredes.*


— Como seus companheiros disseram que não chegariam a tempo, Ben, você se encarrega de fazer um resuminho sobre a górgona e de contar como surgiram esses filhotes. Lembre-se de que estamos correndo contra o tempo.

Ben assentiu com a cabeça e começou.

— Nós encontramos a górgona no nosso ritual de passagem, quando enfrentamos uma colmeia atacada por um limiar.

Felícia ergueu os olhos para Ben, que prosseguiu, contendo um sorriso.

—Os dançarinos tinham preparado um ritual em frente a pedras que formavam um tipo de portal na caverna onde ficava a colmeia. Na penumbra, tinha uma mancha fluorescente se escorrendo através desse portal. A górgona estava no chão da caverna, dentro de uma gaiola, não sabemos porque. Nós nos encondemos quando chegaram os dançarinos e começaram o ritual nojento. Já tínhamos lutado com guardiões da colmeia, mas aqueles dançarinos eram muitos e poderosíssimos, então achamos melhor ir embora e chamar adultos.

A pumonca anotava tudo febrilmente, como em un êxtase de novidades.

— Para resumir, a górgona escapou da gaiola — Ben deu um olhar repressivo para Klauss — voou direto no portal e aí teve a explosão do limiar sobre a colmeia. Conseguimos fugir pelo rio que passava no fundo da caverna, e quando chegamos lá fora, encontrarmos a górgona, que também tinha sobrevivido. Aí a gente decidiu trazer ela com a gente. E ela ficou bem, é um membro mais da minha matilha — fez uma pausa enfática — Só que aí ela desapareceu uns dias e colocou ovos no nosso quarto, sem a gente saber e, quando apareceu, foi aquela confusão com o Dmitri. Achamos os ovos e jogamos na privada, mesmo achando que não estavam fertilizados. Colocaram a górgona em um viveiro, depois foi para a casa do Estevão e o Liam ficou cuidando dela. Mas parece que ela tinha posto mais ovos fora do caern enquanto estava fugida.

-- Ou ainda os ovos que vocês jogaram pela privada sem destruir chegaram a algum lugar e acabar eclodindo. Talvez os ovos não estivessem fertilizados, mas como Fonte Fria é um caern de Fertilidade, nunca vamos saber...


— Kamau me falou que Klauss já o tinha informado sobre os ovos destruídos — disse.

Ben olhou com raiva para o cria de fenris.

— Pra mim, ninguém tinha contado nada até agora. — completou o ancião com o cenho franzido.

*Klauss devolve a encarada de Ben, em seguida volta-se para Julian.*

-- Me reportei a Kamau, mas assumo todos os atos dos garotos no tempo que estiveram sob minha tutela... *Encara Benjamin* o que fizeram certo é merecimento deles, mas o que eles fizeram errado é minha responsabilidade, sei que terei de fazer alguns rituais de contrição quando tudo isso acabar, mas vocês os colocaram sob minha responsabilidade esperando pelo melhor, mas infelizmente não sei se estava a altura...

*E continua.*

--.. inclusive a ausência dos demais membros da matilha são de minha responsabilidade, eu os alertei sob o risco de uma infestação de gorgonas, pois quando Rovena e eu estávamos voltando pra cá o taxista nos falou de um morcego gigante que ele atropelou a luz do dia, não vou usar o sequestro de Anne como desculpa, eu deveria ter alertado aos anciãos, não aos Filhos da Wild...

*Klauss encara Benjamijn.*

-- Sem mais enrolação, o que a gorgona pode causar a cada um de nós quando formos captura-las? Eu ja tive a experiencia, mas muitos aqui não.
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Klauss Krugger - Uma Matilha Difícil - Página 10 Empty Re: Klauss Krugger - Uma Matilha Difícil

Mensagem por Lua Ter Abr 09, 2024 2:44 pm

-- Ou ainda os ovos que vocês jogaram pela privada sem destruir chegaram a algum lugar e acabar eclodindo. Talvez os ovos não estivessem fertilizados, mas como Fonte Fria é um caern de Fertilidade, nunca vamos saber...


Os garous balançaram a cabeça em concordância.


*Klauss devolve a encarada de Ben, em seguida volta-se para Julian.*

-- Me reportei a Kamau, mas assumo todos os atos dos garotos no tempo que estiveram sob minha tutela... *Encara Benjamin* o que fizeram certo é merecimento deles, mas o que eles fizeram errado é minha responsabilidade, sei que terei de fazer alguns rituais de contrição quando tudo isso acabar, mas vocês os colocaram sob minha responsabilidade esperando pelo melhor, mas infelizmente não sei se estava a altura...


— Tranquilo, Klauss — disse Julián — Discordo da sua avaliação pessimista, mas depois falaremos disso.


--.. inclusive a ausência dos demais membros da matilha são de minha responsabilidade, eu os alertei sob o risco de uma infestação de gorgonas, pois quando Rovena e eu estávamos voltando pra cá o taxista nos falou de um morcego gigante que ele atropelou a luz do dia, não vou usar o sequestro de Anne como desculpa, eu deveria ter alertado aos anciãos, não aos Filhos da Wild...

*Klauss encara Benjamijn.*

-- Sem mais enrolação, o que a gorgona pode causar a cada um de nós quando formos captura-las? Eu ja tive a experiencia, mas muitos aqui não.


— Nós não somos os Filhos da Wyld — disse Ben com um bico — Julián, somos obrigados a usar o nome que ele deu?

— Não, Ben, mas depois a gente conversa sobre isso. Agora, foco. Responde a pergunta do Klauss.

— Ela solta pelos que irritam a pele e podem dar alergia.

Tamires se moveu como uma certa timidez.

— Desculpa interromper, mas também tem a peçonha — falou, enquanto dava tapinhas nas costas de Dora para que arrotasse — A górgona tem quelíceras funcionais e nas vezes que a alimentei com ratos, ela inoculou veneno antes de sugá-los. Felizmente ela se adaptou bem a comer baratas.

— O totem da minha tribo, que maravilha... — murmurou Estevão, balançando a cabeça negativamente.

Tamires o olhou sem entender.

— O Klauss disse uma coisa importante — prosseguiu Julián — Os filhotes podem ter vindo dos ovos que foram jogados na privada. Nós reutilizamos as águas cinzas em Fonte Fria, mas as águas negras, como as das privadas, ainda vão para a rede de esgotos comum. É uma coisa para corrigir. Mas, no caso, se foram os  ovos da privada que eclodiram é uma boa notícia porque significa que a górgona fez uma única postura. E podemos encontrar os filhotes em algunos pontos críticos da rede de esgotos. Agora, se houve outras posturas, vai ter vários "epicentros", por assim dizer. Quantos ovos foram na privada, Ben?

— Jogamos o casulo inteiro. Uma centena de ovinhos, ou mais...

Julián passou as mãos pelo rosto.

— Bem, talvez nem todos sobreviveram.

— Ter muitas crias é uma estratégia quando há baixa sobrevivência — disse Tamires — Parte dos filhotes pode ter sido comida por ratos, gatos e cachorros abandonados, até mesmo aves de rapina que vivem no entorno urbano, como corujas.

— Gente, preciso lembrar vocês de uma coisa, a górgona não é um animal, mas um espírito da Wyld encarnado em corpo físico. É outra coisa... — disse Íria.

Braço de Aranha fez um gesto de impaciência.

— Ok, senhoritas, mas vamos ao que interessa. Quais são os pontos fracos para exterminarmos essas coisas?

Íris e Tamires queimaram o ancião com olhar .

— Não é uma coisa — murmurou a veterinária — é um ser capaz de sentimentos.

Tamires entregou o bebê para Estevão, se abaixou e abriu a caixa de transporte. Depois fez uns sons como "cliques" com a boca e a górgona saiu, movendo lentamente seus quatro pares de patas parcialmente unidos por asas de morcego. Ben bateu palmas e a górgona voou até ele. Felícia literalmente saltou como um gato, dando um gritinho e se encostou na vidraça da janela principal.

— Não façam movimentos bruscos — disse Tamires — Ela pode soltar os pelos urticantes se se assustar.

Mas a górgona já estava acomodada nos braços de Ben, olhando Klauss com seus seis olhos, que apareciam alternadamente, conforme ela mexia a cabeça.

Spoiler:

— Tamires eu não recomendaria deixar uma górgona perto de um bebê — disse Íria com cara aflita.

Estevão se levantou com Dora e foi para a sala de jantar.

— Eu não deixo. Só trouxe a górgona aqui para vocês verem que ela conhece quem cuida dela e é capaz de afetividade.

Ben balançou várias vezes a cabeça.

— Não tem jeito da gente só capturar os filhotinhos e levar para o Limiar? — perguntou.

—É perigoso inclusive para você, Tamires — insistiu Íria.

— Todo animal é potencialmente perigoso, mas eu sei como lidar.

— Amiga, é um espirito da Wyld! — a voz de Agnella soou forte — Wyld é impermanência. A górgona pode mudar de características e comportamentos sem nenhum motivo. Além disso, até para os garous é perigoso. [dano agravado]

— Mas não é assim, vai matando... — os olhos de Tamires começavam a ficar úmidos — Vocês vão massacrar as górgonas porque podem ser perigosas e vocês não as compreendem? Igual os humanos fizemos com lobos e pumas?

— Isso! — gritou Ben.

— Tami, os espíritos não são como animais — falou Estevão da sala de jantar — Eles não vão morrer de fato, apenas voltar para a Wyld. O corpo é só um hospedeiro, espíritos da wyld podem entrar em plantas, animais, rios e até em objetos inanimados e conceitos. Não sentem, de fato.

— Mas vão tentar fugir da morte?

— Ah, isso vão...

— Então eles sentem! — disse a jovem, cruzando os braços.

Ben bateu palmas com a górgona no colo, fazendo-a saltar e assustando Felícia, que tentava puxar o lápis e o bloco de papel com o pé.

La fora, apesar da escuridão, começavam a cantar os primeiro passarinhos.
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Mensagem por Klauss K. Ter Abr 09, 2024 3:22 pm

— Tranquilo, Klauss — disse Julián — Discordo da sua avaliação pessimista, mas depois falaremos disso.

*Klauss acena positivamente com a cabeça, estava sendo uma noite extremamente longa para extender ainda mais a conversa.*

— Nós não somos os Filhos da Wyld — disse Ben com um bico — Julián, somos obrigados a usar o nome que ele deu?

— Ela solta pelos que irritam a pele e podem dar alergia.

Tamires se moveu como uma certa timidez.

— Desculpa interromper, mas também tem a peçonha — falou, enquanto dava tapinhas nas costas de Dora para que arrotasse — A górgona tem quelíceras funcionais e nas vezes que a alimentei com ratos, ela inoculou veneno antes de sugá-los. Felizmente ela se adaptou bem a comer baratas.

— Que ótimo, o totem da minha tribo... — murmurou Estevão.

Tamires o olhou sem entender.

— O Klauss disse uma coisa importante — prosseguiu Julián — Os filhotes podem ter vindo dos ovos que foram jogados na privada. Nós reutilizamos as águas cinzas em Fonte Fria, mas as águas negras, como as das privadas, ainda vão para a rede de esgotos comum. É uma coisa para corrigir. Mas, no caso, se os ovos da privada eclodiram é uma boa notícia porque significa que a górgona fez uma única postura. E podemos encontrar os filhotes em algunos pontos críticos da rede de esgotos. Agora, se houve outras posturas, vão ter vários "epicentros", por assim dizer. Quantos ovos foram na privada, Ben?

— Jogamos o casulo inteiro. Uma centena de ovinhos, ou mais...

Julián passou as mãos pelo rosto.

— Bem, talvez nem todos sobreviveram.

— Ter muitas crias é uma estratégia quando há baixa sobrevivência — disse Tamires — Parte dos filhotes pode ter sido comida por ratos, gatos e cachorros abandonados, até mesmo aves de rapina que vivem no entorno urbano, como corujas.

— Gente, preciso lembrar vocês de uma coisa, a górgona não é um animal, mas um espírito da Wyld encarnado em corpo físico — disse Íria.

Braço de Aranha fez um gesto de impaciência.

— Ok, senhoritas, mas vamos ao que interessa. Quais são os pontos fracos para exterminarmos essas coisas?


-- Entendo a urgência de Branço-da-aranha-rya, cada segundo que perdemos as gorgonas se espalham cada vez mais.


— Não é uma coisa — murmurou a veterinária — é um ser capaz de sentimentos.

Tamires entregou o bebê para Estevão, se abaixou e abriu a caixa de transporte. Depois fez uns sons como "cliques" com a boca e a górgona saiu, movendo lentamente seus quatro pares de patas parcialmente unidos por asas de morcego. Ben bateu palmas e a górgona voou até ele. Felícia literalmente saltou como um gato, dando um gritinho e se encostou na vidraça da janela principal.

— Não façam movimentos bruscos — disse Tamires — Ela pode soltar os pelos urticantes se se assustar.

Mas a górgona já estava acomodada nos braços de Ben, olhando Klauss com seus seis olhos, que apareciam alternadamente, conforme ela mexia a cabeça.

— Tamires eu não recomendaria deixar uma górgona perto de um bebê — disse Íria com cara aflita.

Estevão se levantou com Dora e foi para a sala de jantar.

— Eu não deixo. Só trouxe a górgona aqui para vocês verem que ela conhece quem cuida dela e é capaz de afetividade.

Ben balançou várias vezes a cabeça.

— Não tem jeito da gente só capturar os filhotinhos e levar para o Limiar? — perguntou.

—É perigoso inclusive para você, Tamires — insistiu Íria.

— Todo animal é potencialmente perigoso, mas eu sei como lidar.

— Amiga, é um espirito da Wyld! — a voz de Agnella soou forte — Wyld é impermanência. A górgona pode mudar de características e comportamentos sem nenhum motivo. Além disso até para os garous é perigoso. [dano agravado]

— Mas não assim, vai matando... — os olhos de Tamires começavam a ficar úmidos — Vocês vão massacrar as górgonas porque são perigosas e não as compreendem? Igual os humanos fizemos com lobos e pumas?

— Isso! — gritou Ben.

*Klauss suspira.*

-- Então todas as outras espécies que podem ser alimento delas, ou por acaso temos algum predador de gorgonas aqui na região? Não preciso nem falar o que acontece com um meio ambiente quando um predador é inserido.


— Tami, os espíritos não são como animais — falou Estevão da sala de jantar — Eles não vão morrer de fato, apenas voltar para a Wyld. O corpo é só um hospedeiro, espíritos da wyld podem entrar em plantas, animais, rios e até em objetos inanimados e conceitos. Não sentem, de fato.

— Mas vão tentar fugir da morte?

— Ah, isso vão...

— Então eles sentem! — disse a jovem, cruzando os braços.

Ben bateu palmas com a górgona no colo, fazendo-a saltar e assustando Felícia, que tentava puxar o lápis e o bloco de papel com o pé.

La fora, apesar da escuridão, começavam a cantar os primeiro passarinhos.

-- As vezes fazer o certo é mais difícil do parece, não estou defendendo eliminar os filhotes, mas como ultima alternativa... é contra tudo *Klauss pensa um pouco.*, mas como Estevão falou que elas espíritos que usam o corpo como hospedeiro  e se tentarmos levar as gorgonas para umbra? Como elas são espíritos isso seria possível?
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